Via Maria Gama
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Que merda de País...
Repórter TVI: "Compadrio" em Pedrógão
Uma investigação TVI releva um alegado esquema de compadrio na atribuição de donativos para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande. As suspeitas de uso fraudulento de donativos já eram conhecidas, mas agora a investigação da TVI revela que essas fraudes foram cometidas com o consentimento e com a ajuda de poderes públicos locais. O presidente da Câmara Municipal de Pedrogão Grande e o então vereador Bruno Gomes sabem, desde o ano passado, da existência de irregularidades no processo que envolveu a atribuição de donativos para a recuperação das casas que arderam no incêndio. Testemunhos inéditos, na primeira pessoa, garantem que tiveram mesmo indicações para adulterar os processos de candidatura, forjando moradas de residência, com a conivência dos poderes públicos locais. "Compadrio" é uma investigação da jornalista Ana Leal para ver na íntegra esta noite no Jornal das 8.
Uma investigação TVI releva um alegado esquema de compadrio na atribuição de donativos para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande. As suspeitas de uso fraudulento de donativos já eram conhecidas, mas agora a investigação da TVI revela que essas fraudes foram cometidas com o consentimento e com a ajuda de poderes públicos locais. O presidente da Câmara Municipal de Pedrogão Grande e o então vereador Bruno Gomes sabem, desde o ano passado, da existência de irregularidades no processo que envolveu a atribuição de donativos para a recuperação das casas que arderam no incêndio. Testemunhos inéditos, na primeira pessoa, garantem que tiveram mesmo indicações para adulterar os processos de candidatura, forjando moradas de residência, com a conivência dos poderes públicos locais. "Compadrio" é uma investigação da jornalista Ana Leal para ver na íntegra esta noite no Jornal das 8.
Não me confundam... (2)
Montagem a partir daqui. Para ver melhor, clicar na imagem. |
Na Figueira, o arremedo de democracia a que temos direito, é um sistema que garante que nós não seremos governados melhor do que merecemos...
E publicam-se estas barbaridades nos jornais com o ar mais angelical possível!
"NOTÁVEIS? Isto é informação enganosa....
Digam-me UMA ÚNICA COISA, que um destes senhores, da sua cabeça, fez pela FIGUEIRA!
Só lhes reconheço “PAVONICE“ e POLÍTICA de BENEFÍCIO PRÓPRIO!!!!!"
Aí notabilizaram-se - e bem... - Amigo Casimiro Terêncio...
Houve anos de agitação. Houve momentos empolgantes, para a vida deles...
Digam-me UMA ÚNICA COISA, que um destes senhores, da sua cabeça, fez pela FIGUEIRA!
Só lhes reconheço “PAVONICE“ e POLÍTICA de BENEFÍCIO PRÓPRIO!!!!!"
Aí notabilizaram-se - e bem... - Amigo Casimiro Terêncio...
Houve anos de agitação. Houve momentos empolgantes, para a vida deles...
No comboio descendente
"É assim que as coisas funcionam: primeiro nomeamos [nomeiam] um militante [Manuel Queiró] administrador duma empresa pública que, por inação ou por aplicação do princípio "muita parra e pouca uva" ou "muito barulho para nada", leva à gradual degradação e desvalorização da empresa, depois é alegar que os privados fariam melhor que o Estado e meter o contribuinte a pagar a privatização da empresa. Saiu-lhes as contas furadas, com o PCP e o Bloco a forçarem o Governo da 'Geringonça' e, no comboio descendente, já não vir ninguém à gargalhada."
daqui
daqui
Sejamos francos, espontâneos, tolerantes e compreensivos: continuam a ser o que sempre foram - calculistas, objectivos e coerentes... O que seria a vida deles sem o Santana?..
"Confirmando-se o que se previa, alguns dos notáveis santanistas da Figueira da Foz estão a trocar o PSD pelo novo partido Aliança. Pereira da Costa, antigo secretário de Estado no Governo de Santana Lopes, deputado à Assembleia da República, deputado municipal e vereador na Figueira da Foz, foi o primeiro a desfiliar-se.
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu.
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD.
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
Ricardo Silva desvaloriza saídas
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas.
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD.
Pereira da Costa optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata. Por sua vez, Ricardo Silva não respondeu à pergunta sobre os danos que o Aliança poderá provocar ao PSD. Mas poderão ser consideráveis, se o êxodo de notáveis e históricos for, apenas, a ponta do iceberg e se se confirmar a expetável transferência de votos.
Lídio Lopes abandona atividade partidária
Lídio Lopes, antigo presidente da Concelhia do PSD e vereador, ao contrário de outros militantes social-democratas figueirenses próximos de Santana Lopes, não vai aderir ao Aliança. No entanto, ressalvou que vai “apoiar a iniciativa”. “Focado nos bombeiros [preside à direção dos Voluntários da Figueira da Foz e integra os corpos sociais da Liga], estou afastado, definitivamente, da vida político-partidária”, garantiu o histórico do PSD.
Ilídio Figueiredo (antigo presidente da Concelhia do PSD) e Lídio Lopes desempenham cargos de relevância na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ambos contratados pelo ex-provedor Pedro Santana Lopes. Ilídio Figueiredo afirmou a este jornal que ainda não decidiu se vai migrar para o Aliança. “Estou em reflexão”, garantiu.
Santana Lopes deverá deslocar-se à Figueira da Foz em setembro, para se reunir com putativos aderentes ao partido que está a fundar."
Texto Jot’Alves, via AS BEIRAS
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu.
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD.
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
Ricardo Silva desvaloriza saídas
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas.
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD.
Pereira da Costa optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata. Por sua vez, Ricardo Silva não respondeu à pergunta sobre os danos que o Aliança poderá provocar ao PSD. Mas poderão ser consideráveis, se o êxodo de notáveis e históricos for, apenas, a ponta do iceberg e se se confirmar a expetável transferência de votos.
Lídio Lopes abandona atividade partidária
Lídio Lopes, antigo presidente da Concelhia do PSD e vereador, ao contrário de outros militantes social-democratas figueirenses próximos de Santana Lopes, não vai aderir ao Aliança. No entanto, ressalvou que vai “apoiar a iniciativa”. “Focado nos bombeiros [preside à direção dos Voluntários da Figueira da Foz e integra os corpos sociais da Liga], estou afastado, definitivamente, da vida político-partidária”, garantiu o histórico do PSD.
Ilídio Figueiredo (antigo presidente da Concelhia do PSD) e Lídio Lopes desempenham cargos de relevância na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ambos contratados pelo ex-provedor Pedro Santana Lopes. Ilídio Figueiredo afirmou a este jornal que ainda não decidiu se vai migrar para o Aliança. “Estou em reflexão”, garantiu.
Santana Lopes deverá deslocar-se à Figueira da Foz em setembro, para se reunir com putativos aderentes ao partido que está a fundar."
Texto Jot’Alves, via AS BEIRAS
A Figueira é uma cidade à espera...
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Esperemos pelo D.Sebastião."
Não vou falar de D.Sebastião, mas gosto desta foto que mostra uma cidade brumosa e calma.
Tem um certo mistério que liberta a imaginação e permite a viagem...
terça-feira, 21 de agosto de 2018
"Quiosque da Praça 8 de Maio, Agosto de 2018"
Via Quiosque Praça 8 de Maio
Nota de rodapé.
1. Será que vão levar a cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, outra vez para o Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho?..
2. “24 de agosto, não é dia de arejar os aventais”?..
Nota de rodapé.
1. Será que vão levar a cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, outra vez para o Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho?..
2. “24 de agosto, não é dia de arejar os aventais”?..
Só até 31 de agosto...
"Desde o início de junho que o Palácio Sotto Maior está aberto a visitas do público para todos aqueles que queiram apreciar a arte e arquitetura ali presentes. A entrada é livre e dá acesso a uma visita pela história deste palacete e da família de Joaquim Sotto Mayor. A receber os visitantes está, uma monitora que narra, num registo cativante, a história deste palácio em todas as divisões. A aposta da Sociedade Figueira Praia (detentora do imóvel), em articulação com a Pó de Saber – Cultura e Património e com o Casino Figueira, tem levado ao Palácio Sotto Mayor milhares de pessoas oriundas de todo o país."
Via AS BEIRAS
Via AS BEIRAS
Não me confundam...
Via AS BEIRAS. Para ver melhor clicar na imagem. |
Lembro que a Isabel Maranha Cardoso foi Presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, até Outubo de 2017.
Nessa altura, havia muitos que afirmavam que as obras eram boas para Buarcos.
Recordo, por exemplo, o Rui Duarte, arquitecto, na altura número 2 de José Tavares, presidente da junta, de quem pretendia ser o sucessor, e Luís Ribeiro líder do PS/Buarcos.
Será estultícia concluir que a Câmara não ouviu nem explicou o projecto, nem à Junta nem à Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião?
“As Árvores Morrem de Pé”
"Nos últimos dias, na Figueira, certas árvores, ainda que marcadas para a morte com uma serôdia vermelha cruz “porque não se adequavam ao projeto”, mostraram… vida!"
"Esta vermelha cruz", uma crónica de Teotónio Cavaco, publicada no jornal AS BEIRAS.
"Esta vermelha cruz", uma crónica de Teotónio Cavaco, publicada no jornal AS BEIRAS.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Vamos olhar para esta gestão camarária a sério e sem demagogia?..
Foto sacada daqui |
Foto sacada daqui |
Planeamento é isto?..
A não inclusão das pessoas... Passeios que não são passeios!..
Agora é para destruir?
"A cidade merecia mais. Os nossos impostos deveriam ter quem os gastasse de forma eficaz. Mas, sucede o oposto, dinheiro muito mal investido, cidadãos descontentes e obras municipais que perpetuam o atraso da Figueira da Foz"...
HOMEM, COM H GRANDE, DO MEU TEMPO DE COMBATE CONTRA A DITADURA
Nessas várias ocasiões, José Martins, o mestre da política e da escrita, foi-se dando a conhecer e eu a admirá-lo, nos seus animados discursos com a sua voz rouca e vigorosa e, também, com a sua verve, seu dinamismo intelectual, sua palavra precisa e contundente, sua cultura espantosa, ágil e bem fundamentada, seu espírito rigoroso e polémico que, se tanta admiração despertou, também inimizades e invejas açulou contra ele. A força do seu talento não deixava ninguém impassível: ou se lhe aderia totalmente ou se lhe opunha de maneira frontal. Essa, infelizmente, é a lei dos homens: o verdadeiro talento, por um lado atrai e deslumbra, por outro, incomoda e como que ameaça o equilíbrio reinante à sua volta. Como eu o compreendia muito bem...
Era um verdadeiro Homem de combate.
Mais tarde fundou o Jornal “Barca Nova”, de curta duração, publicação de esquerda no qual colaborei com muita honra.
Partiu muito cedo da nossa vida, mas há personalidades que resistem na nossa memória. José Martins é uma delas."
MANUEL CINTRÃO
Nota de rodapé.
As pessoas têm preço? As pessoas vendem-se?
É claro, é óbvio, é evidente que, quase todas, sim.
A começar pelo trabalho e a acabar naquilo em que estão a pensar, passando por uma miríade de situações.
Daí nunca poder esquecer a grande lição de vida, entre muitas outras, que o Zé, me deixou como herança: a verticalidade.
O Zé, para mim foi O Mestre.
Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.
Para os Amigos, simplesmente o ZÉ.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
“Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.
No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.
Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.
Com a sua morte, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente. Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
Mais de 18 anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.
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