quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ainda o tarifário da água no concelho da Figueira da Foz...

Um documento datado de 21 de Novembro de 2018 que é importante ler com atenção...

Trata-se de um assunto sério: os cuidados de saúde prestados aos moradores do sul do concelho


Posto Médico do Paião está em obras ...
As pessoas são encaminhadas para a Marinha das Ondas.

Posto Médico da Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo...
As pessoas são encaminhadas para Lavos.

Centro Saúde de Lavos, perante esta procura, tem dificuldades em dar resposta... 

Resultado: os utentes do Serviço Nacional de Saúde do Paião, Marinha das Ondas e Lavos, têm de ter paciência e aguentar.

Enigma: onde está e o que está a fazer, o pessoal administrativo do Paião, se o Posto Médico está encerrado e a Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo e, por isso, não pode funcionar?

Esperança: vou continuar a acreditar, que o bom povo um dia será mais inteligente e elegerá pessoas capazes.

"O pai desempenhava as funções há 16"!.. Isto é algum padrão? O que regula o funcionamento das autarquias não é a lei? É isso que está em causa...

Presidente da Junta afirma que contratação do pai “não prejudicava ninguém”

"A presidente da Junta de Freguesia de Quiaios afirmou ontem, em tribunal, que não lhe «pareceu mal» contratar o pai para realizar os trabalhos de manutenção da Piscina de Quiaios. «Não estava a beneficiar ninguém, nem a prejudicar. Não tirei de lá ninguém para pôr o meu pai», salientou Maria Fernanda Lorigo, no início do julgamento em que é arguida, juntamente com Carlos Alberto Patrão (secretário) e Ana Raquel Guerreiro (tesoureira, à época dos factos).

Acusada em co-autoria com os outros dois arguidos de um crime de prevaricação de titular de cargo público, um crime de participação económica em negócio e um crime de abuso de poder, a autarca eleita pelo PS recordou que o pai desempenhava as funções de manutenção da piscina «há 16 anos». «É uma referência em Quiaios» nesta matéria, reforçou."

A felicidade é uma obra muito grande...

"Eu não gosto de falar de felicidade, mas sim de harmonia: viver em harmonia com a nossa própria consciência, com o nosso meio envolvente, com a pessoa de quem se gosta, com os amigos. A harmonia é compatível com a indignação e a luta; a felicidade não, a felicidade é egoísta."
José Saramago

João Pedro Mésseder, Ana Biscaia e Joana Monteiro distinguidos em Moscovo

Via AbrilAbril

"O livro Clube Med de João Pedro Mésseder, Ana Biscaia e Joana Monteiro foi galardoado no concurso internacional de ilustração e design de livros, na Feira Internacional do Livro de Moscovo.
Créditos/ Edições Xerefé

João Pedro Mésseder escreveu, Ana Biscaia ilustrou, Joana Monteiro desenhou o livro que «queima». Um comunicado das edições Xerefé enviado ao AbrilAbril refere que a obra «fala sobre o tempo presente, sobre o mundo trágico que habitamos. O Mar Mediterrâneo cemitério de pessoas refugiadas. E a Europa a devorar-se a si mesma»
Co-editado pela Editora dos Tipos, Club Med foi galardoado com um diploma na 12.ª edição do Concurso Internacional de Ilustração e Design de Livros Image of the book, na categoria livro de autor. 
Participaram com os seus trabalhos mais de 600 artistas oriundos de Moscovo, São Petersburgo, Arkhangelsk, Volgogrado, Yekaterimburgo, Irkutsk, Krasnoyarsk, Yakutsk, e de outras cidades da Rússia, e também da Bielorrússia, Ucrânia, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Itália, Portugal e Grã-Bretanha.
A concurso estiveram ainda livros ilustrados provenientes de países como a Lituânia, Polónia, República Checa, Suíça, Austrália, Irão, Líbano, Canadá, EUA, Brasil, Colômbia, Argentina e África do Sul."

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Viatura do Bombeiros Voluntários capotou na rotunda da Gala, quando ia combater um fogo na Marinha das Ondas...

Saúde na Marinha das Ondas...

Consequências do turismo chunga


Querem enganar quem?
Em que cidade, que tenha oferta turística de qualidade, as reservas são feitas no mês de Agosto?
A verdade é que o turismo na Figueira é de qualidade muito inferior ao que já foi. No concelho, em particular, na cidade, temos um turismo rasca, senão mesmo chunga.

No turismo, como em qualquer negócio custa muito criar uma marca. E a Figueira da Foz, que já foi uma marca no turismo nacional – e muito importante –, hoje é um destino banal. Sem essa imagem de marca de qualidade, não é capaz de atrair alguns segmentos de clientes mais exigentes e com maiores recursos financeiros.
A verdade, é que é nos consumos dos que nos visitam, que vemos o poder de compra dos turistas que escolhem a Figueira da Foz. A verdade salta facilmente à vista: basta uma visita a um qualquer supermercado do concelho para se perceber o padrão de educação e de consumo.

É natural que alguns empresários do fast-food de ocasião estejam radiantes com esta evolução...

Dar com uma e receber com a outra...

A caridadezinha, a generosidade em geral, são recompensadores.
O que é uma contradição. 
Do verdadeiro altruísmo nenhuma recompensa se deveria esperar.
Porém, são esses mesmos, os chamados altruístas, se não forem reconhecidos e retribuídos, que se apressam a falar de ingratidão.

Nação valente e imortal

"(...) E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto. Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver como que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes."

António Lobo Antunes

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Ainda se lembram da passagem de Santana Lopes pela Figueira?

No tempo em que a imprudência podia facilmente confundir-se com coragem: "Santana Lopes gastou sempre o dinheiro que não tinha"...


Figueira da Foz – Tribunal decide sobre o pagamento da ponte do Rio Pranto


"Os presidentes das câmara da Figueira da Foz e Soure decidiram recorrer ao tribunal para resolverem a dívida de 260 mil euros reclamada pelos figueirenses, relativa à construção da ponte sobre o Rio Pranto que liga os dois concelhos através da Borda do Campo e Vinha da Rainha. Os custos foram partilhados, por partes iguais, pelas duas autarquias.

A decisão de recorrer à justiça foi tomada de comum acordo, como fazem questão de frisar ao DIÁRIO AS BEIRAS os presidentes da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, e Soure, Mário Jorge Nunes, já que a autarquia sourense não tem documentos que sustentem o pagamento do montante reclamado. A ponte foi inaugurada, em 2003, pelos antecessores Duarte Silva (a empreitada fora lançada por Pedro Santana Lopes) e João Gouveia.

Carlos Monteiro e Mário Jorge Nunes necessitaram, portanto, da ajuda arbitrária judicial para resolverem o assunto. Soure nunca se recusou a pagar, mas não pode fazê-lo enquanto não tiver suporte legal, uma vez que a Figueira da Foz não lhe enviou a documentação que possa justificar o pagamento."

O dogma do pluralismo na comunicação social

Reflectindo sobre a liberdade da comunicação social nos dias de hoje, será demasiado falar actualmente numa censura à liberdade de imprensa. 
No entanto, os jornalistas, hoje, também não são completamente livres para informar, sobretudo de forma isenta. Pode estar aqui, eventualmente, um dos motivos que explica a actual crise no sector e que leva cada vez mais pessoas a abandonar precocemente a profissão.

A democracia portuguesa, nestes 45 anos, construiu alguns dogmas.
Um deles, é o mito  da pluralidade dos órgãos de comunicação social.
Tal, não passa de uma farsa que apenas serve para enganar os cidadãos. 
Compreendo que existam jornais que apoiem autarcas. Compreendo que haja jornais que tenham tendência política e que defendam aqueles que apoiam por uma questão de afinidades políticas, familiares ou económicas.
Contudo, não tenho ilusões. Esta farsa  do pluralismo na comunicação social tem servido apenas para iludir a realidade e para que os jornais possam fazer o seu jogo de manipulação da opinião pública, algo que é mais fácil de conseguir sob o disfarce do pluralismo. Não admira que alguns jornais, quando sentem que estão a perder audiência e credibilidade tenham repentinas crises de pluralismo. Que, porém, costumam durar pouco... Não mais de uns mesitos!

Sublinhe-se que nada na lei obriga os patrões da comunicação social a serem exemplos de convicções democráticas. Aliás, não é um ingénuo  qualquer que tem categoria para dirigir um jornal. 
Infelizmente, no Portugal de Abril, nem toda a gente está à altura ou tem a classe do dono da Impresa e de alguns patrões da comunicação social que Portugal teve durante a ditadura. Sim, estou a referir-me, por exemplo, a Balsemão e a António Ruella Ramos, empresários que fizeram da imprensa o seu modo de vida e a sua paixão. 

Apesar do poder da comunicação social, nada na lei portuguesa impede que os patrões da comunicação social sejam donos de empresas que vivem de negócios com o Estado ou com autarquias.  É neste quadro de conflitos de interesses que devemos escrutinar a orientação redactorial de muitos órgãos de comunicação social.
Quem assistiu ontem à reunião de câmara e passa hoje os olhos pela imprensa, verifica que a oposição tem dificuldade em passar as suas posições para além das paredes do município. Porém, a oposição hoje tem algo que poderia aproveitar e, pelo menos na Figueira, aproveita pouco: as redes sociais.
Hoje, a oposição, se quisesse ser activa nesse campo, escusava de andar a queixar-se e a pedinchar junto da comunicação social.

A melhor resposta a dar à comunicação social do regime é o boicote: não ler, não assinar e não comprar a quem lhes paga publicidade. 
Para o poder, uma boa e amiga comunicação social é a que está falida, ou em grandes dificuldades económicas. 
Se acabasse, não provocaria, por isso, mais prejuízos ao concelho e à democracia.

EN 109: e até agora nada....

Via Diário as Beiras


Nota OUTRA MARGEM.
1. quinta-feira, 31 de março de 2016: "Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017".
2. sexta-feira, 22 de junho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação...

3. terça-feira, 24 de julho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação... (II) 

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Não acham isto estranho?

Via Público

"António Costa, primeiro-ministro e secretário-geral do PS, aproveitou um comício em Vila Real, no passado sábado, para defender a criação de um Erasmus interno, para atrair jovens estudantes para territórios do interior. Um dia depois, o líder do PSD, Rui Rio, veio sugerir que a ideia foi copiada de uma proposta social-democrata apresentada “há meses largos” e agora vertida no programa eleitoral. Essa proposta foi mesmo apresentada na Assembleia da Republica e chumbada por PS, BE, PCP e PEV, com a abstenção do PAN.

O projecto de lei do PSD que propunha um Erasmus Interior fazia parte de um pacote legislativo apresentado na Assembleia da República, em Março deste ano, pelos sociais-democratas para o Ensino Superior. A iniciativa foi chumbada pelos socialistas (só PSD e CDS votaram a favor) com o argumento de que a proposta “não acrescentava nada à estratégia” colocada em marcha pelo Governo de incentivar jovens a estudarem em instituições do interior."

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Haja decência...

A promiscuidade entre poderes políticos e religiosos só poderia existir em Estados teocráticos. 
Portanto, para encurtar texto, para mim é completamente inaceitável esta promiscuidade num Estado laico, como é Portugal.
Hoje, Casimiro Terêncio, publicou o seguinte post:


Há limites para o populismo.
O São Pedro da minha Aldeia sabe muito, porque é velho.
Já viu de tudo ou quase tudo. 
Desde ser seguido por um «enfant terrible» do PSD, em 1997, Santana Lopes de seu nome, que, aliás, teve uma carreira política sempre marcada pela polémica...

Senhores políticos locais.
Entendam isso como uma moda.
Utilizar uma pura manifestação popular e de profunda convicção religiosa para fins de campanha política, é ultrapassar os limites da ética e da decência.

É verdade que o sol quando nasce é para todos... Só que não à mesma hora...

Imagem via Diário as Beiras

A ética, sendo a distância que medeia entre o bem e o mal, não é universal.
Pode ser um conceito próprio a cada um, definível de acordo com o que caiba no tamanho das suas consciências.
A culpa não é objecto mas só sujeito. Não pode ser recebida mas só assumida. Não acontece pela consciência dos outros mas apenas pela nossa.
Só é culpado quem se sente culpado. Mas, na vida pública existem leis...

Acesso ao Cabedelo: durante o mês de Agosto a via de acesso esteve inundada de areia... Hoje, começou a limpeza. Vais mais tarde que nunca!

Na política, o habitual é fazer homenagens tendo em conta, além do mérito, o sentido de oportunidade?..