quarta-feira, 18 de abril de 2018
No País da Máfia do Pinhal
Esta reportagem causa dor.
Ver a frieza calculista do incêndio planeado, o negócio da madeira de boa qualidade vendida a um terço do preço normal, a inacção do Estado que este trabalho jornalístico traz a público, angustia. Tudo isto são sinais de impunidade, talvez por vivermos num País em que a possibilidade de os crimes resultarem em condenações não ser chão que dá uvas.
terça-feira, 17 de abril de 2018
Lembram-se da situação a sul do quinto molhe?..
Foto António Agostinho |
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Hoje, dia 17, cerca das 16 horas fiz os filmes que podem ser vistos clicando aqui, aqui e aqui.
Está uma tarde de sol, não faz vento. Mais a norte, lá pelo Cabedelo, até há quem esteja a inaugurar a época balnear.
A sul do quinto é isto: pouco (muito pouco mesmo...) resta da duna e o mar continua a aproximar-se das casas.
Lá vai a galinha dos ovos de ouro...
"Lisboa já não é o paraíso para estrangeiros que pretendem investir em imobiliário, garante o fundador da Home Lovers, Miguel Tilli. "Temos tido casos de clientes estrangeiros que depois de uma semana de visitas dizem: lamento mas, neste momento, em Portugal, já não vamos investir", explicou o criador da imobiliária que nasceu no Facebook.
Em 2017, por cada cinco casas vendidas em Portugal, uma foi comprada por estrangeiros. Brasileiros e franceses foram os que mais procuraram comprar casa para viver no país"...
Daqui
Em 2017, por cada cinco casas vendidas em Portugal, uma foi comprada por estrangeiros. Brasileiros e franceses foram os que mais procuraram comprar casa para viver no país"...
Daqui
A Figueira é uma Aldeia de faz-de-conta programada...
Via AS BEIRAS.
"A saída de João Pedro Braga da Cruz da presidência do conselho de administração dos portos da Figueira da Foz e Aveiro, tendo sido substituído, interinamente, pelo vogal João Borges, relançou o debate sobre a participação de um figueirense naquela estrutura.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, tem insistido que as autarquias deveriam ter um representante na administração portuária. A actual administração dos dois portos deverá ter os dias contados, já que o mandato aproxima-se do fim.
Entretanto, nos bastidores do PS da Figueira da Foz, partido que detém maioria na câmara e na Assembleia Municipal, ganha consistência o nome de José Iglésias, um histórico socialista com vasta experiência nos transportes marítimos, como possível representante figueirense na administração dos dois portos.
No programa “Câmara oculta” da Foz Mondego Rádio, os comentadores Tiago Castelo Branco (PS) e Teotónio Cavaco (PSD), falando sobre o assunto, traçaram o perfil daquele que poderá ser o figueirense a integrar a gestão dos dois portos. Os “traços” que foram “desenhados” no espaço de comentários coincidiram com o percurso de José Iglésias, mas não referiram o nome. “Sou demasiado amigo de José Iglésias para estar a queimar o seu nome”, argumentou o comentador socialista, esquivando-se, assim, confirmar se se referia àquele camarada de partido. O socialdemocrata, por seu lado, manifestou que vai estar atento à forma como o PS vai gerir o dossiê. No entanto, para José Iglésias ser nomeado teria de haver um despacho do Governo para abrir a exceção à regra que impede a nomeação de reformados para cargos públicos remunerados, é que o gestor de empresas especializado em transportes marítimos reformou-se há um ano." J.A.
"A saída de João Pedro Braga da Cruz da presidência do conselho de administração dos portos da Figueira da Foz e Aveiro, tendo sido substituído, interinamente, pelo vogal João Borges, relançou o debate sobre a participação de um figueirense naquela estrutura.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, tem insistido que as autarquias deveriam ter um representante na administração portuária. A actual administração dos dois portos deverá ter os dias contados, já que o mandato aproxima-se do fim.
Entretanto, nos bastidores do PS da Figueira da Foz, partido que detém maioria na câmara e na Assembleia Municipal, ganha consistência o nome de José Iglésias, um histórico socialista com vasta experiência nos transportes marítimos, como possível representante figueirense na administração dos dois portos.
No programa “Câmara oculta” da Foz Mondego Rádio, os comentadores Tiago Castelo Branco (PS) e Teotónio Cavaco (PSD), falando sobre o assunto, traçaram o perfil daquele que poderá ser o figueirense a integrar a gestão dos dois portos. Os “traços” que foram “desenhados” no espaço de comentários coincidiram com o percurso de José Iglésias, mas não referiram o nome. “Sou demasiado amigo de José Iglésias para estar a queimar o seu nome”, argumentou o comentador socialista, esquivando-se, assim, confirmar se se referia àquele camarada de partido. O socialdemocrata, por seu lado, manifestou que vai estar atento à forma como o PS vai gerir o dossiê. No entanto, para José Iglésias ser nomeado teria de haver um despacho do Governo para abrir a exceção à regra que impede a nomeação de reformados para cargos públicos remunerados, é que o gestor de empresas especializado em transportes marítimos reformou-se há um ano." J.A.
CSI Rosário Teixeira
"Não sei se foi por ter passado muito tempo a ver séries e filmes 'amaricanos' sobre investigação criminal e julgamento em tribunal, que não nas páginas dos tablóides, pensava eu, na minha santa ignorância, que uma acusação em tribunal era baseada em provas irrefutáveis e não em especulações e suposições. E também, pelo muito tempo que passei a ver séries e filmes 'amaricanos', sou levado a concluir que, num tribunal 'amaricano', os senhores Rosário Teixeira e Calex era corridos para fora do tribunal pelo juiz sem sequer tocarem com os pés no chão. À parte uma coisa inexplicável que foi o favor que a televisão do militante n.º 1 fez a José Sócrates com o "trabalho jornalístico" assente única e exclusivamente em meter no horário nobre o ex-primeiro-ministro aos berros perante o procurador, ladeado pelos advogados que se limitavam a pedir calma, enquanto tentava desmontar uma acusação assente em nada, vamos acabar todos, contribuintes, a pagar uma indemnização choruda a José Sócrates por condenação em última instância pelo Tribunal Europeu."
Daqui
Próxima reunião de Câmara realiza-se às 10 da manhã!
Ao contrário do habitual, a segunda reunião de câmara ordinária do mês de abril, esta aberta ao público, realiza-se no próximo dia 19, quinta-feira, pelas 10H00.
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Os Amigos não se esquecem...
"Sempre soube que é muito bom fazer amigos. Agora sei que também é óptimo herdá-los. Há até amigos que se herdam via blogue. Haverá coisa mais bonita?"
António Rolo Duarte
António Rolo Duarte
A acumulação de um benefícios de forma indevida fez o deputado Paulino Ascenção pedir desculpa e a renúncia do mandato de deputado...
Para ler melhor, clicar na imagem |
E os outros seis, do PSD e PS, na mesma situação?..
Quando me dizem que não é uma questão de dinheiro, mas de princípios, fico logo a saber que se trata apenas de uma questão de dinheiro...
Nota de rodapé.
Registe-se o gesto do deputado Paulino Ascenção.
Quando tanta gente envolvida nos maiores escândalos se limita a dizer "que está de consciência tranquila" e segue em frente como se nada se passasse, que haja ao menos um deputado que assume frontalmente as suas responsabilidades e tira a única consequência possível das mesmas: a renúncia ao cargo.
Fica o exemplo.
"...Era provavelmente demasiado novo para me aperceber do total alcance das mudanças radicais que essa madrugada trouxe, mas fui percebendo, nos meses seguintes, que o processo histórico que vivíamos trazia, se pessoalmente muitas contrariedades, desconfortos e descontinuidades, para o País, acima de tudo, Liberdade.
O que significa, então, esta Liberdade?
Tenho para mim que, sobretudo, Luta (contra), Mudança (de e para), Estímulo (porque) e Desígnio (para quê).
Voltarei ao tema na próxima semana."
Abril I, por Teotónio Cavaco, via jornal AS BEIRAS.
O que significa, então, esta Liberdade?
Tenho para mim que, sobretudo, Luta (contra), Mudança (de e para), Estímulo (porque) e Desígnio (para quê).
Voltarei ao tema na próxima semana."
Abril I, por Teotónio Cavaco, via jornal AS BEIRAS.
Defensor de Abril me confesso.
Quarenta e quatros anos depois do 25 de Abril, em Portugal vivemos em liberdade.
Mas, com medo.
"Não tem sido por falta de maiorias que o País chegou a este estado. Mas sim por falta de seriedade e por desrespeito pelas minorias."
Medo da austeridade.
Medo de não ter trabalho.
Medo de falar.
Medo de ficar sem o lugar do ganha pão (há mais quinhentos na fila, dispostos a trabalharem cada vez por menor salário).
Medo de não ter acesso à saúde e à farmácia.
Medo de se ter que trabalhar (os que puderem) até morrer.
Medo de ficar sem reforma.
Medo por não haver esperança para os nossos filhos.
Medo da opinião opressiva e única.
Medo da ausência de alternativa política.
Medo desta construção política da Europa.
Medo de um futuro similar a um passado, que se pensava ter acabado com o 25 de Abril de 1974.
Medo de uma liberdade que é cada vez mais formal
Medo da liberdade de se dizer que se tem fome.
Medo da liberdade de se dizer que se perdeu a casa.
Medo desta liberdade.
Medo de um ordenado mínimo inferior ao do tempo do marcelismo.
Continuo a festejar o 25 de Abril de 1974 que, para mim, não é o de 2018.
A liberdade que existe é a liberdade do medinho e, novamente, do respeitinho.
Quarenta e quatro anos depois do 25 de Abril de 1974, alternativas precisam-se.
Para isso, tal como houve coragem no Largo do Carmo, em Abril de 1974, coragem precisa-se para continuar a afirmar que os "democratas" de 2018, tal como o "rei", antes de Abril de 1974, vão nus.
Coragem precisa-se para dar corpo e voz a essa coragem.
Mas, com medo.
"Não tem sido por falta de maiorias que o País chegou a este estado. Mas sim por falta de seriedade e por desrespeito pelas minorias."
Medo da austeridade.
Medo de não ter trabalho.
Medo de falar.
Medo de ficar sem o lugar do ganha pão (há mais quinhentos na fila, dispostos a trabalharem cada vez por menor salário).
Medo de não ter acesso à saúde e à farmácia.
Medo de se ter que trabalhar (os que puderem) até morrer.
Medo de ficar sem reforma.
Medo por não haver esperança para os nossos filhos.
Medo da opinião opressiva e única.
Medo da ausência de alternativa política.
Medo desta construção política da Europa.
Medo de um futuro similar a um passado, que se pensava ter acabado com o 25 de Abril de 1974.
Medo de uma liberdade que é cada vez mais formal
Medo da liberdade de se dizer que se tem fome.
Medo da liberdade de se dizer que se perdeu a casa.
Medo desta liberdade.
Medo de um ordenado mínimo inferior ao do tempo do marcelismo.
Continuo a festejar o 25 de Abril de 1974 que, para mim, não é o de 2018.
A liberdade que existe é a liberdade do medinho e, novamente, do respeitinho.
Quarenta e quatro anos depois do 25 de Abril de 1974, alternativas precisam-se.
Para isso, tal como houve coragem no Largo do Carmo, em Abril de 1974, coragem precisa-se para continuar a afirmar que os "democratas" de 2018, tal como o "rei", antes de Abril de 1974, vão nus.
Coragem precisa-se para dar corpo e voz a essa coragem.
Entre os Ventos e as Marés e o dr. Fernandes, o demartologista...
A partir da esquerda: Olímpio (dr.) Fernandes . Tó Zé Carraco. António Agostinho, autor da selfie. |
A conversa, que passou na Foz do Mondego Rádio, 99.1, foi uma partida pregada ao Olímpio.
Foi completamente apanhado. Só percebeu que era o entrevistado no decorrer da gravação. Claro que isto foi concretizado com respeito e estima pelo alvo da brincadeira. O próprio percebeu que nunca esteve em causa o respeito, a consideração e a estima que, tanto eu como o Tó Zé Carraco, temos pelo nosso companheiro de rádio.
Só que a estratégia foi estudada ao pormenor e a realização foi levada a cabo com um sangue frio digno de profisssionias.
"Só quem passa pela estratégia organizada por ambos", como disse o Olímpio, "na mais completa discrição, é que entende o logro e a graça na entrevista".
O Olímpio, até andou a fazer uma pesquisa para preparar cuidadosamente a entrevista, de que ele seria um dos que iria questionar o tal de dr. Fernandes, que nunca mais aparecia!..
Fez o guião de entrada, julgando até que o dr Fernandes, estaria na sala de espera e que de um momento para outro, entraria pelo estúdio dentro para ser entrevistado.
"Grandes safados"...
Atenção: a conversa, bem disposta, é importante pelo retrato que, penso, conseguimos fazer ao excelente ser humano que é o Olímpio (dr.) Fernandes, também cabeleireiro/barbeiro desde que se lembra, amante de futebol, praia, boa comida e, também, de viajar.
Prestes a fazer 78 anos, continua activo: vive para o trabalho e a família.
Gosta de escrever umas coisas e é um excelente comunicador.
Ouçam...
domingo, 15 de abril de 2018
Os velhos gostam de dar bons conselhos, quando já não podem dar maus exemplos...
Comunidade refloresta mais de 12 hectares devastados pelos incêndios.
A iniciativa partiu do movimento cívico intitulado “Praia da Tocha - um novo caminho verde”, criado logo após os fogos, e ontem foi colocada no terreno com mais de 350 voluntários que plantaram perto de 1700 pinheiros mansos na envolvente à Zona Industrial da Tocha.
A iniciativa partiu do movimento cívico intitulado “Praia da Tocha - um novo caminho verde”, criado logo após os fogos, e ontem foi colocada no terreno com mais de 350 voluntários que plantaram perto de 1700 pinheiros mansos na envolvente à Zona Industrial da Tocha.
Socialismo de charme (o charme não se ostenta : intui-se!)
Concelhia da Figueira da Foz e Secção de Buarcos organizam o Jantar Comemorativo do 44.º Aniversário do 25 de Abril, a realizar no dia 24 de abril, no Hotel Mercure - Figueira da Foz.
Não é o 25 de Abril que vai ser comemorado.
O que vai ser comemorado é o retrocesso de todos os valores de Abril, para o qual o PS deu o seu precioso e decisivo contributo.
Em nome de um economicismo balofo que sobrepuseram às pessoas, descaracterizaram tudo o que de positivo foi sendo feito ao longo anos que se seguiram a Abril de 1974.
Falta broa, conduto, saúde e educação em nome do quê?
Nada mais adequado, portanto, para estes socialistas de direita, do que comemorar Abril num hotel de charme...
O 25 de Abril, para os socialistas, começa a ter o estatuto de efeméride.
Não é o 25 de Abril que vai ser comemorado.
O que vai ser comemorado é o retrocesso de todos os valores de Abril, para o qual o PS deu o seu precioso e decisivo contributo.
Em nome de um economicismo balofo que sobrepuseram às pessoas, descaracterizaram tudo o que de positivo foi sendo feito ao longo anos que se seguiram a Abril de 1974.
Falta broa, conduto, saúde e educação em nome do quê?
Nada mais adequado, portanto, para estes socialistas de direita, do que comemorar Abril num hotel de charme...
O 25 de Abril, para os socialistas, começa a ter o estatuto de efeméride.
Organização territorial: o concelho da Figueira não deveria ser um espaço onde tudo é permitido a alguns...
"Dificilmente se explica a organização territorial do concelho da Figueira da Foz.
Porque não existe.
O mais elementar respeito pelos valores naturais e paisagísticos continua tantas vezes ausente das decisões de quem autoriza.
O planeamento do território é ainda essencial para a mitigação e combate às alterações climáticas. Redução da necessidade das deslocações de automóvel e optimização do transporte de mercadorias, por exemplo.
Vem este intróito a propósito da abertura de novos processos de localização de zonas industriais no concelho.
Criação de duas novas, Vale de Murta, Pinhal da Gândara e ainda uma pequena expansão da atual zona industrial na Gala.
Como se diz em inglês, as duas primeiras zonas são um “greenfi eld”: arrasa-se tudo que lá esteja, árvores, arbustos, animais, culturas agrícolas, nivelando o “vale” (o que custará milhões) tanto quanto possível e criando infraestruturas (arruamentos, iluminação pública, esgotos, águas...).
E aqui surgem várias questões: e porque não expandir a actual zona industrial da Gala, já um “brownfi eld”, concentrando aí a indústria? Ou é necessário deslocalizar a indústria daí para o Vale de Murta ficando mais perto do Porto Comercial? Quais os custos? São conhecidos? Foram feitos estudos dos benefícios (menos quilómetros de transporte) pegada de carbono e das externalidades?
Não sabemos.
No mesmo sentido a afectação do Pinhal da Gândara, o que se pretende? Quantos pedidos de localização industrial? São indústrias poluentes e devem ficar afastadas das pessoas?"
Indústria no vale e no pinhal, uma crónica de João Vaz, publicada na edição de ontem do jornal AS BEIRAS.
Porque não existe.
O mais elementar respeito pelos valores naturais e paisagísticos continua tantas vezes ausente das decisões de quem autoriza.
O planeamento do território é ainda essencial para a mitigação e combate às alterações climáticas. Redução da necessidade das deslocações de automóvel e optimização do transporte de mercadorias, por exemplo.
Vem este intróito a propósito da abertura de novos processos de localização de zonas industriais no concelho.
Criação de duas novas, Vale de Murta, Pinhal da Gândara e ainda uma pequena expansão da atual zona industrial na Gala.
Como se diz em inglês, as duas primeiras zonas são um “greenfi eld”: arrasa-se tudo que lá esteja, árvores, arbustos, animais, culturas agrícolas, nivelando o “vale” (o que custará milhões) tanto quanto possível e criando infraestruturas (arruamentos, iluminação pública, esgotos, águas...).
E aqui surgem várias questões: e porque não expandir a actual zona industrial da Gala, já um “brownfi eld”, concentrando aí a indústria? Ou é necessário deslocalizar a indústria daí para o Vale de Murta ficando mais perto do Porto Comercial? Quais os custos? São conhecidos? Foram feitos estudos dos benefícios (menos quilómetros de transporte) pegada de carbono e das externalidades?
Não sabemos.
No mesmo sentido a afectação do Pinhal da Gândara, o que se pretende? Quantos pedidos de localização industrial? São indústrias poluentes e devem ficar afastadas das pessoas?"
Indústria no vale e no pinhal, uma crónica de João Vaz, publicada na edição de ontem do jornal AS BEIRAS.
sábado, 14 de abril de 2018
Esquerda ou direita, qual a opção? Apesar de tudo, sempre à esquerda, pois sei que para o outro lado nunca nasce o Sol...
"A arte de Gil Vicente sempre me atraiu. Shakespeare, Miguel Torga e Vicente Sanches pertencem ao pequeno grupo de autores que representei integrado no grupo de apaixonados pela arte. Eramos amadores, no Kiwanis Clube da Figueira da Foz. Fui médico, pescador e dono de uma agência funerária. A recente questão nascida dos 0,2 por cento do PIB atribuído à cultura pelo Governo deixou-me perplexo. Afinal continua tudo quase na mesma. O Governo de esquerda pouco difere, neste campo, dos de direita ou centro.
Ouço que vão ser atribuídos mais milhões. Não deixo de pensar nos 5,2 por cento do PIB atribuídos ao Serviço Nacional de Saúde, também, segundo os profissionais do ramo, insuficiente. E, depois, comparo com os milhares de milhões para cobrirem as imparidades dos bancos, resultantes de empréstimos concedidos aos de sempre.
Depois das autoestradas, de cimentos e mais cimento, ainda teremos alguma muralha de Adriano? Estamos a separar quem e o quê? E a aproximar quem e o quê? Não sei como oferecer os maus préstimos: como agente funerário ou “médico”?"
António Augusto Menano, no jornal AS BEIRAS: "Falo de teatro, saúde e imparidades".
Ouço que vão ser atribuídos mais milhões. Não deixo de pensar nos 5,2 por cento do PIB atribuídos ao Serviço Nacional de Saúde, também, segundo os profissionais do ramo, insuficiente. E, depois, comparo com os milhares de milhões para cobrirem as imparidades dos bancos, resultantes de empréstimos concedidos aos de sempre.
Depois das autoestradas, de cimentos e mais cimento, ainda teremos alguma muralha de Adriano? Estamos a separar quem e o quê? E a aproximar quem e o quê? Não sei como oferecer os maus préstimos: como agente funerário ou “médico”?"
António Augusto Menano, no jornal AS BEIRAS: "Falo de teatro, saúde e imparidades".
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