terça-feira, 8 de janeiro de 2019
E tanto que a minha geração gozou com Américo Thomaz *...
*
"... É uma terra [Manteigas]bem interessante, porque estando numa cova está a mais de 700 metros de altitude..."
"Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos."
"A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance"
"Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...."
"Pedi desculpa ao Sr. Eng.º Machado Vaz por fazer essa rectificação. Mas não havia razão para o fazer porque, na realidade, o Sr. Eng.º Machado Vaz referiu-se à altura do início do funcionamento dessa barragem e eu referi-me, afinal, à data da inauguração oficial. Ambas as datas estavam certas. E eu peço, agora, desculpa de ter pedido desculpa da outra vez ao Sr. Eng.º machado Vaz."
"Eu prolongo no tempo esse anseio de V. Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que portugal será eterno, como eterno é o sono da morte."
"O Sr. Prof. Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos."
"... É uma terra [Manteigas]bem interessante, porque estando numa cova está a mais de 700 metros de altitude..."
"Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos."
"A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance"
"Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...."
"Pedi desculpa ao Sr. Eng.º Machado Vaz por fazer essa rectificação. Mas não havia razão para o fazer porque, na realidade, o Sr. Eng.º Machado Vaz referiu-se à altura do início do funcionamento dessa barragem e eu referi-me, afinal, à data da inauguração oficial. Ambas as datas estavam certas. E eu peço, agora, desculpa de ter pedido desculpa da outra vez ao Sr. Eng.º machado Vaz."
"Eu prolongo no tempo esse anseio de V. Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que portugal será eterno, como eterno é o sono da morte."
"O Sr. Prof. Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos."
Aconteça o o que acontecer, na Figueira há-de continuar a ser sempre carnaval...
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
... já se sente o espírito, a energia e a alegria do carnaval
Não há nada mais comovente que a tristeza partilhável...
"... para a posteridade um grande momento de televisão da autoria de Daniel Oliveira. O efeito de dramatização foi conseguido numa mistura perfeita de ethos e logos onde o Daniel falou em nome das vítimas dos crimes do criminoso. Falou como um verdadeiro jornalista, daí o poder da sua intervenção. E que faz um verdadeiro jornalista? Usa a sua credibilidade para transmitir os factos e só os factos – sendo que também pertence ao domínio factual repudiar o que é ameaçador e abjecto e emocionar-se na defesa do que mais importa, assim tendo criado um pathos de natureza e alcance cívico. Pode-se carimbar como corajosa a sua intervenção, pois sim, mas para mim foi outra coisa congénere: foi bela.
Todavia, atribuo ao Luís Pedro Nunes o maior mérito no trio. É que o Pedro Marques Lopes esteve igual a si próprio, exemplar na muralha da cidade a combater em nome da decência e da liberdade. Não veio dele surpresa alguma. Veio foi do bronco, o qual provou que só é bronco quando quer. O Nunes apresentou um raciocínio que foi ao cerne da questão com precisão cirúrgica: o Machado é alguém completamente desqualificado para representar num espaço mediático generalista e sem enquadramento biográfico rigoroso qualquer ideia, donde tinha sido convidado exclusivamente pelo seu currículo criminoso. Tudo o resto que se dissesse sobre a questão, especialmente as manobras para confundir e perverter a discussão ao agitar a liberdade de expressão e ao atacar quem se tinha indignado, não passava da cumplicidade com a intenção de promover a figura ou o ganho de a ter utilizado comercialmente.
Impressiona nele a complexidade da análise por não ter comprometido a sua eficácia; pelo contrário, enriqueceu-a."
Via Aspirina B
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
De parque verde a retail park... (II)
"A proliferação de superfícies comerciais é para abastecer os visitantes de fim de semana na Figueira..."
Nota de rodapé.
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente, hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..
Imagem via Diário de Coimbra |
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente, hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..
Sociedade Filarmónica Quiaense: 150 anos de existência e uma bela prenda de anos
A Sociedade Filarmónica Quiaense assinalou ontem o 150.º aniversário com uma sessão solene.
Todavia, o programa comemorativo prolonga-se até maio.
A “prenda” de anos foi revelada pelo presidente da direção, Augusto Marques, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A Casa do Povo de Quiaios, na qual a banda está integrada, fez, na passada sexta-feira, a escritura de dois imóveis contíguos às instalações, onde será enfim construída a sala de ensaios da filarmónica. Aquele é um velho desiderato da filarmónica, que ensaia num espaço exíguo e afastado da “casa-mãe”. Segundo Augusto Marques, os dois prédios adquiridos “visam, exactamente, dar resposta a esse velho anseio da Sociedade Filarmónica Quiaense”.
Todavia, o programa comemorativo prolonga-se até maio.
A “prenda” de anos foi revelada pelo presidente da direção, Augusto Marques, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A Casa do Povo de Quiaios, na qual a banda está integrada, fez, na passada sexta-feira, a escritura de dois imóveis contíguos às instalações, onde será enfim construída a sala de ensaios da filarmónica. Aquele é um velho desiderato da filarmónica, que ensaia num espaço exíguo e afastado da “casa-mãe”. Segundo Augusto Marques, os dois prédios adquiridos “visam, exactamente, dar resposta a esse velho anseio da Sociedade Filarmónica Quiaense”.
As más políticas combatem-se com melhores políticas. Tudo o resto é péssima política... (II)
Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS.
"Tive a oportunidade de festejar a passagem do velho para o novo ano nas margens do rio Elba...
Em Dresden não deixei de pensar na Figueira da Foz, e de como lhe restaurar a esperança do futuro, sendo que, para isso, é necessário uma reunificação: de vontades, de desígnio, de forças orientadas de forma comum. Mas para isso é necessário substituir gabinetes (por ex. o da propaganda pelo da estratégia), eliminar vícios (por ex. os da inércia e dos compadrios), estimular a intervenção cívica (por ex. através da desburocratização), e combater qualquer forma de corrupção. Será em 2019?"
"Tive a oportunidade de festejar a passagem do velho para o novo ano nas margens do rio Elba...
Em Dresden não deixei de pensar na Figueira da Foz, e de como lhe restaurar a esperança do futuro, sendo que, para isso, é necessário uma reunificação: de vontades, de desígnio, de forças orientadas de forma comum. Mas para isso é necessário substituir gabinetes (por ex. o da propaganda pelo da estratégia), eliminar vícios (por ex. os da inércia e dos compadrios), estimular a intervenção cívica (por ex. através da desburocratização), e combater qualquer forma de corrupção. Será em 2019?"
Tão simples como isto:
"Jamais haverá ano novo
se continuar a copiar os erros dos anos velhos."
Camões
Camões
As más políticas combatem-se com melhores políticas. Tudo o resto é péssima política...
Para ver melhor, clicar na imagem. Via Luís Pena |
domingo, 6 de janeiro de 2019
Leslie
PSD quer respostas sobre apoios a associações afetadas.
Fátima Ramos, acompanhada dos também deputados Maurício Marques e Ana Oliveira, visitou diversas associações e clubes da Figueira da Foz, nas freguesias de Vila Verde, Tavarede, Buarcos e São Julião e São Pedro, que, no total, sofreram prejuízos que ascendem a mais de meio milhão de euros.
Via Notícias ao Minuto
Fátima Ramos, acompanhada dos também deputados Maurício Marques e Ana Oliveira, visitou diversas associações e clubes da Figueira da Foz, nas freguesias de Vila Verde, Tavarede, Buarcos e São Julião e São Pedro, que, no total, sofreram prejuízos que ascendem a mais de meio milhão de euros.
Via Notícias ao Minuto
Os novos velhos
Depois da idade mais longa, a idade da ilusão, altura da vida em que a ideia de felicidade, para alguns chega a ser obsessiva, chega-se à idade mais lixada, por ser a última.
Todavia, isto está a mudar. O que é que se pode esperar de uma sociedade cujas manifestações de revolta, irreverência e desafio aos poderzinhos são protagonizadas maioritariamente pela terceira idade?
Pouco. Contudo, a verdade é que os idosos de hoje já não são como antigamente.
Alguns mais parecem uns autênticos alucinados. Andam por aí como se não houvesse amanhã. E para muitos provavelmente não haverá.
Podemos vê-los por todo o lado. Inclusivamente, em posters publicitários a promover descaradamente uma vida sexual capaz de fazer inveja a qualquer jovem com cio.
Antes, no tempo da decência, se os víamos acompanhados por miúdas de 20 anos era porque tinham ido esperar a neta à Faculdade.
Antes, quando apareciam na televisão era porque tinham chegado aos 100 anos e a família queria aparecer no telejornal.
Agora, pia fino: até se candidatam a presidentes de tudo e mais alguma coisa, inclusivamente a presidentes da República.
Todavia, isto está a mudar. O que é que se pode esperar de uma sociedade cujas manifestações de revolta, irreverência e desafio aos poderzinhos são protagonizadas maioritariamente pela terceira idade?
Pouco. Contudo, a verdade é que os idosos de hoje já não são como antigamente.
Alguns mais parecem uns autênticos alucinados. Andam por aí como se não houvesse amanhã. E para muitos provavelmente não haverá.
Podemos vê-los por todo o lado. Inclusivamente, em posters publicitários a promover descaradamente uma vida sexual capaz de fazer inveja a qualquer jovem com cio.
Antes, no tempo da decência, se os víamos acompanhados por miúdas de 20 anos era porque tinham ido esperar a neta à Faculdade.
Antes, quando apareciam na televisão era porque tinham chegado aos 100 anos e a família queria aparecer no telejornal.
Agora, pia fino: até se candidatam a presidentes de tudo e mais alguma coisa, inclusivamente a presidentes da República.
sábado, 5 de janeiro de 2019
65
Sobrevivi. Mas, quanto de mim ficou pelo caminho?
Quando achamos que temos idade para saber todas as respostas, quantas vezes a vida nos muda todas as perguntas?
E neste dia tão especial fica apenas um desejo: que continue a ter força e coragem para lutar pelos sonhos. Todos. Todos eles...
Hoje, sei bem o que não quero.
Que venham os próximos 65, pois ainda existem muitas histórias por contar.
Mas a vida é tão frágil, tão repentina, tão traiçoeira...
O importante, pois não tenho intermináveis amanhãs para o fazer, é viver a vida como sempre quis.
Espero que o que me rodeia mude. Por exemplo, tal como escreve hoje o João Vaz na sua habitual crónica dos sábados no DIÁRIO AS BEIRAS.
"Como afirmou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, temos 12 anos para reduzir as emissões de CO2 e impedir que a catástrofe climática se torne a realidade dos nossos netos.
Os políticos e decisores têm responsabilidades acrescidas. Devem dar o exemplo, mudar hábitos, fazer escolhas difíceis. Mas não é isso que está a acontecer. A evidência está ali estacionada em frente à Câmara da Figueira da Foz: o novo carro a gasóleo do presidente, um Volkswagen - uma empresa que andou anos a enganar as autoridades. Isto, quando em frente à câmara foi colocado um posto de carregamento rápido para carros eléctricos. Precisamos de outros líderes, mais ambiciosos e coerentes imbuídos do espírito a que António Guterres apela: Sejam responsáveis".
Por hoje tenho mais que fazer: vou andar por aí e estar com amigos e, à noite, jantar com a família.
Entretanto, fica o meu muito obrigado a todos os que fazem o favor de ser meus amigos. E muitos e muitas são.
Obrigado. Façam também o favor de ser felizes.
Quando achamos que temos idade para saber todas as respostas, quantas vezes a vida nos muda todas as perguntas?
E neste dia tão especial fica apenas um desejo: que continue a ter força e coragem para lutar pelos sonhos. Todos. Todos eles...
Hoje, sei bem o que não quero.
Que venham os próximos 65, pois ainda existem muitas histórias por contar.
Mas a vida é tão frágil, tão repentina, tão traiçoeira...
O importante, pois não tenho intermináveis amanhãs para o fazer, é viver a vida como sempre quis.
Espero que o que me rodeia mude. Por exemplo, tal como escreve hoje o João Vaz na sua habitual crónica dos sábados no DIÁRIO AS BEIRAS.
"Como afirmou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, temos 12 anos para reduzir as emissões de CO2 e impedir que a catástrofe climática se torne a realidade dos nossos netos.
Os políticos e decisores têm responsabilidades acrescidas. Devem dar o exemplo, mudar hábitos, fazer escolhas difíceis. Mas não é isso que está a acontecer. A evidência está ali estacionada em frente à Câmara da Figueira da Foz: o novo carro a gasóleo do presidente, um Volkswagen - uma empresa que andou anos a enganar as autoridades. Isto, quando em frente à câmara foi colocado um posto de carregamento rápido para carros eléctricos. Precisamos de outros líderes, mais ambiciosos e coerentes imbuídos do espírito a que António Guterres apela: Sejam responsáveis".
Por hoje tenho mais que fazer: vou andar por aí e estar com amigos e, à noite, jantar com a família.
Entretanto, fica o meu muito obrigado a todos os que fazem o favor de ser meus amigos. E muitos e muitas são.
Obrigado. Façam também o favor de ser felizes.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
4 dias depois do início do novo ano...
Depois das "boas notícias", a realidade mostra-se bem mais difícil de "domesticar"...
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