terça-feira, 2 de abril de 2019

João Ataíde anda um «mãos largas»...

Rui Pinto, provavelmente o melhor hacker do mundo...

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tentou estabelecer uma colaboração com o hacker Rui Pinto para ter informações sobre negócios do agente desportivo Jorge Mendes, segundo o “Jornal de Notícias” 
O Fisco recorreu ao apoio deste pirata informático quando este ainda se encontrava em prisão domiciliária na Hungria. O objetivo seria conseguir aceder a mais dados sobre sociedades sediadas em paraísos fiscais ou transferências bancárias em nome de testas-de-ferro, ainda de acordo com o JN.
“A Gestifute, que tem as suas obrigações fiscais em dia, é inspecionada todos os anos e nunca teve problema com a AT e assim vai continuar a ser”, afirmou ao jornal portuense a sociedade deste empresário, que conta com Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão ou José Mourinho como clientes.
Via jornal Económico 
Nota de rodapé.

Uma viagem pelo interior da política partidária

Torre J. Pimenta: Uma das muitas histórias por contar desta nossa cidade, que premiou alguns dos contentinhos deste regime deletério em que vivemos, que contribuíram para o actual momento da Figueira da Foz... 
Vivemos num país, em que deputados que são advogados, vão para o parlamento fazer leis à medida, em que deputados dão moradas de fim de semana para receberem ajudas de custo que deviam ser indevidas, que deputados não vão ao parlamento e justificama ausência com trabalho político, em que deputados são fiéis ao partido e não ao bom povo que  os elegeu. Vivemos num país, onde os deputados são fieis ao interesse coorporativista e não a um povo desgraçado.

Vivemos num país, em que alguns autarcas já começaram a ser investigados pelos atropelos que têm andado a fazer nas autarquias, beneficiando alguns, a troco de benesses. Vivemos num país, em que alguns alteram, ou suspendem, o PDM. Vivemos num país, em que se fizeram Empresas Municipais para colocar os amigos, com o argurmento que são uma mais valia para o município e passados alguns anos essas empresas são  extintas por decreto porque só deram prejuízo.

Vivemos num país, em que a estratégia de desenvolvimento passa pela estratégia de garantir o futuro dos próximos, traduzida na nomeação dos amigos para lugares estratégicos, como empresas públicas, que mais tarde serão privatizadas, para depois os receber, com salários chorudos após deixarem os lugares que ocuparam no Governo central, como Deputados ou como membros do poder autárquico.

Vivemos num país, em que nada disto é ilegal. Isso tem uma explicação: são os próprios que fazem as leis que os hão-de proteger, ficando de fora sempre as obrigações sociais, morais e legítimas para com o bom povo.

Vivemos num país, em que quem está no poder é endeusado no seu próprio partido. Tudo lhe é permitido. Alguns fecham os olhos, ou assobiam para o lado. Os YES MAN,  controlam as reuniões: não deixam ninguém hostil ao chefe abrir a boca, para dar uma ilusão de unanimidade. No governo, para manter o cargo de Ministro,  na Assembleia da República para não perder o lugar de Deputado e nas reuniões de Câmara para não lhe serem retirados os pelouros que tinham como vereador. Por tudo isto, nada contestam, a tudo dizem sim,  ou  participam activamente no esquema.

Vivemos num país, em que esta escumalha é  vencedora, porque os cidadãos de bem continuam calados, não têm uma atitude activa ou pro-activa e, com o seu silêncio, permitem que tudo aconteça.

Vivemos num país, em que nos partidos (porque só os partidos podem apresentar listas de candidatos a deputados) dois anos antes das eleições se  começam a afiar as facas, para espetar nos "camaradas/companheiros" do partido para serem eles a concorrer a cargos. Por isso é que existem tantas “broncas” nos partidos  PSD e PS. As barracadas existem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que  dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que aindam pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma concelhia ou uma distrital, só porque gostam do partido? Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia,  ou pelo lugar de assessor...

Mas não pensem que para os Presidentes de Concelhias e de Distritais tudo é um mar de rosas. Tudo tem um custo: além dos fins de semana passados em reuniões, das noitadas, a chuva de telefonemas visando a intriga, uns a dizerem mal deste e daquele e, ao mesmo tempo, a auto-elogiarem-se. 
No sub-mundo dos partidos vale tudo. Livra...

Carlos Tenreiro hoje no Dez & 10

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Vai trabalhar malandro

POLÍTICA DO CLUBINHO FECHADO

11 motoristas, a 2 mil euros por mês...

"António Costa dispõe de 11 motoristas com os vencimentos brutos que podem ver na imagem. Na verdade, o seu gabinete tem 62 membros. Isto é incompreensível num país progressista. Num país pobre ainda é mais inaceitável. Claro que não foi este primeiro-ministro que inventou esta moda das mordomias, caprichos de Castafiore e borboletices. Já vem de trás. Mas também não acabou com elas, infelizmente.
Com os deputados verifica-se a mesmíssima pompa perdulária. Já para os parlamentares suecos, por exemplo, a realidade é a contenção: gabinetes de sete metros quadrados e limites muito rígidos para o uso do dinheiro dos contribuintes. Não há cá benefícios extra. Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara os seus discursos e marca ele próprio, nomeadamente, as suas reuniões e bilhetes de comboio ou avião. Muito bem, até porque o que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar as suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos sectores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de dados, estatísticas e consultorias especializadas a eleitos de todos os partidos.
E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia, um dos países mais ricos do mundo que a esquerda tanto gosta de citar como modelo de social-democracia.
No início do mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética. O Parlamento possui apenas três veículos e a frota está à disposição somente para eventos oficiais. Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. É um carro e não uma turma de motoristas." - 
Via Joana Amaral Dias

"Segundo informação recolhida pelo CM, em 2012 foi revisto o quadro de pessoal associado aos gabinetes ministeriais. Segundo a legislação em vigor, o gabinete do primeiro-ministro não pode ter além de 12 motoristas, estando atualmente 11 em funções no Executivo de António Costa.  Trata-se, sabe o CM, de funcionários do Estado que transitam nos sucessivos Governos e não de novas nomeações. Quanto ao salário bruto, este é mais elevado já que nas alterações levadas a cabo em 2012 foram eliminados suplementos remuneratórios e horas extraordinárias. Estes motoristas não têm horário fixo de trabalho."

Pronto: já que é 1º. de abril, tomem lá...


Uma notícia verdadeira...

Mudou a hora!.

E, quanto a mim, em boa hora, pois a mudança da hora pode ter o tempo contado...

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, defendeu que “o comandante deve ser profissional e ter disponibilidade 24 horas por dia”, que não é o seu caso, por razões profissionais...

"O comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, João Moreira, vai deixar o comando, em janeiro próximo, 15 anos depois de assumir o cargo e mais de 30 como bombeiro voluntário da corporação. A decisão foi comunicada há vários meses ao presidente da direcção, Lídio Lopes e, na passada sexta-feira, à assembleia geral". 

TRÊS BOAS NOTÍCIAS

Foto Pedro Agostinho Cruz

1. A partir de ontem passou a ser obrigatório andar de mota na Praia da Figueira.

2. A partir de hoje é proibido fumar na Praia da Figueira.

3. A partir do próximo mês vai ser proibido beber cerveja em copos de plástico na Praia da Figueira. 

Nota de rodapé.
Perante estas três boas notícias, nós aqui no OUTRA MARGEM, como seres humanos imperfeitos, frágeis, simplórios, de bondade elementar e tolerantes, não nos oferecendo para farol dos figueirenses, apenas por uma questão de modéstia natural, bom senso e dignidade, só podemos ficar rejubilantes. Também porque solicitar aos outros comportamentos morais exemplares, seria uma intolerável estupidez, para além do mau gosto.
Obviamente, não está em questão a "construção" de nenhuma cidade perfeita com seres assépticos e imaculados.
Esta Figueira que tem vindo a ser sabiamente desconjuntada por João Ataíde e as suas equipas, desde 2009, é o espelho que mostra que conseguir ser um pouquinho pior, não deve ser uma coisa de ontem, mas deve ser para hoje e para amanhã. O seu adiamento para gerações futuras seria um desnecessário sofrimento humano desde ontem.
Temos de continuar optimistas e bem dispostos. Não adianta construir mais muros das lamentações. 
A ideia é contribuir para a demolição de todos. Os muros, evidentemente.

Porque será que nada disto me surpreende?...

"PARECE QUE NÃO HÁ MESMO ALTERNATIVA, SEGUNDO O PODER MUNICIPAL, PARA INSTALAÇÃO DO CIVR - CENTRO INTEGRADO DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS QUE, AO QUE PARECE, É MESMO PARA SER INSTALADO NO LOCAL INICIALMENTE PREVISTO.
Pelos ecos que me vão chegando à capital, onde resido habitualmente, nada de bom paira sobre a freguesia de Marinha das Ondas.
Parece-me que o CIRV- Centro Integrado de Valorização de Resíduos vai mesmo ser instalado na antiga pecuária sita no Canto das Rosas, Marinha das Ondas.
A ser verdade, sinto-me completamente revoltado com a imbecilidade do poder municipal, que perdeu a inteligência e a consciência moral."

Via Manuel Cintrão. Para continuar a ler clicar aqui.

sábado, 30 de março de 2019

Social

Imagem via Diário as Beiras
Começou, finalmente, a época das promoções. Vai seguir-se a época dos saldos. A seguir teremos a época dos descontos especiais. Depois a época das últimas oportunidades. Finalmente, teremos a remodelação total e a época de liquidação para a mudança de ramo.
Na Figueira a vida não pára. 

Falta um ícone turístico

Via Diário as Beiras

"A maioria das pessoas não sabe localizar no mapa o pequeno concelho de Arouca, 22 mil habitantes. Mas quase todas essas mesmas pessoas sabem o que são “os passadiços do Paiva”. Muitas já fizeram o percurso a pé, subindo e descendo centenas de degraus em madeira ao longo do rio Paiva.
A atração pelos passadiços é tão grande que houve necessidade de limitar o número de visitantes a 3500 por dia. Os passadiços já ganharam vários prémios internacionais de turismo e são o ícone do concelho de Arouca, uma atração à escala nacional e internacional. Custaram menos que as atuais controversas obras em Buarcos, cerca de dois milhões de euros.
Os ícones vendem bem, em termos turísticos. Há que saber criar um bom chamariz, que dê carácter e possa empolgar as pessoas, locais e forasteiros. Na Figueira não temos tido quem o saiba fazer. Apesar de estarem aqui reunidas todas as condições naturais para que haja algo de singular, um atrativo permanente e único. Mas, infelizmente, não existe.
O Museu do Sal não deu o “salto”, estagnou e está meio adormecido. O surf é uma atração limitada aos surfistas e famílias e falta-nos uma onda gigante como tem a Nazaré. O casino continua a atrair gente, mas não é “o” casino, é um entre Espinho e Lisboa.
Precisamos de um investimento que rasgue fronteiras e consiga colocar a Figueira no mapa. Não será preciso um arquiteto de fora, nem um iluminado, o que necessitamos é de uma ideia forte que a cidade possa agarrar e consiga deslumbrar quem nos visita, sejam passadiços à volta da serra, um edifício subaquático…!"

Presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, pondera queixar-se do hospital ao Ministério Público

Foto sacada daqui
«O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a corporação não concorreu ao serviço de transporte de doentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) por o concurso ter sido lançado na plataforma com “apenas 24 hora de antecedência”, permanecendo aberto das 12H00 de quinta-feira até às 12H00 de ontem. Lídio Lopes considerou que o prazo foi insuficiente para os concorrentes poderem reunir os documentos necessários.
Lídio Lopes adiantou que a associação humanitária a que preside poderá recorrer à justiça. “Pondero participar ao Ministério Público, para que se averigue o concurso”, avançou. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do conselho de administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, garantiu que “o concurso foi transparente e a lei foi cumprida”