segunda-feira, 18 de março de 2019

A chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares estagiou no “banco mau” e “consultou” com um ex-ministro...

"Pelas declarações da Sra Vereadora podemos concluir que ainda não se apercebeu que o POOC já não está em vigor. Porventura desconhece também que o POC que o veio substituir obrigou à incorporação de normas no PDM que o projeto do Cabedelo pode não estar a cumprir. Este tipo de incumprimento não é coisa pouca, é muito GRAVE!"

Via SOS CABEDELO



«Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a vereadora Ana Carvalho afirmou que “o PP só abrangia a praia propriamente dita, e a praia acaba na duna”. E afirmou: “O que nós vamos fazer é aumentar a praia e criar parques de estacionamento novos”. A autarca do executivo camarário afiançou, ainda, que “a APA quer que o PP abranja a nova praia, porque é uma área portuária, que, no fundo, vai deixar de ser”. Ana Carvalho reduziu as alterações em curso a “uma pequena alteração ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)”, garantindo que “não é todo o programa, é só uma planta”. Ou seja, elucidou: “As obras que estamos a fazer não vão contra o POOC; o POOC, simplesmente, não as abrangia. Era omisso”. Assim sendo, afiançou, as alterações ao PP não vão fazer parar as obras nem alterar o projecto. “Temos a aprovação da APA e da administração do porto”

Entre os objectos de plástico encontrados dentro da baleia estão 16 sacos de arroz, uma lona plástica usada em plantações de banana e sacos de compras

Figueira da Foz: Comércio local em agonia teme não resistir muito mais

"Na zona baixa da cidade é já normal, casas com décadas encerrarem, para darem lugar a mais um hostel ou casa de restauração. Mas quem há décadas vive do trabalho do seu estabelecimento não suporta continuar a assistir à “agonia” que por ali se vai sentindo, como na “Casa Rádio”, uma papelaria, livraria e equipamento de escritório, com 91 anos e a sentir-se «numa grande aflição».Cremilde Cação, a proprietária há 37 anos, recorda que a sua conhecida casa «já viveu épocas muito boas, com 11 empregados», reduzidos actualmente a dois. E não tem dúvidas, «a crise começou com as grandes superfícies», e desde então, «tem-se agravado», perspectivando tempos ainda mais “nublados”, «quando já se fala em mais três» hipermercados para a Figueira da Foz."

Via Diário de Coimbra

Ana Gomes denuncia donos do Novo Banco às autoridades europeias

«Eurodeputada escreveu a comissários europeus e aos presidentes do Banco Central e da autoridade bancária acusando Lone Star de desvalorizar ativos do banco para registar imparidades e receber fundos de contingência».


Via DN

domingo, 17 de março de 2019

Nat King Cole

Foi neste dia há um século que nasceu o pianista e cantor que ajudou a moldar a música do século XX. Ícone de elegância, partiu demasiado cedo, aos 45 anos,.
Ouvindo-o com atenção, descobrimo-lo definitivamente presente.

Acção de sensibilização de plásticos nas praias do Cabedelo e Cabedelinho




Para ver melhor, clicar nas imagens


Entre as 10 e as 13 horas, as praias do Cabedelo e do Cabedelinho, foram alvo de uma acção ecológica de alerta ambiental, que visou a recolha de plásticos e microplasticos, que juntou cerca de duas centenas de participantes, de todas as idades, com especial relevância para o número de jovens que aderiu à iniciativa.
De sublinhar a presença de 20 cidadãos franceses residentes no concelho da Figueira da Foz.
Foram recolhidos 50 sacos de resíduos, com cerca de 50 litros por saco.
Ao evento aderiram várias associações pro ambiente.

Pedro Barroso



Em Portugal...

sábado, 16 de março de 2019

O ponto de encontro será junto à entrada do Parque de Campismo da Praia do Cabedelo...

Utopia, pois que seja...

Para um comunista utópico,  lucro é a capacidade de produzir em função da comunidade.
É trocar a acumulação, por uma classe, pela distribuição, pelo todo.
O lucro não fica apenas nas mãos de alguns. O lucro é social, comum e justo.
Obviamente, que a economia terá de sofrer uma verdadeira revolução: é insustentável continuar com uma política de exploração desenfreada, incluindo os recursos naturais.
É claro que isso tornaria insustentável haver boys a receber salários e bónus pornográficos, quando se limitam a gerir empresas sem concorrência e sem riscos, como é o caso da distribuição de água na Figueira e de electricidade, no País.
Não é verdade, que todos se queixam do preço da água na Figueira, e do preço da electricidade, no País?
Na sociedade ideal, aquela em que gostaria de viver, passar algo de privado a público, queria dizer que deixariam de lucrar apenas alguns, para passarmos todos a lucrar.
Apenas isso. Isto é utopia?.. Pois que seja. Mas, um dia, não sei quando, há-de ser realidade.

Carlos do Carmo


sexta-feira, 15 de março de 2019

Obras do Cabedelo envoltas em polémica

Imagem Diário de Coimbra. Para ler melhor clicar na imagem
Imagem via Diário as Beiras
"Os vereadores eleitos pela lista do PSD Carlos Tenreiro e Miguel Babo solicitaram esclarecimentos à Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) sobre o projeto da requalificação do Cabedelo. A resposta já chegou e, segundo nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS pelos dois autarcas da oposição, há desconformidades com o Plano de Praia (PP). Na nota, Tenreiro e Babo afirmam que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Câmara da Figueira da Foz “pretendem mudar a lei para branquear as ilegalidades da obra já iniciadas no Cabedelo”. Além de detalharem os diversos pontos com que sustentam as suas afirmações, os vereadores divulgam a resposta da APA, que foi abordada sobre o assunto pela IGAMAOT. “Não obstante o contrassenso da polícia do ambiente (IGAMAOT) entregar a investigação à própria entidade que, em conjunto com a câmara municipal, detém a direção da referida obra, ainda assim, veio a APA reconhecer a existência das referidas ilegalidades”. Na resposta aos autarcas, a APA adianta que estão a ser feitas alterações ao PP, “por pedido da autarquia, por forma a compatibilizar as intervenções pretendidas para a zona com os objetivos estratégicos do programa”.
“Discussão pública viciada”
Acerca das alterações, Carlos Tenreiro e Miguel Babo entendem que “a lei está a ser mudada em função da obra que já se iniciou, onde a discussão pública que agora decorre está viciada e o resultado já está estabelecido, não passando a discussão pública de uma mera formalidade que levará, inevitavelmente, ao resultado que a câmara e a APA necessitam para cobrir uma obra com as ilegalidades denunciadas”. Os dois autarcas, atuando à margem do PSD, que este ano lhes retirou a confiança política, adiantam que apresentarão, na próxima reunião de câmara, uma “proposta para suspensão imediata da obra, com base nas referidas ilegalidades”.
“É lamentável”
Por seu lado, o movimento SOS Cabedelo, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, afirmou que “já não espanta mais uma ilegalidade, a juntar à da transposição sedimentar sem o estudo de viabilidade”. Acerca das referidas obras, frisou que não compreende como é possível que elas continuem “sem a conformidade legal com o plano em vigor” e se faça a consulta pública com os trabalhos em curso. “É um desrespeito pela participação pública. É antidemocrático. É lamentável”, rematou.
“Obras  não vão contra o POOC”
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a vereadora Ana Carvalho afirmou que “o PP só abrangia a praia propriamente dita, e a praia acaba na duna”. E afirmou: “O que nós vamos fazer é aumentar a praia e criar parques de estacionamento novos”. A autarca do executivo camarário afiançou, ainda, que “a APA quer que o PP abranja a nova praia, porque é uma área portuária, que, no fundo, vai deixar de ser”. Ana Carvalho reduziu as alterações em curso a “uma pequena alteração ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)”, garantindo que “não é todo o programa, é só uma planta”. Ou seja, elucidou: “As obras que estamos a fazer não vão contra o POOC; o POOC, simplesmente, não as abrangia. Era omisso”. Assim sendo, afiançou, as alterações ao PP não vão fazer parar as obras nem alterar o projeto. “Temos a aprovação da APA e da administração do porto”, concluiu."

Texto Jot’Alves, via Diário as Beiras

Em Lisboa, para ter votos, os políticos vão ao programa da Cristina. Na Figueira, (apesar das audiências do Dez & 10) promovem carnavais. Mesmo na Quaresma.

A minha crónica desta semana no Diário as Beiras.

A Figueira ficou mais pobre: morreu o Capitão Guerra, um dos figueirenses que tentou salvar da sucata o último de todos os navios bacalhoeiros da Figueira da Foz (o "José Cação", antigo "Sotto Mayor")

Imagem Diário as Beiras

Na altura, comprar o Palácio de Maiorca, o Convento de Seiça e fazer o Caríbe foram  as prioridades...


"O dr. António Cação ofereceu o navio à Câmara Municipal e não foi aceite tão preciosa oferta. Que belo seria podermos ver hoje o navio José Cação instalado numa abertura feita na Morraceira, junto à Ponte dos Arcos. Ílhavo tem um belo museu, o navio Santo André e tem o casco do Santa Maria Manuela, o qual pensam aparelhar para pôr a navegar. E o que tem a Figueira que honre os seus filhos?" - palavras de Manuel Luís Pata.

Estávamos em 1998 na Figueira da Foz.
Santana Lopes tinha tomado posse de presidente da Câmara Municipal há poucos meses.
Com o apoio do Centro de Estudos do Mar - CEMAR, uma comissão de cidadãos (constituída por Manuel Luís Pata - que, então, estava a publicar os seus livros sobre a Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau, e já era associado do CEMAR - e pelos últimos Capitães figueirenses desse navio: o Capitão Marques Guerra e o Capitão Abreu da Silva) desenvolveu esforços para tentar salvar da destruição e da sucata o último de todos os navios bacalhoeiros da Figueira da Foz (o "José Cação", antigo "Sotto Mayor").
Com o declínio das pescas portuguesas, fruto em grande parte da adesão à União Europeia, após o falhanço da tentativa levada a cabo nos anos de 1998 e 1999 de transformar este navio em museu - a Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes não apoiou a iniciativa da sociedade civil - o “José Cação” acabou na sucata por volta de 2002-2003.
Recordo, um pequeno excerto de uma  interessante crónica de Manuel Luís Pata, publicada no jornal O Figueirense, em 2.11.207.
"A pesca do bacalhau foi a indústria que mais contribuiu para o desenvolvimento da Figueira da Foz. Nas campanhas de 1913/14 foi este o porto que mais navios enviou à Terra Nova (15 navios), ou seja, quase metade de toda a frota nacional. Hoje o que resta? Nada de nada!”
Foi assim que as coisas se passaram, mas tudo poderia ter sido diferente. Recordo as palavras do vereador então responsável, Miguel Almeida de seu nome: “esta proposta (a oferta do navio que o dr. António Cação fez em devido tempo à Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida na altura por Santana Lopes) foi o pior que nos podia ter acontecido”.
Como disse na altura Manuel Luís Pata, “nem toda a gente entende que na construção do futuro é necessário guardar a memória”
E, assim,  o “José Cação” foi para a sucata. Como sublinhou Álvaro Abreu da Silva, o seu último Capitão, "foi e levou com ele, nos ferros retorcidos em que se tornou, a memória das águas que sulcou e dos homens que na sua amurada se debruçaram para vislumbrar os oceanos”.

A utilidade de um blogue...

Passado...
Sou do tempo em que se guardava no papel.
Desapareceu tudo.
Tanta coisa que me apaixonou que ficou perdida...
Nos últimos 13 anos, este blogue é um cemitério que recorda as paixões, inquietações e irritações,  que me foram acontecendo... 

 

quinta-feira, 14 de março de 2019

Isto vale o que vale, mais com certos personagens vale mais...

[Imagem "Leap into the Void" by Yves Klein]
«"Em Março de 2018, ex primeiro ministro entrou no ISCSP a ganhar cerca de €1.200. Em Novembro, o contrato sofreu uma adenda e passou para cerca de €2.000". Saiu logo a brigada da direita radical de plantão às redes em defesa do homem que antes de abandonar o cargo lamentou publicamente não ter conseguido baixar os custos do trabalho. "Entrou a tempo parcial a ganhar 1200. Passou a tempo completo a ganhar 2000.
*Mais um escândalo"
Escândalo era se tivesse sido, por exemplo, com os estivadores, toda a vida a tempo parcial a trabalharem a tempo completo, os madraços. Dias inteiros no cais encostados aos contentores e à sombra dos guindastes a queimar cigarros e a falar de futebol.



Justiça é passar de tempo parcial  a "tempo completo" alguém que durante quase cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de baixos salários para o país enquanto indirectamente baixava os salários por via de sobretaxas, eliminação de subsídios de férias e Natal, aumento da carga horária, diminuição dos dias de férias e eliminação de feriados.



Justiça é passar de tempo parcial  a "tempo completo" alguém que durante quase cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de precariedade para o país enquanto assinava contratos de formação profissional com a McDonald's, aumentava o tempo de duração da contratação a prazo, aliviava as fiscalizações da inspecção do trabalho, punha os organismos do Estado a subcontratar por intermédio de empresas de trabalho temporário.



Justiça é uma universidade pública contratar alguém que durante quase cinco anos nos andou a badalar a excelência do ensino privado e o mérito, o mérito de ser contratado por um presidente militante do partido, uma coincidência de certeza, longe de mim levantar suspeitas ou calúnias, esclareço já.



Justiça é o ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes, contratar para docente pela experiência adquirida alguém que durante quase cinco anos andou a denegrir o Novas Oportunidades que certificava competências pela experiência adquirida.



Justiça é o ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes, contratar para docente alguém que durante quase cinco anos andou a resmorder quem vivia na sombra do Estado, não saía da zona de conforto, os professores que podiam muito bem deixar de ser piegas, fazerem-se à vida, não faltava trabalho nos PALOP's.



Isto vale o que vale mas com determinados personagens vale mais, muito mais.»

Lídio Lopes, presidente da concelhia do PSD, 1 Outubro de 2010, no DIÁRIO AS BEIRAS...

Entrevista a Lídio Lopes: “Duarte Silva não reunia condições para se recandidatar”

  
Foto Pedro Agostinho Cruz

Por que é que o PSD perdeu as eleições autárquicas para o PS?  

Houve um conjunto de circunstâncias que condicionou o mandato. Desde logo, o tempo que o eng. Duarte Silva demorou a decidir se seria ou não candidato, mas também a sua determinada vontade em ser ele a constituir a equipa que iria levar a votos. 

Nos dois mandatos de Duarte Silva não foram cometidos erros que possam ter contribuído para os resultados?

Cada caso é um caso… Por exemplo, em relação ao Parque Desportivo de Buarcos, se fosse eu a decidir, não o fazia.

Mas não se opôs… 

Não me opus… Dou as minhas opiniões em privado.

Quem decidiu que Duarte Silva era o candidato?

A dra. Manuela Ferreira Leite.
Concordou com a escolha?

Não tive espaço de decisão para concordar ou não. Havia uma estratégia do partido que dizia que todos os autarcas em funções seriam candidatos se reunissem as necessárias condições.

E Duarte Silva reunia condições para se recandidatar ao terceiro mandato?

É evidente que não, porque perdeu as eleições.

Foi o resultado previsível?

Havia um enorme descontentamento em relação à gestão das opções pessoais do eng. Duarte Silva. E esse descontentamento acabou por verificar-se através da própria criação do Movimento Figueira 100%. De lembrar que o eng. Daniel Santos era o coordenador do Conselho de Opinião do PSD.

Sentiu-se frustrado por não ter sido o candidato, como pretendia?

Nunca disse publicamente que queria ser candidato.

Ficou magoado (com Duarte Silva) por não ter sido convidado a integrar a lista à câmara?

Fiquei a pensar que, de facto, em política, algumas das decisões que se tomam, a frieza e o afastamento do reconhecimento obriga a algumas decisões. Na altura, fiquei a pensar no percurso que me permiti conduzir, condicionando a minha vida pessoal, para atingir determinados objetivos. Se calhar, não terá sido o melhor percurso, porque é público que eu me candidatei em 2007 (à concelhia) para defender a figura do eng. Duarte Silva.

Sente que o seu trabalho não foi reconhecido?

Sinto que o eng. Duarte Silva sentiu-se muito condicionado para me poder integrar na sua lista.

Quem o condicionou?

Não foi com certeza o trabalho que eu desenvolvi na câmara. Terá sido outra circunstância que o eng. Duarte Silva, se assim entender, dirá.

Vai recandidatar-se à concelhia?

Não sei. Ainda é cedo para tomar essa decisão.

Reconhece que o legado financeiro que o PSD deixou na câmara hipotecou o desenvolvimento do concelho, a curto, médio prazo?

Acho que não, porque se eu olhar para o país encontro muitos outros casos semelhantes. E também consigo encontrar muitas câmaras que, não tendo o desenvolvimento que a Figueira da Foz teve, têm igual dificuldade financeira. (…) Considero a situação financeira da câmara muito preocupante, tal como a do país.

O PSD vai viabilizar a aprovação do orçamento da câmara para 2011?

Mais importante que o orçamento vai ser o programa de saneamento financeiro.

Quem vai apoiar nas eleições à liderança da Distrital de Coimbra do PSD?

A minha vontade, não obstante a minha opinião, vai ter de resultar de um denominador comum muito bem apurado entre aqueles que eu entendo que devem pronunciar-se (na concelhia) sobre o assunto.