Uma crónica de João Vaz, publicada no jornal AS BEIRAS
"A administração local tem um papel muito importante na construção de um país melhor, mais robusto e capaz de enfrentar os desafios ambientais. Aqui na Figueira os desafios são muitos, e presentes, não são coisa de “futuro”. Hoje já é tarde para pedir que sejam “as crianças a salvar o mundo” que os adultos estão a estragar por um misto de ganância e inação. Se atentarmos ao orçamento municipal verificamos que simplesmente não há política de sustentabilidade ambiental. O que lá está é mais do mesmo, continuar a fazer as mesmas obras, sem pensar na sua sustentabilidade, negligenciando consumos energéticos e a pegada hídrica. Conceitos como a conservação da paisagem e estratégias para aumentar a resiliência da floresta ao fogo, ainda não existem como rubricas orçamentadas. Nem sequer a mitigação e combate às alterações climáticas está contemplada no orçamento. Qual a pegada de carbono da Câmara Municipal? Ninguém sabe. Qual o objetivo no uso de energias renováveis por parte das estruturas municipais (piscinas, escolas, mercados, bibliotecas, etc.) e que investimento vai merecer? Quase nada, os utilizadores dos espaços vão continuar a ter frio no inverno e calor no verão, por falta de investimento no isolamento e climatização. Só quando o Estado central exige é que o nosso poder local reage, e é obrigado a agir, melhorando as estruturas. Um concelho mais ecológico seria já em 2018 um posto avançado da Agenda 2030, mobilizando a sociedade rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas estamos longe disso."
sábado, 23 de dezembro de 2017
QUE FAMÍLIA TÃO UNIDA!..
"Vieira da Silva concedeu a 4 de março de 2009, quando era ministro do Trabalho e da Solidariedade Social no governo de José Sócrates, um subsídio de 100 mil euros ao Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro, uma IPSS do concelho de Guimarães dirigida pela sua sogra e mãe da deputada socialista Sónia Fertuzinhos, Elvira Fertuzinhos. Um cargo que ocupa até agora.
Em abril de 2010, Elvira Fertuzinhos passou a receber pelo cargo de presidente desta IPSS um vencimento base de mil euros mensais, um valor que entretanto foi atualizado. Em abril de 2016 o vencimento base subiu para 1177 euros por mês, soube o i. Feitas as contas, Elvira Fertuzinhos recebe por ano 16 478 euros desta IPSS e a este valor há que somar ainda uma reforma mensal que recebe desde 2010 e que ronda os 1050 euros.
Um ano antes de ser concedido este subsídio, Vieira da Silva esteve presente na IPSS, juntamente com Sónia Fertuzinhos, na festa de aniversário da instituição. Na altura, segundo apurou o i, Elvira Fertuzinhos admitiu as dificuldades sentidas na obra que demorou 10 anos a entrar em funcionamento, mas agradeceu os apoios concedidos a nível autárquico e governamental para que o projeto se tornasse uma realidade."
VIA JORNAL i
Em abril de 2010, Elvira Fertuzinhos passou a receber pelo cargo de presidente desta IPSS um vencimento base de mil euros mensais, um valor que entretanto foi atualizado. Em abril de 2016 o vencimento base subiu para 1177 euros por mês, soube o i. Feitas as contas, Elvira Fertuzinhos recebe por ano 16 478 euros desta IPSS e a este valor há que somar ainda uma reforma mensal que recebe desde 2010 e que ronda os 1050 euros.
Um ano antes de ser concedido este subsídio, Vieira da Silva esteve presente na IPSS, juntamente com Sónia Fertuzinhos, na festa de aniversário da instituição. Na altura, segundo apurou o i, Elvira Fertuzinhos admitiu as dificuldades sentidas na obra que demorou 10 anos a entrar em funcionamento, mas agradeceu os apoios concedidos a nível autárquico e governamental para que o projeto se tornasse uma realidade."
VIA JORNAL i
É Natal: os pobrezinhos, as crianças, os idosos, os sem-abrigo figueirense estão cheios de sorte...
"Que todos juntos possamos contribuir para um Concelho cada vez mais amigo de quem nele vive e atrativo para quem o visita, uma Figueira da Foz verdadeiramente para todos. Que a renovação a que todos assistiremos, no próximo ano, nas ruas, praças e jardins do nosso Concelho, sejam acompanhadas pela renovação das forças da nossa Comunidade e de cada um de nós, e que honremos todos a resiliência que é apanágio da nossa terra de gentes do mar, enfrentando com confiança cada novo desafio.
As minhas últimas palavras vão, neste Natal, para os mais desfavorecidos, para os que estão sozinhos, para os que sofrem: que vivam estas festas de olhos postos num 2018 melhor, com a certeza de que esse é, também, o nosso objetivo, o nosso desejo e a nossa meta para o novo ano - uma Figueira da Foz melhor para todos.
A todos um Bom Natal e um Feliz 2018."
João Ataíde, presidente da Câmara Municipal da Figuiera da Foz.
As minhas últimas palavras vão, neste Natal, para os mais desfavorecidos, para os que estão sozinhos, para os que sofrem: que vivam estas festas de olhos postos num 2018 melhor, com a certeza de que esse é, também, o nosso objetivo, o nosso desejo e a nossa meta para o novo ano - uma Figueira da Foz melhor para todos.
A todos um Bom Natal e um Feliz 2018."
João Ataíde, presidente da Câmara Municipal da Figuiera da Foz.
CDU e PSD exigem novo regimento para AM
CDU e o PSD exigem um novo regimento para Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Já se realizaram 3 sessões no actual mandato e ainda continuam a vigoar as regras do mandato 2013/2017.
A distribuição do tempo pelas diversas forças políticas, por temas, gerou celeuma na reunião realizada na passad quarta-feira, dia 20 do corrente.
O comunista Nelson Fernandes protestou com veemência contra aquilo que considerou ilegítimo.
“Não admito este tipo de ilegitimidade!”, disse. E acrescentou o deputado municipal da CDU: “é de lei que, mudando a legislatura, muda o regimento”.
O presidente da mesa da assembleia, o socialista José Duarte, que cumpre o segundo mandato consecutivo, informou que vai ser marcada uma reunião da comissão permanente, da qual deverá resultar uma decisão acerca do regimento.
“O deputado Nelson Fernandes tem toda a razão. Já estamos na terceira reunião e ainda não há regimento”, reagiu, por seu turno, o social-democrata Rascão Marques.
Este eleito do PSD protestou, também, contra o prazo da distribuição de documentos pelos deputados da oposição, queixando-se que, para aquela sessão, tinham chegado apenas 24 horas antes, quando devem ser entregues com, no mínimo, 48 horas de antecedência.
O presidente José Duarte justificou que o atraso ter-se-á devido a problemas que ultrapassam a mesa da assembleia
Já se realizaram 3 sessões no actual mandato e ainda continuam a vigoar as regras do mandato 2013/2017.
A distribuição do tempo pelas diversas forças políticas, por temas, gerou celeuma na reunião realizada na passad quarta-feira, dia 20 do corrente.
O comunista Nelson Fernandes protestou com veemência contra aquilo que considerou ilegítimo.
“Não admito este tipo de ilegitimidade!”, disse. E acrescentou o deputado municipal da CDU: “é de lei que, mudando a legislatura, muda o regimento”.
O presidente da mesa da assembleia, o socialista José Duarte, que cumpre o segundo mandato consecutivo, informou que vai ser marcada uma reunião da comissão permanente, da qual deverá resultar uma decisão acerca do regimento.
“O deputado Nelson Fernandes tem toda a razão. Já estamos na terceira reunião e ainda não há regimento”, reagiu, por seu turno, o social-democrata Rascão Marques.
Este eleito do PSD protestou, também, contra o prazo da distribuição de documentos pelos deputados da oposição, queixando-se que, para aquela sessão, tinham chegado apenas 24 horas antes, quando devem ser entregues com, no mínimo, 48 horas de antecedência.
O presidente José Duarte justificou que o atraso ter-se-á devido a problemas que ultrapassam a mesa da assembleia
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
O ícone da superficialidade reconfortante da mediocridade da Figueira em que vivemos….
O cromo de hoje é Carlos Monteiro, o mais discreto e low
profile dos servidores do presidente Ataíde. Ex-emeérrepêpê, converteu-se cedo
ao socialismo democrático e quiçá também à cosa nostra local, a inefável loja
dos aventais onde terá também aprendido a discrição com que desempenha as
tarefas de que Ataíde o encarrega. Monteiro é um ex-professor de Liceu
licenciado em plítica plas freguesias – é ele que baralha e dá , sempre
discreto, o jogo de pequenos e grandes poderes e clientelas no concelho
profundo. Conhece como poucos o que a casa gasta, nesse campo minado que é esse
pequeno mundo de obediências, de conchavos e de conveniências. Ele é também o
único vereador totalista dos três mandatos de Ataíde (este foi-se desfazendo de
todos os outros, mas guardou sempre Monteiro): começou a vice-presidente, foi
despromovido no segundo mandato, mas perseverou (sempre discreto) e foi
recompensado no terceiro. Hoje é, de novo, vice-presidente do município,
vereador de uma porção de coisas e até do ambiente.
A mais ilustrativa das suas performances, a que identifica
melhor o espírito da personagem é este episódio recente: no âmbito das
actividades de entretenimento e animação com que a câmara tem por hábito
derreter o orçamento anual para deslumbrar o seu público alvo, os labregos,
arresolveu-se (ou deliberou-se) proceder à instalação, à beira-rio, de uma
composição constituída por cubos de plástico com capacidade de mil litros de
água dotados de iluminação nocturna. A composição de cubos perfaz o santo nome
da cidade e o encanto e deslumbramento de todos os papalvos que “ah!”, adoram o
fogo fátuo do foguetório e os seus reflexos coloridos na água. O busílis da
coisa é que os inginhêros da câmbra arresolveram atestar os depósitos com água
da companhia. Digam que lá que não é brilhante, num ano de seca extrema, a
performance artístico-turística do nosso vereador do ambiente. Mas a boa,
inacreditável, notícia é que é para apontar no gelo. A inefável Águas da
Figueira, que cobra aos munícipes as tarifas mais altas do país, não leva nada
ao município plo transvase. Só visto (aqui).
Carlos Monteiro é bem um ícone da classe dirigente local. A
classe dirigente autóctone está, diga-se, também ela, à imagem da classe, por
assim dizer, dirigida. Ambas partilham valores como o interesse imediato, a
falta de cultura geral (e de ideias em geral), a estupidez natural e, em
simultâneo, um certo gosto pelo desvario, pela obra avulsa, despropositada ou
faraónica.
Referendados pelo eleitorado com maiorias absolutas
sucessivamente reforçadas, Monteiro e Ataíde, ou Ataíde e Monteiro, sentem-se
cada vez mais à vontade para, como eles dizem, implementarem de vez a sua visão
do mundo – uma mais que provinciana, paroquial e deslumbrada mediocridade.
Se Ataíde tomou o freio nos dentes, Monteiro é o boleeiro da
carroça. É como se estivessem, à solta, dentro de um hospital.
Assembleia Municipal lembrou Mário Neto
Voto de pesar apresentado por Luís Ribeiro,na Assembleia Municipal realizada no dia 20 de Dezembro de 2014, foi aprovado por unanimidade.
"MÁRIO ANTÓNIO FIGUEIREDO NETO, insigne Figueirense natural de S. Julião onde nasceu em 1942, foi Professor, dirigente estudantil, preso político, Cidadão e Homem Livre profundamente interessado, envolvido e empenhado nos primeiros passos da nossa Jovem Democracia após o 25 de Abril, e nesta mesma Casa, Deputado Municipal da Figueira da Foz.
Tendo concluído os seus estudos em Engenharia Mecânica, daria posteriormente aulas na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo ainda para além destas temáticas ao longo da sua vida acumulado um extraordinário e verdadeiramente enciclopédico conhecimento de História, Literatura, Música e Filosofia.
Num artigo publicado aquando do seu falecimento refere-se como sua grande característica, “para além de uma craveira intelectual ímpar, uma imensa humildade, (…) sempre assente num discurso profundamente motivante e encorajador sobre a Humanidade e sobre o Mundo“.
"MÁRIO ANTÓNIO FIGUEIREDO NETO, insigne Figueirense natural de S. Julião onde nasceu em 1942, foi Professor, dirigente estudantil, preso político, Cidadão e Homem Livre profundamente interessado, envolvido e empenhado nos primeiros passos da nossa Jovem Democracia após o 25 de Abril, e nesta mesma Casa, Deputado Municipal da Figueira da Foz.
Tendo concluído os seus estudos em Engenharia Mecânica, daria posteriormente aulas na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo ainda para além destas temáticas ao longo da sua vida acumulado um extraordinário e verdadeiramente enciclopédico conhecimento de História, Literatura, Música e Filosofia.
Num artigo publicado aquando do seu falecimento refere-se como sua grande característica, “para além de uma craveira intelectual ímpar, uma imensa humildade, (…) sempre assente num discurso profundamente motivante e encorajador sobre a Humanidade e sobre o Mundo“.
Bem-vindos ao TROIADELO*
Esqueça o Cabedelo que conhecia: dos banhistas, dos surfistas, dos campistas e caravenistas.
O cenário vai mudar radicalmente nos próximos tempos.
Esqueça aquele canto de terra que o Município figueirense não tinha no top de preferências ou prioridades turísticas.
Dentro em breve, uma visita ao TROIADELO pode começar junto à Torre do Relógio, na outra margem, onde se pode apanhar o teleférico, pintado de fresco.
Vamos devagarinho para nos habituarmos, tal como fazemos para entrar nas águas translúcidas do mar do TROIADELO.
O acesso poderá também fazer-se por rio, ou por terra.
Os mais românticos preferirão a primeira opção.
Se tiverem sorte, na travessia aéria do Mondego, poderão ver lá em baixo no estuário golfinhos.
Ao TROIADELO, os visitantes começam por visionar as construções, edifícios baixos de design moderno, construídos em materiais nobres e com alguma preocupação de não chocar com a natureza envolvente.
Para quem prefere as paisagens verdes, o golfe será também uma opção no TROIADELO.
O seu campo de 9 buracos, com magnífica vista para a barra e para a Serra da Boa Vigem, será reconhecido como um dos mais belos do país.
Como actividades ao ar livre, haverá ainda a possibilidade de pedalar na ciclovia, fazer percursos pedestres e, claro, praticar desportos náuticos.
As elites terão ao seu inteiro dispor a praia!
Quilómetros de praias de areia branca, com um mar de águas frias, serão o melhor cartão-de-visita do TROIADELO.
O acesso será facilitado pelos passadiços que pairarão sobre as dunas de modo a preservar a sua magnífica vegetação. A extensão das praias é suficiente para permitir a privacidade e o conforto de quem as visita. Mas se aquilo que se quer é espaço, basta apenas caminhar mais para sul porque a costa não tem fim.
Apartamentos de diferentes tipologias, ou quartos de hotel cheios de design, constituirão a paleta de oferta hoteleira no TROIDELA RESORT.
O hotel de 5 estrelas situado no local dos antigos estaleiros Foznave, tem um design único e estará virado a sul, para o rio.
Fica em esboço, esta ideia para o futuro Parque de Campismo do Cabedelo, que a realidade acabará por impor, que fui beber aqui, para os campistas não verem o mar, nem o mar ver os campistas.
FINALMENTE, encontrar um local para petiscar qualquer coisa será tarefa fácil.
Junto às praias, será fácil descobrir uma solução, que não será propriamente barata.
Como alternativa, terá o supermercado onde sempre comprar poderá munir-se de um farnel para levar para a praia.
Dentro das unidades hoteleiras, também encontrará restaurantes prontos a servi-lo.
* TROIADELO, é o futuro local de sonho do presidente Jão Ataíde.
O cenário vai mudar radicalmente nos próximos tempos.
Esqueça aquele canto de terra que o Município figueirense não tinha no top de preferências ou prioridades turísticas.
Dentro em breve, uma visita ao TROIADELO pode começar junto à Torre do Relógio, na outra margem, onde se pode apanhar o teleférico, pintado de fresco.
Vamos devagarinho para nos habituarmos, tal como fazemos para entrar nas águas translúcidas do mar do TROIADELO.
O acesso poderá também fazer-se por rio, ou por terra.
Os mais românticos preferirão a primeira opção.
Se tiverem sorte, na travessia aéria do Mondego, poderão ver lá em baixo no estuário golfinhos.
Ao TROIADELO, os visitantes começam por visionar as construções, edifícios baixos de design moderno, construídos em materiais nobres e com alguma preocupação de não chocar com a natureza envolvente.
Para quem prefere as paisagens verdes, o golfe será também uma opção no TROIADELO.
O seu campo de 9 buracos, com magnífica vista para a barra e para a Serra da Boa Vigem, será reconhecido como um dos mais belos do país.
Como actividades ao ar livre, haverá ainda a possibilidade de pedalar na ciclovia, fazer percursos pedestres e, claro, praticar desportos náuticos.
As elites terão ao seu inteiro dispor a praia!
Quilómetros de praias de areia branca, com um mar de águas frias, serão o melhor cartão-de-visita do TROIADELO.
O acesso será facilitado pelos passadiços que pairarão sobre as dunas de modo a preservar a sua magnífica vegetação. A extensão das praias é suficiente para permitir a privacidade e o conforto de quem as visita. Mas se aquilo que se quer é espaço, basta apenas caminhar mais para sul porque a costa não tem fim.
Apartamentos de diferentes tipologias, ou quartos de hotel cheios de design, constituirão a paleta de oferta hoteleira no TROIDELA RESORT.
O hotel de 5 estrelas situado no local dos antigos estaleiros Foznave, tem um design único e estará virado a sul, para o rio.
Fica em esboço, esta ideia para o futuro Parque de Campismo do Cabedelo, que a realidade acabará por impor, que fui beber aqui, para os campistas não verem o mar, nem o mar ver os campistas.
FINALMENTE, encontrar um local para petiscar qualquer coisa será tarefa fácil.
Junto às praias, será fácil descobrir uma solução, que não será propriamente barata.
Como alternativa, terá o supermercado onde sempre comprar poderá munir-se de um farnel para levar para a praia.
Dentro das unidades hoteleiras, também encontrará restaurantes prontos a servi-lo.
* TROIADELO, é o futuro local de sonho do presidente Jão Ataíde.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Em 1943, era assim....
imagem sacada daqui |
Esta tem sido a lógica desta governação, que já leva mais de 8 anos, e que se diz socialista!..
Bom dia… Deixem-me sonhar: (também) já me estou a imaginar na “nova” Tróia, a jogar golfe!..
E, assim, vai de sonho em sonho o talentoso autarca
figueirense, desperdiçando muito do tempo que poderia aproveitar para a sua
arte: governar com competência um território!..
Dele, o futuro dirá que poderia ter sido quase tudo - por
exemplo, génio, boémio ou mulherengo, mas não vai passar de autarca sonhador!..
Não há glória maior.
Os talentos autarcas
figueirenses que o antecederam, talvez com a excepção de um que por cá passou
fugazmente, também não foram génios,
boémios ou mulherengos, porque não quiseram…
E nem têm de o provar…
Alguém gostaria, por exemplo, que dele digam, no futuro, que
poderia ter sido um grande génio, boémio ou mulherengo, mas preferiu ser um
autarca sonhador?..
Ataíde em dificuldades na CIM: Aeroporto de Coimbra provoca clivagens na “família” socialista (II)
A assembleia municipal da Figueira da Foz, ontem realizada, também debateu o caso aeroporto na região centro.
"O deputado municipal do PSD Teotónio Cavaco indagou João Ataíde sobre o aeroporto na região, alertando que, se não houver consenso, o Centro poderá ficar sem aquela infraestrutura.
O presidente da Figueira da Foz, que também preside à Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, saliente-se, defende a base aérea de Monte Real, enquanto o seu homólogo de Coimbra, Manuel Machado, propõe o aeródromo de Cernache (verr aqui).
“Não me importava nada de correr o risco de perder, porque tinha algo a ganhar”, respondeu João Ataíde, considerando que a intervenção do deputado socialista [Ferreira da Silva, da Assembleia Intermunicipal] foi absolutamente desastrada.
“Com amigos assim, não preciso de inimigos”, acrescentou, em tom jocoso.
“Não abdico do plano de Monte Real, porque esse é o que estrategicamente nos interessa. Mas, se vier um plano sustentado para Cernache, venha ele, não vou opor-me”, rematou..."
"O deputado municipal do PSD Teotónio Cavaco indagou João Ataíde sobre o aeroporto na região, alertando que, se não houver consenso, o Centro poderá ficar sem aquela infraestrutura.
O presidente da Figueira da Foz, que também preside à Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, saliente-se, defende a base aérea de Monte Real, enquanto o seu homólogo de Coimbra, Manuel Machado, propõe o aeródromo de Cernache (verr aqui).
“Não me importava nada de correr o risco de perder, porque tinha algo a ganhar”, respondeu João Ataíde, considerando que a intervenção do deputado socialista [Ferreira da Silva, da Assembleia Intermunicipal] foi absolutamente desastrada.
“Com amigos assim, não preciso de inimigos”, acrescentou, em tom jocoso.
“Não abdico do plano de Monte Real, porque esse é o que estrategicamente nos interessa. Mas, se vier um plano sustentado para Cernache, venha ele, não vou opor-me”, rematou..."
Ficou desvendado o mistério ontem à tarde no decorrer da Assembleia Municipal: Tróia, é o sonho húmido de Ataíde para o Cabedelo!..
Foto Pedro Cruz |
Não me parece que seja o concreto que faz sonhar o senhor presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz...
Sonhar, para o senhor presidente, a meu ver, é a abstração completa que tudo permite, em que tudo é possível, pois não parte da realidade, antes a constrói ao seu belprazer.
Mas, será que o acaso existe?
Pelos vistos, neste caso, não...
Da mesma forma que não existe a coincidência, sempre que se quer tirar ilações da sobreposição de factos, que só o poderiam ser por obra do acaso.
Reparem na coincidência: até o arquitecto Hipólito é o mesmo de Tróia!..
Cerca de 100 pessoas deslocaram-se ontem à reunião da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, em protesto contra a intenção da autarquia em acabar com o parque de campismo da praia do Cabedelo.
O grupo de manifestantes, parte do qual esteve concentrado, antes da reunião, em frente ao edifício da autarquia, acompanhado da PSP, contesta a intenção camarária, decidida no âmbito de um projecto de requalificação, que ninguém ainda sabe em concrecto o que é.
Uma das campistas, Maria Teresa Ferreira, usou da palavra na reunião, lembrando o historial do parque de campismo - que começou por ser um local de campismo selvagem e foi legalizado há quase 30 anos, em 1988, através de uma concessão feita pela administração portuária à Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), que termina a 31 de dezembro - e alegando que o entusiasmo pelo local "foi crescendo" ao longo dos anos, sendo que o parque "tem utilização superior" aos três restantes existentes no concelho e não teve "qualquer melhoramento" por parte da Câmara.
"Depois destes anos todos no esquecimento, vem o senhor presidente da Câmara, de forma cruel, maldosa, prepotente e autoritária, correr com quem sempre cá esteve. Já somos três gerações de campistas, somos a escumalha do Cabedelo", acusou a munícipe.
A intervenção mereceu o aplauso generalizado dos cidadãos que enchiam a sala, levando o presidente da Assembleia Municipal a intervir, avisando da proibição de manifestações do género, que não voltaram a suceder.
Cristela Costa, actual proprietária da mais antiga escola de surf do Cabedelo, disse que o projecto de requalificação não foi apresentado aos utilizadores daquela zona.
"É difícil entender como é que uma via de acesso passa por um café recentemente construído e o parque de campismo não pode ser requalificado", frisou Cristela Costa, embora manifestando, a exemplo dos campistas, não ser contra a requalificação do Cabedelo, "mas contra a forma como está a ser conduzido o processo".
Da parte da bancada do PSD, o deputado Tiago Cadima - que explora a cantina do parque de campismo e disse ter já pedido a cessação do contrato assinado com a FCMP - argumentou que o projecto apresentado publicamente pela autarquia "não é aquele que está a levar por diante", numa alusão ao plano original, onde o parque de campismo aparecia deslocalizado umas centenas de metros para sul.
Tiago Cadima citou declarações do presidente da Câmara, João Ataíde, que terá afirmado que o parque de campismo do Cabedelo - localizado junto à orla marítima, entre os molhes sul e interior sul do rio Mondego - "é um espaço demasiado nobre para estar alocado a parque de campismo", classificando-as de "despropositadas e algo xenófobas".
"O que o senhor transmitiu a cerca de 50 mil associados da Federação é que não eram bem-vindos à Figueira da Foz", declarou o deputado municipal.
Tiago Cadima classificou ainda o planeamento da área de reabilitação urbana do Cabedelo como "um caso de estudo em como fazer tudo mal", questionando sobre a deslocalização do café instalado no local há menos de um ano, por a estrada para ali projetada passar onde o edifício foi construído.
Imagem sacada daqui |
O autarca lembrou que a requalificação do "espaço urbano de praia" do Cabedelo assenta na degradação da envolvente e que o projecto, aprovado pela autarquia, prevê um investimento de 2,5 milhões de euros que ainda aguarda visto do Tribunal de Contas.
João Ataíde adiantou que foi pedido a um arquitecto paisagista a valorização do espaço, comparando o Cabedelo a Tróia, afirmação que motivou risos na assistência.
"O parque de campismo, com a sua configuração actual, é conflituante com este objectivo. Não vemos grande vantagem em prol da cidade na manutenção deste parque de campismo, no nosso projecto não está integrado nem tem de ser integrado", argumentou o autarca.
Disse ainda que não existe "nenhum direito adquirido" dos campistas e utilizadores do parque, nem nenhum direito de propriedade ou posse "nem foi gerado qualquer tipo de expectativa", finda a concessão.
No entanto, o autarca admitiu, a "título precário", antes de começarem as obras e sujeito a reavaliações "de três em três meses", que a concessão se possa manter "enquanto não ocuparmos aquele espaço".
"A expectativa era o prazo de concessão e temos oferta suficiente em termos de campismo", disse ainda João Ataíde.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Ataíde em dificuldades na CIM: Aeroporto de Coimbra provoca clivagens na “família” socialista
Os deputados da Assembleia Intermunicipal da CIM Região de Coimbra (RC) reuniram-se ontem, pela primeira vez, neste mandato.
O objectivo era a instalação dos eleitos e a votação do orçamento para 2018.
No entanto, o debate ficou marcado pela discussão sobre o futuro Aeroporto Internacional de Coimbra, anunciado por Manuel Machado no período de campanha eleitoral.
Ferreira da Silva, companheiro de partido de Ataíde, afirmou que, “se o projecto do aeroporto de Coimbra falhar” o autarca da Figueira “terá responsabilidades neste fracasso”.
O objectivo era a instalação dos eleitos e a votação do orçamento para 2018.
No entanto, o debate ficou marcado pela discussão sobre o futuro Aeroporto Internacional de Coimbra, anunciado por Manuel Machado no período de campanha eleitoral.
Ferreira da Silva, companheiro de partido de Ataíde, afirmou que, “se o projecto do aeroporto de Coimbra falhar” o autarca da Figueira “terá responsabilidades neste fracasso”.
Via jornal AS BEIRAS |
Pode ser que para a próxima resulte...
...então, foi uma bela de uma tentativa eleitoral!..
Agora, via Diário de Coimbra, ficámos a saber, que "com a presença de dois vereadores (Miguel Pereira – também sócio da associação – e Carlos Monteiro), a assembleia – geral da Vela Pravida realizou-se com mais de três dezenas de associados, tendo na ordem de trabalhos, entre outros, o plano de actividades e orçamento para 2018 e as diligências efectuadas no que se refere aos incêndios de 15 de Outubro, que, recorde-se, dizimaram por completo toda a envolvente da Lagoa da Vela. O presidente da direcção, que, no dia seguinte à assembleia-geral, pediu a demissão «imediata» do cargo, invocando problemas de ordem pessoal e de saúde, mas também «divergências» no seio da direcção, disse, sem querer avançar mais pormenores, entregou já ao conselho fiscal «o espólio» que tinha em seu poder (documentos, correspondência e outros), e diz esperar ser substituído «por procedimento legal e estatutário/regimental e não por arranjos com roupagem ilegal»."
Noutros locais do País, já começaram trabalhos de limpeza e recuperação da zona que ardeu.
Por aqui, resta perguntar onde ficaram as promessas do vereador das florestas?..
O que é compreensível, pois, como se nota, anda absorvido com outras tarefas...
Agora, via Diário de Coimbra, ficámos a saber, que "com a presença de dois vereadores (Miguel Pereira – também sócio da associação – e Carlos Monteiro), a assembleia – geral da Vela Pravida realizou-se com mais de três dezenas de associados, tendo na ordem de trabalhos, entre outros, o plano de actividades e orçamento para 2018 e as diligências efectuadas no que se refere aos incêndios de 15 de Outubro, que, recorde-se, dizimaram por completo toda a envolvente da Lagoa da Vela. O presidente da direcção, que, no dia seguinte à assembleia-geral, pediu a demissão «imediata» do cargo, invocando problemas de ordem pessoal e de saúde, mas também «divergências» no seio da direcção, disse, sem querer avançar mais pormenores, entregou já ao conselho fiscal «o espólio» que tinha em seu poder (documentos, correspondência e outros), e diz esperar ser substituído «por procedimento legal e estatutário/regimental e não por arranjos com roupagem ilegal»."
Noutros locais do País, já começaram trabalhos de limpeza e recuperação da zona que ardeu.
Por aqui, resta perguntar onde ficaram as promessas do vereador das florestas?..
O que é compreensível, pois, como se nota, anda absorvido com outras tarefas...
Hoje, é dia de luta pelo Cabedelo...
Mais logo, pelas 14 horas, em frente à câmara, tem lugar a manifestação a favor do Parque Campismo do Cabedelo.
Em causa, está o futuro e a vida de pessoas com rosto: como, por exemplo, o meu companheiro de sueca, o senhor Surrécio, aqui retratado pelo Pedro Cruz, que mostra uma fotogenia complexa, aparentemente de uma pessoa serena, consciente do seu espaço e do seu lugar, alguém que pensa com serenidade as coisas.
Tem 90 anos e muitas histórias de vida, umas quantas vividas neste local onde faz campismo há dezenas de anos.
Se for por diante, a atitude prepotente de sua excelência, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, de em 31 do corrente encerrar o Parque de Campismo Foz do Mondego, vai ser responsável e vai carregar para sempre o ónus de prejudicar definitivamente um local e pessoas com alma.
O Cabedelo detém uma ambiência especial, em que nos elevamos, convivemos e comungamos com a mãe natureza.
Quero e vou continuar por aqui. É por aqui que vou permanecer na companhia do meu Amigo Surrécio.
Há lugares em que nos sentimos completos, dada a sua beleza.
Há lugares onde temos a sensação de plenitude, onde nada mais precisamos para nos sentirmo-nos em paz connosco e com o que nos rodeia.
Na essência, o Cabedelo é isso para muita gente.
Estes decisores políticos, que cairam de pára-quedas na Figueira, querem dar-nos um murro no estômago...
Um político responsável e competente deve ter os pés firmemente assentes na terra, conhecer o terreno, o visível e o invisível - e não apenas no conveniente período eleitoral.
O drama da Figueira, é que os políticos vivem há muitos anos, demasiados anos, dentro da bolha decisória de reuniões, inaugurações e relatórios. Entre croquetes e beberetes, umas palavras escritas e uns salamaleques, estes políticos decisores vão gerindo.
E que é feito da necessária sensibilidade social?
Todos sabemos, porque o sentimos, que a discussão político-partidária nas reuniões políticas (de câmara e asembleia municipal) não reflecte, como deveria, os problemas do cidadão comum que habita no concelho.
Entretanto, continuamos sem soluções para quase tudo.
Exemplo disso, é também mais esta obra faraónica que vai mudar a zona proxima dos Caras Direitas, em Buarcos...
Mais um exemplo, a par com o Cabedelo, talvez a melhor e mais acabada demonstração da incompetência com que tem sido gerido o espaço do concelho da Figueira da Foz nos últimos anos.
E, isso, acaba por ter influência na qualidade de vida das pessoas.
O que é grave.
Em causa, está o futuro e a vida de pessoas com rosto: como, por exemplo, o meu companheiro de sueca, o senhor Surrécio, aqui retratado pelo Pedro Cruz, que mostra uma fotogenia complexa, aparentemente de uma pessoa serena, consciente do seu espaço e do seu lugar, alguém que pensa com serenidade as coisas.
Tem 90 anos e muitas histórias de vida, umas quantas vividas neste local onde faz campismo há dezenas de anos.
Se for por diante, a atitude prepotente de sua excelência, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, de em 31 do corrente encerrar o Parque de Campismo Foz do Mondego, vai ser responsável e vai carregar para sempre o ónus de prejudicar definitivamente um local e pessoas com alma.
O Cabedelo detém uma ambiência especial, em que nos elevamos, convivemos e comungamos com a mãe natureza.
Quero e vou continuar por aqui. É por aqui que vou permanecer na companhia do meu Amigo Surrécio.
Há lugares em que nos sentimos completos, dada a sua beleza.
Há lugares onde temos a sensação de plenitude, onde nada mais precisamos para nos sentirmo-nos em paz connosco e com o que nos rodeia.
Na essência, o Cabedelo é isso para muita gente.
Estes decisores políticos, que cairam de pára-quedas na Figueira, querem dar-nos um murro no estômago...
Um político responsável e competente deve ter os pés firmemente assentes na terra, conhecer o terreno, o visível e o invisível - e não apenas no conveniente período eleitoral.
O drama da Figueira, é que os políticos vivem há muitos anos, demasiados anos, dentro da bolha decisória de reuniões, inaugurações e relatórios. Entre croquetes e beberetes, umas palavras escritas e uns salamaleques, estes políticos decisores vão gerindo.
Todos sabemos, porque o sentimos, que a discussão político-partidária nas reuniões políticas (de câmara e asembleia municipal) não reflecte, como deveria, os problemas do cidadão comum que habita no concelho.
Entretanto, continuamos sem soluções para quase tudo.
Exemplo disso, é também mais esta obra faraónica que vai mudar a zona proxima dos Caras Direitas, em Buarcos...
Mais um exemplo, a par com o Cabedelo, talvez a melhor e mais acabada demonstração da incompetência com que tem sido gerido o espaço do concelho da Figueira da Foz nos últimos anos.
E, isso, acaba por ter influência na qualidade de vida das pessoas.
O que é grave.
No Cabedelo, a simplicidade é perfeita. Não é todos os dias que capturamos um pôr - do -sol luminoso poisado na leve ondulação do oceano ...
foto Isabel Maria Coimbra |
Foi, penso eu, uma forma diferente e boa de reencontro interior e anterior. Isto é, que remonta a anos atrás, quando o Cabedelo era a praia de eleição da Isabel Maria Coimbra, a autora do excelente texto que, precisamente um ano e um dia depois, relembro.
Por vezes, a perspectiva da Aldeia, vinda do outro lado, pode trazer-nos uma agradável surpresa!..
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
"Com papas e bolos se enganam os tolos"...
João Vaz:
"Contrariamente ao que acontece em outros países (Itália, perguntem à SONAE quanto paga ao Município pelo seu estacionamento "privado") os contratos com grandes superfícies deveriam obrigar a que cada lugar de estacionamento pagasse uma tarifa.
Isto em prol da "igualdade" perante o comércio local, cujos clientes têm que pagar estacionamento."
Na Figueira é assim: dá-se um doce...
"Contrariamente ao que acontece em outros países (Itália, perguntem à SONAE quanto paga ao Município pelo seu estacionamento "privado") os contratos com grandes superfícies deveriam obrigar a que cada lugar de estacionamento pagasse uma tarifa.
Isto em prol da "igualdade" perante o comércio local, cujos clientes têm que pagar estacionamento."
Na Figueira é assim: dá-se um doce...
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