Via facebook do meu amigo Quim João, tomei conhecimento que Pedro Santana Lopes, in CM 13.1.2017, escreveu o seguinte:
"Eu admito que, tal como as pessoas, os partidos possam sentir arrependimento, mas se o sentem têm de o assumir e de o declarar. Têm que dizer ‘expressis verbis’ que se enganaram há quatro anos e que seguiram o caminho errado. Só isso é que dá alguma legitimidade para essa mudança tão grande."
Num P.S., no mesmo post do facebook, escreveu o Quim João.
"É quase poético que seja ele a escrever sobre o tema dos apoios partidários, nas autárquicas que aí vêm, a renegados do partido e independentes.
O Passos deve estar às voltas na campa. Espera! Esse não morreu.
Na Figueira, além dos que já fizeram o respectivo acto de contricção, há uma fila deles para confessionário."
Ao longo da vida, sempre me preocupei mais com a minha consciência do que com a minha reputação.
Quanto à consciência, é o que eu sou. Já quanto à reputação, é o que os outros pensam de mim.
E o que os outros pensam de mim, nunca foi problema meu, foi sempre problema deles.
Ao longo da vida tive as minhas dificuldades!
E quem é que as não teve...
Mas, essas dificuldades nunca me condicionaram a atitude.
Se quiserem saber, foi a revolta que sempre me deu a força suficiente para inverter o que me queriam impor!
A meu ver, passa pela tomada de consciência daquilo que se está a passar na nossa cidade, a possibilidade de mudar algo na Figueira...
Contudo, continuo a pensar o que sempre pensei: essa tomada de consciência, só colectivamente poderia mudar algo.
Para melhor, claro...
Entretanto, enquanto alguns fazem cálculos para 2021, até lá aceitam como uma fatalidade que temos obrigatoriamente de suportar, a gestão do presidente mais incompetente e inábil, politicamente falando, que a Figueira tem, desde que tenho memória, à frente dos seus destinos.
Cada um responde por si e pela conjuntura pessoal e colectiva em que se envolveu. Porém, a meu ver, a curva em que o Partido Socialista local meteu a Figueira, está tão apertada que - penso eu com os nervos - não há tempo para esperar por 2021. Pode ser mais um fim de tarde... Mas, também pode ser o fim da tarde. Isto é, pode ser tarde de mais...
Mas, será que toda a Figueira perdeu a inteligência e a consciência moral? Será que todos os costumes estão dissolvidos e todos os caracteres estão corrompidos? Já não se crê na honestidade e competência de todos os políticos? O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia que passa? Andamos todos a viver ao acaso? O tédio invadiu todas as almas?
A Figueira está acomodada.
Contudo, viver é um risco permanente. Nunca há a certeza de nada. A certeza, também na Figueira, em Janeiro de 2017, é a incerteza.
Ainda por cima, o que constitui factor agravante, a Figueira não tem jornalismo estável, forte e independente, o que contribui para dificultar, na nossa cidade, o exercício da cidadania. E sem informação, também não há democracia sólida e de qualidade que só é possível existir numa sociedade bem informada e livre. Sem jornalismo de qualidade, forte e independente, que não se vergue aos poderes políticos, económicos, financeiros e sociais vigentes, não pode haver uma democracia sólida.
Como disse recentemente Marcelo Rebelo de Sousa, "o jornalismo só tem poder se não se vergar aos poderes políticos, económicos, financeiros, sociais, formais ou informais vigentes, antes deles se mantendo distanciado e perante eles permanentemente crítico, se quiserem, sendo um anti-poder, nesse sentido".
O passar dos anos retirou-me algumas coisas. Mas, deu-me muitas outras.
Entre estas está, nomeadamente, uma certa imunidade ao que vão pensando de mim.
A idade retirou-me o calculismo e deu-me uma melhor consciência - o que me permite estar confortavelmente "nas tintas" para essa coisa do parecer bem!
E, acreditem, é uma válvula de escape que tem estado a funcionar na perfeição...
domingo, 15 de janeiro de 2017
sábado, 14 de janeiro de 2017
Figueira, uma cidade entalada pela ficção que esconde a realidade...
Diga o que disser, João Ataíde, nunca será o personagem de ficção da minha preferência. Deus, continuará a ser, penso eu, o personagem de ficção que eu mais gosto!
E, com isto, que ninguém tire a conclusão simplista que estou a afirmar que o presidente está a mentir. Nada disso. Para mim, o presidente tem, isso sim, uma capacidade de fazer ficção com a boca digna de registo.
Nesse aspecto, aliás, os executivos de Ataíde são imbatíveis: até têm no seu seio um Prémio Leya. Talento não falta: podiam bem dedicar-se ao romance, à banda desenhada, à ficção e até à feitura de dicionários...
Só que a vida é a realidade. Não a parte que interessa da realidade. Uma parte da realidade é sempre uma outra realidade. Quando a história não está toda contada, é uma outra história. A realidade para o senhor presidente é, apenas, aquilo que lhe dá jeito ou consegue aperceber-se.
Mas, a realidade da Figueira tem outra dimensão e não fica pelo limite visto pelo presidente da câmara.
O senhor presidente, tem toda a legitimidade para sonhar governar uma cidade, onde todos os seus habitantes lhe são fiés e obedientes. Só não deve é viver na ficção e transformar o sonho em realidade.
Na Figueira, há quem pense no futuro.
Há sempre tempo para pensar no futuro, mesmo quando já não temos muito futuro em que pensar.
"Discutir a cidade - O PEDU", uma crónica de João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, é um contributo. Passo a citar.
"Nos próximos dois anos anunciam-se obras de elevado valor para a Figueira.
A discussão quanto às prioridades, e visão para a cidade, foi reduzida. O envolvimento dos cidadãos é quase nulo na apropriação dos projetos que vão mudar zonas históricas da cidade.
“Prometem-nos” a regeneração das Praças 8 de Maio e “Velha”; a rua dos Combatentes, Bombeiros, Santos Rocha e vias adjacentes. No Cabedelo há a intenção de retirar a “carga automóvel das zonas mais próximas dos sistemas dunares” e “ainda a construção de um cais de acostagem para servir um barco que ligue as margens norte e sul”. Em Buarcos estão previstas obras na frente do largo Caras Direitas, privilegiar os circuitos pedonais (incluirá o alargar dos passeios?), mais esplanadas e estacionamento. Há ainda a construção de uma ciclovia entre a estação e Vila Verde e um sistema de bicicletas partilhadas.
Tudo isto no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O dinheiro vem da União Europeia, financiado a 85%, e os projetos técnicos são da responsabilidade da Câmara Municipal.
Um investimento desta natureza, 7,6 milhões de euros, merecia debate público. As obras anunciadas deveriam ser apresentadas em detalhe, com rigor e transparência. Nada disto foi feito, apesar do envolvimento dos cidadãos neste tipo de decisões ser prioritário.
Assim, não admira que aumente a desconfiança perante as instituições."
E, com isto, que ninguém tire a conclusão simplista que estou a afirmar que o presidente está a mentir. Nada disso. Para mim, o presidente tem, isso sim, uma capacidade de fazer ficção com a boca digna de registo.
Nesse aspecto, aliás, os executivos de Ataíde são imbatíveis: até têm no seu seio um Prémio Leya. Talento não falta: podiam bem dedicar-se ao romance, à banda desenhada, à ficção e até à feitura de dicionários...
Só que a vida é a realidade. Não a parte que interessa da realidade. Uma parte da realidade é sempre uma outra realidade. Quando a história não está toda contada, é uma outra história. A realidade para o senhor presidente é, apenas, aquilo que lhe dá jeito ou consegue aperceber-se.
Mas, a realidade da Figueira tem outra dimensão e não fica pelo limite visto pelo presidente da câmara.
O senhor presidente, tem toda a legitimidade para sonhar governar uma cidade, onde todos os seus habitantes lhe são fiés e obedientes. Só não deve é viver na ficção e transformar o sonho em realidade.
Na Figueira, há quem pense no futuro.
Há sempre tempo para pensar no futuro, mesmo quando já não temos muito futuro em que pensar.
"Discutir a cidade - O PEDU", uma crónica de João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, é um contributo. Passo a citar.
"Nos próximos dois anos anunciam-se obras de elevado valor para a Figueira.
A discussão quanto às prioridades, e visão para a cidade, foi reduzida. O envolvimento dos cidadãos é quase nulo na apropriação dos projetos que vão mudar zonas históricas da cidade.
“Prometem-nos” a regeneração das Praças 8 de Maio e “Velha”; a rua dos Combatentes, Bombeiros, Santos Rocha e vias adjacentes. No Cabedelo há a intenção de retirar a “carga automóvel das zonas mais próximas dos sistemas dunares” e “ainda a construção de um cais de acostagem para servir um barco que ligue as margens norte e sul”. Em Buarcos estão previstas obras na frente do largo Caras Direitas, privilegiar os circuitos pedonais (incluirá o alargar dos passeios?), mais esplanadas e estacionamento. Há ainda a construção de uma ciclovia entre a estação e Vila Verde e um sistema de bicicletas partilhadas.
Tudo isto no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O dinheiro vem da União Europeia, financiado a 85%, e os projetos técnicos são da responsabilidade da Câmara Municipal.
Um investimento desta natureza, 7,6 milhões de euros, merecia debate público. As obras anunciadas deveriam ser apresentadas em detalhe, com rigor e transparência. Nada disto foi feito, apesar do envolvimento dos cidadãos neste tipo de decisões ser prioritário.
Assim, não admira que aumente a desconfiança perante as instituições."
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
O silêncio proporcionado pela noite na Aldeia, permite que o pensamento se solte...
Politicamente falando - estou a pensar na Figueira - hoje, sinto-me assim como que em modo de convalescença, que é aquele momento gostoso que faz a doença ter valido a pena.
Apresentação pública do Programa de Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental (COSMO)
Esta sexta-feira, 13 de Janeiro, vai proceder-se, na Câmara da Figueira da Foz, à apresentação pública do Programa de Monitorização da Faixa Costeira de Portugal Continental (COSMO).
Com início às 15:00, a cerimónia será presidida pelo Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
A protecção da Orla Costeira Portuguesa, há muito que é uma necessidade de primeira ordem...
O concelho da Figueira, tem problemas de erosão costeira a norte e a sul.
Em Buarcos, em S. Pedro, na Costa de Lavos, na Leirosa, o problema há muito que está detectado.
Mas, continuamos no paleio, palavras, palavras e mais palavras...
E a tomada de medidas concretas?
A tomada de medidas continua a ser ficção.
E quanto a resolver os problemas?..
Continua a ser pura ilusão...
Contudo, a protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, mais do que um imperativo, uma necessidade elementar para a sobrevivência - NOSSA, DA NOSSA TERRA, E DO NOSSO CONCELHO.
Com início às 15:00, a cerimónia será presidida pelo Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
A protecção da Orla Costeira Portuguesa, há muito que é uma necessidade de primeira ordem...
O concelho da Figueira, tem problemas de erosão costeira a norte e a sul.
Em Buarcos, em S. Pedro, na Costa de Lavos, na Leirosa, o problema há muito que está detectado.
Mas, continuamos no paleio, palavras, palavras e mais palavras...
E a tomada de medidas concretas?
A tomada de medidas continua a ser ficção.
E quanto a resolver os problemas?..
Continua a ser pura ilusão...
Contudo, a protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, mais do que um imperativo, uma necessidade elementar para a sobrevivência - NOSSA, DA NOSSA TERRA, E DO NOSSO CONCELHO.
"Rio defende a nacionalização temporária do Novo Banco"!..
Colocando o Novo Banco temporariamente ao encargo do Estado, poder-se-ia “evitar ainda mais despesa pública com o sector bancário”, defende o ex-autarca do Porto...
Afinal, mais tarde ou mais cedo, todos, sem excepção, precisamos dum amparo.
O aconchego, seja ele sentimental ou material, é-nos necessário.
A fragilidade é posta à prova todos os dias e acontece sempre um momento em que cedemos...
Até tu Rui!..
Afinal, mais tarde ou mais cedo, todos, sem excepção, precisamos dum amparo.
O aconchego, seja ele sentimental ou material, é-nos necessário.
A fragilidade é posta à prova todos os dias e acontece sempre um momento em que cedemos...
Até tu Rui!..
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Estamos em ano de agitação eleitoral autárquica... (II)
Adicionar legenda |
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de pensar...
"Vai ser possível fazer surf à noite na Figueira da Foz", é o título da reportagem da SICN.
Disse o presidente Ataíde no trabalho jornalístico. Passo a citar.
"Dar mais qualidade de... de..., requalificar em termos ambientais toda... toda... toda esta zona, é uma diferenciação, é uma mais valia que pode ser apelativa, nós queremos criar boas condições para a prática da modalidade dos desportos náuticos, em particular aqui no que respeita ao desafio, ao surf".
Perceberam ou tiraram algo de concreto das palavras do presidente Ataíde?..
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de sonhar...
Contudo, podemos continuar a voar!
Se poeta sou,
sei a quem o devo,
ao povo a quem dou,
os textos que escrevo...
A generalização tem sempre o seu quê de demagógico e perigoso...
"Os figueirenses gostavam de Soares", escreveu hoje no jornal AS Beiras Rui Curado da Silva.
Olha que aparentemente, nem todos, Rui, nem todos partilham da tua opinião...
Olha que aparentemente, nem todos, Rui, nem todos partilham da tua opinião...
Estamos em ano de agitação eleitoral autárquica...
Da série, o meu contributo, pra juntar ao rol das promessas da propaganda "do regime socialista figueirense", que pretende levar Ataíde até ao terceiro mandato...
E se as “paredes vingativas” do Edifício "O Trabalho", ou das escadas que dão acesso à Esplanada Silva Guimarães, devolvem-se o mijo a quem usa estes locais como urinóis públicos?..
Fica a sugestão à atenção do candidato Ataíde (atenção Durão...) e candidatos a Buarcos/S. Julião (... para já, do conhecimento público a José Esteves e Rui Duarte...)
Existe uma tinta que repele a urina das paredes se alguém as usar indevidamente.
Para combater o mau cheiro e apelar ao civismo...
A vida
"A vida que nos é dada tem os seus minutos contados e, além disso, é-nos dada vazia. Quer queiramos quer não, temos que preenchê-la por nossa conta: isso é temos de ocupá-la, de um ou de outro modo. Por isso, a substância de cada vida reside nas suas ocupações. Ao animal não somente lhe é dada a sua vida, mas também o reportório invariável da sua conduta. Sem a sua intervenção, os instintos dão-lhe já decidido o que vai fazer e evitar. Por isso, não pode dizer-se do animal que se ocupa nisto ou naquilo. A sua vida não esteve nunca vazia, indeterminada. Mas o homem é um animal que perdeu o sistema dos seus instintos, ou, o que é igual, deles conserva só resíduos e cotos incapazes de lhe impor um plano de comportamento. Ao encontrar-se existindo, encontra-se perante um pavoroso vazio. Não sabe o que fazer; tem ele mesmo que inventar os seus afazeres ou ocupações. Se contasse com um tempo infinito diante de si, não importaria grandemente: poderia ir fazendo o que lhe ocorresse, experimentando, uma após outra, as ocupações imagináveis. Mas - aí está! - a vida é breve e urgente; consiste sobretudo em pressa, e não há outro remédio senão escolher um programa de existência, com exclusão dos restantes; renunciar a ser uma coisa para poder ser outra; em suma, preferir umas ocupações às restantes." ( pág. 18 )
José Ortega y Gasset ( Madrid, 1883/Madrid, 1955 )
José Ortega y Gasset ( Madrid, 1883/Madrid, 1955 )
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Serviço público e agitação e propaganda...
SERVIÇO PÚBLICO - ONTEM, NO OUTRA MARGEM
Foto Outra Margem |
A última recolha remonta à semana passada.
Longe vão os tempos em que, alguém à procura de fama, espreitava nos contentores...
(normalmente em companhia do "fotógrafo"...)
A foto era de ontem de manhã e tinha sido obtida precisamente em Brenha.
AGITAÇÃO E PROPAGANDA DO REGIME DEMOCRATICAMENTE INSTALADO NOS PAÇOS DO MUNICÍPIO FIGUEIRENSE, DESDE 2009 - HOJE, NO FIGUEIRA NA HORA
"Sob a responsabilidade da Empresa Municipal Figueira Domus no passado dia 4 de janeiro realizou-se uma ação de limpeza, com a recolha de monos e lixo, no bairro da Fonte Nova em Brenha.Foto sacada ao Figueira na Hora |
Esta iniciativa (sendo a terceira realizada pela empresa, depois de Mártir Santo em Buarcos e Quinta das Recolhidas em Vila Verde) enquadra-se no plano de gestão e administração de espaços comuns de todos os bairros geridos por esta empresa municipal e tem por principal objetivo “fazer cumprir as normas do Regulamento de Atribuição e Gestão de habitação Social do Município da Figueira da Foz”. Para este efeito, numa estreita colaboração com a Figueira Domus, a acção contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Municipais, SUMA e técnicos do Programa Escolhas 6ª Geração.
Segundo refere o conselho de administração da Figueira Domus, “este tipo de acção, coordenada pelos serviços da empresa municipal, revelou-se uma vez mais de extrema importância, porquanto contribui para o cumprimento das normas de uso e fruição dos espaços comuns; sensibilização dos beneficiários para boas práticas de vivência e convivência; reposição das condições originais; aumento das condições de higiene, salubridade e limpeza; incentivo à preservação e manutenção destas importantes zonas de usufruto comum e, finalmente, um consequente reforço institucional na relação entre a entidade gestora e os beneficiários”.
Numa perspetiva de consubstanciação prática da ação e suas consequências positivas, a Figueira Domus faz “um profundo apelo aos utilizadores dos espaços comuns, para os manterem limpos, cuidados e seguros, pois apenas dessa forma, será possível manter níveis de qualidade nos bairros e assim contribuir para o reforço da identidade nos bairro e sentido de pertença dos beneficiários”.
Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM, como prestador de serviço público, comunica que a porta estará sempre aberta a todos - e não é preciso moedinha...
Ressalvo, porém, que estarei atento à agitação e propaganda do regime.
Por uma simples razão: porque tem muito de circo.
Olhando e vendo a agitação, facilmente se verifica que não existe nela tudo quanto foi anunciado na propaganda.
Olhar e recordar 2009...
"Entrou-se no ano novo.
O tal que muito se anseia por ser o ano das autárquicas. O ano em que, durante muitos meses, se desenvolve um jogo de insinuações sobre candidatos e candidaturas ao município e às freguesias, se procuram pequenos sinais de manifestação de disponibilidade ou se descobrem vontades ou finalmente se percebem estratégias pessoais ou de grupo, algumas há muito no terreno.
Há quem tenha a obrigação de encontrar listas a qualquer preço para respeitar orientações partidárias, no cumprimento da imposição da hierarquia, mesmo que os ventos não lhe sejam favoráveis.
Há quem entenda que vão ser favas contadas porque já está instalado e disso se serve para se insinuar perante o eleitorado.
Há os pequenos partidos com necessidade de afirmação na busca de uma tribuna.
Há ainda os que se servem de barrigas de aluguer para evitar a enorme trabalheira e os riscos que correriam se se candidatassem como independentes.
E, depois, há aqueles que, independentemente de opções ideológicas, querem privilegiar os interesses da sua terra e entendem que o comportamento dos habituais detentores do poder municipal não defende os interesses da Figueira ou porque se subordinam à hierarquia partidária, ou porque as promessas de campanha são deixadas para trás, ou ainda porque os seus atores se declaram incapazes.
Esta é a ocasião para assistir ao aquecimento dos motores e formular votos de que as mensagens sejam finalmente claras e verdadeiramente credíveis.
Será isso possível?"
Daniel Santos já me habituou nas Beiras a uma escrita oportuna, esclarecida e esclarecedora.
A crónica que hoje publica, "Aquecer os motores", é mais um texto desses.
Há evocações que só podem ser feitas em solitário.
E verdadeiramente a sós. Apenas com as nossas memórias. Só assim as conseguimos sentir verdadeiramente. Só assim conseguimos verdadeiramente dialogar com elas.
São momentos assim, que nos equilibram e nos dão sentido à vida.
Sempre que tenho oportunidade entrego-me a eles.
Como eu o compreendo Daniel Santos...
O tal que muito se anseia por ser o ano das autárquicas. O ano em que, durante muitos meses, se desenvolve um jogo de insinuações sobre candidatos e candidaturas ao município e às freguesias, se procuram pequenos sinais de manifestação de disponibilidade ou se descobrem vontades ou finalmente se percebem estratégias pessoais ou de grupo, algumas há muito no terreno.
Há quem tenha a obrigação de encontrar listas a qualquer preço para respeitar orientações partidárias, no cumprimento da imposição da hierarquia, mesmo que os ventos não lhe sejam favoráveis.
Há quem entenda que vão ser favas contadas porque já está instalado e disso se serve para se insinuar perante o eleitorado.
Há os pequenos partidos com necessidade de afirmação na busca de uma tribuna.
Há ainda os que se servem de barrigas de aluguer para evitar a enorme trabalheira e os riscos que correriam se se candidatassem como independentes.
E, depois, há aqueles que, independentemente de opções ideológicas, querem privilegiar os interesses da sua terra e entendem que o comportamento dos habituais detentores do poder municipal não defende os interesses da Figueira ou porque se subordinam à hierarquia partidária, ou porque as promessas de campanha são deixadas para trás, ou ainda porque os seus atores se declaram incapazes.
Esta é a ocasião para assistir ao aquecimento dos motores e formular votos de que as mensagens sejam finalmente claras e verdadeiramente credíveis.
Será isso possível?"
Daniel Santos já me habituou nas Beiras a uma escrita oportuna, esclarecida e esclarecedora.
A crónica que hoje publica, "Aquecer os motores", é mais um texto desses.
Há evocações que só podem ser feitas em solitário.
E verdadeiramente a sós. Apenas com as nossas memórias. Só assim as conseguimos sentir verdadeiramente. Só assim conseguimos verdadeiramente dialogar com elas.
São momentos assim, que nos equilibram e nos dão sentido à vida.
Sempre que tenho oportunidade entrego-me a eles.
Como eu o compreendo Daniel Santos...
Na Figueira, o que é desesperante, nada é o impossível...
ACTUALIZAÇÃO: Esclarecimento de Rui Torres.
Como uma reportagem limitada consegue dar uma dimensão incorrecta dos factos. Existe uma rua inserida da toponímica Figueirense - Rua do Alentejo.
A Câmara Municipal, que construiu a respectiva estrada, saneamento e agua através dos Serviços Municipalizados, Luz pela EDP, perdeu a posse da mesma e diz agora que é um problema de vizinhos. Ridículo. O problema é com a própria Câmara, que, através da inépcia da sua gestão, não quer cumprir a sua obrigação legal. E a obrigação é manter a rua que está na toponímia Figueirense. E proteger o dinheiro que todos nós damos com os nossos impostos ao Estado. A não ser que a toponímia seja apenas mais um documento decorativo na respectiva Câmara Municipal, o que infelizmente aparenta ser. Mais, e responsabilidade da autarquia, os residentes (neste caso eu e família), ficamos sem qualquer possibilidade de socorro por bombeiros, INEM, serviços como gás ou CTT, não sendo possível aceder á casa visto não existir outro acesso.
MOMENTO AO PÉ COXINHO: crónica de desventuras várias, feitas fraquezas, de uma utente do Centro de Saúde de Buarcos, num dia frio e com chuva miudinha...
LOCAL: Centro de Saúde de Buarcos - HORA: 12:30h. - MEIO DE TRANSPORTE: Viatura própria...
"Desço a rua até à rotunda do farolito - (adoro rotundas especialmente quando estou deficiente motora) – e entro na Av. Dr. Mário Soares (coincidência fúnebre) pela direita, como é meu hábito.
Uns metros à frente, também na orla direita, avisto o mamarracho mal projectado do CSB.
Inicio o pisca-pisca, pisando sem querer o risco duma espécie de coisa nenhuma chamada “via para ciclistas” delineada em via rápida, quiçá, à moda de Fermentelos.
Dentro do espaço da Unidade de Saúde que aglomerou toda a população figueirense, e até a malta que vive em Espanha (Av. de Espanha mais propriamente), entro noutra espécie de via estreita de acesso àquela outra espécie de mini parque de estacionamento.
No parquinho do edifício, ligo os faróis e finjo que vou em urgência , mas… Azar! Nem um único lugarzinho! Nem um! Eu que só queria umzinho lugar, mesmo em transgressão que fosse, porque tinha desculpa!
Blasfemo para dentro..."
Nota de rodapé.
O que valeu, é que voltou mais aliviada com a benção de quem sabe.
"Depois desta saída, após 3 dias forçada a estufa, e a correr tudo na maior como o Carnaval de Buarcos e os anjinhos do cemitério, valeu-me a Dra. quando anunciou em voz impositiva:
/Precisa de uns dias de repouso e de umas massagens de fisioterapia!/
(…) Quando cá fora vi o carro mal estacionado, mas bem do outro lado da tal via rápida, chorei de conforto! Os “ lombinhos” saltitaram de felicidade! Era uma nova oportunidade género Indiana Jones coxo!
Agradeci (e muito) quando voltei a estufar e… cá estou em repouso…
Talvez fosse boa ideia pensar nos entrevadinhos e reverem e ampliarem os lugares de estacionamento (grátis) do Centro de Saúde de Buarcos, porque é, de facto, complicado estacionar em hora de consultas. É importante para os utentes que têm dificuldade em deslocar-se a requalificação do parqueamento (grátis), numa unidade de cuidados primários de saúde que faz também urgências.
Sei lá, o Município pode cooperar , acho eu, que não acho nada!"
Para ler na íntegra esta deliciosa e contundente crónica de Isabel Maria Coimbra, clicar aqui.
"Desço a rua até à rotunda do farolito - (adoro rotundas especialmente quando estou deficiente motora) – e entro na Av. Dr. Mário Soares (coincidência fúnebre) pela direita, como é meu hábito.
Uns metros à frente, também na orla direita, avisto o mamarracho mal projectado do CSB.
Inicio o pisca-pisca, pisando sem querer o risco duma espécie de coisa nenhuma chamada “via para ciclistas” delineada em via rápida, quiçá, à moda de Fermentelos.
Dentro do espaço da Unidade de Saúde que aglomerou toda a população figueirense, e até a malta que vive em Espanha (Av. de Espanha mais propriamente), entro noutra espécie de via estreita de acesso àquela outra espécie de mini parque de estacionamento.
No parquinho do edifício, ligo os faróis e finjo que vou em urgência , mas… Azar! Nem um único lugarzinho! Nem um! Eu que só queria umzinho lugar, mesmo em transgressão que fosse, porque tinha desculpa!
Blasfemo para dentro..."
Nota de rodapé.
O que valeu, é que voltou mais aliviada com a benção de quem sabe.
"Depois desta saída, após 3 dias forçada a estufa, e a correr tudo na maior como o Carnaval de Buarcos e os anjinhos do cemitério, valeu-me a Dra. quando anunciou em voz impositiva:
/Precisa de uns dias de repouso e de umas massagens de fisioterapia!/
(…) Quando cá fora vi o carro mal estacionado, mas bem do outro lado da tal via rápida, chorei de conforto! Os “ lombinhos” saltitaram de felicidade! Era uma nova oportunidade género Indiana Jones coxo!
Agradeci (e muito) quando voltei a estufar e… cá estou em repouso…
Talvez fosse boa ideia pensar nos entrevadinhos e reverem e ampliarem os lugares de estacionamento (grátis) do Centro de Saúde de Buarcos, porque é, de facto, complicado estacionar em hora de consultas. É importante para os utentes que têm dificuldade em deslocar-se a requalificação do parqueamento (grátis), numa unidade de cuidados primários de saúde que faz também urgências.
Sei lá, o Município pode cooperar , acho eu, que não acho nada!"
Para ler na íntegra esta deliciosa e contundente crónica de Isabel Maria Coimbra, clicar aqui.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Imagens figueirenses desta manhã
Uma foto de um contentor do lixo.
A última recolha remonta à semana passada.
Longe vão os tempos em que, alguém à procura de fama, espreitava nos contentores...
(normalmente em companhia do "fotógrafo"...)
(normalmente em companhia do "fotógrafo"...)
Duas fotos do parque de estacionamento da Praça do Forte.
Cá pela Figueira, já nos vamos habituando ao anúncio de obras novas.
Quanto à manutenção, porventura, porque isso não dá votos, continuamos no ano zero.
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