segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Na Figueira é o que sabemos... *

Foto Jornal de Montemor
"Ontem, fui distinguido na comemorações do 85° aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Montemor-o-Velho, onde esteve presente o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, por uma fotografia e história que partilhei aqui na Internet. A história de um miúdo que ajudou um bombeiro.
Esta distinção é deles! 
Portugal precisa de mais Homens como os bombeiros!
Portugal precisa de mais Homens de futuro como o Rafael!"
Pedro Agostinho Cruz

Nota de rodapé.
* Nesse campo, para atalhar caminho, sobre o que se passa na Figueira em relação aos jovens fora da caixa, sublinhe-se e registe-se a coerência do senhor vereador da cultura dr. António Tavares...
Esta nota de rodapé, foi sá para  fazer o respectivo registo. 
São estas pequenas descobertas que fazem com que me sinta bem, pois recordam-me os tempos do Barca Nova do ZÉ MARTINS, O MESTRE.
Se já fazia falta no tempo de Cervantes, hoje em dia, então, um pouco de Quixotismo faz uma falta enorme.
Não quero cair na tentação da queixa fácil da brutal ausência de valores na política actual, porque o comportamento do homem sempre foi vil, pouco tendo melhorado, em termos éticos, desde que há memória do registo comportamental deste bicho... 

Se eu quisesse... (2)

...em 2017, ano de eleições autárquicas, era tão fácil enlouquecer na Figueira...
Mais uma...
"João Ataíde quer reconversão do projceto turístico das lagoas"...

"Chuva espera pelo fim da festa com 12 mil pessoas na Figueira da Foz"...

Imagem jornal As  Beiras
Ainda bem que não choveu no dia de carnaval, pois a  paisagem ficava tomada de de tons de cinzento. 
O som monocordicamente ritmado da chuva a cair poderia tornar amorfos os foliões.
Em dias de chuva, as pessoas ficam mais iguais e mais cinzentas...
A chuva tem este triste sabor de uma igualdade imposta.
Dias de chuva são dias sem imaginação?

Desta vez, S. Pedro não quis estragar a festa. Pelo contrário, esperou que o desfile acabasse para libertar a chuva. E se o corso não tivesse arrancado com cerca de meia hora de atraso, o Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz não teria metido água. 
Segundo o que já tive oportunidade de ler no jornal AS BEIRAS, a organização facturou bem, mas não ganhou para o susto. Romana, a rainha, sofreu uma intoxicação alimentar, anteontem, em Lisboa, e ao final da manhã de ontem ainda não havia garantias se podia reinar na avenida do Brasil. 
Mas, tudo não passou de um susto:  a cantora recuperou e cumpriu com a real missão de animar o Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, ao lado do rei Carlos Queirós. 
Quem gostou mesmo do que viu, foi  presidente da Câmara da Figueira da Foz: “foi um Carnaval bem passado, muito animado, com grupos muito bem recriados. A organização pela associação parece que está a resultar. Por outro lado, fico muito satisfeito por ter muita adesão”, declarou João Ataíde ao Diário As Beiras. 
O desfile de ontem foi o segundo de quatro. O Carnaval Infantil Solidário, no primeiro, foi na sexta-feira, com cerca de 1600 crianças das escolas do concelho. Hoje, pelas 22H00, desfilam as escolas de samba locais – A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império. 
Amanhã, pelas 14H30, realiza-se o derradeiro corso, com os reis e os seus 1200 súbditos. A entrada custa quatro euros – crianças até aos 12 anos e foliões integralmente caraterizados não pagam.

Há uma série de estereótipos que damos por adquiridos e nem pensamos se estão certos ou errados. 
Por exempo, associar a chuva com a tristeza. 
Porquê?
Não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente venha o sol?
Vamos apreciá-la como merece.

Dar sangue, é salvar uma vida!.. Os figueirenses são mesmo humanistas: andam há quase 8 anos a ser picados por uma melga e deixam (que continue?..)

"Desde há algumas semanas, a primeira coisa que faço logo pela manhãzinha é ler o que durante a noite foi prometido para a Figueira. 
E sinto-me tão confiante! Vamos ser a capital (mundial?) do destino turístico dos desportos de areia; vão proporcionar-nos (aos residentes) condições para a prática de diversas modalidades no extenso areal urbano; vamos ter um centro de alto rendimento, sendo o parque municipal de campismo a sua base (com bangalôs, piscina e ginásio); vamos ter muitas mais unidades hoteleiras, para receber estágios de seleções e de clubes, nacionais e estrangeiros; vamos ter um Anel das Artes, também na praia; a Piscina-Praia vai ser remodelada, coberta… 
E quando, por brevíssimos momentos de lucidez, penso que, nos últimos sete anos, tivemos, no concelho da Figueira da Foz, um deserto de ideias e de ação relativamente a quase tudo o que é fundamental preparar tendo em conta os próximos 20/30 anos, imediatamente elevo os meus pensamentos mesquinhos e maldizentes, e confirmo que tudo isto não é um sonho – não! para cada uma destas ideias há cartazes grandes, desenhos coloridos, bonitos, impantes - ah, como estou confiante!... 
Há quem na Figueira se sinta impante (em sentido literal “cheio de comida ou de bebida, inchado”, em sentido figurado “cheio de soberba, ufano”), esquecendo que o seu primeiro significado é “o que soluça convulsivamente”… Mal posso esperar pela promessa de amanhã!..."
Impante, uma crónica de Teotónio Cavaco Deputado municipal do PSD, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Depois de ler o texto acima, senti-me mais confortável, mas, ao mesmo tempo, mais preocupado.
Já andavam para aí a propagar, em sectores políticos diferentes - tanto no PS, como em certos nichos do PSD - que eu só dizia mal do presidente Ataíde...
Assim, dado que esta crónica, a meu ver, oportuna, assertiva, concisa e clara, não foi publicada pela Agência de Notícias "Calharete", mas por um meio insuspeito, credível, altamente prestigiado na melhor sociedade figueirense, creio que não há fumo sem fogo.
Será que as campaínhas políticas figueirenses que andam a tocar sinais de alarme, não deveriam merecer alguma atenção?
Possivelmente tal não acontecerá.
A mercearia política no poder figueirense tem uma máquina de agitação e propaganda bem oleada.
Faz-me lembrar o Lidl,  um supermercado muito à frente: não tarda nada, já estamos a receber tudo sobre promoções de chocolates e adereços para o Natal! 
Eles não brincam em serviço: sabem que há clientes que gostam de fazer as suas compras com calma, o que nunca foi o meu caso...
Por isso, sempre detestei essa coisa dos supermercados começarem a falar do natal e da passagem de ano meses antes, fazendo parecer que já estão aí à porta, quase querendo atropelar o tempo.
Tão ridícula, só mesmo a crença que acredita que, só por mudar de mandato, um político como Ataíde vai fazer diferente e não mais do mesmo.
Dois mandatos, com Ataíde como presidente da câmara da Figueira da Foz, foram um aglomerado de dias e horas, que nada mudarama de substancial, para melhor, na cidade e no concelho. 
Mudar o mandato ou não, com este presidente, não vai mudar nada. 
Pelo saber de experiência feita, sabemos que as famosas promessas antes das eleições, não costumam chegar sequer ao dia de reis...
Desta vez, depois de saber isto tudo, só me apetece gritar que passe depressa 2017... E que, 2018, seja um ano de jeito para a Figueira!

Fotos para a posteridade...

Vida longa ao rei da horta! 
Depois de ler o aviso expreso nesta foto, lembrei-me de uma das minhas imbirrações. 
 Detesto quando me querem explicar o óbvio...

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Coisas que irritam Passos: offshores...

Cito o camarada Jerónimo de Sousa: «saída de 10 mil milhões de euros para paraísos fiscais sem fiscalização da Autoridade Tributária entre 2011 e 2014 é a prova de que PSD e CDS "à banca, aos ricos, aos poderosos fecharam os olhos" ao mesmo tempo que aplicavam austeridade à generalidade dos portugueses.»
Entretanto, hoje, Núncio assumiu responsabilidade política e entala Passos.
Recorde-se que nas primeiras declarações à imprensa, Paulo Núncio tentou responsabilizar a Autoridade Tributária, até ontem ter sido desmentido pelo anterior Director-Geral Azevedo Pereira.

Núncio deixa agora Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque numa situação complicada. Ainda recentemente, em declarações à imprensa, o líder do PSD afirmava não estar em causa qualquer responsabilidade política. Mais acrescentou estar indignado por haver quem insinuasse poder ter havido qualquer acção ou omissão do anterior governo que tivesse levado à não publicação das transferências.

Já agora, que estamos no carnaval, acrescente-se e clarifique-se, que este é apenas um vestígio da verdadeira lei que há pelo menos cinco séculos governa o mundo: a pirataria.

Canta, canta, minha gente...

Em casa onde mulher manda, até o galo canta fino...
Carnaval: não leves a mal.
Tu és estrume, fermento,
sorriso franco, alento...

Solta-me deste ser bisonho...
Que tudo não seja parte de um sonho!
Vá lá, carnaval, vem
e traz uma rainha que, também,
faça perder o tino...

Haja decência.
Carnaval figueirense,
sem música brasileira,
era uma pasmaceira vazia e indecente...
Era como fazer amor por correspondência...
Canta, canta, minha gente!..
 

Mais vale tarde... Que tarde de mais!

Até o o PSD/Figueira já tem candiadato à Câmara!..
E lá  por Lisboa, nada!.. 
Querem ver que o PSD está a preparar alguma candidatura genial?...
As candidaturas geniais, tal como as ideias  geniais, são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes...
Que tal, o PSD  começar por aqui:  "lançar um concurso de ideias e duas comissões de inquérito para encontrar um candidato à Câmara de Lisboa."

A Figueira hoje, mas não apenas hoje, é um dos principais destinos da região para quem gosta de assistir a folias

A Democracia, para quem tem de se sujeitar a ir a votos,  pode ser uma coisa muito aborrecida... 
Tão, tão aborrecida, vejam lá,  que os votos  - imagine-se! - são todos iguais.
Pelo andar do carnaval, bem pode o presidente Ataíde fazer as catarses públicas que quiser dos seus vícios (até ao momento, só ainda confessou um gosto enorme pelas construções de mau gosto na areia e pela dificuldade em conseguir localizar a praia da sardinha ...) que os figueirenses dificilmente lhe não darão novo voto.
As sondagens já dão mais de 6% ao PCP e 3% ao BE. À sua direita, espera-se que tarde ou cedo, o PSD reorganizar-se-á, pelo que irá subir nas sondagens. Durão continua a  ser a incógnita.
Ataíde, para já, continua a ser a certeza.

Podem sossegar as almas menos confiantes: na Figueira, o regime dos liberais na economia está de pedra e cal...
Os adeptos dos monopólios e das concertações de preços, até ao tutano, têm é de se organizar rapidamente.
A mercearia figueirense está a crescer desmesuradamente. 
Pela parte de quem de direito, existe a esperança, para regularizar a oferta, que os merceeiros se comam uns aos outros!..
Nem tudo está perdido. Eis a esperança da salvação da Figueira, por quem tem o dever e a obrigação de tomar medidas, pois a responsabilidade da governação da cidade é sua: "os merceieros figueirenses" serem autofágicos!

Trampas e Liberdade ao chegaram, no passado dia 19...

Não percamos a esperança. Vivemos numa cidade e num concelho,  onde todos somos iguais! 
Só que ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS.  
Esta é uma cidade e um concelho, onde os HONESTOS SÃO ESTÚPIDOS E POBRES.
Vivemos tempos de máscaras e aparências, em que se esquece o valor do serviço e o respeito pela realidade.
Vivemos tempos sem glória.
Vivemos tempos de resignação e de fatalismo.
Vivemos tempos de carnaval.

Entre a ilusão, que nos engana, e a realidade, que nos interpela e desafia, será que alguma vez iremos saber escolher a verdade efectiva das coisas?
Siga. 
Na Figueira continua ser sempre carnaval. 
Hoje há desfile na avenida.  
A Figueira da Foz assume-se, não só hoje, mas também hoje, como um dos principais destinos da região aos visitantes que queiram assistir  à folia.
Figueirenses: quem nos protege do "estado a que isto chegou"?..

Via Agência de Notícias "Caralhete" 

Entrudo tradicional português e escolas de samba

"Os costumes alusivos às brincadeiras no período do Carnavla foram introduzidas no Brasil pelos portugueses provavelmente no séc. XVI, também com o nome do Entrudo. Contudo, seguiram evolução diferente da portuguesa e acabaram por influenciar, negativamente, as nossas práticas.
De facto, nas últimas décadas, o Entrudo tradicional português veio a ser adulterado, designadamente, pelas paradas brasileiras carnavalescas das escolas de samba, fazendo cair em desuso as já debilitadas práticas ancestrais das nossas populações consumindo, paralelamente, importantes recursos financeiros."
João Pinho, historiador e investigador, no jornal Campeão das Províncias, Edição de 23 de Fevereiro de 2017.
Para ler melhor e na totalidade o artigo de opinião, basta clicar aqui..

Por ser verdade e para que conste...

Ser do contra, é a forma mais fácil, popular e expressiva, para se referir a alguém que não segue modas, opiniões, gostos comuns, padrões, entre outros factores
Isto, não é visto de uma maneira esclarecida por todos.
Entre outras coisa, pode levar a achar que a minha pessoa faz questão de não gostar do que todo mundo acha que se deve gostar. 
Ser do contra é algo que, frequentemente, aparece numa conversa para me descrever:  "ele é do contra", dizem. 
Como não me importo de ser honesto digo: sou do contra, sim senhora

Admito.
Umas vezes, acertadamente. Outras, talvez nem por isso. 
E, isso, certamente não dignifica a minha imagem. 
Contudo, para mim,  esse problema só se levantaria se desse importância à minha imagem. 
E a explicação é fácil...
É, a meu ver,  mais importante a ideia que temos das coisas que a sua imagem em concreto. 
A ideia permanece. A imagem  vai-se tornando difusa com o andar dos tempos! 
A ideia é compreensão.
A imagem é memorização... 
E, esta, vai-se perdendo com o passar dos tempos!

A mercearia figueirense continua a crescer...

Olhar para uma imagem é tentar ver a mensagem que ela transmite. 
Uma imagem contém sempre uma mensagem. 
Que vêem aqui? 
Eu vejo o início de uma gestação: sugere-me, de imediato, que estamos perante o início de uma gravidez, que vai resultar em mais uma grande merecearia...
Não dá para ser otimista com mais este "modelo". 
No início não havia nada. 
Agora, no sector da mercearia estamos a assistir ao explodir de tudo...

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Há quem diga que não se vive de memórias: não as podemos mudar, mas podemos fazer diferente no futuro...

Luís Ribeiro, apoia "naturalmente... Rui Duarte".

"Há momentos na Vida em que não podemos deixar de assumir uma posição. 

"Ao iniciar-se um processo aberto e de ampla Participação Cívica e Democrática de escolha de Candidatos do PS, um processo sem paralelo na Figueira da Foz, assumimos a responsabilidade política de escolher aqueles que terão nas mãos o futuro de Buarcos e S. Julião. O Futuro da nossa Figueira. 

Por isso a minha escolha é clara. 

Votarei num Autarca com experiência e várias provas dadas na gestão da nossa Freguesia nos últimos oito anos. Um Ser Humano extraordinário e Fraterno. Um Amigo de todas as horas. 

Naturalmente que apoiarei aquele que considero o mais bem preparado para ser candidato a Presidente da Junta de Buarcos e S. Julião. 

Naturalmente que apoiarei o RUI DUARTE."

Nuno Lopes, jovem empresário da Baixa da Figueira da Foz

Pergunta do jornalista:
"Por que é que a ACIFF se tem recolhido no silêncio?
Resposta de Nuno Lopes:
"A ACIFF teve um papel interventivo em demover a abertura destes espaços comerciais. Num decreto lei de 2004, era tomada em consideração. [Entretanto], foram extintas as comissões distrital e municipal e deixou de ser necessário o parecer da ACIFF. Actualmente, a câmara tem a liberdade de aprovar a abertura, mas, no nosso entender, seria importante haver uma conversação, uma parceria, para delinearmos uma estratégia conjunta.
Pergunta do jornalista:
"A lei não impede que a autarquia dialogue com a ACIFF. Tem havido diálogo?"
Resposta de Nuno Lopes:
"No mandato actual, não.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra, também hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV.

O jornalismo sério, as fontes e o humor crítico, sensato e acutilante

Para ver melhor, clicar na imagem
No Jornalismo, as fontes são portadores de informação. 
Podem ser pessoas,  ou documentos escritos ou audiovisuais, por meio dos quais os jornalistas tomam conhecimento de informações, opiniões ou dados.
Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento que se quer manter secreto. 
Por isso necessitam de fontes.

Qualquer jornalista sério, sabe ques as fontes têm sempre algum interesse na informação que passam. 
Cabe ao jornalista a responsbilidade de saber escolher o que é o interesse público. 
Cabe ao jornalista aferir o rigor dos dados obtidos e a veracidade dos factos que lhe foram apresentados.

Hoje, para quem já viveu muito e acompanha desde há mais de 4 décadas a política figueirense, verifica que o  25 de Abril, na nossa cidade, começa a ter o estatuto de efeméride. 
A mensagem, salvo raríssimas excpções, deixou de estar viva nas novas gerações dos políticos que fizeram chegar a Figueira ao estado a que isto chegou,  o que pode constituir um perigo.
Aqueles valores que nos foram trazidos pelo 25 de Abril,  precisam ser protegidos, pois  continuam a ter validade.
É responsablidade de todos nós, os que continuam a acreditar no 25 de Abril, fazer perceber isso aos mais novos.

Sempre encarei a vida, como um grande espectáculo de humor. 
O problema é que, às vezes, alguns não entenderam a piada.
A vida, para quem cultivou ao longo da existência, uma escrita acutilante e  um humor crítico, nunca foi fácil. 
Mas não foi isso que me fez, até hoje, perder o bom humor.
Se isso tivesse acontecido estava tramado:  quem o achasse jamais mo devolveria.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Exposição Olìvia Ribau: "o naufrágio não é o pior"... (6)

Jornal As Beiras. Edição do dia 24 de Fevereiro de 2017 

Antigamente era assim: espalhava-se a fruta pela casa. Tinha duas funções. Uma, era aguardar até que estivesse boa para se comer. A outra, dar bom cheirinho à casa... Hoje, utilizam-se aerosóis...

Imagem sacada daqui.

Nota de rodapé.
Cito Alice Mano-Carbonnier
"Não me cabe, obviamente, pronunciar-me sobre as escolhas do Partido Socialista, mas preocupa-me o presente e o futuro do nosso concelho e, tanto um como outro estão, em grande medida, nas mãos dos Autarcas.
A ser confirmada, a solução avançada não me surpreende mas incomoda-me. 
Aliás, neste processo como noutros semelhantes - mesmo que não na política - incomodam-me exactamente as duas situações que estão aqui amplamente espelhadas:
A) Alguém que quer apenas manter o poder e não consegue fazer autocrítica avaliando objectivamente a sua competência, consistência, capacidade (ou a ausência delas) para o desempenho da função;
B) Alguém que se sente capaz de desempenhar melhor o lugar e tem, teoricamente pelo menos, capacidade para ele, deixar-se "convencer" a desistir da candidatura (ou do sonho) a troco da promessa de atribuição de outro cargo,eventualmente até de título mais pomposo. 
E assim se constroem as equipas, não com os mais capazes mas com os mais "moldáveis".
Aguardemos..."

O importante é não perder o foco...

Cito Carlos Tenreiro:
"António Durão,  do MPT,  trouxe ontem até nós o Eurodeputado José Faria desse partido para se inteirar do grave problema de erosão costeira sentida no nosso concelho. Os interesses da terra estão acima dos partidos, razão, pela qual, não pude deixar de felicitar a iniciativa."
Nada de mais normal. E a explicação é fácil e óbvia.
Cito António Durão
"...a  nossa candidatura irá trazer à Figueira da Foz o Eurodeputado Jose Inácio Faria a fim deste se inteirar sobre a situação da erosão costeira na margem sul. Haverá um encontro com os promotores do movimento cívico Sos Cabedelo onde falaremos da solução proposta - o Bypass - para ultrapassar o flagelo que se vai agravando de ano para ano. O ponto de encontro será no cabedelo, à frente do Parque de Campismo.
De seguida rumaremos ao Cabo Mondego, outro dos dossiers que temos em mãos, para visitar o Património Geológico do Cabo Mondego.
Aos cidadãos que queiram estar presentes, fica desde já o convite".
Carlos Tenreiro, além de candidato do PSD, também é um cidadão... 
Portanto, como não temos dois sistemas, a meu ver, a igualdade formal dos cidadãos, os candidatos e os outros, todos podem ter os mesmos interesses, as mesmas motivações e as mesmas preocupações...
Tudo o que seja tentar questionar a igualdade do cidadão Carlos Tenreiro, sendo ou não candidato, perante uma situação de alerta real e de preocupação para um problema que afecta todo o concelho, é tentar polemizar e fazer uma manobra de diversão.
Que o mesmo é dizer, é querer que se "tome a nuvem por Juno"...

As coisas são bem claras: António Durão, candidato do MTP à Câmara Municipal da Figueira trouxe à nossa cidade um Eurodeputado.
Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz, colocou os interesses da terra acima dos partidos e foi felicitar o promotor da iniciativa.
Não vejo onde esteve o problema ou a preocupação?
Preocupante, quanto a mim, foi não ter estado ninguém ligado ao poder a receber o eurodeputado.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deve ser motivo de preocupação. 
A diversidade é que é fecunda. 
foto António Agostinho
Preocupante, é o menor respeito por essa opinião discordante.
Estamos numa cidade onde reina o pensamento único.
Isso sim,  é que é negativo: estreita as soluções para os problemas agudos que vivemos, como é caso da erosão costeira a sul da barra do estuário do Mondego!
É importante que saibamos aquilo em que nos focamos. 
É importante que seja a meritocracia.
E, nunca, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil. 
Tudo isso é supérfluo.