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domingo, 18 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
A 3ª. Conferência Diálogos ComSentidos, abordou a Morte, tema nada fácil e teve casa cheia...
"Não andei pela vida sozinho. Gostei das pessoas, detestei algumas ainda hoje detesto, as que se nutrem de suor e morte de criaturas que para elas são apenas números."
Urbano Tavares Rodrigues
João Ataíde, a voz do protesto silencioso!..
Protesto silencioso
Um grupo de activistas locais, com elementos do movimento SOS Cabedelo, exibiu uma mensagem na indumentária perguntando pelo bypass (sistema de transposição de areias, de norte para sul da cidade). O protesto, durante o referido seminário, foi silencioso, mas teve voz: João Ataíde indagou Pimenta Machado sobre o assunto e aquele lembrou que o estudo do bypass “está no orçamento” da APA, mas não disse quando será feito. |
Texto: DIÁRIO AS BEIRAS
Foto: Sos Cabedelo
Um grupo de activistas locais, com elementos do movimento SOS Cabedelo, exibiu uma mensagem na indumentária perguntando pelo bypass (sistema de transposição de areias, de norte para sul da cidade). O protesto, durante o referido seminário, foi silencioso, mas teve voz: João Ataíde indagou Pimenta Machado sobre o assunto e aquele lembrou que o estudo do bypass “está no orçamento” da APA, mas não disse quando será feito. |
Texto: DIÁRIO AS BEIRAS
Foto: Sos Cabedelo
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Prometo não criar mais Cristos, pois "sem dar por ela", estaria a sacrificar árvores que seriam precisas para construir mais cruzes...
"...tal como é exigido pela comunidade junto do politico (tradicional), também o activista deve ser firme e coerente no seu discurso e acompanhá-lo até ao fim, sofrendo as consequências caso se mostre necessário!
Seja na política tradicional, seja no movimento activista, o descrédito resulta, precisamente, na contradição do discurso ou na falsa promessa.
Assim como é reprovável que um político eleito não assuma aquilo que defendeu no programa eleitoral, também não se afigura aceitável que um activista anuncie uma greve de fome e depois não a cumpra, ou prometa amarrar-se a uma árvore para evitar o seu abate e depois a deixe morrer sozinha, ou identifique-se como autor dum blog dito independente quando o mesmo serve de caixa-de-ressonância duma estrutura político-partidária.
Nada me move contra os movimentos activistas, bem pelo contrário, sempre me mostrei sensível a causas e, se já no longínquo ano de 1997 não pensei duas vezes em subscrever o abaixo-assinado do movimento que defendia a manutenção do Horto e a permanência do corredor verde da cidade, continuo até hoje solidário com muitos outros, entre eles, o mais recente movimento activista do nosso concelho, contrário à instalação duma estação de tratamento de resíduos a sul do Município, o qual, pela garra e empenho que vem sendo evidenciado pelos seus membros, acredito que não se fiquem por falsas promessas e não hesitarão em despejar uns camiões cheios de “esterco” à porta dos Paços do Concelho, conforme anunciaram publicamente, caso não sejam atendidas as suas reivindicações."
Carlos Tenreiro
Seja na política tradicional, seja no movimento activista, o descrédito resulta, precisamente, na contradição do discurso ou na falsa promessa.
Assim como é reprovável que um político eleito não assuma aquilo que defendeu no programa eleitoral, também não se afigura aceitável que um activista anuncie uma greve de fome e depois não a cumpra, ou prometa amarrar-se a uma árvore para evitar o seu abate e depois a deixe morrer sozinha, ou identifique-se como autor dum blog dito independente quando o mesmo serve de caixa-de-ressonância duma estrutura político-partidária.
Nada me move contra os movimentos activistas, bem pelo contrário, sempre me mostrei sensível a causas e, se já no longínquo ano de 1997 não pensei duas vezes em subscrever o abaixo-assinado do movimento que defendia a manutenção do Horto e a permanência do corredor verde da cidade, continuo até hoje solidário com muitos outros, entre eles, o mais recente movimento activista do nosso concelho, contrário à instalação duma estação de tratamento de resíduos a sul do Município, o qual, pela garra e empenho que vem sendo evidenciado pelos seus membros, acredito que não se fiquem por falsas promessas e não hesitarão em despejar uns camiões cheios de “esterco” à porta dos Paços do Concelho, conforme anunciaram publicamente, caso não sejam atendidas as suas reivindicações."
Carlos Tenreiro
Liberdade!.. Fraternidade!.. Na Figueira e em S. Pedro tem dias...
16 de novembro 2018... As obras no quinto no molhe estão no ponto que o vídeo mostra...
No entanto, DIZEM, a 31 de dezembro de 2018 estarão prontas!..
Na Figueira, tal como em S. Pedro, há muito que não se cultiva o diálogo.
Quem manda, só sabe lidar com o silêncio dos outros.
Velhos hábitos são difíceis de cortar.
A liberdade tem dias e a fraternidade é o seguidismo e o porreirissmo.
A Figueira está longe de ser uma cidade liberal e civilizada, em que as diferentes ideologias coexistem num saudável conflito, franco e aberto, sem preconceitos, sem amputações provocadas por velhos ódios recalcados, escondidos, latentes, perversos.
Temos, nomeadamente, no poder autárquico, a mediocridade que merecemos.
A superficialidade raramente é reconfortante, excepto para a mediocridade.
A realidade é bem mais ampla do que aquilo que nos apresentam...
E a verdade também!..
Finalmente, temos política na Figueira?..
Pela leitura da edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, verifico que Ricardo Silva, presidente da concelhia do PSD/FIGUEIRA, está a assumir uma posição de liderança "ao defender que a falta de sintonia na vereação pode pôr em causa a estratégia política para 2021".
Quem anda atento, há muito que deu conta que "Carlos Tenreiro e Miguel Babo poderão estar por um fio na vereação do PSD. Se persistirem em navegar numa rota autónoma, correm o risco de terem de abandonar o barco, isto é, a Concelhia poderá retirar-lhes a confiança política."
Para, Ricardo Silva, presidente da concelhia do PSD e também vereador, “quem define a estratégia do partido é a direcção local”.
Segundo Ricardo Silva, os vereadores participam na preparação das reuniões de câmara.
A próxima poderá ser decisiva, uma vez que a Concelhia não estará disposta a continuar a assistir à falta de sintonia política no seio da vereação, que se tem evidenciado nas votações e apresentação de propostas do partido da oposição.
“O PSD vai ter de explicar, uma vez mais, aos vereadores [Carlos Tenreiro e Miguel Babo] que é o PSD que define a estratégia política para conseguir alcançar a vitória em 2021”.
Para Ricardo Silva, as coisas são claras como a água cristalina: “Quando alguém se candidata por um partido, sabe que existem regras e estatutos que têm de ser respeitados”.
Portanto, mais claro que isto não se pode ser: “quem manda na vereação é a Concelhia” e, portanto, “não há líder da vereação”.
Contactados pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Babo e Carlos Tenreiro optaram, por enquanto, por não prestar declarações.
Ricardo Silva está a assumir-se como um político fora do normal na Figueira.
Ao renegar a proverbial prática política figueirinhas de contornar os problemas sem os tentar resolver, encarando-os de frente, e ao colocar política na política local, acabará inevitavelmente por ter de solucionar esses problemas.
Ricardo Silva, ao tentar trilhar caminho a direito, está a mostrar coragem e audácia pessoal e política, encarando de frente os aborrecimentos partidários, para tentar arrumar a casa, o mais breve possível, para as autárquicas de 2021.
Ricardo Silva tem dois grandes desafios pessoais e políticos pela frente nos próximos 3 anos: primeiro, arrumar o apartamento do rés-do-chão (PSD/FIGUEIRA), para depois tentar chegar ao cimo do prédio (a câmara da Figueira).
Mas, enfim, como sabemos que estamos na Figueira, onde o povo do PSD também é sereno, veremos, até lá, se isto não será só fumaça...
Quem anda atento, há muito que deu conta que "Carlos Tenreiro e Miguel Babo poderão estar por um fio na vereação do PSD. Se persistirem em navegar numa rota autónoma, correm o risco de terem de abandonar o barco, isto é, a Concelhia poderá retirar-lhes a confiança política."
Para, Ricardo Silva, presidente da concelhia do PSD e também vereador, “quem define a estratégia do partido é a direcção local”.
Segundo Ricardo Silva, os vereadores participam na preparação das reuniões de câmara.
A próxima poderá ser decisiva, uma vez que a Concelhia não estará disposta a continuar a assistir à falta de sintonia política no seio da vereação, que se tem evidenciado nas votações e apresentação de propostas do partido da oposição.
“O PSD vai ter de explicar, uma vez mais, aos vereadores [Carlos Tenreiro e Miguel Babo] que é o PSD que define a estratégia política para conseguir alcançar a vitória em 2021”.
Para Ricardo Silva, as coisas são claras como a água cristalina: “Quando alguém se candidata por um partido, sabe que existem regras e estatutos que têm de ser respeitados”.
Portanto, mais claro que isto não se pode ser: “quem manda na vereação é a Concelhia” e, portanto, “não há líder da vereação”.
Contactados pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Miguel Babo e Carlos Tenreiro optaram, por enquanto, por não prestar declarações.
Ricardo Silva está a assumir-se como um político fora do normal na Figueira.
Ao renegar a proverbial prática política figueirinhas de contornar os problemas sem os tentar resolver, encarando-os de frente, e ao colocar política na política local, acabará inevitavelmente por ter de solucionar esses problemas.
Ricardo Silva, ao tentar trilhar caminho a direito, está a mostrar coragem e audácia pessoal e política, encarando de frente os aborrecimentos partidários, para tentar arrumar a casa, o mais breve possível, para as autárquicas de 2021.
Ricardo Silva tem dois grandes desafios pessoais e políticos pela frente nos próximos 3 anos: primeiro, arrumar o apartamento do rés-do-chão (PSD/FIGUEIRA), para depois tentar chegar ao cimo do prédio (a câmara da Figueira).
Mas, enfim, como sabemos que estamos na Figueira, onde o povo do PSD também é sereno, veremos, até lá, se isto não será só fumaça...
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
João Ataíde o autarca genial ao Dez & 10: já...
Nove anos depois de ter iniciado funções, na Figueira, ninguém sabe bem - presumo que nem o presidente da câmara - o que João Ataíde pensa sobre o concelho que dirige.
Contudo, não é por isso que João Ataíde deixa de ser um político e autarca genial.
Aliás, a genialidade de João Ataíde é fácil de explicar: tem um percurso político de 9 anos como presidente da edilidade figueirense apostando tudo na imagem e nada no conteúdo.
Porém, para quem estiver minimamente atento, verifica que João Ataíde, por detrás do cativante e bonacheiro sorriso, que é a sua imagem de marca, deixa passar uma imagem que não diz o essencial sobre ele e só lhe tem trazido vantagens.
João Ataíde, o autarca, foi escrutinado três vezes. Melhorou sempre os resultados eleitorais: da maioria relativa de 2009, passou à maior ia absoluta em 2013 e chegou à maioria absolutíssima em 2017.
João Ataide, como presidente de câmara, tem feito o que lhe apetece, não fazendo nada.
E isto é o sonho de qualquer político.
Ataíde só tem de sorrir e de aguentar a pressão. Ataíde, o autarca, sabe que pode deitar tudo a perder se abrir muito a boca.
Daí, a genial gestão dos silêncios que tem feito nas decisões mais polémicas.
Depois, Ataíde tem a sorte de ser autarca na Figueira onde ninguém chateia ninguém.
É tudo malta porreira: os mais velhos, os mais novos, os jornalistas, os comentadores, os políticos e, sobretudo, o povo.
A imagem de Ataíde chega. E, por outro lado, o tempo cá pela Figueira é escasso para gastá-lo a falar de política, de economia e de coisas chatas.
Ataíde é um político genial: cedo percebeu que tinha de apostar muito no embrulho e pouco no conteúdo.
Por isso, a falta de informação e o segredo com que têm sido divulgados os projectos que tem lavado a cabo.
E as coisas - os resultados eleitorais falam por si- têm corrido bem.
Contudo, uma coisa, é as coisas correrem bem. Outra coisa, é poder mostrar que a gestão autárquica tem sido boa.
Neste momento tenho uma curiosidade: gostava de saber quando é que João Ataíde vai ao Dez & 10.
É que este formato do programa das quartas-feiras do jornalista do DIÁRIO AS BEIRAS Jot´Alves, pode levar a que os convidados cometam o erro de dizer o que pensam.
No caso de João Ataíde penso que isso seria fatal, pois correria o risco de desbaratar o único activo que tem: a imagem.
Contudo, não é por isso que João Ataíde deixa de ser um político e autarca genial.
Aliás, a genialidade de João Ataíde é fácil de explicar: tem um percurso político de 9 anos como presidente da edilidade figueirense apostando tudo na imagem e nada no conteúdo.
Porém, para quem estiver minimamente atento, verifica que João Ataíde, por detrás do cativante e bonacheiro sorriso, que é a sua imagem de marca, deixa passar uma imagem que não diz o essencial sobre ele e só lhe tem trazido vantagens.
João Ataíde, o autarca, foi escrutinado três vezes. Melhorou sempre os resultados eleitorais: da maioria relativa de 2009, passou à maior ia absoluta em 2013 e chegou à maioria absolutíssima em 2017.
João Ataide, como presidente de câmara, tem feito o que lhe apetece, não fazendo nada.
E isto é o sonho de qualquer político.
Ataíde só tem de sorrir e de aguentar a pressão. Ataíde, o autarca, sabe que pode deitar tudo a perder se abrir muito a boca.
Daí, a genial gestão dos silêncios que tem feito nas decisões mais polémicas.
Depois, Ataíde tem a sorte de ser autarca na Figueira onde ninguém chateia ninguém.
É tudo malta porreira: os mais velhos, os mais novos, os jornalistas, os comentadores, os políticos e, sobretudo, o povo.
A imagem de Ataíde chega. E, por outro lado, o tempo cá pela Figueira é escasso para gastá-lo a falar de política, de economia e de coisas chatas.
Ataíde é um político genial: cedo percebeu que tinha de apostar muito no embrulho e pouco no conteúdo.
Por isso, a falta de informação e o segredo com que têm sido divulgados os projectos que tem lavado a cabo.
E as coisas - os resultados eleitorais falam por si- têm corrido bem.
Contudo, uma coisa, é as coisas correrem bem. Outra coisa, é poder mostrar que a gestão autárquica tem sido boa.
Neste momento tenho uma curiosidade: gostava de saber quando é que João Ataíde vai ao Dez & 10.
É que este formato do programa das quartas-feiras do jornalista do DIÁRIO AS BEIRAS Jot´Alves, pode levar a que os convidados cometam o erro de dizer o que pensam.
No caso de João Ataíde penso que isso seria fatal, pois correria o risco de desbaratar o único activo que tem: a imagem.
Os blogues são feitos por pessoas...
... e, tal como os blogues, o Dez & 10 também vive das pessoas.
Na edição desta semana o convidado "foram dois em um".
O formal e o politicamente correcto António José Pedrosa nas respostas foi o menos interessante. O Dez & 10 ganhou dimensão e esteve ao seu nível, quando o irreverente e politicamente ambicioso "Tó Jó" admitiu que pensa muito na política, mas ainda tem umas largas voltas de moto para dar...
Mas, o melhor mesmo é ver o Dez & 10 com muito de António Jorge Pedrosa e algo de "Tó Jó...
Na edição desta semana o convidado "foram dois em um".
O formal e o politicamente correcto António José Pedrosa nas respostas foi o menos interessante. O Dez & 10 ganhou dimensão e esteve ao seu nível, quando o irreverente e politicamente ambicioso "Tó Jó" admitiu que pensa muito na política, mas ainda tem umas largas voltas de moto para dar...
Mas, o melhor mesmo é ver o Dez & 10 com muito de António Jorge Pedrosa e algo de "Tó Jó...
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Na Figueira, há mais uma qualificação a juntar à definição de fake news: "fabricated news"...
A desonestidade intelectual consiste na propositada deturpação de argumentos com o objectivo de se fazer valer um ponto de vista.
Chamar-lhe fake news não seria exacto, pois em causa não está uma notícia, apesar de esta expressão já ter evoluído para adjectivar tudo o que não se aprecie no mundo jornalístico. Esta forma de manipulação consiste em ignorar outros lados do tema, descontextualizar ou fabricar dados, ou não aplicar o mesmo padrão a situações comparáveis.
Atente-se, por exemplo, nesta notícia hoje publicada no jornal Diário de Coimbra.
"Numa altura em que tanto se fala na adaptação às alterações climáticas, a Câmara (da Figueira da Foz) diz ter tomado algumas medidas que podem contribuir para atenuar consequências, particularmente nas localidades à beira-mar, em que as dunas têm gradualmente desaparecido e o mar “ameaçado” diversas habitações. Ou seja, «tentar minimizar os problemas», explica a vereadora do planeamento e ordenamento do território.
Ana Carvalho realça que este foi «um dos municípios pioneiros» a aderir à rede se municípios para a adaptação às alterações climáticas e «o primeiro» a colocar o POC (Programa para a Orla Costeira) no PDM (Plano Director Municipal), mesmo antes desse programa ser publicado, «porque as medidas de prevenção deveriam ser aí vertidas. Mas fomos mais além, consideramos e incluímos proibição de construção em zonas de cheia – na orla marítima e interior – e também em espaços de risco de incêndio»."
Quem duvidar que esta não é uma fabricated news, faz-me o favor de se deslocar ao parque de estacionamento da Praia da Cova e olhar para sul.
Ali mesmo, onde a protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem há muitos anos...
Ali mesmo, onde o processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Este, já não é o tempo de divisões estéreis.
Figueirenses: há que olhar o essencial e preservarmos o que há de interesse comum.
O território do nosso concelho.
Chamar-lhe fake news não seria exacto, pois em causa não está uma notícia, apesar de esta expressão já ter evoluído para adjectivar tudo o que não se aprecie no mundo jornalístico. Esta forma de manipulação consiste em ignorar outros lados do tema, descontextualizar ou fabricar dados, ou não aplicar o mesmo padrão a situações comparáveis.
Atente-se, por exemplo, nesta notícia hoje publicada no jornal Diário de Coimbra.
"Numa altura em que tanto se fala na adaptação às alterações climáticas, a Câmara (da Figueira da Foz) diz ter tomado algumas medidas que podem contribuir para atenuar consequências, particularmente nas localidades à beira-mar, em que as dunas têm gradualmente desaparecido e o mar “ameaçado” diversas habitações. Ou seja, «tentar minimizar os problemas», explica a vereadora do planeamento e ordenamento do território.
Ana Carvalho realça que este foi «um dos municípios pioneiros» a aderir à rede se municípios para a adaptação às alterações climáticas e «o primeiro» a colocar o POC (Programa para a Orla Costeira) no PDM (Plano Director Municipal), mesmo antes desse programa ser publicado, «porque as medidas de prevenção deveriam ser aí vertidas. Mas fomos mais além, consideramos e incluímos proibição de construção em zonas de cheia – na orla marítima e interior – e também em espaços de risco de incêndio»."
Quem duvidar que esta não é uma fabricated news, faz-me o favor de se deslocar ao parque de estacionamento da Praia da Cova e olhar para sul.
Ali mesmo, onde a protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem há muitos anos...
Ali mesmo, onde o processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Este, já não é o tempo de divisões estéreis.
Figueirenses: há que olhar o essencial e preservarmos o que há de interesse comum.
O território do nosso concelho.
Memória - Álvaro Cunhal
"Se fosse vivo, Álvaro Cunhal, teria feito no sábado passado, 10 de novembro, 105 anos.
O histórico líder do PCP marcou o século XX português, tendo sido um dos políticos mais carismáticos da história deste país.
Por todas as razões históricas, políticas e simbólicas custa-me ver que Portugal, tal como tantos outros países, à boleia do Mundo efémero em que vivemos, rapidamente esquece os Homens que ajudaram a construir algo de bom.
No dia da morte de Cunhal, a 13 de junho de 2005, Mário Soares escreveu: "Cunhal morreu igual a si próprio. Ainda bem que assim foi. Apesar de tudo, não posso impedir-me de sentir uma enorme tristeza. Era um homem de aço, de antes quebrar que torcer. Valente, de convicções inabaláveis, pessoalmente desinteressado até ao sacrifício, fiel aos seus ideais de sempre, que nunca quis compreender o célebre verso de Camões «Mudam-se os tempos mudam-se as vontades/o mundo é feito de mudança». Ele nunca mudou".
Ainda hoje me emociono com esta homenagem profunda de Soares a Cunhal, em vida, dois “inimigos” e ao mesmo tempo estando do mesmo lado da barricada na luta pela democracia.
É por isso que continuo sem entender a ausência de evocação da memória de Cunhal. Se há personalidade da História portuguesa recente que o merece é ele.
Onde quer que esteja, continuará a dizer a todos os seus “Até Amanhã, Camaradas” como escreveu Manuel Tiago, o nome que escolheu para dar a cara pela obra literária tão rica que criou.
Álvaro Cunhal merecia mais. Em cada ano que marca não só a data da sua morte mas também a do seu nascimento. É pena que a espuma dos dias não o recorde como ele merece."
Ana Clara
O histórico líder do PCP marcou o século XX português, tendo sido um dos políticos mais carismáticos da história deste país.
Por todas as razões históricas, políticas e simbólicas custa-me ver que Portugal, tal como tantos outros países, à boleia do Mundo efémero em que vivemos, rapidamente esquece os Homens que ajudaram a construir algo de bom.
No dia da morte de Cunhal, a 13 de junho de 2005, Mário Soares escreveu: "Cunhal morreu igual a si próprio. Ainda bem que assim foi. Apesar de tudo, não posso impedir-me de sentir uma enorme tristeza. Era um homem de aço, de antes quebrar que torcer. Valente, de convicções inabaláveis, pessoalmente desinteressado até ao sacrifício, fiel aos seus ideais de sempre, que nunca quis compreender o célebre verso de Camões «Mudam-se os tempos mudam-se as vontades/o mundo é feito de mudança». Ele nunca mudou".
Ainda hoje me emociono com esta homenagem profunda de Soares a Cunhal, em vida, dois “inimigos” e ao mesmo tempo estando do mesmo lado da barricada na luta pela democracia.
É por isso que continuo sem entender a ausência de evocação da memória de Cunhal. Se há personalidade da História portuguesa recente que o merece é ele.
Onde quer que esteja, continuará a dizer a todos os seus “Até Amanhã, Camaradas” como escreveu Manuel Tiago, o nome que escolheu para dar a cara pela obra literária tão rica que criou.
Álvaro Cunhal merecia mais. Em cada ano que marca não só a data da sua morte mas também a do seu nascimento. É pena que a espuma dos dias não o recorde como ele merece."
Ana Clara
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Figueira da Foz recebe Seminário Anual de Adaptação Local às Alterações Climáticas
A Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas realiza o seu Seminário Anual no próximo dia 16 de novembro, sexta-feira, pelas 9h00, no Centro de Artes e Espectáculos, na Figueira da Foz.
A apresentação da programação decorreu esta manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, presidida pela Vereadora Ana Carvalho e contou com a presença de Frédéric da Cruz em representação do Leirena Teatro e, também, de Sérgio Barroso da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas.
No Seminário, que terá inicio pelas 9h30, estará presente o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, o Presidente da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, Vítor Aleixo e o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
Contando com a presença de vários especialistas nacionais e internacionais, e com a partilha de experiências inspiradoras que serão trazidas por estes, será também palco de apresentação de trabalhos e projetos em curso nos vários concelhos do País.
No âmbito do seminário, decorrerão, também, o espectáculo de teatro infantil “OINK”, no dia 14 de novembro, pelas 14h30, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos, que irá abordar a temática das alterações climáticas através da reinterpretação de um conto infantil e, ainda, a exposição de fotografia “Alerta Costeiro”, da autoria do fotojornalista figueirense Pedro Cruz, que tem na erosão costeira a base do projecto e que estará patente a partir de 12 de novembro, na Sala de exposições do CAE.
As inscrições poderão ser formalizadas até ao dia 13 de novembro, através do preenchimento do formulário disponível no linkhttp://www.adapt-local.pt/seminario-anual/edicao-anual.
Via Município da Figueira da Foz
A apresentação da programação decorreu esta manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, presidida pela Vereadora Ana Carvalho e contou com a presença de Frédéric da Cruz em representação do Leirena Teatro e, também, de Sérgio Barroso da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas.
No Seminário, que terá inicio pelas 9h30, estará presente o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, o Presidente da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, Vítor Aleixo e o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
Contando com a presença de vários especialistas nacionais e internacionais, e com a partilha de experiências inspiradoras que serão trazidas por estes, será também palco de apresentação de trabalhos e projetos em curso nos vários concelhos do País.
No âmbito do seminário, decorrerão, também, o espectáculo de teatro infantil “OINK”, no dia 14 de novembro, pelas 14h30, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos, que irá abordar a temática das alterações climáticas através da reinterpretação de um conto infantil e, ainda, a exposição de fotografia “Alerta Costeiro”, da autoria do fotojornalista figueirense Pedro Cruz, que tem na erosão costeira a base do projecto e que estará patente a partir de 12 de novembro, na Sala de exposições do CAE.
As inscrições poderão ser formalizadas até ao dia 13 de novembro, através do preenchimento do formulário disponível no linkhttp://www.adapt-local.pt/seminario-anual/edicao-anual.
Via Município da Figueira da Foz
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