quarta-feira, 30 de maio de 2018

Importante é o poder...

Na última reunião de câmara, realizada na passada segunda-feira, 28 do corrente mês de Maio, Miguel Babo, vereador do PSD, conforme a edição de ontem do Diário de Coimbra, teceu críticas ao estado "sujo" em que se encontram os "jardins públicos e a cidade", pedindo que João Ataíde desse o pelouro à oposição que poria "a cidade num brinco".
"E, paulanitamente, tomavam o poder", respondeu  o presidente da Câmara...
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, importante não é a qualidade de vida dos munícipes.
Importante é o poder, essa coisa difusa e longínqua para os cidadãos. 
O cidadão raramente conhece os caminhos para a solução dos seus problemas. O poder é aquela entidade abstracta (apesar desta democracia e por causa dela), que julgamos capaz de os resolver. E, assim, ele permanece igual a si próprio, apesar das sucessivas eleições.
É preciso saber o que queremos para nós e para os outros. 
As opções são cada vez mais claras... 
E, sobretudo, necessárias! 
Não nos podemos refugiar na impotência, pois no fim de contas somos nós que temos o poder... 
Se, alguma vez, decidirmos assumir usar esse poder!

Na Figueira de hoje há quem tenha receio do futuro programado por esta maioria absoluta...

Isabel Maranha Cardoso, ontem no jornal AS BEIRAS.
"Vejo assim com muito receio (oxalá me engane) o conjunto de intervenções inscritas no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). Olho a Av. do Brasil meia entaipada… Penso no traço com que José Jordão a rasgou, dando dignidade à cidade de frente de mar. Lembro Aguiar de Carvalho, prolongou-a em 2 faixas até ao Cabo Mondego, conferiu-lhe estatuto de Av. Marginal mas manteve a coerência e a contiguidade com a Av. Brasil. Mas o muro que a ladeia, já foi trocado por betão na curva da Muralha! Desprezou-se a visibilidade para o mar e a histórica leitura das ameias dos Fortes, Santa Catarina e Muralha de Buarcos! Penso então … o que virá por aí agora?!"

terça-feira, 29 de maio de 2018

Se bebeu, não comente!..

A ironia é o perfume da inteligência...

Que merda...

Está tudo a acontecer no Cabedelo!..

A veia febril da imaginação está a jorrar abundantemente. 
Espero que ninguém venha a morrer de hemorragia...

Está a acontecer algo que não terá retorno: a transformação do Cabedelo está em movimento por acção das obras humanas...

«A cerimónia de apresentação pública do projecto de iluminação do Cabedelo terá lugar no próximo dia 1 de junho, sexta feira, pelas 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Figueira da Foz.
O presidente da autarquia, João Ataíde, destaca a importância deste projecto “no quadro de uma estratégia de capitalização das potencialidades naturais do concelho e de diferenciação positiva nas estruturas de lazer, entre outras”.
A obra em questão está incluída na intervenção global prevista para o Cabedelo (freguesia de S. Pedro), terá início em setembro próximo e durará 12 meses, tendo o custo de 2.640.000€.
Sete torres de iluminação e 21 projectores estão contemplados “num ambicioso mas rigoroso projecto de electrificação que atendeu às condições de humidade e outras próprias do contexto de praia marítima, salvaguardando a segurança de pessoas e animais e preconizando uma iluminação nocturna confortável e apelativa, numa extensão de 50m a contar da linha do molhe”, adianta a autarquia figueirense para quem a iluminação da Praia do Cabedelo “irá permitir a prática nocturna de surf e bodyboard, capitalizando a belíssima paisagem e condições naturais favoráveis a estas modalidades”.»

Via Figueira na Hora

sábado, 26 de maio de 2018

Obras na baixa alvo de criticas do PSD/FIGUEIRA

A Câmara Municipal da Figueira da Foz vai iniciar a obra relativa à 1.ª Fase do que chamou “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”, com o objectivo principal, de acordo com o que publicitou, de “proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos”.
Esta fase do projeto, orçada em €3.721.966,58, tem um apoio financeiro da União Europeia (PEDU) de € 2.615.000,00, sendo a contrapartida municipal de €1.106.966,58, durando no mínimo, até maio de 2019 (dois anos de obras).
Ontem de manhã, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD, realizou uma conferência de imprensa na praça general Freire de Andrade.
O evento serviu para criticar o projecto de requalificação daquela zona do casco velho da baixa da cidade. 
Na opinião dos socialdemocratas, a intervenção urbanística que o executivo camarário socialista se prepara para iniciar naquele local, vai prejudicar o comércio tradicional e criar constrangimentos no trânsito. 
Ricardo Silva, presidente daquela estrutura partidária, Teotónio Cavaco, Rascão Marques e Antonino Oliveira, destacaram, por outro lado, que os lugares de estacionamento naquela zona da Baixa da cidade vão ser drasticamente reduzidos e que o parque de estacionamento que está a ser construído pela autarquia fica distante da praça e vai beneficiar, apenas, os moradores. 
Alertaram, também, que a alteração do sentido de trânsito na rua da República, até à rua 10 de Agosto, vai gerar “situações de conflitos”. “Algumas das alterações de trânsito, em vez de facilitarem o escoamento dos veículos, trarão mais zonas de conflito, nomeadamente com a criação de mais entroncamentos na avenida marginal”, pode ler-se num documento a que tivemos acesso. 
Os membros da oposição ontem presentes no encontro com os jornalistas, teceram também criticas por não ter havido consulta pública do projecto de requalificação das praças da Baixa figueirense e lembraram o facto da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz também não ter sido ouvida pela autarquia.
De harmonia com o que se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o  vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, que detém o pelouro das Obras Municipais, ouvido por este órgão de comunicação, disse que “os sentidos de trânsito nunca são definitivos”. Acerca da falta de consulta pública, o autarca do PS sustentou: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”

Na opinião do o PSD da Figueira da Foz,  esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Querem ver que a "múmia" vai votar no Partido Comunista!..

A crise do Sporting...

Ser católica e de esquerda

"Aquilo que move tanta gente de esquerda é o anseio por um modelo social justo, em que o Bem Comum seja preocupação de todos. Pode parecer uma utopia, mas não é mais utópico do que o sonho do Reino de Deus que mobiliza tantos cristãos."

Joana Rigato

E conseguiríamos viver sem o cheiro do petróleo?

Um dia vamos conseguir...
Ele vai acabar. 
Mas, entretanto, esgotaremos, até à última, a oportunidade de poluir...
Ao que parece, temos energia mais barata.
Somos absolutamente incorrigíveis.

Arquitectos portugueses em Veneza contra a descrença no edifício público

"Mesmo ao pé da Galeria da Academia, um dos mais importantes museus de Veneza, o Palácio Giustinian Lolin recebe este ano o Pavilhão de Portugal na Bienal de Arquitectura de Veneza, com uma exposição dedicada à encomenda pública completada nos anos da crise económica e financeira. Mostram-se 12 intervenções muito diferentes, desde o Metro de Nápoles, de Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura e Tiago Figueiredo, até aos pavilhões efémeros feitos para o Parque Serralves, no Porto, por uma brigada de jovens arquitectos (aquela geração nascida nos anos 80 que a crise quase apagou do mapa ou que teve de emigrar), a um hangar para canoas em Montemor-o-Velho, de Miguel Figueira, construído com muito poucos meios." 
Via jornal Público

A minha "sorte"...

Tal como toda a gente, na vida também já tive aqueles momentos a que costumamos designar como de "sorte" e de "azar"...
Afirmo, desde já, que não acredito muito na "sorte" e no "azar"...
Afinal, o que é a "sorte" ou o "azar"
Normalmente, é uma justificação que encontramos à posteriori para justificar as coisas que fazemos, ou deixamos de fazer.
A minha "sorte", ao longo da vida, não foi não ter tido "azares"...
A minha "sorte", foi, até hoje, ter conseguido esquecer todos os "azares"...
A minha "sorte" foi ter conseguido agarrar a vida.
E sorrir!.. 
Sorrir muito.
Gosto de ser assim: agarrado à vida! Não conheço outra coisa. E a morte dura que se farta...

quinta-feira, 24 de maio de 2018

O problema será a minha incompressão?..

"...  talvez o aspecto mais nefasto do desaparecimento de António Arnaut, é aquela sensação de que, na política, as gerações não se estão a substituir. Ou estão a substituir-se, mas os protagonistas vão perdendo “densidade”. Vão-se perdendo figuras desta envergadura e ganham-se, na melhor das hipóteses, bonitos narizes de cera que debitam umas frases previamente estudadas na televisão e, na pior, uns tipos para quem a política só parece servir (ou ter servido) para alimentar a vaidade e a conta bancária."
José Fernando Correia, hoje no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
António Arnaut, foi um homem bom, generoso, justo, combativo e sempre solidário.
Com a sua morte, Portugal perdeu uma das mais estimadas e admiradas figuras de referência da democracia pós 25 de Abril de 1974 e, também, da resistência à ditadura.
Foi um dos fundadores do PS, na Alemanha. Actualmente, era o seu presidente honorário, após a morte de António Almeida Santos.
É pacífico e consensual o reconhecimento pela sua  profunda convicção democrática, pelo seu apego  à cultura e a solidariedade que a sua intensa experiência maçónica acentuava e fortalecia. Foi grão-mestre do Grande Oriente Lusitano entre 2002 e 2005.
Sabe-se que deixou a vida partidária activa em 1983 e regressou à advocacia. Sabe-se, também, porque o fez...
António Arnaut, um dos fundadores do PS e seu militante de referência, fez tudo isto e muito mais.
Numa altura em que "muitos socialistas se esquecem do que é ser socialista", fica uma pergunta: o que é que os socialistas figueirenses, em geral, ressalvando as devidas excepções, fizeram do 25 de Abril para cá, para homenagear e honrar a  memória de António Arnaut?