domingo, 5 de maio de 2019
quarta-feira, 1 de maio de 2019
terça-feira, 30 de abril de 2019
Mais uma conclusão que revela bem a "qualidade" do bando de inúteis e a total irresponsabilidade e a falta de preparação desta gente...
"Os membros da administração de João Salgueiro, antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), "não entenderam bem aquilo que estavam a assinar" na operação da Boats Caravela, que gerou perdas de 340 milhões de euros para o banco público.
É esta a conclusão de António de Sousa, o sucessor de João Salgueiro na presidência da Caixa, que, esta terça-feira, 30 de abril, está a ser ouvido na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da CGD e à gestão do banco."
É esta a conclusão de António de Sousa, o sucessor de João Salgueiro na presidência da Caixa, que, esta terça-feira, 30 de abril, está a ser ouvido na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da CGD e à gestão do banco."
1º. de Maio
Via Diário as Beiras
"... é bom lembrar que temos feriados em que se comemoram personalidades ou factos, mas neste nem factos nem personalidades, neste comemora-mos nós próprios, estes é o nosso feriado, este é de todos nós! Na Figueira não passa despercebido, sempre bem assinalado e com festa no jardim! Viva o 1.º de Maio!"
Cannabis
Há cada coincidência!..
"Em 17 de Janeiro de 2019 o PSD votava no Parlamento contra o projecto de lei do Bloco de Esquerda para a legalização da cannabis para uso recreativo. Em 25 de Março Ângelo Correia anunciava a entrada no negócio da cannabis através da compra de 40% da empresa Terra Verde, licenciada para o cultivo. A 28 de Abril o PSD avança com proposta de legalização da cannabis para fins recreativos na próxima legislatura. Janeiro, Fevereiro, Março, Abril do mesmo ano de 2019.
Apesar dos actores entrarem e saírem consoante as épocas e as temporadas "O Bando" não é aquela companhia de teatro sediada em Palmela, não."
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Geralmente até me dou bem com as contas, por mais complicadas que sejam, mas confesso que estes números são estranhos...
Imagem via Diário as Beiras |
receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros. Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chegou perto dos 48,3 mil euros.
Hoje, no Diário as Beiras pode ler-se em título: "FINDAGRIM reduz orçamento em 45 mil euros".
No corpo da notícia, "Rui Ferreira (presidente da junta deMaiorca) O autarca que o orçamento deste ano, de 130 mil euros, sofreu uma redução de 45 mil euros, em comparação com 2018, ano em que registou um prejuízo de cerca de 40 mil euros. A Câmara da Figueira da Foz contribui com 30 mil euros, podendo ir até aos 40 mil, se houver passivo."
Arquitecto Ricardo Vieira de Melo
...a propósito da apresentação do livro «Forte de Santa Catarina: Imagem de um Território», hoje, 29 ABRIL, pelas18h00, a qualidade argumentativa dos que na página do Museu Santos Rocha recusaram o convite para o evento, deixaram-me, como leigo em arquitectura, na condição de espectador verdadeiramente curioso, mas que por motivos pessoais, também não pode comparecer. Para eles um abraço agradecido de um leitor da blogosfera que aprendeu imenso com este debate.
Não consigo acrescentar muito mais ao que já foi dito (frase de político quando não sabe o que há-de dizer). Talvez reafirmar que gostava de ver o traço de Ricardo Vieira de Melo erradicado da paisagem urbana de uma cidade portuguesa tão bonita como era a Figueira...
Via Luís Pena:
"Consta na Página do Face do Museu Municipal Santos Rocha que hoje, dia 29, pelas 18h, virá à Figueira o senhor Arquitecto Ricardo Vieira de Melo... Fui convidado via Face para esse evento, mas na página declinei o convite pelas razões que lá referi... Era bom que esse arquitecto, que auferiu a módica quantia de 74.500,00€ pelo Projecto de Reconversão (eu diria, de destruição...) da zona baixa de Buarcos, tivesse presente o Regulamento de Deontologia da Ordem dos Arquitectos: Artigo 3.° Deveres do arquitecto para com a comunidade Constituem deveres do arquitecto para com a comunidade: a) Orientar o exercício da sua profissão pelo respeito pela natureza, bem como pela atenção pelo edificado pré- -existente, de modo a contribuir para melhorar a qualidade do ambiente e do património edificado; b) Diligenciar , no exercício da profissão, pelo efectivo e correcto cumprimento de toda a legislação aplicável; c) Assegurar e melhorar a sua competência, para o que deve contribuir e participar em actividades de informação, formação e aperfeiçoamento, nomeadamente as aceites ou promovidas pela Ordem dos Arquitectos; d) Contribuir para acções de interesse geral no domínio da arquitectura, nomeadamente participando na discussão pública de problemas relevantes no seu âmbito; e) Favorecer a integração social, estimulando a participação dos cidadãos no debate arquitectónico e no processo decisório em tudo o que respeita ao ambiente, ao urbanismo e à edificação;"
Para ver melhor, clicar na imagem. Para ler os comentários clicar aqui. |
"Consta na Página do Face do Museu Municipal Santos Rocha que hoje, dia 29, pelas 18h, virá à Figueira o senhor Arquitecto Ricardo Vieira de Melo... Fui convidado via Face para esse evento, mas na página declinei o convite pelas razões que lá referi... Era bom que esse arquitecto, que auferiu a módica quantia de 74.500,00€ pelo Projecto de Reconversão (eu diria, de destruição...) da zona baixa de Buarcos, tivesse presente o Regulamento de Deontologia da Ordem dos Arquitectos: Artigo 3.° Deveres do arquitecto para com a comunidade Constituem deveres do arquitecto para com a comunidade: a) Orientar o exercício da sua profissão pelo respeito pela natureza, bem como pela atenção pelo edificado pré- -existente, de modo a contribuir para melhorar a qualidade do ambiente e do património edificado; b) Diligenciar , no exercício da profissão, pelo efectivo e correcto cumprimento de toda a legislação aplicável; c) Assegurar e melhorar a sua competência, para o que deve contribuir e participar em actividades de informação, formação e aperfeiçoamento, nomeadamente as aceites ou promovidas pela Ordem dos Arquitectos; d) Contribuir para acções de interesse geral no domínio da arquitectura, nomeadamente participando na discussão pública de problemas relevantes no seu âmbito; e) Favorecer a integração social, estimulando a participação dos cidadãos no debate arquitectónico e no processo decisório em tudo o que respeita ao ambiente, ao urbanismo e à edificação;"
domingo, 28 de abril de 2019
sábado, 27 de abril de 2019
Portugal profundo...
"O engraxócagadismo implacável", via o sítio dos desenhos.
"José Cunha Carvão é o nome do presidente da Assembleia de Freguesia de Maiorca.
Carvão é o “doutor” da terra (é professor de geografia no instituto D. João V) e, como tal, é muito considerado e reverenciado por, enfim (quase) todos os seus paisanos. Todas as aldeias deste Portugal imemorial têm um assim e não só nas novelas de Aquilino. Embora tenha sido eleito nas listas do PS (Partido Socialista) ou talvez por isso, José Carvão representa aquilo que de mais reaccionário persiste ainda e sempre no Portugal profundo.
... na mais recente sessão da assembleia, em lugar de, como lhe compete, fazer cumprir uma proposta do eleito da CDU aprovada por maioria absoluta há três ou quatro assembleias atrás (adquirir um zingarelho para gravar as intervenções dos eleitos do povo) assim cuidando que as actas das sessões sejam transcritas com alguma fidelidade, de preferência sem erros de ortografia, José Carvão, em modo melífluo e embaraçado, de solícito e feliz engraxa-o-cágado decidiu propor, decerto a pedido de várias famílias, uma espécie de moção de desagravo, voto de louvor ou menção honrosa ou lá o que era, ao xelentíssimo senhor doutor João Ataíde das Neves que tanto fez pla freguesia e agora nos deixou para secretário d’estado.
Perante a ausência massiva de quase toda a bancada do PSD (o seu único representante presente, fleumático ou distraído, algo blasé, receio que levemente ensonado, não me pareceu particularmente entusiasmado) o eleito da CDU chutou para canto - sugerindo-lhe a moção por escrito, em assembleia a realizar.
De modos que na próxima assembleia, os eleitos do povo de Maiorca terão certamente o privilégio de votar (e os paisanos de assistir) à leitura em alta-voz da prosa encomiástica (se for em verso será uma ode, só espero que não seja cantada) de José Cunha Carvão em louvor do xelentíssimo e diligente autarca que ofereceu a Maiorca a inauguração do restauro do senhor da Paciência (aprovado pelo seu antecessor); a concretização de um projecto “fechado” (sem discussão pública) de arranjo urbanístico do Largo da Feira Velha; nenhuma solução para o restauro e posterior utilização do palácio do conselheiro Lopes Branco e idem idem aspas aspas para o Paço - além do abate despropositado das carvalheiras do campo da bola e das excelsas podas nas árvores ornamentais, claro.
Decerto irá para os anais. Isto, como é óbvio, se entretanto já houver gravador para a sessão - e consequentemente, actas fidedignas do acontecimento."
Manifestação espontânea: LOL!..
Aqui está um tratado de como orquestrar uma manifestação...
O "novo presidente", no meio dos jovens, vereador com o pelouro do Ambiente que, nos últimos anos, permitiu o dizimar de árvores pela cidade.
Pena que, em tempo oportuno, não se tenha associado à vigília pelas árvores de BUARCOS!
Na página do facebook da Escola Joaquim de Carvalho, há mais fotos. Facilmente se verifica que a manifestação foi um teatro e não teve nada de espontânea...
Mas um dos cartazes, de um dos jovens referia que "As árvores são vida, não as mates!!"
Dois dias depois do “dia inicial inteiro e limpo onde emergimos da noite e do silêncio”, recordo a brigada do reumático e a as suas juras de fidelidade eterna.
À distância de quatro décadas e meia, olho para trás e sinto (não sei se penso, mas sei que sinto) que estes políticos figueirenses, de hoje, me causam um muito maior incómodo, uma maior angústia, uma inquietação e uma quase ausência de alternativas que antes não existiam.
O regime, antes do 25 de Abril de 1974, era ora duro e violento, ora protectoramente hipócrita, tentando criar nas pessoas comuns, aquele estado de alma que a historiadora Irene Pimental tão bem descreve ao caracterizar, como ninguém, que a ditadura salazarista, não tinha legitimidade, nem futuro.
O futuro, para a minha geração, com o 25 de Abril, de uma ou de outra forma, mais ano menos ano, seria nosso.
O 25 de Abril é um reencontro com uma certeza tantas vezes antecipada, que apenas aguardava o tempo certo para poder ser concretizada. Essa a razão por que foi feito por gente igual a nós, que apenas tinha de diferente as armas que mantinha à sua guarda e que não hesitou em usar no momento certo.
Então éramos jovens e vivíamos paredes meias com a esperança no futuro como, em princípio, é próprio da juventude. Mas, há 45 anos, quase todos, velhos e novos, no essencial, não tínhamos dúvidas quanto ao que fazer, nem o que fazer, logo que a oportunidade surgisse.
Hoje, na Figueira, é diferente. Muito diferente. Daí a angústia que indiscutivelmente existe. Não quer isto dizer que o futuro não exista. Existe, só que para lá chegar vai ser necessário destruir muito do passado e simultaneamente construir penosamente o presente de cada dia. E é isso que assusta as pessoas: saberem que a destruição do passado vai necessariamente acarretar, durante um tempo que antecipadamente se não pode demarcar com rigor, um presente que será pior do que aquele que agora existe.
Contudo, pior só aparentemente, porque o que agora existe não tem qualquer futuro e piora a cada dia que passa.
A ilusão de que o actual presente pode ter futuro é o grande inimigo da mudança e é, bem no fundo, a razão da nossa angústia.
Por isso, hoje, dois dias passados sobre a comemoração dos 45 anos do 25 de Abril, na Figueira, mais do que Grândola, Vila Morena, é preciso cantar “Começar de novo…”
O "novo presidente", no meio dos jovens, vereador com o pelouro do Ambiente que, nos últimos anos, permitiu o dizimar de árvores pela cidade.
Pena que, em tempo oportuno, não se tenha associado à vigília pelas árvores de BUARCOS!
Na página do facebook da Escola Joaquim de Carvalho, há mais fotos. Facilmente se verifica que a manifestação foi um teatro e não teve nada de espontânea...
Mas um dos cartazes, de um dos jovens referia que "As árvores são vida, não as mates!!"
Dois dias depois do “dia inicial inteiro e limpo onde emergimos da noite e do silêncio”, recordo a brigada do reumático e a as suas juras de fidelidade eterna.
À distância de quatro décadas e meia, olho para trás e sinto (não sei se penso, mas sei que sinto) que estes políticos figueirenses, de hoje, me causam um muito maior incómodo, uma maior angústia, uma inquietação e uma quase ausência de alternativas que antes não existiam.
O regime, antes do 25 de Abril de 1974, era ora duro e violento, ora protectoramente hipócrita, tentando criar nas pessoas comuns, aquele estado de alma que a historiadora Irene Pimental tão bem descreve ao caracterizar, como ninguém, que a ditadura salazarista, não tinha legitimidade, nem futuro.
O futuro, para a minha geração, com o 25 de Abril, de uma ou de outra forma, mais ano menos ano, seria nosso.
O 25 de Abril é um reencontro com uma certeza tantas vezes antecipada, que apenas aguardava o tempo certo para poder ser concretizada. Essa a razão por que foi feito por gente igual a nós, que apenas tinha de diferente as armas que mantinha à sua guarda e que não hesitou em usar no momento certo.
Então éramos jovens e vivíamos paredes meias com a esperança no futuro como, em princípio, é próprio da juventude. Mas, há 45 anos, quase todos, velhos e novos, no essencial, não tínhamos dúvidas quanto ao que fazer, nem o que fazer, logo que a oportunidade surgisse.
Hoje, na Figueira, é diferente. Muito diferente. Daí a angústia que indiscutivelmente existe. Não quer isto dizer que o futuro não exista. Existe, só que para lá chegar vai ser necessário destruir muito do passado e simultaneamente construir penosamente o presente de cada dia. E é isso que assusta as pessoas: saberem que a destruição do passado vai necessariamente acarretar, durante um tempo que antecipadamente se não pode demarcar com rigor, um presente que será pior do que aquele que agora existe.
Contudo, pior só aparentemente, porque o que agora existe não tem qualquer futuro e piora a cada dia que passa.
A ilusão de que o actual presente pode ter futuro é o grande inimigo da mudança e é, bem no fundo, a razão da nossa angústia.
Por isso, hoje, dois dias passados sobre a comemoração dos 45 anos do 25 de Abril, na Figueira, mais do que Grândola, Vila Morena, é preciso cantar “Começar de novo…”
"Nativismo", a maneira de diminuir a concorrência e premiar o "amiguismo"..
Via Diário as Beiras
"Quem são aqueles que nasceram na Figueira? Os que cá vivem e trabalham a maior parte da sua vida? Os que defendem os interesses da terra, mesmo não tendo nascido aqui nem vivendo a maior do tempo na Figueira? Seria certamente uma discussão tão interminável quanto patética, saber quem são os “verdadeiros figueirenses”.
Carlos Tenreiro, vereador da oposição (eleito pelo PSD, mas afastado pelo partido), assume a defesa do “nativismo” relativamente ao presidente da câmara cessante, João Ataíde, e ao novo presidente. “Hoje é um dia de alegria para a Figueira da Foz, porque volta a ter um verdadeiro figueirense aos comandos do concelho”, realçou Carlos Tenreiro em sessão de câmara. Reparem nas palavras de Tenreiro - “um verdadeiro figueirense” - , ou seja, um membro desse clube de gente especial, os “verdadeiros”. Um dia de alegria porque o “nativo” Carlos Monteiro, que fez quase toda a sua vida aqui na Figueira, é agora presidente. E isso basta para alegrar Tenreiro.
Seria pertinente perguntar: Santana Lopes foi um “verdadeiro” figueirense? E Aguiar de Carvalho também? Ambos não nasceram na Figueira e de acordo com os “nativistas” ficariam excluídos da tribo.
Os partidos populistas, nacionalistas e xenófobos tendem a usar o “nativismo” para expressar a sua visão de sociedade. Excluem pessoas baseando-se no seu local de nascimento, na cor da sua pele, no seu credo religioso, afirmando-se politicamente pela defesa da tribo. E isto é perigoso, separa-nos e não ajuda a resolver os problemas globais."
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Resta o vazio que essa pessoa deixou, as memórias que nos acompanham e o desejo de não a voltarmos a encontrar...
Em setembro do ano passado, "sem dar por ela... sem dar por ela", "aqui era bem visível que as árvores entre a rodovia e o Ovo iam todas à vida!"
O resultado foi este...
Antes, das obras da desarmonização era assim...
E, hoje, depois do dia de ontem, com uma manhã de discursos, música e uma tarde de sueca, acompanhada de 2 ou 3 tintos, uma noite de velhas músicas de intervenção na RTP1, mais um copos de vinho, sempre tinto, e poesia datada, coisas da época mais bonita da minha vida, estou para aqui a interrogar-me se esta coisa da Liberdade é algo que alguma vez irá estar ao alcance do Homem...
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