segunda-feira, 15 de abril de 2019
"Radigrafia", revela o Bairro Novo em números e propostas
O Bairro Novo, construído no século XIX, continua a ser o coração turístico da cidade.
A Associação do Bairro Novo, agora liderada pelo empresário Álvaro Tomás, resolveu fazer uma “radiografia” à zona “chic” da cidade, estudo suportado por duas empresas sediadas naquela zona.
O relatório preliminar – o definitivo deverá ficar concluído até ao final deste mês – revela o Bairro Novo em números e propostas.
O estudo destina-se a aferir a dinâmica económica, turística, habitacional e social. “Este estudo é um raio X do Bairro Novo e servirá como linha orientadora para fazermos propostas sustentadas a quem de direito”, disse Álvaro Tomás, esperando que sirva, também, para captar fundos comunitários e da zona de jogo e novos investimentos.
O estudo para Álvaro Tomás, tem por finalidade “preparar o presente e projectar o futuro”, porque “o Bairro Novo foi, é e sempre será o coração da Figueira da Foz”. A “radiografia”, “com propostas concretas e devidamente debatidas com a população”, será apresentada a parceiros institucionais. O estudo da associação inclui, também, um logotipo para a “marca” Bairro Novo, uma sede e um cartão de sócios com descontos nos estabelecimentos aderentes. A cereja no topo do bolo é a proposta que defende que algumas das ruas comerciais devem ser cobertas, para transformar o Bairro Novo num centro comercial de rua onde os lojistas serão os que lá estão e os que poderão vir ali instalar-se. Isto, claro, se aquele e argumento da associação tiver cobertura dos comerciantes e das instâncias de decisão.
Para Álvaro Tomás “há muito para fazer” naquela zona da cidade: desde o reordenamento do trânsito até à substituição do “obsoleto” mobiliário urbano. Na entrevista dada ao jornalista Jot’Alves do Diário as Beiras, o entrevistado aponta ainda a necessidade de serem revistas as regras das esplanadas e acabar com os balcões exteriores dos bares. Antes de terminar a conversa, revelou que a associação pretende realizar “quatro ou cinco eventos marcantes por ano”.
Imagens via Diário as Beiras.
A Associação do Bairro Novo, agora liderada pelo empresário Álvaro Tomás, resolveu fazer uma “radiografia” à zona “chic” da cidade, estudo suportado por duas empresas sediadas naquela zona.
O relatório preliminar – o definitivo deverá ficar concluído até ao final deste mês – revela o Bairro Novo em números e propostas.
O estudo destina-se a aferir a dinâmica económica, turística, habitacional e social. “Este estudo é um raio X do Bairro Novo e servirá como linha orientadora para fazermos propostas sustentadas a quem de direito”, disse Álvaro Tomás, esperando que sirva, também, para captar fundos comunitários e da zona de jogo e novos investimentos.
O estudo para Álvaro Tomás, tem por finalidade “preparar o presente e projectar o futuro”, porque “o Bairro Novo foi, é e sempre será o coração da Figueira da Foz”. A “radiografia”, “com propostas concretas e devidamente debatidas com a população”, será apresentada a parceiros institucionais. O estudo da associação inclui, também, um logotipo para a “marca” Bairro Novo, uma sede e um cartão de sócios com descontos nos estabelecimentos aderentes. A cereja no topo do bolo é a proposta que defende que algumas das ruas comerciais devem ser cobertas, para transformar o Bairro Novo num centro comercial de rua onde os lojistas serão os que lá estão e os que poderão vir ali instalar-se. Isto, claro, se aquele e argumento da associação tiver cobertura dos comerciantes e das instâncias de decisão.
Para Álvaro Tomás “há muito para fazer” naquela zona da cidade: desde o reordenamento do trânsito até à substituição do “obsoleto” mobiliário urbano. Na entrevista dada ao jornalista Jot’Alves do Diário as Beiras, o entrevistado aponta ainda a necessidade de serem revistas as regras das esplanadas e acabar com os balcões exteriores dos bares. Antes de terminar a conversa, revelou que a associação pretende realizar “quatro ou cinco eventos marcantes por ano”.
Imagens via Diário as Beiras.
“As grandes insubmissões”
Ruy Belo (1933-1978) |
Um texto de Ruy Belo:
As grandes insubmissões sempre foram para mim as pequenas. Na minha vida, lembro duas.
Começava um ano lectivo. Andaria no segundo ano do liceu. Era a época da feira da piedade. Cheguei de férias na minha terra e vi o vítor a andar de carrocel. Esperava que a volta acabasse para o abraçar. Fui esperando, ele nunca mais descia. Uma volta, mais outra, outra ainda. Fui contando: vinte. O vítor tinha vinte escudos. Eu já o respeitava, porque era muito alto. Passei a respeitá-lo mais. O Vítor era capaz de gastar vinte escudos no carrocel.
Começava um ano lectivo. Andaria no segundo ano do liceu. Era a época da feira da piedade. Cheguei de férias na minha terra e vi o vítor a andar de carrocel. Esperava que a volta acabasse para o abraçar. Fui esperando, ele nunca mais descia. Uma volta, mais outra, outra ainda. Fui contando: vinte. O vítor tinha vinte escudos. Eu já o respeitava, porque era muito alto. Passei a respeitá-lo mais. O Vítor era capaz de gastar vinte escudos no carrocel.
Outra grande insubmissão foi a do maurício, também nos primeiros anos do liceu.
Um dia o maurício faltou à aula das nove. Até aí, nada de particular. Saímos para o pátio e o maurício estava no campo de basket, perfeitamente equipado, sozinho, a lançar a bola ao cesto.
Um dia o maurício faltou à aula das nove. Até aí, nada de particular. Saímos para o pátio e o maurício estava no campo de basket, perfeitamente equipado, sozinho, a lançar a bola ao cesto.
– Ó maurício, faltaste à aula das nove.
E o maurício, sem responder, imperturbável, continuava a lançar a bola ao cesto.
Tocou para a aula das dez.
Tocou para a aula das dez.
-Ó maurício, não vens à aula?
O maurício não respondia. Continuava, imperturbável, a lançar a bola ao cesto.
Faltou à aula das dez, faltou toda a manhã. Nos intervalos saíamos e logo ouvíamos a bola contra a tabela. O maurício, sozinho, continuava a lançar a bola ao cesto.
Só se foi vestir quando tocou para a saída da última aula dessa manhã. Esperámos todos por ele. Não lhe perguntámos nada. E seguimo-lo cheios de admiração. O maurício, apesar dos professores, apesar dos contínuos, apesar da campainha, faltara a todas as aulas.
Toda a manhã jogara basket. Sozinho. Contra professores, contra contínuos, contra a campainha.
Faltou à aula das dez, faltou toda a manhã. Nos intervalos saíamos e logo ouvíamos a bola contra a tabela. O maurício, sozinho, continuava a lançar a bola ao cesto.
Só se foi vestir quando tocou para a saída da última aula dessa manhã. Esperámos todos por ele. Não lhe perguntámos nada. E seguimo-lo cheios de admiração. O maurício, apesar dos professores, apesar dos contínuos, apesar da campainha, faltara a todas as aulas.
Toda a manhã jogara basket. Sozinho. Contra professores, contra contínuos, contra a campainha.
Ruy Belo
in Todos os Poemas, Círculo de Leitores. Via Aventar.
in Todos os Poemas, Círculo de Leitores. Via Aventar.
domingo, 14 de abril de 2019
sábado, 13 de abril de 2019
Festa de despedida ao Dr. João Atáide...
Via ANC-Caralhete News (Nunca nos conformamos com o cinzentismo da adversidade. Apesar de terem transformado a Praia da Claridade na Praia da Calamidade, a Figueira não pode continuar a ser uma fatalidade!..)
O local está escolhido. Foi testado, e pode suportar até fogo de artifício: será no espaço Municipal, junto ao Horto Municipal.É claro que o evento terá o alto patrocínio do Presidente da Câmara, dr. prof. Biólogo Carlos Monteiro, também promotor aficcionado do Movimento Água Mais Cara do País!
Três bungalows devem chegar para o necessário apoio logístico.
A festa incluirá José Cid - o antigo assessor do homenageado Tiago Castelo Branco deverá fazer uma perninha no clarinete ... Para além disso, as Escolas de Sambra são um número imprescindível. O repasto incluirá uma feijoada de búzios, confeccionada pela equipa do "Mestre" da Feijoada de Búzios - Zé Esteves. Antes do repasto, poderia ter lugar um joguinho de futebol de praia, com os vereadores repartidos pelas duas equipas, para terem oportunidade de irem às canelas uns dos outros.
Numa cidade em que é sempre carnaval, a conta não deve ser problema: uma despedida de um presidente a meio de um mandato é um acontecimento que se não deverá repetir nos próximos 14 anos.
E, dentro de 14 anos, a Figueira estará pior: terá o mesmo clima que Rabat.
Teremos longos períodos de secas.
Nada de grave no ambiente local. Nessa altura, o importante é que a Sagres e a SuperBock continuem perfeitas!
E que haja foguetes para estourar!
Porém, os sentimentos de alegria, tristeza, ternura, os afectos continuam cá...
Só corações de pedra não os conseguem sentir!
Esta festa de despedida não seria no dia em que o Rei fez anos. Seria no dia em que o Rei se foi embora...
Quem é Carlos Monteiro, o novo presidente da câmara da Figueira da Foz
Cito o site da câmara municipal da Figueira da Foz.
"Carlos Ângelo Ferreira Monteiro, nascido em 24 de Agosto de 1962, em S. Julião da Figueira da Foz, reside nesta cidade.
Em Junho de 1987, licenciou-se em Biologia, ramo de formação educacional, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Concluiu o Curso de Formação Especializada em Administração Escolar, pela Universidade de Coimbra - Centro de Estudos Superiores de Alcobaça. Desde 2008, possui o Estatuto de Formador em Administração Educacional e Organização do Sistema Educativo. Iniciou as suas funções docentes em 1987.
Em 1999, foi eleito Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho da Figueira da Foz, cargo que exerceu até 2009. Neste mesmo ano, foi eleito Director desta escola para o quadriénio 2009-2013.
Foi caso de estudo de uma tese de doutoramento, Gestão e Liderança nas Escolas Portuguesas – A emergência de novos líderes entre a conformidade e a inovação (2008), de José Manuel Silva, Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria e, anteriormente, Director Regional da Direcção Regional de Educação do Centro.
Politicamente, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz."
Nota de rodapé.
Como se sente um vereador resiliente, promovido a presidente da câmara da Figueira apanhado na curva numa altura destas?
Claro que não espero resposta. O calculismo, o medo e a falta de mundo falam mais alto.
O nível na política figueirense é muito baixo. Talvez, Vossa Excelência, como político experiente e experimentado, possa contribuir para ajudar a elevar a fasquia, não se eximindo a tomar posições claras sobre os assuntos importantes e difíceis que preocupam os figueirenses. Por exemplo, o turismo, o ambiente, a cultura, a erosão costeira, a limpeza, o emprego, a saúde, os equipamentos desportivos...
Como sabe, o calculismo é um dos factores que contribuem para baixar o nível da política...
"Carlos Ângelo Ferreira Monteiro, nascido em 24 de Agosto de 1962, em S. Julião da Figueira da Foz, reside nesta cidade.
Em Junho de 1987, licenciou-se em Biologia, ramo de formação educacional, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Concluiu o Curso de Formação Especializada em Administração Escolar, pela Universidade de Coimbra - Centro de Estudos Superiores de Alcobaça. Desde 2008, possui o Estatuto de Formador em Administração Educacional e Organização do Sistema Educativo. Iniciou as suas funções docentes em 1987.
Em 1999, foi eleito Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho da Figueira da Foz, cargo que exerceu até 2009. Neste mesmo ano, foi eleito Director desta escola para o quadriénio 2009-2013.
Foi caso de estudo de uma tese de doutoramento, Gestão e Liderança nas Escolas Portuguesas – A emergência de novos líderes entre a conformidade e a inovação (2008), de José Manuel Silva, Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria e, anteriormente, Director Regional da Direcção Regional de Educação do Centro.
Politicamente, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz."
Nota de rodapé.
Como se sente um vereador resiliente, promovido a presidente da câmara da Figueira apanhado na curva numa altura destas?
Claro que não espero resposta. O calculismo, o medo e a falta de mundo falam mais alto.
O nível na política figueirense é muito baixo. Talvez, Vossa Excelência, como político experiente e experimentado, possa contribuir para ajudar a elevar a fasquia, não se eximindo a tomar posições claras sobre os assuntos importantes e difíceis que preocupam os figueirenses. Por exemplo, o turismo, o ambiente, a cultura, a erosão costeira, a limpeza, o emprego, a saúde, os equipamentos desportivos...
Como sabe, o calculismo é um dos factores que contribuem para baixar o nível da política...
sexta-feira, 12 de abril de 2019
No fundo é isto: estes filhos da puta querem-nos a trabalhar até ao crematório...
"Trabalhar até aos 69 anos permitiria adiar défice da Segurança Social para lá de 2070", dizem eles...
Todavia, o que eles deviam dizer é outra coisa.O que eles nos deviam dizer é que, num futuro mais ou menos próximo, "trabalhar até morrer, como no tempo da ditadura, vai estar de volta para "enterrar" biliões do erário público na recapitalização dos bancos privados, que nos ficam com a casa quando deixarmos de ter dinheiro para pagar a hipoteca, porque a empresa que nos dava trabalho foi à falência em mais uma crise provocada pelos bancos...
Vamos aguardar pelas notícias de amanhã...
"Marido de secretária de Estado da Cultura pediu a demissão após o Observador ter noticiado a relação familiar. João Ruivo esteve 13 dias no cargo e é mais uma baixa no Governo do chamado Familygate."
Nota de rodapé, via Diário as Beiras.
Nota de rodapé, via Diário as Beiras.
"O secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, que estava com funções suspensas na presidência da Câmara da Figueira da Foz, já renunciou ao mandato autárquico.
Com a renúncia, ao invés da suspensão do mandato, João Ataíde não poderá regressar à Câmara da Figueira da Foz, agora presidida por Carlos Monteiro, antigo vice-presidente da edilidade e que acumula a liderança do PS local."
Um comunicado da Comissão Política Concelhia do PSD/Figueira
Ao fim de nove anos lá conseguiu...
"Mais uma vez o Partido Socialista tratou os Figueirenses e a Câmara Municipal como um feudo, tomando decisões que em vez de servirem a causa pública, aproveitam a mesma para os desígnios do aparelho socialista e de alguns dos seus dirigentes, sem o menor pudor ou respeito pelos Figueirenses!A tal “palavra dada“ afinal não é “palavra honrada”!
Saem e entram de acordo com as conveniências pessoais e ao serviço de estratégias , para melhor acomodar os interesses de cada um e dos seus amigos ou familiares!
Enfim, nada que o PSD não tivesse anunciado e por isso foi violentamente atacado por antecipar algumas “intrigas” e “jogadas palacianas”.
Que os Figueirenses tomem nota que o PS reduz as instituições e os compromissos ao sabor das conveniências.
Além da ironia do maior destruidor de árvores sãs na Figueira da Foz ser promovido a Secretário de Estado do Ambiente!
Ao fim de nove anos lá conseguiu...."
Ataíde poderá renunciar à presidência da Câmara da Figueira a qualquer momento
Um exclusivo do Diário as Beiras
"O secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, com funções suspensas na presidência da Câmara da Figueira da Foz, poderá renunciar ao mandato autárquico a qualquer momento."
"Fonte próxima do processo afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a decisão é política e poderá ser tomada ainda hoje. As obras e os dossiês da autarquia com relação directa à pasta do Ambiente estarão na origem da opção pela renúncia.
Não se tratando de uma ilegalidade, a renúncia prende-se com a incompatibilidade política com que poderia deparar-se o novo membro do Governo.
João Ataíde suspendeu ontem o mandato autárquico, horas antes de ser empossado secretário de Estado do Ambiente pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Com a renúncia, João Ataíde não poderá regressar à Câmara da Figueira da Foz, agora presidida por Carlos Monteiro, antigo vice-presidente da edilidade e que acumula a liderança do PS local."
“Quero bastar-me a mim próprio até ao meu último suspiro”. Assim foi...
Valdemar Caldeira, engenheiro químico e figura conhecida de Coimbra,
faleceu na casa onde residia, aos Campos do Bolão, Geria, tendo sido
encontrado sem vida ontem à tarde.
O INEM ainda fez deslocar para o local uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação, mas já nada havia a fazer, tendo o óbito sido declarado no local.
Tinha 77 anos.
A negação de ajuda foi quase um lema de vida.
E, no entanto, quem o conheceu sabia que era um benemérito.
O INEM ainda fez deslocar para o local uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação, mas já nada havia a fazer, tendo o óbito sido declarado no local.
Tinha 77 anos.
A negação de ajuda foi quase um lema de vida.
E, no entanto, quem o conheceu sabia que era um benemérito.
Tudo isto tresanda a naftalina. A atraso. Está bem para um país que insiste em usar máquina a vapor...
Via jornal Diário as Beiras:
Imagem sacada daqui |
Indagado sobre o assunto, respondeu que “é conhecido que esta legislatura está a acabar, razão mais do que suficiente para justificar a suspensão [do mandato]”. Mas, salvaguardou, tudo “depende do que o futuro nos destina”. Aceitaria um lugar num eventual próximo Governo do PS? “Nunca fixei metas na minha vida”, respondeu.
Com aquela decisão, João Ataíde mantém o seu capital político e assegura que os que lhe são mais próximos na câmara se sintam protegidos. Por exemplo, o gabinete da presidência deverá, no essencial, manter-se, incluindo a continuidade do chefe, Nuno Matos, cargo de nomeação, pelo presidente, e de confiança pessoal. Ou seja, Monteiro vai ter de trabalhar com a equipa criada por Ataíde.
Os vereadores souberam pela comunicação social que João Ataíde aceitara integrar o Governo. “Não houve tempo” para avisá-los antes...
Por outro lado, justificou com a sua disponibilidade para servir a causa pública o facto de ter aceitado o novo cargo, apesar de ter reiterado, em diversas ocasiões, que cumpriria o mandato na câmara até ao fim."
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