segunda-feira, 25 de março de 2019

"Regeneração" do Cabedelo... "a APA em vez de parar a obra, avança com a proposta de alteração do Plano de Praia para contornar o incumprimento do PDM. Mais uma exceção à regra reveladora do abuso da APA, já que nenhum outro Plano de Praia do POC prevê novos acessos rodoviários."

Via SOS CABEDELO. Para ver melhor clicar na imagem.

PJ nos BVFF

"Contactado pela Lusa, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Lídio Lopes, confirmou a presença de elementos da PJ no quartel e mostrou total abertura para apoiar as investigações.

A associação está inteiramente à disposição para que tudo se esclareça na investigação, preservando o seu bom-nome e aguardando pelo resultado das investigações”, disse Lídio Lopes.

A PJ disse à Lusa que “estão a ser efectuadas buscas, no âmbito de um processo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, a ser investigado pela Polícia Judiciária de Coimbra, por um crime da área económica e financeira”.

“O processo está em segredo de justiça”, indicou a mesma fonte."


Via Notícias de Coimbra.

Mais pormenores no Expresso.

Ainda bem que ainda existem presidentes de câmara melhores que o "nosso"..

Basílio Horta (foto de Enrique Vives Rubio, daqui)
"Ele não será propriamente um referencial de coerência política. Como todos nós tem as suas virtudes e os seus defeitos, e lá vai tendo os seus altos e baixos.
Agora saltou de novo para as páginas dos jornais por causa da gaiteira da Madonna, cantora e artista, à qual todo o país pacóvio e parolo se rendeu no dia em que a senhora resolveu fixar residência na terra onde o céu é mais azul e a luz mais luminosa.
Querer entrar com um cavalo, mesmo que "somente" durante uma hora ou hora e meia, pelo soalho de um palácio oitocentista que é património de todos, correndo o risco de danificá-lo, não me parece o mais curial. Nem quero imaginar o que seria se o quadrúpede resolvesse largar uns "talentos" à sua passagem, ou enquanto a artista se rebolasse com o dito para gáudio do realizador do filme.
Estiveram, pois, muito bem a autarquia de Sintra e o seu presidente Basílio Horta. As explicações que deram e a paciência que tiveram em relação a este assunto revelam bom senso e sentido do interesse público. Não há nada a apontar à sua actuação.
Pelo meu lado, estou cansado de ver as tristes figuras que alguns governantes provincianos têm feito ao longo de anos, à direita e à esquerda, para agradarem a qualquer labrego milionário, oligarca ou autocrata novo-rico que apareça de bolsos cheios e disposto a largar umas esmolas, seja nalgumas privatizações, seja nas tascas dos pobrezinhos.
E não será pelo facto dos filhos da madama andarem a treinar num clube da minha preferência que alguma coisa se altera. Cada cavalo na sua estrebaria. E olhem que gosto mais de cavalos do que de algumas cavalgaduras falantes."

 Sérgio de Almeida Correia, via Delito de Opinião

É cada vez mais evidente...

«O slogan é “Sustentabilidade: Pensar global, agir local”

Na Figueira, em Portugal, no Mundo, geralmente é “Penso que globalmente alguém há de agir por mim”

15ª. crónica na Rádio Beira Litoral

As obras do Cabedelo vão estar em debate na sessão de Câmara de hoje

Carlos Tenreiro e Miguel Babo

Hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos Paços do Concelho, está agendada uma reunião de câmara ordinária e aberta ao público.

Entre outros assuntos, vai ocorrer a votação do Plano Municipal de Defesa da Floresta. A proposta dos vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, para a suspensão imediata das obras de regeneração do Cabedelo, é outros dos pontos em debate. A ordem de trabalhos inclui, ainda, a cedência, a título precário, da antiga escola da Serra da Boa Viagem à Associação Trilhos da Serra da Boa Viagem e Associação Proserra.

domingo, 24 de março de 2019

Rebentamento de uma conduta de água da Rua Joaquim Sotto Mayor.



Foi esta tarde. Via Figueira na Hora

O peso das escolhas

Isto é vida?

Pintura Cunha Rocha, via COVA GALA... entre o rio e mar
Vou  viajar aos anos 70 do século passsado, quando não havia computadores, internet e telemóveis. 
Nessa altura, também não havia ódio virtuais, fosse no Facebook ou noutra rede social. Aliás, ainda nem sabiamos que iriam existir redes sociais. 
A "conversa de café" era a realidade. No que me toca,  o "café" das conversas, eram dois. Na Gala, o "Dory". Na Figueira, a "Nau".
A conversa podia ser uma manifestação de indignação, local ou nacional, futebolística ou política. Mas, não passava daí.
Eram tempos mais simples, mas também menos dados ao rancor e ao ódio. Nada escalava e muito menos atingia as proporções de hoje em dia. Na melhor das hipóteses, sei isso por experiência própria, era um contributo importante para o aperfeiçoamento e aprendizagem pessoal, através de boas e sustentadas discussões. Vendo pelo lado menos positivo, não se passava de  expressões tipo esta: "oportunistas, traidores, vendidos, só querem é mamar"
Em 2019 tudo é diferente: há ódio. Há rancor. Há perseguição. Há mesquinhez.
Mas, de onde veio tudo isto? 
Vivemos numa sociadade individualista, da competição e do confronto, onde o valor que fala mais alto não é a cultura: é o dinheiro, o poder, a vaidade. Não se olha a meios para atingir os fins.
O grande problema da sociedade contemporânea, a meu ver, é a falta de conhecimento, escola e vida, no que à vivência e expiriência diz respeito. E, estou a referir-me às chamadas elites políticas, ou seja, aos ex-jotinhas que pululam e inquinam tudo quanto é partido. 
Para essa gente, sem passado de trabalho e de aprendizagem, tudo se resume ao imediato. Ao seu umbigo e, sobretudo, ao seu interesse pessoal. 
Depois temos o Povo: o  julgamento, que não é feito  no local próprio, é feito na rua: "havia de haver pena de morte". Não há uma pergunta, uma reflexão. Só há vontade de agredir, de punir sem julgamento ou conhecimento de causa.
Vivemos o momento que nos é dado pelas CMTV desta vida. Depois, quando vamos a votos esquecemos tudo. E continuamos a escolher os mesmos. São todos iguais, dizemos para tranquilizar e justificar a nossa inércia, o nosso comodismo e o nosso desinteresse perante a vida: a nossa e a dos outros.
Escreveu Ruy Belo, “ninguém, no futuro, nos perdoará não termos sabido ver”. Depois, temos escolha: A escolha de ser livre.
"Vejamos, pois, e cumpramos o nosso dever falar. O nosso dever escolher. E escolher ser livre, na liberdade de querer tudo e de nada querer, na esperança contínua de que no fim os bons ganham sempre, na prática quotidiana de nos informarmos, pensarmos, termos opinião própria, evadirmo-nos da manipulação e acolhermos em alegria a vida do lado certo, do lado do bem, do lado da justiça. Na peça dentro da peça, Hamlet não prepara a sua tragédia, escolhe ser livre e vive a apoteose. Ouça, estou a falar consigo, vou continuar a falar consigo."

Poupanças...

"A Junta da Marinha das Ondas assinala hoje o 91.º aniversário da freguesia. As comemorações limitam-se a uma missa e à sessão solene. Este ano, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente, Manuel Rodrigues Nada, “será uma cerimónia singela, para não se gastar dinheiro”.
Na sessão solene dos 91 anos da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada não vai abordar o dossiê da instalação de um Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVR), por um privado, na freguesia, contra o qual a população e a junta reagiram. “Não vou abordar esse assunto porque estamos a acompanhar a evolução do processo”, esclareceu.

Leitura


SINOPSE
Joana nasceu condenada aos infortúnios da vida. A vila pobre, o pai ausente, a mãe entregue ao álcool, o irmão deficiente. Apesar de ter sido agraciada com inteligência e beleza, as qualidades da rapariga parecem não ser suficientes para que ela reme contra a corrente. 

Numa terra de ninguém, Joana luta para ser gente: resiliente como uma flor que teima em brotar entre as pedras da calçada. 

O romance de estreia de Pedro Rodrigues é sobre a dureza da vida e a importância de se manter viva a esperança por uma primavera que acaba sempre por chegar, mesmo depois do mais rigoroso inverno.

sábado, 23 de março de 2019

Nem todos vão ao casino. Há quem passe pelo Salão Brasil...

Falta de contacto com a realidade?..

"O Cabedelo deve ser a única praia do país onde APA propõe a deslocalização de edificações para a frente marítima. A alteração do Plano de Praia pretende contornar as condicionantes às novas edificações previstas, no PDM, na FAIXA DE PROTEÇÃO COSTEIRA. Ao contrário do que advoga no resto da costa, no Cabedelo a APA quer legitimar a construção em ESPAÇO NATURAL das edificações que pretendem demolir em ESPAÇO URBANO. Primeiro desloca as edificações para cima do mar e depois propõe um MURO DE BETÃO para as proteger. São três disparates para nós pagarmos: a demolição, a construção e o muro de betão." 

Via  SOS CABEDELO

Hoje, todos os caminhos vão dar ao Casino Figueira...

 Pedro Rodrigues, logo mais, pelas 17 horas, vai fazer o lançamento do seu mais recente livro.

Bom sábado