terça-feira, 27 de novembro de 2018

Uma onda do meu Cabedelo

O que é que o mar do meu Cabedelo tem a ver com a dança?
Ao olhar para esta foto do Pedro Agostinho Cruz, fiquei com a certeza que o mar do meu Cabedelo é mesmo um dançarino fantástico: aquela modelação da onda é, simplesmente, fantástica...
O mar do meu Cabedelo é mesmo um belo bailador!..

As Águas da Figueira, sabem trabalhar bem...

Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS
Ontem, como sempre que me deixam faço, assisti via internet à reunião de Câmara. Tive oportunidade de presenciar a entrega do seguinte Requerimento  por Ricardo Silva, vereador da oposição:

"Segundo o “Relatório e Contas” das “Águas da Figueira”, do 2º Aditamento ao Contrato.
A Concessionária de 2005 a 2009, investiu cerca de 28 milhões de euros. (8 Milhões de euros no Sistema de Abastecimento de Água, 3.8 milhões de euros em sistema de águas residuais domésticas e, em outros investimentos 15 milhões).
Desta forma, requer-se a V. Exa o seguinte: lista dos investimentos em Água, Saneamento e outros investimentos, com indicação do valor do concurso, valor adjudicação e o valor final da Obra."

Hoje, não vi nada na comunicação social (Diário de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS), sobre o assunto...
Ainda bem que os figueirenses são uns sortudos.
“Temos um dos melhores serviços de fornecimento de água do país. E de saneamento"...
A ETAR da Gala é disso um belíssimo exemplo...

Gato escondido com rabo de fora...

Imagem sacada daqui
... a direita radical, de Passos Coelho e de Assunção Cristas e do corte de 600 milhões de euros de Maria Luís Albuquerque, efectivos em Bruxelas, temporários em Portugal, vota no Parlamento o regresso do Governo à mesa de negociações com os sindicatos para a recuperação do tempo perdido na carreira dos professores.
Ainda não há muito tempo, isto era a "reversão das reformas estruturais".

Crónicas na Rádio Beira Litoral - PSD/FIGUEIRA

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O que é a Justiça...

O Cabedelo

Da agenda da reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, para hoje, consta:
"2.1.1.4 - REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CABEDELO (PEDU) – OBRA –
REPROGRAMAÇÃO FINANCEIRA E REDUÇÃO DO VALOR DE COMPROMISSO EM
2018 – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO"


foto António Agostinho
A ausência de estratégia dos falsos estrategas político turísticos, tem permitido espaço para todos. 
Sobretudo para os pobres.
Num parque de campismo plantado à beira-mar cabem mais pessoas do que nos hotéis de luxo dos ricos. 
E, desse modo, os pobres foram dando a cada verão o seu inestimável contributo para o sector do turismo figueirense. 
Ninguém espere trazer para o Cabedelo os ricos dos outros países. 
E isso tem sido excelente para os pobres da Aldeia, que podiam assim continuar a fazer vida de pobre, sem que ninguém os chateasse...

Isto é obra?..

"A estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) vai ser requalificada.
A obra está inscrita no orçamento da câmara para 2019 e será uma das empreitadas mais importantes que a autarquia lançará naquele ano, por tratar-se de uma intervenção que vem sendo defendida há várias décadas.
Aquela ligação rodoviária foi construída pela Cimpor e atravessa a zona de exploração de cal hidráulica, que terminou em 2013. Trata-se pois de propriedade privada. No entanto, no âmbito de um entendimento entre a empresa e a autarquia, passará a ter usufruto público com condições de segurança. A via contorna o Cabo Mondego e a Serra da Boa Viagem, tendo o mar como cenário de fundo."

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Esta gestão de "mercearia", vai tramar os futuros figueirenses...

"Discute-se hoje, na reunião da câmara, a proposta de emissão de parecer favorável ao seguinte pedido (já agora, sem dar por ela, mas para que conste, n.º 09-54/2017 ), cuja fundamentação da Divisão de Urbanismo segue nestes termos: “Trata-se de uma unidade comercial integrada numa operação urbanística que vem promover com incremento da função comercial e o reforço da centralidade da zona, tentando (o sublinhado é meu) não descaracterizar a malha urbana existente, bem como qualificar (ficamos sem saber se também é uma tentativa – a observação também é minha) o espaço público e reordenar (continuamos ainda no campo das intenções?) a circulação viária”. Confuso? Pelo menos mal redigido está, mas defende-se a Câmara, dizendo que “a proposta cumpre as disposições do PDM que lhe são aplicáveis (…) relativamente aos parâmetros de estacionamento” (ai quando a Figueira Parques descobrir que há lugares ainda não pagos!…). Finalmente, “quanto (…) às áreas de cedência para espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva, verifica-se que são cumpridos e ultrapassados os parâmetros (…), mas não é proposta qualquer cedência para equipamentos de utilização colectiva”. Ou seja: mais uma média mercearia que a Câmara da Figueira da Foz acolhe, agora na zona nobre das Abadias, sem que desde há anos alguma coisa faça para impedir a perda da população, para atrair investimento industrial (sobretudo não poluente), ou para acabar com o fecho do comércio tradicional. Até quando?!..."
"… depois entranha-se!", uma crónica de Teotónio Cavavo, deputado municipal, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS

Com a divulgação dos resultados dos próximos censos, a realizar em 2021, será possível conhecer com maior rigor a dimensão das mudanças profundas que assolaram a Figueira desde 2009, ano em que começou o reinado do juiz Ataíde na Figueira.
Uma dessas transformações, creio ser fácil de presumir, dirá respeito à mais que provável perda de habitantes do concelho.
A tendência nacional, nos últimos anos, tende para o aumento da concentração da população em cidades, em detrimento dos lugares  com menos de 2 mil habitantes, que estão a perder pessoas. 
É o caso, nomeadamente, do interior do Alentejo e do Alto Minho. Ou seja, de regiões em que o declínio demográfico é acompanhado por processos de crescimento urbano, à custa de lugares de menor dimensão, numa espécie de autofagia territorial que foi salvando os núcleos urbanos dessas regiões.
Creio que na Figueira nem isso aconteceu. Nos últimos 9 anos não vi capacidade de atracção de população rural pela cidade da Figueira. Além de ter atingido o concelho profundo, a tendência para o declínio atingiu  também a cidade sede do concelho. 
O que significa que o desafio do combate à desertificação do nosso concelho já não passa apenas pela revitalização humana dos espaços rurais, mas também, se ainda for possível, da própria cidade e núcleos urbanos - nomeadamente a Vila de S. Pedro...
Os efeitos da falta de estratégia política e a ausência de planeamento no desenrolar da vida do nosso concelho nas últimas 3 dezenas de anos, que o consulado de Ataíde agravou, vão ficar perfeitamente visíveis em 2021.
Governar à vista e casuisticamente, vai ficar caro às próximas gerações de figueirenses. E a culpa, também neste caso, foi dos paizinhos e das mãezinhas.

Comer e calar ou prudente silêncio?..

"Graça Fonseca, a recentíssima titular da pasta da Cultura, acaba de deixar bem claro, no México, o que pensa dos periódicos que por cá se publicam: «Uma coisa óptima de estar em Guadalajara é que não vejo jornais portugueses», disse sem pestanejar, como se vivêssemos num tempo anterior à generalização da Internet. Acontece que esta ministra - a terceira a assumir a pasta da Cultura em três anos de "geringonça" - tutela também a comunicação social pública, designadamente a RTP e a agência Lusa.

Vou esperar agora pelas reacções dos opinadores de turno nos diários e semanários que vão restando. Mas esperarei sentado, numa cadeira bem confortável: comer e calar, por estes dias, é a atitude corrente nas redacções. A ministra, que anda há vários anos na política e é muito próxima de António Costa, sabe isso melhor que ninguém. Hoje, no jornalismo de orelha murcha e rodinhas baixas que genericamente se pratica, o desaforo leva-se para casa."
Pedro Correia

Hoje, pelas 15 horas, há reunião camarária com porta aberta, ao público e aos jornalistas

A agenda da pode ser consultada, clicando aqui.

domingo, 25 de novembro de 2018

Coisas realmente importantes para os figueirenses: "o tarifário da água no concelho da Figueira da Foz" (2)....

"Conforme vai referido, e bem, na nota de imprensa da Concelhia do PSD, a próxima revisão ao tarifário entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a entidade gestora «Águas da Figueira» (3.º aditamento ao contrato) devia ter ocorrido no 1.º semestre de 2017, pelo que não se compreende o atraso, nem tão pouco se percebe a resposta dada pela CMFF quando refere que o processo de revisão "deverá estar terminado ainda este ano e será dada nota pública", já que se desconhece, de todo, em que circunstancias têm corrido as referidas negociações. Depois admiram-se que paire uma desconfiança generalizada sobre a forma como os processos vêm sendo tratados..."
Carlos Tenreiro

Se há coisa que me chateia é ter razão
Sempre que me dão razão, é porque antecipei correctamente um cenário negativo. 
Aquilo que um pessimista como eu mais quer é sobretudo não ter razão.

Querem falar de Liberdade?..

Imagem sacada daqui
1. A importância da Liberdade, para mim, não tem discussão.
2. Houve gente que sofreu os horrores do regime ditatorial antes do 25 de Abril na pele.
3. Houve  gente que sofreu os horrores do regime imediatamente pós-ditatorial na pele.
4. São os defensores do antes do 25 de Abril e do após, que se confundem com a causa defendida, que sacralizam nos seus rituais e momentos que pertencem a todos. 
É, exactamente porque pertencem a todos, que a todos assiste o direito de fazer o uso que entender da Liberdade que lhes foi trazida.
5. Porém, não admito que os puritanos das Liberdades em abstracto, me imponham uma forma ou padrão colectivo de demonstrar o meu respeito pela Liberdade. 
6. Se bem me lembro, a Constituição de 1976 não continha nenhuma excepção civilizada no capítulo das Liberdades.

Enquanto não entrarmos em 2019, será demasiado imprudente fazer o balanço de 2018?..

AOS HABITANTES do CONCELHO da FIGUEIRA da FOZ

"Há muito tempo que eu AFIRMO que a MAIORIA SOCIALISTA anda a fazer o ENRIQUECIMENTO ILÍCITO da ÁGUAS da FiGUEIRA, S. A.
É fácil de ver que eu tenho razão e ninguém resolve esta ilegalidade, tanto mais grave porque é patrocinado pelo próprio MUNICÍPIO!
Alguns números elucidativos:
No Ranking das 1000 Maiores da ZONA CENTRO, publicada hoje em Revista do Diário das Beiras:
1. A posição da ÁGUAS da Figueira S.A. é 99, o volume de negócios é 12.437.647€, variação 2016/2017 é 1.88,rentabilidade é 17.17%, solvabilidade é 76.02%, rentabilidade de capital próprio é 13,75%, número de empregados é 97. 
A população do Concelho da Figueira da Foz é 61.000 habitantes!
2. A posição da ÁGUAS de Coimbra E.P. é 49,o volume de negócios é 25.595.195€, variação 2016/2017 é 2.84, rentabilidade é 7.87%, solvabilidade é 379.07%, rentabilidade de capital próprio é 3.15%, número de empregados é 271. 
A população do Concelho de Coimbra é 143.000 habitantes (valor de 2011).
Conclusão: A Câmara Municipal da Figueira da Foz tem- se deixado «aldrabar» pela A.F., a seu bel-prazer!"

Via Casimiro Terêncio

Hino à Paz

Não há nada mais triste para a visão que se tenha da humanidade do que esta a que cheguei hoje: concluir que preferia ir para a guerra com um traidor a ir com um tolo. 
Afinal, de que servem as melhores das intenções (segurando a mais profícua artilharia) se o mais certo é o inepto ao nosso lado ir, a qualquer momento, tropeçar nos atacadores e abrir-nos a cabeça com uma bala irreflectida?
Em tempo.
Postagem dedicada a um anónimo tolo que acabei de eliminar no facebook...

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Há lodo fora do cais de Setúbal: o governo socialista tem estado mal...



"O ministro da Economia Pedro Siza Vieira esteve mais preocupado que o sistema portuário nacional respondesse “às necessidades das empresas” - vulgo Autoeuropa - e manteve-se “em contacto com a empresa [Autoeuropa] no sentido de assegurar que as necessidades de escoamento da produção continuam a ser satisfeitas”.
Esse era o problema que o Governo mais sentia!

Sobre as mais do que precárias condições de trabalho dos estivadores, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, começou por dizer que não havia razão para a paralisação e depois - face à cobertura mediática - foi forçada a emendar a mão. Mas em vez de exercer o seu poder de Estado e pedir a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (no fundo, trata-se de uma questão eminentemente laboral saber se aquelas condições são legais), achou por bem intervir redundantemente. Pediu ao Instituto da Mobilidade e Transportes e Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) para que se entendam na contratação colectiva e pressionou os trabalhadores a acabar com a greve e a negociar. Algo que não tem funcionado muito bem e daí a greve.
Ao mesmo tempo, o seu marido e ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, esvaziava o poder negocial da greve dos estivadores, ao colocar o corpo de intervenção da PSP a repor a "ordem pública" - ainda que com bons modos... -, deixando o autocarro com os fura-greves entrar no cais, para lucro da Autoeuropa e da Operestiva.

O António Mariano, presidente do SEAL - Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística, contou-me que recebeu a informação de que os fura-greves vão ganhar cerca de 500 euros pelo trabalho de embarcar os automóveis da Autoeuropa. É um bom princípio para a mesa de negociações. Se a empresa pode pagar 500 euros por um ou dois dias de trabalho, isso significa que os estivadores em luta podem negociar, para além da integração permanente, salários que rondem esse valor por dia?"

Claro que estou satisfeito, como não podia deixar de ser: faz sempre bem ao ego ser-se cronista num jornal...