Analisemos pela positiva: esta gente, especialmente o presidente da câmara, conforme o que também pode ser comprovado no video que pode ser visto clicando aqui, tem ultimamente feito milagres com a minha capacidade de sonhar...
Durante os últimos meses acenaram-nos com o eldorado.
A partir do dia 1 vamos acordar para a realidade pura e dura.
Aquela que eles cuidadosa e meticulosamente foram criando para nós.
A partir do dia 1 vou ser eu a exigir: basta de realidade, venham mais sonhos!
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Devia haver eleições, pelo menos de seis em seis meses!..
Só passei por aqui para vos informar que, hoje, num restaurante do Bairro Novo, comi umas apetitosas pataniscas, acompanhadas de um arroz de tomate e de uma salada divinal.
Tudo devidamente regado por um tinto à maneira.
No meio do repasto, fui surpreendido pela simpatia da candidatura MUDAR JÁ, em especial pela minha Amiga virtual Paula Cavaco e pelo dr. Carlos Tenreiro, que me vieram cumprimentar de forma amistosa e efusiva...
Mas, voltando ao repasto...
Já não sei onde, li que comer gorduras era mau, mas, até hoje não deixei de comer.
Também sei que fumar é mau e deixei de fumar.
Já quanto ao beber: li que pode ser mau, mas não deixei de beber...
Por último, li que sexo era mau e, aí, não resisti: deixei de ler...
Tudo devidamente regado por um tinto à maneira.
No meio do repasto, fui surpreendido pela simpatia da candidatura MUDAR JÁ, em especial pela minha Amiga virtual Paula Cavaco e pelo dr. Carlos Tenreiro, que me vieram cumprimentar de forma amistosa e efusiva...
Mas, voltando ao repasto...
Já não sei onde, li que comer gorduras era mau, mas, até hoje não deixei de comer.
Também sei que fumar é mau e deixei de fumar.
Já quanto ao beber: li que pode ser mau, mas não deixei de beber...
Por último, li que sexo era mau e, aí, não resisti: deixei de ler...
Há dias em que me basta o difuso...
A nitidez, ofusca e perturba.
Há dias em que precisamos de desligar.
Há dias em que o fazer de conta nos acalma.
Há dias que gosto de pensar que comando a minha vida.
O poder precisa da burocracia, para permanecer difuso e longínquo.
O cidadão normal raramente conhece os caminhos para a solução dos seus problemas.
O poder é aquela entidade abstracta (apesar desta democracia; e também por causa dela...), que julgamos capaz de os resolver.
E assim ele, este poder, permanece igual a si próprio - apesar dos debates em épocas específicas, normalmente no decorrer das campanhas eleitorais, e das sucessivas eleições.
Hoje, é daqueles dias em que não me apetece ser preciso nem concrecto.
Fico-me pelo fumado, que deixa o fundo em que nos movemos difuso, mas giro.
Há dois sentimentos, contudo, que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia ao declamar o "Amar ou odiar", de Fausto Guedes Teixeira.
"Amemos muito, como odiamos já:
A verdade está sempre nos extremos,
Porque é no sentimento que ela está."
Este, porém, para mim, é já o tempo de modorra, de descanso, de contemplação.
A temperatura política na Figueira, muito alta e sensível à humidade, apela para que se faça nada!
Por enquanto - e este por enquanto é até domingo - vou apreciar a calma e a ausência de stress.
Estou tão tranquilo, que nem o facto de ontem à noite no debate, andar um assessor da câmara a distribuir o jornal da campanha do PS, no interior do CAE, me perturbou (oh Fernando Pata Cardoso, sabes que até me dou bem contigo, por isso fica o alerta: não vale tudo na vida, como na política. Eu sei que tu és ainda muito jovem e não podemos entender tudo de uma vez. Temos que ir por etapas, por camadas... E temos que deixar que os saberes se sedimentem, para podermos passar à fase seguinte. Não vale a pena queimar etapas... Não resulta! Saber e compreender demora anos! Mas, quem te avisa, teu amigo é...)
Entretanto, vou olhar, sorridente, para as cartas que me venham a couber em sorte para as partidas de sueca que vou jogar até ao próximo dia 1 de outubro!
Estamos em tempo de colheita. O semeado está pronto para a ceifa.
Temos muito pouco tempo - dois dias já é um tempo muito curto - para se poder tirar produto novo e melhor desta amaldiçoada terra figueirense.
Por mim, neste momento, apenas tenho a dizer, que gosto muito de todos.
Abraços para quem é de abraços e abreijos para quem é de abreijos.
Depois do dia 1, a vida, por estas bandas, continua normalmente...
Há dias em que precisamos de desligar.
Há dias em que o fazer de conta nos acalma.
Há dias que gosto de pensar que comando a minha vida.
O poder precisa da burocracia, para permanecer difuso e longínquo.
O cidadão normal raramente conhece os caminhos para a solução dos seus problemas.
O poder é aquela entidade abstracta (apesar desta democracia; e também por causa dela...), que julgamos capaz de os resolver.
E assim ele, este poder, permanece igual a si próprio - apesar dos debates em épocas específicas, normalmente no decorrer das campanhas eleitorais, e das sucessivas eleições.
Hoje, é daqueles dias em que não me apetece ser preciso nem concrecto.
Fico-me pelo fumado, que deixa o fundo em que nos movemos difuso, mas giro.
Há dois sentimentos, contudo, que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia ao declamar o "Amar ou odiar", de Fausto Guedes Teixeira.
"Amemos muito, como odiamos já:
A verdade está sempre nos extremos,
Porque é no sentimento que ela está."
Este, porém, para mim, é já o tempo de modorra, de descanso, de contemplação.
A temperatura política na Figueira, muito alta e sensível à humidade, apela para que se faça nada!
Por enquanto - e este por enquanto é até domingo - vou apreciar a calma e a ausência de stress.
Estou tão tranquilo, que nem o facto de ontem à noite no debate, andar um assessor da câmara a distribuir o jornal da campanha do PS, no interior do CAE, me perturbou (oh Fernando Pata Cardoso, sabes que até me dou bem contigo, por isso fica o alerta: não vale tudo na vida, como na política. Eu sei que tu és ainda muito jovem e não podemos entender tudo de uma vez. Temos que ir por etapas, por camadas... E temos que deixar que os saberes se sedimentem, para podermos passar à fase seguinte. Não vale a pena queimar etapas... Não resulta! Saber e compreender demora anos! Mas, quem te avisa, teu amigo é...)
Entretanto, vou olhar, sorridente, para as cartas que me venham a couber em sorte para as partidas de sueca que vou jogar até ao próximo dia 1 de outubro!
Estamos em tempo de colheita. O semeado está pronto para a ceifa.
Temos muito pouco tempo - dois dias já é um tempo muito curto - para se poder tirar produto novo e melhor desta amaldiçoada terra figueirense.
Por mim, neste momento, apenas tenho a dizer, que gosto muito de todos.
Abraços para quem é de abraços e abreijos para quem é de abreijos.
Depois do dia 1, a vida, por estas bandas, continua normalmente...
A abstenção não coloca em causa a legitimidade dos eleitos....
Contudo, torna-os vulneráveis, enfraquece a consistência social e política da sua representatividade e menoriza a democracia representativa.
"Nas vésperas das eleições autárquicas, impõem-se dois ou três apontamentos sobre o fenómeno da abstenção e da dimensão preocupante que ele tem vindo a assumir aqui na Figueira da Foz, em particular – e algo paradoxalmente – no espaço urbano.
A primeira nota que cumpre fazer é que os cadernos eleitorais estão “inflacionados”.
A fazer fé no Censos de 2011 e na estrutura da pirâmide etária nacional de 2015, haverá, aqui, qualquer coisa como 2000 a 2500 eleitores registados “a mais”.
Se juntarmos a isso algum fenómeno migratório posterior a 2011, o número poderá ainda aumentar. Mas isso, como bem se compreende, só marginalmente explica abstenções que ultrapassam os 50%.
Uma abstenção dessa ordem de grandeza suscita duas reflexões: a primeira é benigna.
Consiste em dizer que os cidadãos pressentem que nada de verdadeiramente essencial está em jogo e que, seja qual for o resultado, o regular funcionamento das instituições e a dotação de bens e serviços públicos se manterá.
A segunda leitura é bem mais preocupante.
É a que diz que os eleitores se desinteressaram totalmente da vida colectiva e deixaram de acreditar na possibilidade de, através das suas escolhas, melhorar os destinos da comunidade em que vivem.
Um cenário que coloca em risco a continuidade da democracia, arrasa com os elementos identitários de qualquer espaço, diminui, em substância, a legitimidade dos eleitos e abre, no futuro, espaço para toda a espécie de populismo e demagogia .
No domingo, vote!"
Crónica publicada no jornal AS BEIRAS |
A primeira nota que cumpre fazer é que os cadernos eleitorais estão “inflacionados”.
A fazer fé no Censos de 2011 e na estrutura da pirâmide etária nacional de 2015, haverá, aqui, qualquer coisa como 2000 a 2500 eleitores registados “a mais”.
Se juntarmos a isso algum fenómeno migratório posterior a 2011, o número poderá ainda aumentar. Mas isso, como bem se compreende, só marginalmente explica abstenções que ultrapassam os 50%.
Uma abstenção dessa ordem de grandeza suscita duas reflexões: a primeira é benigna.
Consiste em dizer que os cidadãos pressentem que nada de verdadeiramente essencial está em jogo e que, seja qual for o resultado, o regular funcionamento das instituições e a dotação de bens e serviços públicos se manterá.
A segunda leitura é bem mais preocupante.
É a que diz que os eleitores se desinteressaram totalmente da vida colectiva e deixaram de acreditar na possibilidade de, através das suas escolhas, melhorar os destinos da comunidade em que vivem.
Um cenário que coloca em risco a continuidade da democracia, arrasa com os elementos identitários de qualquer espaço, diminui, em substância, a legitimidade dos eleitos e abre, no futuro, espaço para toda a espécie de populismo e demagogia .
No domingo, vote!"
E o dia 1 de outubro tão perto...
Não, não vou dizer em quem vou votar no próximo dia 1.
Não tenho ligação com partido algum em especial.
Sou sim, admito, aquilo a que se costuma denominar como um animal político.
Como tal, vou votar, sabendo, com absoluta segurança, que vou continuar a viver num concelho condenado a mais do mesmo.
Na minha Aldeia não existe um executivo socialista.
Existe um executivo que já esteve proximo do PSD, quando este partido estava no poder concelhio.
Portanto, esta Aldeia não tem um executivo PS ou PSD.
Tem um executivo que matou a ideologia - que é o tempo que se vive a seguir à morte da ideologia e que antecede a morte matada, que é o tempo da paz podre.
A Aldeia está no tempo da paz podre, que é o tempo a caminho do caos.
O que é bom.
A seguir, há-de viver-se de novo a ideologia, que nos trará caminhos de criatividade e inteligência que hão-de apontar as soluções que hão-de catapultar a Aldeia no caminho do verdadeiro progreso...
Pelo menos, até que se volte a matar a ideologia...
Não tenho ligação com partido algum em especial.
Sou sim, admito, aquilo a que se costuma denominar como um animal político.
Como tal, vou votar, sabendo, com absoluta segurança, que vou continuar a viver num concelho condenado a mais do mesmo.
Na minha Aldeia não existe um executivo socialista.
Existe um executivo que já esteve proximo do PSD, quando este partido estava no poder concelhio.
Portanto, esta Aldeia não tem um executivo PS ou PSD.
Tem um executivo que matou a ideologia - que é o tempo que se vive a seguir à morte da ideologia e que antecede a morte matada, que é o tempo da paz podre.
A Aldeia está no tempo da paz podre, que é o tempo a caminho do caos.
O que é bom.
A seguir, há-de viver-se de novo a ideologia, que nos trará caminhos de criatividade e inteligência que hão-de apontar as soluções que hão-de catapultar a Aldeia no caminho do verdadeiro progreso...
Pelo menos, até que se volte a matar a ideologia...
Debate entre os candidatos autárquicos...
João Ataíde, candidato pelo PS a presidente de câmara. a noite passada no debate entre os candidatos que decorreu no CAE: "no Cabedelo, nem muro, nem ripanço..."
O recordar também faz parte da viagem...
O recordar também faz parte da viagem...
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Porque hoje é o dia do turismo...
Isto é a sério!
A Figueira da Foz é uma média cidade, mas nem por isso o tipicismo está totalmente arredado.
Pelo menos, eu gostaria que houvesse vida nas zonas mais turísticas e um convívio sadio entre visitantes e moradores, criando-se assim um modo diferente de fazer turismo...
O tipo de turismo que não me seduz é aquele que junta as pessoas em multidões onde tudo é organizado pelos outros.
Do meu ponto de vista, nada há como sermos nós próprios a delinear o trajecto e alterá-lo ao sabor dos caprichos do momento.
Mesmo em turismo, prezo esse sentimento de Liberdade de fazer o que me der na real gana.
A Figueira da Foz é uma média cidade, mas nem por isso o tipicismo está totalmente arredado.
Pelo menos, eu gostaria que houvesse vida nas zonas mais turísticas e um convívio sadio entre visitantes e moradores, criando-se assim um modo diferente de fazer turismo...
O tipo de turismo que não me seduz é aquele que junta as pessoas em multidões onde tudo é organizado pelos outros.
Do meu ponto de vista, nada há como sermos nós próprios a delinear o trajecto e alterá-lo ao sabor dos caprichos do momento.
Mesmo em turismo, prezo esse sentimento de Liberdade de fazer o que me der na real gana.
A importância de esclarecer...
O grande filósofo moral do século XIX, John Stuart Mill, argumentava que devemos instituir qualquer forma de governo que produza os melhores resultados.
Apesar de Mill ter a esperança de que envolver as pessoas na política as tonaria mais inteligentes e mais preocupadas com o bem comum, afirma que algumas formas de governo podem deixar-nos estúpidos e passivos.
No entanto, existem outras que podem tornar-nos perspicazes, exigentes e activos.
Apesar das boas intenções dos políticos, as formas mais comuns de compromisso político não só falham no enobrecimento da sociedade, como tendem inexoravelmente para a estupidificação e a corrupção.
O economista Joseph Schumpeter bem lamenta.
“O cidadão típico desce a um nível de desempenho mental inferior assim que entra no campo político. Argumenta e analisa de um modo que prontamente reconheceria como infantil na esfera dos seus interesses reais. Torna-se novamente um primitivo.”
Em 1975, mais de 90% dos portugueses com direito a voto votou nas primeiras eleições.
A abstenção foi de 8,5%.
Agora, no máximo, votam 40 e tal por cento para as eleições autárquicas na Figueira da Foz!..
Por isso é que os democratas se incomodam. A política não é valiosa para a maior parte dos habitantes do concelho da Figueira da Foz.
A democracia tem os seus defeitos e mesmo os seus limites.
Uma coisa, porém, devíamos ter presente no acto de votar.
“A tomada de decisão política não é escolher para si próprio - é escolher para todos.”
Apesar de Mill ter a esperança de que envolver as pessoas na política as tonaria mais inteligentes e mais preocupadas com o bem comum, afirma que algumas formas de governo podem deixar-nos estúpidos e passivos.
No entanto, existem outras que podem tornar-nos perspicazes, exigentes e activos.
Apesar das boas intenções dos políticos, as formas mais comuns de compromisso político não só falham no enobrecimento da sociedade, como tendem inexoravelmente para a estupidificação e a corrupção.
O economista Joseph Schumpeter bem lamenta.
“O cidadão típico desce a um nível de desempenho mental inferior assim que entra no campo político. Argumenta e analisa de um modo que prontamente reconheceria como infantil na esfera dos seus interesses reais. Torna-se novamente um primitivo.”
Em 1975, mais de 90% dos portugueses com direito a voto votou nas primeiras eleições.
A abstenção foi de 8,5%.
Agora, no máximo, votam 40 e tal por cento para as eleições autárquicas na Figueira da Foz!..
Por isso é que os democratas se incomodam. A política não é valiosa para a maior parte dos habitantes do concelho da Figueira da Foz.
A democracia tem os seus defeitos e mesmo os seus limites.
Uma coisa, porém, devíamos ter presente no acto de votar.
“A tomada de decisão política não é escolher para si próprio - é escolher para todos.”
Para quem desconhece o que é o PSD antigo...
"Consideração do trabalhador como sujeito e não como objecto de qualquer actividade. O homem português terá de libertar-se e ser libertado da condição de objecto em que tem vivido, para assumir a sua posição própria de sujeito autónomo e responsável por todo o processo social, cultural e económico."
Esta é uma das chaves para perceber o pensamento de Sá Carneiro e dos fundadores doa actual PSD.
Não vem do marxismo, nem do socialismo, nem do esquerdismo, vem da doutrina social da Igreja tal como se materializava no pensamento da social-democracia que se queria instituir.
Demarca o PSD do PS, do PCP mas, acima de tudo, daqueles que no lugar do "trabalhador" colocam as "empresas", a "economia", ou outras variantes de qualquer poder que não "liberta".
Este é o PSD antigo, mas esta é também a parte que não é "modernizável", numa sociedade moderna, humana, democrática e Livre.
Esta é uma das chaves para perceber o pensamento de Sá Carneiro e dos fundadores doa actual PSD.
Não vem do marxismo, nem do socialismo, nem do esquerdismo, vem da doutrina social da Igreja tal como se materializava no pensamento da social-democracia que se queria instituir.
Demarca o PSD do PS, do PCP mas, acima de tudo, daqueles que no lugar do "trabalhador" colocam as "empresas", a "economia", ou outras variantes de qualquer poder que não "liberta".
Este é o PSD antigo, mas esta é também a parte que não é "modernizável", numa sociedade moderna, humana, democrática e Livre.
O coreto e a cultura...
Não é difícil imaginar, mas na minha memória estão bem presentes, os espectáculos que vinham daquele coreto rodeado de gente ávida de os ver.
Era assim, com simplicidade, que a música e a dança chegavam ao Povo.
E, hoje, na Figueira como é?
Hoje, há espectáculos para elites que pagam, demitindo-se o Estado, neste caso via Câmara, de mais uma das suas funções culturais.
Era assim, com simplicidade, que a música e a dança chegavam ao Povo.
E, hoje, na Figueira como é?
Hoje, há espectáculos para elites que pagam, demitindo-se o Estado, neste caso via Câmara, de mais uma das suas funções culturais.
Preocupante, não é o barulho dos sem ética e dos privilegiados... Preocupante, é o silêncio e o conformismo dos bons!..
Custa admiti-lo, mas o passado dos últimos 40 anos mostra que assim é, na minha Aldeia, na Figueira, em Portugal e no Mundo.
A esperança, a minha esperança, é que já tenhamos atingido, pelo menos o extremo da degradação ética por parte de quem exerce o poder.
Na Figueira, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria do povo possa apoiar esta "maioria".
Sendo mais claro, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria dos votantes possa continuar a apoiar esta "maioria", pois julgo que no máximo 3% da população seja composta por privilegiados, que (esses sim...) votam coerentemente nestes senhoritos que têm uma noção de ética política e social abaixo de qualquer protozoário!
Mas a vida é assim... Que hei-de fazer?
Pois, o mesmo de sempre: continuar a afrontar "os poderes", com os custos que quem não faz parte do "rebanho", tem de pagar...
Há linhas de que, custe o que custar, não nos desviamos.
As normas de conduta devem, sempre, ser pautadas pela ética.
Nesta vida de marinheiro, que passa pela análise dos comportamentos públicos dos politicos, a moral, como capítulo (subjectivo) da Ética, não deve, nem é, para aqui chamada.
Citando Eça de Queiroz em 1800 e tal... “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
O que mais me preocupa, pois desde então nada ou muito pouco mudou, não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos bons!
Daí, nesta Figueira de águas mornas, onde a luz é oblíqua e fugaz, ser algo gratificante verificar que a vida, de vez em quando, tem dias como deveriam ser sempre.
As sombras ficam atrás de nós, porque presumo que todos gostamos de nos dirigir para o ponto de luz.
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.
Daniel Santos: gostei da crónica, com a sua assinatura, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Com a devida vénia, passo a citar.
"Quando, por razões de classificação profissional, voltei a debruçar-me, mais maduro, sobre as questões de Ética, distantes ficaram os conceitos académicos difusos da filosofia em geral e do pensamento de Aristóteles em particular, fez-se-me então luz sobre a profundidade da ideia que o vocábulo encerra. E de como afinal é simples estabelecer a relação com o caráter e o comportamento. O comportamento humano radica afinal numa matriz de uma composição de séculos, resultado da evolução do pensamento que, face às circunstâncias de cada momento da História, compôs a ideia do bem e do mal e moldou o nosso caráter, a que Ortega Y Gasset atribuiu a maior importância. Tem um tronco comum que, no nosso caso, será de raiz judaico-cristã. É a partir dela que se formulou o Direito, que é afinal o responsável pelas leis que nos regem, em particular, a lei fundamental, a Constituição. A Ética aplica-se então a todas as áreas em que interfere o comportamento humano: no exercício da atividade profissional, nas relações sociais, no desporto, na comunicação social, na política, mas está muito para além do Direito. Pois é no cruzamento da possibilidade de opinar partidariamente na comunicação social (o que não está ao alcance de todos), com argumentos de notória defesa de interesses partidários e exercício de propaganda, que a tentativa de influenciar os eleitores, desrespeita os valores da Ética. Nada que seja novo, é certo, mas que urge combater."
A esperança, a minha esperança, é que já tenhamos atingido, pelo menos o extremo da degradação ética por parte de quem exerce o poder.
Na Figueira, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria do povo possa apoiar esta "maioria".
Sendo mais claro, espanta-me e mexe comigo, sinceramente, que a maioria dos votantes possa continuar a apoiar esta "maioria", pois julgo que no máximo 3% da população seja composta por privilegiados, que (esses sim...) votam coerentemente nestes senhoritos que têm uma noção de ética política e social abaixo de qualquer protozoário!
Mas a vida é assim... Que hei-de fazer?
Pois, o mesmo de sempre: continuar a afrontar "os poderes", com os custos que quem não faz parte do "rebanho", tem de pagar...
Há linhas de que, custe o que custar, não nos desviamos.
As normas de conduta devem, sempre, ser pautadas pela ética.
Nesta vida de marinheiro, que passa pela análise dos comportamentos públicos dos politicos, a moral, como capítulo (subjectivo) da Ética, não deve, nem é, para aqui chamada.
Citando Eça de Queiroz em 1800 e tal... “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
O que mais me preocupa, pois desde então nada ou muito pouco mudou, não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos bons!
Daí, nesta Figueira de águas mornas, onde a luz é oblíqua e fugaz, ser algo gratificante verificar que a vida, de vez em quando, tem dias como deveriam ser sempre.
As sombras ficam atrás de nós, porque presumo que todos gostamos de nos dirigir para o ponto de luz.
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.
Daniel Santos: gostei da crónica, com a sua assinatura, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Com a devida vénia, passo a citar.
"Quando, por razões de classificação profissional, voltei a debruçar-me, mais maduro, sobre as questões de Ética, distantes ficaram os conceitos académicos difusos da filosofia em geral e do pensamento de Aristóteles em particular, fez-se-me então luz sobre a profundidade da ideia que o vocábulo encerra. E de como afinal é simples estabelecer a relação com o caráter e o comportamento. O comportamento humano radica afinal numa matriz de uma composição de séculos, resultado da evolução do pensamento que, face às circunstâncias de cada momento da História, compôs a ideia do bem e do mal e moldou o nosso caráter, a que Ortega Y Gasset atribuiu a maior importância. Tem um tronco comum que, no nosso caso, será de raiz judaico-cristã. É a partir dela que se formulou o Direito, que é afinal o responsável pelas leis que nos regem, em particular, a lei fundamental, a Constituição. A Ética aplica-se então a todas as áreas em que interfere o comportamento humano: no exercício da atividade profissional, nas relações sociais, no desporto, na comunicação social, na política, mas está muito para além do Direito. Pois é no cruzamento da possibilidade de opinar partidariamente na comunicação social (o que não está ao alcance de todos), com argumentos de notória defesa de interesses partidários e exercício de propaganda, que a tentativa de influenciar os eleitores, desrespeita os valores da Ética. Nada que seja novo, é certo, mas que urge combater."
Vamos olhar para a chuva como ela merece...
Depois do ruído da crepitação da chuva, regressa o perfume da terra lavada.
Então não é a chuva que faz germinar os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente apareça o sol?
Afinal o diabo emigrou!
Então não é a chuva que faz germinar os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente apareça o sol?
Afinal o diabo emigrou!
Carrinha do Grupo Desportivo Cova-Gala foi furtada e apareceu na zona dos Netos...
Na noite de segunda para terça, foi furtada a carrinha do Grupo Desportivo Cova-Gala.
A viatura estava dentro da garagem nas instalações da Colectividade.
Os portões foram arrombados e foi feita uma ligação directa.
Entretanto, foi encontrada na zona dos Netos, no meio de um campo de milho.
A viatura estava dentro da garagem nas instalações da Colectividade.
Os portões foram arrombados e foi feita uma ligação directa.
Entretanto, foi encontrada na zona dos Netos, no meio de um campo de milho.
Debate Mega Junta em video...
Sobre um mesmo acontecimento, cada pessoa que o tenha presenciado pode ter uma versão.
É a verdade de cada um e não há que nos espantarmos com isso.
Cada um está absolutamente convencido da sua verdade e, as mais das vezes, a verdade resulta de uma síntese das diferentes narrativas...
Eu deixei a minha verdade aqui, aqui e aqui.
A Figueira/TV publicou o video que pode ser visto clicando aqui.
Vejam e tirem as vossas conclusões, que passará a ser a vossa verdade.
É a verdade de cada um e não há que nos espantarmos com isso.
Cada um está absolutamente convencido da sua verdade e, as mais das vezes, a verdade resulta de uma síntese das diferentes narrativas...
Eu deixei a minha verdade aqui, aqui e aqui.
A Figueira/TV publicou o video que pode ser visto clicando aqui.
Vejam e tirem as vossas conclusões, que passará a ser a vossa verdade.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Enquanto vão fritando Passos em lume brando, algumas personalidades do PSD vão dando uma mãozinha aos seus candidatos autárquicos, para evitarem ser acusados de terem ajudado à derrota?..
Nota de rodapé.
CDS à frente do PSD em Lisboa?..
"A dimensão dos partidos não tem comparação", disse Manuela Ferreira Leite, que esteve ontem na campanha...
Teresa Leal Coelho anunciou que, hoje, será a vez de outro ex-líder do partido, Luís Marques Mendes, se juntar à campanha social-democrata em Lisboa.
E quarta-feira, mais um antigo presidente, do partido e da autarquia - Pedro Santana Lopes.
"Estou muito, muito bem rodeada" por figuras do PSD, garantiu Teresa Leal Coelho.
CDS à frente do PSD em Lisboa?..
"A dimensão dos partidos não tem comparação", disse Manuela Ferreira Leite, que esteve ontem na campanha...
Teresa Leal Coelho anunciou que, hoje, será a vez de outro ex-líder do partido, Luís Marques Mendes, se juntar à campanha social-democrata em Lisboa.
E quarta-feira, mais um antigo presidente, do partido e da autarquia - Pedro Santana Lopes.
"Estou muito, muito bem rodeada" por figuras do PSD, garantiu Teresa Leal Coelho.
O Esteves a jogar à defesa, foi campeão. Só lhe falhou o Éder...
Os jogadores, um a um, vistos pelo analista Rui Caracóis Todos os Santos, outro dos enviados especiais do ANC-Caralhete News ao Debate Mega Junta
O jogo, como já vimos aqui e aqui, foi muito morno.
Caso para dizer: muita parra e pouca ou nenhuma uva.
Vamos então ao desempenho dos atletas, um a um.
O Esteves, do PS, limitou-se a a jogar à defesa.
"Meteu o autocarro" à frente da baliza e foi campeão.
O Baião jogou certinho. Sem nunca inventar, continua com a máquina bem oleada, como é apanágio da equipa que representa - a CDU.
O Luis Carlos, do CDS, jogou diferente, e foi o atleta revelação.
O Pedro Oliveira do BE, demonstrou qualidades para jogar noutras ligas.
Por último, Celso Morais, do MPT, esteve ao nível esperado: sóbrio e pertinente, demonstrou ser um bom reforço em qualquer outra equipa de poder
A grande desilusão da noite, foi mesmo Saltão.
O deslumbramento, em todas as áreas, é terrível. Na politica, é catastrófico.
Tinha os holofotes todos sobre ele. Tem uma equipa técnica com bons elementos, que poderia ainda ser melhor, que não soube ouvir e aproveitar.
Assumindo ser ele a verdadeira estrela da companhia, qual Cristiano Ronaldo figueirinhas, deveria saber sobre quem recaiam as grandes expectativas da partida jogada ontem á noite, no Silva Soares.
Foi negligente na preparação e o resultado final, foi o que se viu: a montanha pariu um rato.
Resta a Saltão, depois de 1 de outubro, acabada a época, aproveitar para continuar a gozar a sua boa reforma de Alto Quadro da Administração Pública, sem o reforço dos dois mil e muitos euros da subvenção da Junta (dava um jeito dos diabos para umas férias nas Maldivas).
Quiçá (e que bem que soa esta palavra proferida pelo "primo" José Esteves, citando Carlos Monteiro...), porém, todavia e contudo, nem tudo esteja perdido: quem sabe se o Tio Santana, daqui a quatro anos, o não convida para ser candidato à Junta do Parque das Nações em Lisboa, mais condizente com o chanel do seu guarda roupa.
O jogo, como já vimos aqui e aqui, foi muito morno.
Caso para dizer: muita parra e pouca ou nenhuma uva.
Vamos então ao desempenho dos atletas, um a um.
O Esteves, do PS, limitou-se a a jogar à defesa.
"Meteu o autocarro" à frente da baliza e foi campeão.
O Baião jogou certinho. Sem nunca inventar, continua com a máquina bem oleada, como é apanágio da equipa que representa - a CDU.
O Luis Carlos, do CDS, jogou diferente, e foi o atleta revelação.
O Pedro Oliveira do BE, demonstrou qualidades para jogar noutras ligas.
Por último, Celso Morais, do MPT, esteve ao nível esperado: sóbrio e pertinente, demonstrou ser um bom reforço em qualquer outra equipa de poder
A grande desilusão da noite, foi mesmo Saltão.
O deslumbramento, em todas as áreas, é terrível. Na politica, é catastrófico.
Tinha os holofotes todos sobre ele. Tem uma equipa técnica com bons elementos, que poderia ainda ser melhor, que não soube ouvir e aproveitar.
Assumindo ser ele a verdadeira estrela da companhia, qual Cristiano Ronaldo figueirinhas, deveria saber sobre quem recaiam as grandes expectativas da partida jogada ontem á noite, no Silva Soares.
Foi negligente na preparação e o resultado final, foi o que se viu: a montanha pariu um rato.
Resta a Saltão, depois de 1 de outubro, acabada a época, aproveitar para continuar a gozar a sua boa reforma de Alto Quadro da Administração Pública, sem o reforço dos dois mil e muitos euros da subvenção da Junta (dava um jeito dos diabos para umas férias nas Maldivas).
Quiçá (e que bem que soa esta palavra proferida pelo "primo" José Esteves, citando Carlos Monteiro...), porém, todavia e contudo, nem tudo esteja perdido: quem sabe se o Tio Santana, daqui a quatro anos, o não convida para ser candidato à Junta do Parque das Nações em Lisboa, mais condizente com o chanel do seu guarda roupa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)