sábado, 11 de fevereiro de 2017

Curioso...

A vida tem coisas destas: engraçadas...
Para perceberem do que se trata cliquem aqui e aqui.

A Figueira e os jovens da Timelapse...

Para quem não sabe, a Timelapse é uma empresa de audiovisual multipremiada, com sede na Figueira da Foz. Tem entre os seus clientes conhecidas marcas e instituições portuguesas e multinacionais.
Foi fundada por dois jovens empreendedores. Os seus nomes: João Traveira e Luís Pereira. 
Começou com uma brincadeira e tornou-se um caso sério de sucesso internacional.
A dado passo de uma entrevista dada ao jornal AS BEIRAS, que pode ser também ouvida na íntegra, mais logo, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, Jot´ Alves pergunta:  "têm clientes na Figueira da Foz?"
A resposta de João Traveira é elucidativa: "tivemos um trabalho este ano, para o Cevadas. Talvez não chegue a um por cento [o número de trabalhos produzidos para clientes locais]."

Nota de rodapé.
O problema da juventude talentosa, que está fora dos circuitos políticos e empresariais que se movem no "arco do poder", que ainda existe e insiste em trabalhar a partir da Figueira,  é que esses sectores já deram por adquirido que essa tal mais valia (a tal juventude talentosa...) não existe...
A Figueira transformou-se num clube de amigos... Não só por isso, mas também por isso, a Figueira está às portas da morte. Pouco a pouco,  os burocratas do regime foram afastando os valores que a Figueira tinha. 
Esta entrevista do João Traveira é transparente e esclarecedora.
Por muito maçadora que seja a vida, hoje, numa cidade como a Figueira, ela teria que ter algum conteúdo, ideias e valores. E isso é algo que a Figueira deixou de ter: vivemos no vazio de ideias e competências.
A Figueira, hoje, não é nada. 
A classe política vive entregue a si mesma. Nas suas conversas e encontros, nunca, ou muito raramente, dá conta da vida do cidadão comum, nunca se desloca em transportes colectivos, nunca, ou muito raramente, anda pelo meio da rua, nunca, ou muito raramente, sente o ambiente de um local de trabalho colectivo ou de um mercado. 
A excepção que confirma a regra, resume-se ao período das campanhas eleitorais. 

E a selecção foi-se tornando cada vez mais negativa, como os actuais detentores do poder executivo municipal são disso a melhor prova viva e actuante.
Os melhores preferiram desligar-se da política activa e entregar-se a trabalhos concretos.
A política na Figueira tornou-se um misto de palavras e intrigas...
Para abreviar: acabaram por  ficar os piores. Como está a confirmar-se...

A falta de diálogo entre as cúpulas partidárias resulta, as mais das vezes, de tricas, questões e rivalidades puramente pessoais (se os figueirenses soubessem o que se passa por vezes nos chamados bastidores da política figueirense...). 
A mediocracia (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) acabou por fazer o seu caminho...
Quem tenha memória do que se passou a seguir ao 25 de Abril de 1974, sabe que, também na Figueira,  tivemos políticos e técnicos capazes, que a revolução tornou inúteis.
A chamada classe política, tornou-se num grupo social profissionalizado, não ao serviço do interesse público e do povo, mas dos seus interesses pessoais e das capelinhas partidárias. Tem servido, sobretudo, como veículo ideológico conveniente aos interesses individuais de quem passa pelo poder. 
Isso, não é política e muito menos gerir uma cidade e um concelho com uma visão estratégica ao serviço dos seus habitantes...
Isso, é interesse... 

Dirão os caciques e os demagogos, que o que importa é o que sente o eleitorado real que vota.
Por isso mesmo é que vivemos mergulhados em doses contínuas de agitação e propaganda da classe política local, mas não se fala das coisas reais e concretas, nem dos problemas reais dos figueirenses... 
A  morte da Figueira, está a  ser consumada todos os dias... Só não vê o óbvio quem não quer mesmo ver. Ou nisso não tem interesse...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Acredito que na Figueira toda a gente tem juízo... O problema é outro: poucos o usam...

"A área de intervenção da requalificação da zona envolvente do Coliseu Figueirense, obra realizada pela autarquia ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), foi reduzida, porque a administração da praça de touros impediu que se interviesse na área circundante ao imóvel, alegando tratar-se de propriedade privada. Isto é, afiança que lhe pertence.
O presidente do conselho de administração do Coliseu Figueirense, Miguel Amaral, afirmou ao Diário As Beiras que “não há nenhum diferendo com a câmara”. E acrescentou: “Aquilo que a câmara projetou não se enquadra nos nossos objetivos”, justificou. Os “objetivos” a que se referiu são a cobertura da praça de touros. “Pretendemos realizar essa obra, o que implicará, também, uma intervenção no exterior”, confirmou.
A vereadora Ana Carvalho, por sua vez, disse: “A administração do Coliseu fez finca-pé que aquela zona é privada, apesar de nós [autarquia] não considerarmos que é privada, até porque as últimas obras que lá foram feitas foram realizadas pela câmara”. Miguel Amaral afiançou, no entanto, que a sociedade anónima que gere a praça de touros tem “provas documentais” que atestam tratar-se de propriedade privada."
Via As Beiras

Nota de rodapé.
Antes que seja tarde.
Eu nunca criei juízo, porque sempre tive um problema insolúvel: nunca consegui saber de que ele se alimenta para sobreviver...

O meu mar do Cabedelo hoje está zangado

foto António Agostinho 
O mar, o meu mar do Cabedelo, foi sempre uma presença permanente na minha vida. Conhece-me. 
Cresci a vê-lo. 
Estou a definhar com ele. 
Entendo-o, embora ele ainda me tenha tanto para ensinar. 
Trocamos olhares e entendemo-nos na perfeição. 
Olá meu mar!
Não estejas zangado: basta ser inteligente!

Grandes fotos!.. (II)

foto de António Carlos Albuquerque. Mais fotos aqui.
"Manhã de trabalho. -5 graus lá fora...
Excelente projecto de BEACH SPORTS!!!"
A peça hoje em exibição, em directo, mais do que má, é de bradar aos céus...
Ponto final, parágrafo.
Se o povo quer circo, o presidente (ou alguém por ele...) dá circo ao povo! 
Ao contrário do que muitos pensam, porém, não somos um povo de merda! 
Somos, apenas, um povo que gosta de manteiga ao sol...
À falta de melhor, assim, pensam eles, sempre se levanta a moral ao povo... 
Quanto ao resto, quanto a mim, o que interessa relevar, é o seguinte: houve tempos na Figueira, em que as entidades públicas, através de pequenas mas insubstituíveis obras, mostravam que se preocupavam connosco. Hoje,  tudo é feito para dar no olho e perdeu-se a noção daquilo que é realmente necessário. 
Não é este, do meu ponto de vista, o caminho para se viver melhor na Figueira da Foz nos próximos anos.
Têm a palavra os figueirenses...

Quando é que deixam de brincar aos tabus que nunca existiram?..

Grandes fotos!..

Foto António Carlos Albuquerque. Para ver mais,clicar aqui.
FORAM A HAIA ver in loco desportos de praia?
Numa passeata, a boa mesa tem de estar presente. Ela faz parte integrante da passeata. Uma, sem a outra, não existem. Há como que um complemento necessário. É o momento em que a língua aprecia e se solta, criando-se um ambiente propício a que a se torne cada vez mais estimulante. 
As dificuldades são algo de permanente na Figueira...
Que trabalho, dedicação e esforço que não é exigido para tornar a Figueira da Foz, lá para 2019, uma referência nos desportos de areia!..
Bom pequeno almoço, "para a coisa arrebitar"...

Resta pedir ao Senhor pelos covagalenses em perigo por causa da erosão costeira?..

foto Pedro Agostinho Cruz

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

E a sorte, mais do que o engenho humano, lá superou mais esta dificuldade...

"Autoridade Marítima Nacional auxilia navio mercante «ANGON» com dificuldades na saída da barra da Figueira da Foz"...
"...com dificuldades"?..
Lá pela Autoridade Marítima Nacional são cá uns optimistas!.. 

A mercearia figueirense...

Foi hoje inaugurado, pelas 8:00, na Rua de Billerud, o segundo Lidl Portugal no concelho da Figueira da Foz. As fotos são de Pedro Agostinho Cruz.
"Avenida dos supermercados", uma crónica de Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS.

"Na Várzea está a ser construída mais uma grande superfície. Dali seguimos até à rebatizada Avenida dos Supermercados (Av. Mário Soares e Av. Sá Carneiro), junto à qual surgirá outro supermercado.  Não aprendemos com os erros cometidos no final dos anos 90, quando se começou a arrasar o comércio tradicional na Figueira. Será que é preciso repetir o que foi dito e redito, que este tipo de soluções comerciais não gera mais emprego do que aquele que destrói? Não percebemos que o lucro que ali se obtém voa para outras paragens e não é reinvestido na Figueira? Ignoramos que os impostos pagos por parte daquelas empresas vão parar à Holanda, através de esquemas fi ctícios de compra e venda? Ninguém está contra a existência de grandes superfícies, desde que haja um equilíbrio entre o benefício do serviço que prestam e o comércio local. Todavia, esse equilíbrio há muito que foi quebrado na Figueira, com claro prejuízo para o comércio local. Ainda mais inaceitável é continuada fuga aos impostos de algumas destas empresas, funcionando como autênticos sorvedouros da riqueza local para a Holanda, um país bem mais rico que Portugal. Este problema poderia ser atacado pela Associação Nacional de Municípios, se fosse um órgão descomprometido. Não seria muito difícil pressionar ou impor um mecanismo a estas empresas para estancar a fuga de riqueza local para a Holanda."

Nota de rodapé.
Está a acontecer há alguns anos, em silêncio, um brutal aumento do preço dos bens alimentares no nosso país.
Sem primeiras páginas e sem especialistas das televisões, este será brevemente o maior desafio de Portugal: a fome.
Neste momento, curiosamente, na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia...
Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?..
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...

O dever acima de tudo. Então para quê as elites pagarem as dívidas?.. Ainda por cima a trabalhadores...

"A proposta do administrador judicial da unidade de transformação de madeira e fábrica de móveis Alberto Gaspar prevê que os antigos 86 operários recebem uma bagatela, em relação aos salários e indemnizações a que têm direito. O jornal AS BEIRAS teve acesso ao documento e as notícias não são boas. As verbas disponíveis na proposta de distribuição e rateio final da massa insolvente da empresa rondam os 22 mil euros. Por sua vez, o montante reclamado pelos ex-trabalhadores ascende a várias centenas de milhares de euros. A título de exemplo, um antigo operário tem a receber cerca de 45 mil euros, mas só deverá ter direito a 999 euros. Outro poderá receber apenas 988 euros dos 44,3 mil a que tem direito. Há ainda quem possa ficar com apenas 321 euros dos 14.434 que a empresa lhe devia. Os restantes 83 também podem contar com valores proporcionalmente semelhantes. É certo que, entretanto, tiveram acesso ao fundo de garantia salarial, cerca de cinco mil euros, mas, na maioria dos casos, ficou muito abaixo daquilo a que têm direito."

"Figueira com rumo" em 2017, ano de eleições! A máquina de agitação e progaganda não descura nehum pormenor

É conhecida a afeição pelos cães de largos milhares de figueirenses.
Faço parte desse lote. São bichos capazes de ter sentimentos nobres como reconhecimento e lealdade... 
Sensível a isso, em 2017, ano de autárquicas, ao fim de 8 anos, os sacos voltaram aos dispensadores dos dejectos animais!..
Durante este tempo os dispensadores dos dejectos animais estiveram ao abandono... 
Mas a máquina de agitação e propaganda socialista local, com vista a conquistar os donos do melhor amigo do humano, nomeadamente o seu voto, em outubro próximo futuro, não descura nenhum pormenor e voltou a colocar sacos nos dispensadores dos dejectos animais...
"Figueira com rumo!..."! Mas só em ano eleitoral...
Na política, tal como numa campanha publicitária, por exemplo, a um shampoo para a caspa de cães,  vale tudo mesmo arrancar os olhos...
A verdade  é uma coisa inútil... 
Aliás, com verdade, tanto na política, como na publicidade, o comércio era impossível...

Ranking da Transparência das autarquias: a Figueira da Foz deixou de ir aos treinos?...

A realidade, em Fevereiro 2017.
A transparência, na Figueira, é uma "coisa" muito irónica: em três anos, este executivo de maioria absoluta, caiu do 1º. para o 52º. lugar...

A máquina de agitação e propaganda, em 4 Novembro de 2014.
"A nova página de internet da autarquia da Figueira da Foz, hoje apresentada aos jornalistas, quer ser uma referência na transparência da informação disponibilizada aos munícipes e uma ferramenta interativa de divulgação do município.
“Não deve haver no país uma página mais transparente do que esta. Quem tiver algum tempo para procurar informação, encontra-a aqui”, disse Tiago Castelo Branco, chefe de gabinete do Presidente da Câmara.
O novo sítio internet da Câmara Municipal, disponível em www.cm-figfoz.pt, reúne no mesmo espaço informação antes “dispersa” por vários locais e pretende “ser um ‘site’ apelativo e intuitivo”, frisou.
Na página inicial, abaixo de uma barra rotativa com 12 imagens do concelho, há quatro destaques, que versam, atualmente, sobre o novo regulamento municipal de ruído, a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), o plano estratégico do município e um concurso de imagem e vídeo.
Na barra à direita está “uma grande aposta” da Câmara Municipal: uma agenda interativa intitulada “What’s On Figueira da Foz”, gerida pelos serviços de turismo e onde os próprios utilizadores, depois de registados, podem inserir informação sobre eventos a decorrer no concelho."

Basta de realidade. Venham mais sonhos!
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.

Há humor assim: do carrilho...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

As campanhas eleitorais

Daniel Santos, no jornal AS BEIRAS.
"O Presidente da República reuniu à sua volta os presidentes de câmara de todo o país para a comemoração dos 40 anos do poder autárquico. O evento foi aproveitado para sublinhar a adjudicação de mais poderes às autarquias segundo um modelo que o Governo anunciará em breve, alegadamente no respeito pelo princípio da subsidiaridade.
Constata-se porém que, não se encontrando vinculado a um órgão de ordem superior, devidamente eleito directamente pelos cidadãos, o modelo utilizado tem permitido que, de uma forma desregulada, se mantenham ao longo dos anos as decisões avulsas sobre a materialização de infraestruturas e equipamentos sempre numa lógica local, com proliferação de soluções equivalentes em concelhos próximos, como é o caso do Centro de Artes e Espectáculos na Figueira e do Convento de S. Francisco em Coimbra. Ou de infraestruturas regionais, como é o caso da Metro Mondego que, para além de não passarem do papel, induzem enormes constrangimentos, com consequências na funcionalidade regional que já vêm do passado e se projectarão do futuro.
A falta de vínculo de projectos regionais estruturantes junto de um órgão verdadeiramente legitimado pelo voto popular conduz à prossecução de soluções avulsas de rápida materialização para satisfação dos interesses eleitoralistas dos autarcas. E a administração central continua a não querer abrir mão da faculdade de distribuir tarefas e meios da forma que mais convém ao partido que está no poder."
Nota de rodapé.
Muitas vezes, ficamos impressionados por pessoas inteligentes e honestas descambarem, como dirigentes políticos, em trejeitos, tiques, erros e baixezas que, se estivessem fora da política, seriam os primeiros a repudiar e a criticar.
A metamorfose, a meu ver, não resulta da necessidade de se degradarem para chegar ao «povo»
Como é óbvio, «o povo» só vagamente será para aqui chamado. 
Nas campanhas eleitorais, os políticos andam de almoços para jantares, almoços e jantares esses em que há enorme renitência em que se fale no princípio.
Têm que esperar, por vezes horas, depois de refeições pesadas e à portuguesa. Lá para o fim, fala uma longa série de oradores: o presidente da jota, o presidente da concelhia, o mandatário local, algum convidado especial e o candidato. 
Depois, é sair à pressa para  outra refeição para fazer a mesma coisa. 
Nos intervalos, visitavam-se as feiras e os mercados obrigatórios. 
As campanhas eleitorais são isto. Tudo tem de ser programado: não se podem esquecer as visitas a instituições empresariais, a "lobbies" locais, a eventos que coincidem com a campanha e que têm "gente"
E discussão de projectos e de ideias, perguntam vocês?..
Nada, zerinhos...

Para além da questão ética...

"CGD: Carta secreta de Domingues compromete Centeno...
António Domingues tinha um acordo com o ministro das Finanças para não entregar a declaração de rendimentos no Constitucional"!..
Perante isto, o que é que um gajo pode escrever mais?..
Na minha santa e imbecil ignorância, gostava de  acreditar  em políticos que me dissessem as verdades difíceis e  complicadas. 
Na minha santa e imbecil ignorância, gostava de  acreditar que “os políticos não são todos uns mentirosos”. 
Na minha santa e imbecil ignorância, gostava de  acreditar  que  os portugueses não dão popularidade e votos aos políticos que lhes mentem.
Quem escolhe e privilegia os mentirosos, em detrimento dos verdadeiros, não se pode depois queixar...

Paço de Maiorca: um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (3)

Só consigo sorrir ao ver notícias sobre este assunto. 
Lembro-me das brincadeiras que se inventaram para proporcionar  o "binquedo" a alguém... 
Então, tal como agora, a Figueira era um divertimento! 
Foram tempos em que os heróis encarnaram, nessa mesma encarnação...

"FGT foi extinta mas Paço de Maiorca continua por resolver", pode ler-se hoje no jornal AS BEIRAS. 
Segundo o mesmo jornal, "está concluído o processo de extinção Figueira Grande Turismo (FGT), criada por Santana Lopes."
Os funcionários, recorde-se, foram integrados na câmara. Porém, o dossiê do Paço de Maiorca, que era para ter sido transforamado em unidade hoteleira de charme, via uma parceria com o Grupo Lágrimas, não foi encerrado.
O processo do Paço de Maiorca está pendente da resolução do empréstimo concedido pelo BPI – seis milhões de euros.
A autarquia figueirense,  na sequência da extinção da FGT passou a ser acionista direta da sociedade.
A vereadora do PSD Anabela Tabaçó, na reunião de câmara da passada segunda-feira, questionou João Ataíde sobre as responsabilidades da sociedade do Paço de Maiorca assumidas pela autarquia. A autarca da oposição reiterou, por outro lado, que o presidente podia ter parado o processo, para depois decidir o que fazer, a fi m de evitar o desfecho que se conhece. 
O presidente, porém, afiançou que fez tudo para concluir as obras e resolver os problemas herdados. 
Desde o início que a parceria público-privada, criada no segundo mandato do falecido presidente da câmara Duarte Silva (PSD), mereceu forte contestação. 
O accionista privado detinha a maioria das ações, mas o imóvel era da FGT, que também se responsabilizou pelas obras. 
Por outro lado, os lucros da unidade hoteleira seriam distribuídos pelos dois parceiros, mas os prejuízos, esses, ficariam por conta do accionista público. |