"Como ressuscitar o seu brilho e importância de outrora? É grande o desafio mas… vá lá Figueira, mostra que ainda és capaz! Surpreende-nos!"
Isabel Maranha Cardoso, economista, hoje no jornal AS BEIRAS.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Tem sido um percurso bonito... O meu, que é o único que conheço!
A vida é feita de pequenas coisas... "Pequenos nadas", como cantou Sérgio Godinho.
Por exemplo.
Em julho, sabe-me bem um banho de água fria.
Hoje, soube-me a nozes, um banho de água bem quentinha...
As coisas que temos, na verdade não as temos - apenas parece que as temos.
Por isso, nunca fiquei muito abalado quando as perdi.
Nunca, antes, tinha acreditado que fossem minhas.
Se queremos aprender mesmo, temos que ter muita atenção às bestas.
Todos os cães são assim: gostam de comer tudo e não deixar nada.
Mesmo que, depois, tenham de vomitar.
Como todos os cães.
Mas, sobretudo, não desesperem. Não desesperem, nem mesmo por não desesperarem.
Quando tudo parece ter chegado ao fim, novas forças aparecem e isso mostra que estamos vivos.
Quando essas novas forças não aparecerem mais, então é porque tudo chegou ao fim.
Só que, desta vez para sempre...
Há sempre disponibilidade e tempo para pensar sobre o que fizemos.
Tempo para um balanço.
De preferência, o mais imparcial e desapaixonado possível.
Ponderar sobre o que ocorreu, para tentar perceber onde estamos e como aqui chegamos.
Um dia, hei-de fazer isso.
Hoje, ainda não é o dia.
Hoje, continua a ser o tempo de olhar a vida de frente.
Por exemplo.
Em julho, sabe-me bem um banho de água fria.
Hoje, soube-me a nozes, um banho de água bem quentinha...
As coisas que temos, na verdade não as temos - apenas parece que as temos.
Por isso, nunca fiquei muito abalado quando as perdi.
Nunca, antes, tinha acreditado que fossem minhas.
Se queremos aprender mesmo, temos que ter muita atenção às bestas.
Todos os cães são assim: gostam de comer tudo e não deixar nada.
Mesmo que, depois, tenham de vomitar.
Como todos os cães.
Mas, sobretudo, não desesperem. Não desesperem, nem mesmo por não desesperarem.
Quando tudo parece ter chegado ao fim, novas forças aparecem e isso mostra que estamos vivos.
Quando essas novas forças não aparecerem mais, então é porque tudo chegou ao fim.
Só que, desta vez para sempre...
Há sempre disponibilidade e tempo para pensar sobre o que fizemos.
Tempo para um balanço.
De preferência, o mais imparcial e desapaixonado possível.
Ponderar sobre o que ocorreu, para tentar perceber onde estamos e como aqui chegamos.
Um dia, hei-de fazer isso.
Hoje, ainda não é o dia.
Hoje, continua a ser o tempo de olhar a vida de frente.
Boa notícia sobre a Figueira da Foz!.. (II)
"Há dias deparei-me com uma noticia onde o representante máximo da CMFF surge na companhia do Madjer, anunciando que pretende fazer um centro de futebol de praia daqui a 3 anos, o que me levou a interrogar porquê só agora esse interesse súbito (!?) e porquê só para o ano de 2020 (!?), pois se existe cidade com condições ímpares para a prática dessa modalidade, a Figueira da Foz é uma delas. Haja areia, vontade e empenho!
"Outros desportos de praia e mar continuam aguardar por melhores dias, como é o caso do surf. Há mais de 40 anos que sucessivas gerações de surfistas locais fruem das excelentes ondas oferecidas pela extensa frente oceânica do nosso concelho e caso não se implementem linhas orientadoras e sustentadas para a sua promoção, de nada vale ao Edil posar ao lado do “nazareno” McNamara (esclareça-se, um especialista de vagas gigantes que nada tem a haver com a nossa realidade).
Mas não é só na área do desporto que paira a obsessão de se apostar em figuras vindas de fora, qual receita milagrosa para a resolução de questões internas: A condução (duvidosa) do projecto do areal foi entregue a um arquitecto domiciliado em Aveiro; a dinamização (adiada) da ilha da Morraceira recaiu num professor da Universidade de Coimbra; o (inexistente) desenvolvimento económico do concelho assenta na recepção a embaixadores;
Todas essas iniciativas (e muitas outras) comportam um denominador comum: nada avança de feição e os convidados, tal como chegam, rapidamente debandam.
Excepção feita à governação local, uma área, também ela, extremamente carenciada, onde e apesar de não se vislumbrarem grandes resultados, a aposta vinda de fora já cá anda há oito anos."
Por Carlos Tenreiro. Para ler a crónica, na íntegra, clicar aqui.
"Outros desportos de praia e mar continuam aguardar por melhores dias, como é o caso do surf. Há mais de 40 anos que sucessivas gerações de surfistas locais fruem das excelentes ondas oferecidas pela extensa frente oceânica do nosso concelho e caso não se implementem linhas orientadoras e sustentadas para a sua promoção, de nada vale ao Edil posar ao lado do “nazareno” McNamara (esclareça-se, um especialista de vagas gigantes que nada tem a haver com a nossa realidade).
Mas não é só na área do desporto que paira a obsessão de se apostar em figuras vindas de fora, qual receita milagrosa para a resolução de questões internas: A condução (duvidosa) do projecto do areal foi entregue a um arquitecto domiciliado em Aveiro; a dinamização (adiada) da ilha da Morraceira recaiu num professor da Universidade de Coimbra; o (inexistente) desenvolvimento económico do concelho assenta na recepção a embaixadores;
Todas essas iniciativas (e muitas outras) comportam um denominador comum: nada avança de feição e os convidados, tal como chegam, rapidamente debandam.
Excepção feita à governação local, uma área, também ela, extremamente carenciada, onde e apesar de não se vislumbrarem grandes resultados, a aposta vinda de fora já cá anda há oito anos."
Por Carlos Tenreiro. Para ler a crónica, na íntegra, clicar aqui.
Prosa velha, para muito leitor novo. Prosa nova, para muito leitor velho. Seja como for, fica a mensagem!
Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD.
"Há cada vez mais pensadores, em todo o mundo, a defender que 2016 foi “o ano da viragem” – Trump e o Brexit desafiaram as crenças fundamentais, enquanto a guerra na Síria teima em deixar-nos em desespero. E há muito mais para vir em 2017. Não sou um pessimista. Mas o Mundo está demasiado parecido com 1939."
"Há cada vez mais pensadores, em todo o mundo, a defender que 2016 foi “o ano da viragem” – Trump e o Brexit desafiaram as crenças fundamentais, enquanto a guerra na Síria teima em deixar-nos em desespero. E há muito mais para vir em 2017. Não sou um pessimista. Mas o Mundo está demasiado parecido com 1939."
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Que enorme expectativa grassa por todo o concelho!...
Os figueirenses estão em suspenso!
Segundo a edição de hoje do jornal AS BEIRAS, os "candidatos à câmara da Figueira da Foz serão anunciados nas próximas semanas"...
Para já, sabe-se que as próximas eleições locais se realizam em outubro próximo. Até este momento, porém, apenas se conhecem dois candidatos à Câmara da Figueira da Foz, o actual presidente, João Ataíde (PS), e o empresário António Durão, uma estreia nas lides autárquicas, envergando o emblema do Partido da Terra. O PSD, principal partido da oposição, apresentará o seu candidato até finais de março. Entretanto, circulam alguns nomes como hipotéticos candidatos a cabeça de lista do partido.
Pedro Machado (presidente do Turismo Centro de Portugal), que já terá dito que não, Luís Leal (já para as eleições de 2013 se falava do antigo presidente da Câmara de Montemor-o-Velho e actual elemento da administração do Porto da Figueira da Foz, mas o histórico autarca do Baixo Mondego poderá voltar a candidatar-se à sua antiga autarquia) e a antiga ministra Margarida Mano são nomes que se falam nos bastidores do PSD. Mas é de Carlos Tenreiro (membro da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, que foi candidato à junta, em 2013) que mais se tem falado.
Algo me diz que, eventualmente, poderá haver uma surpresa!
A ver vamos, como diz o ceguinho...
Segundo a edição de hoje do jornal AS BEIRAS, os "candidatos à câmara da Figueira da Foz serão anunciados nas próximas semanas"...
Para já, sabe-se que as próximas eleições locais se realizam em outubro próximo. Até este momento, porém, apenas se conhecem dois candidatos à Câmara da Figueira da Foz, o actual presidente, João Ataíde (PS), e o empresário António Durão, uma estreia nas lides autárquicas, envergando o emblema do Partido da Terra. O PSD, principal partido da oposição, apresentará o seu candidato até finais de março. Entretanto, circulam alguns nomes como hipotéticos candidatos a cabeça de lista do partido.
Pedro Machado (presidente do Turismo Centro de Portugal), que já terá dito que não, Luís Leal (já para as eleições de 2013 se falava do antigo presidente da Câmara de Montemor-o-Velho e actual elemento da administração do Porto da Figueira da Foz, mas o histórico autarca do Baixo Mondego poderá voltar a candidatar-se à sua antiga autarquia) e a antiga ministra Margarida Mano são nomes que se falam nos bastidores do PSD. Mas é de Carlos Tenreiro (membro da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, que foi candidato à junta, em 2013) que mais se tem falado.
Algo me diz que, eventualmente, poderá haver uma surpresa!
A ver vamos, como diz o ceguinho...
Aqui e ali vemos sinais de alguma mudança. Uma mudança lenta e ténue, mas ainda assim uma mudança... (II)
Para ler melhor clicar na imagem
E, de repente, neste segundo dia do novo ano, dei de caras com mais esta manifestação de interesses do presidente.
Lida com alguma atenção, depois de espremida, reparei que não deita sumo nenhum.
Chegando mais perto, isto é, lendo ainda com mais atenção, sobra mais uma explanação fantástica dos sonhos molhados do senhor presidente da Câmara.
Que presidente mais genial não tem a Figueira de há sete anos a esta parte!
Melhor do que isto, só a perfeição.
Analisando as ideias expressas pelo senhor presidente Ataíde à jornalista Bela Coutinho, facilmente concluímos que na Figueira, nos próximo anos, se tudo decorrer com o desejo do "nosso" edil em se perpetuar no cargo, nada mudará.
O essencial conserva-se.
O que pode ser lido na imagem acima, mais do que música para os ouvidos dos figueirenses, é arte política no seu melhor, expressa por um génio do ramo.
Mas, é mais: é a a força que vai movendo o senhor presidente e, certamente, faz com que se sinta imprescindível, vivo e actuante...
É a vida política, na Figueira, tal como ela na realidade é. Pura e dura.
Fica o meu desejo de continuação de bons anos para os figueirenses.
Antes que seja mal interpretado, esclareço que o desejo também é das pulsões mais fortes da minha pessoa.
Ele - o desejo - tem a ver, e é inerente, à vida que se quer vida.
Aqui e ali vemos sinais de alguma mudança. Uma mudança lenta e ténue, mas ainda assim uma mudança...
Domingos Silva, há 10 anos no cargo, recorde-se, vai ser substituído por Fernando Matos, como Administrador do Casino da Figueira...
Via AS BEIRAS
SIC Notícias...
Anunciar a morte antecipada de alguém que está em grandes dificuldades, é algo de macabro e cruel.
Para a família, deverá ser mesmo algo de insuportável.
A SIC Notícias acabou 2016 de forma muito pouco digna, decretando a morte antecipada de Mário Soares.
A morte de um ser humano é sempre uma notícia impressionante.
A morte de Mário Soares, quando acontecer, constituirá também um momento impressionante para Portugal.
Quer para os que gostam dele, quer para os que o detestam.
Goste-se ou não, Mário Soares teve uma vida impressionante.
Para a família, deverá ser mesmo algo de insuportável.
A SIC Notícias acabou 2016 de forma muito pouco digna, decretando a morte antecipada de Mário Soares.
A morte de um ser humano é sempre uma notícia impressionante.
A morte de Mário Soares, quando acontecer, constituirá também um momento impressionante para Portugal.
Quer para os que gostam dele, quer para os que o detestam.
Goste-se ou não, Mário Soares teve uma vida impressionante.
Diz-me do que gostas...
Maria Leal |
domingo, 1 de janeiro de 2017
Um belo postal da minha cidade...
Para ver melhor clicar na imagem |
Ou, no fundo, apenas mais um dia?..
Para mim, e disso não tenho dúvidas, é a continuação...
O passeio - e a sua ideia - pela minha cidade, vão continuar a repetir-se, em 2017, sempre que haja ocasião.
Que eu espero que seja todos os dias.
Passear é a forma de se estar sempre na companhia de quem se gosta. E eu, embora seja desta OUTRA MARGEM, gosto muito da minha cidade.
Sentimo-nos bem quando visitamos um sítio do qual podíamos dizer que daria um excelente postal ilustrado.
Mas, essa beleza que apreciamos não vem apenas do lugar, mas também da vida que ali pode ser sentida e revivida.
Aqui está, de novo, o futuro, à minha espera.
Ele é um segredo.
Um segredo precioso.
Há alturas que somos de tal modo influenciados por uma boa publicidade que não podemos deixar de nos arrastar por ela.
Gosto de quem tem talento e o gosta de mostrar.
A melhor publicidade, é a que consegue a substituição do nome do objecto pelo da marca.
Nos anos 60 do século passado, quem queria mencionar a Figueira, dizia Praia da Claridade...
A Figueira, apesar de tudo, continua linda.
E tem talentos que sabem realçar a sua formosura.
A gestão dos destinos de uma cidade não se devia compadecer com favoritismos ou amadorismos.
Exige profissionalismo e competência.
Tudo tem de ser estudado ao pormenor, para que a eficiência e eficácia sejam elevadas ao seu grau máximo.
Esta fotografia do Pedro Agostinho Cruz está mesmo aí: no grau máximo da qualidade, que só a dedicação, o trabalho e a competência podem oferecer à minha cidade.
Espero que saibam por onde vão em 2017. Ainda bem que alguém sabe... É que há malta, como eu, que tem o GPS por calibrar e está sem dinheiro para as pilhas ...
"Outro ano. Toda a gente excitada, e, de conhecido para conhecido, esta senha:
- Boas entradas! [...] E lá segue cada qual o seu caminho, com o supersticioso pé direito à frente, não vá o demo tecê-las [...] Mas como felizmente ninguém pode voltar atrás, nem saber antes de saber, vai de recomeçar vida nova cada novo ano. Cada novo ano que passa a velho logo que se fazem 365 tolices."
(Miguel Torga, «Diário II»)
- Boas entradas! [...] E lá segue cada qual o seu caminho, com o supersticioso pé direito à frente, não vá o demo tecê-las [...] Mas como felizmente ninguém pode voltar atrás, nem saber antes de saber, vai de recomeçar vida nova cada novo ano. Cada novo ano que passa a velho logo que se fazem 365 tolices."
(Miguel Torga, «Diário II»)
Para começar bem o ano...
Eu sei que hoje é domingo e é feriado.
Mas, 2017 não acaba hoje!
Até nisso o Passos Coelho teve azar...
Muitos dos feriados que nos roubaram, calharam em dia de descanso...
Agora, já cá não estão: "2017 é ano “recheado” de pontes e fins-de-semana prolongados"...
Que bom para as "escapadinhas"!..
Mas, 2017 não acaba hoje!
Até nisso o Passos Coelho teve azar...
Muitos dos feriados que nos roubaram, calharam em dia de descanso...
Agora, já cá não estão: "2017 é ano “recheado” de pontes e fins-de-semana prolongados"...
Que bom para as "escapadinhas"!..
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
"Os tons da luz do sol-pôr, refletindo o velho casario na marinha da Gala"...
Uma foto descaradamente sacada ao João Pita |
Acredito que gostem da Aldeia, que gostem de cá viver, que a considerem também sua, mas não têm cá as raízes: têm as raízes noutros lados, que alguns continuam a cultivar.
Quem aqui nasceu, gosta de uma maneira especial da Aldeia.
Não é gostar mais nem melhor: é gostar difrente.
A Aldeia continua a correr-me nas veias.
Este covagalense, olha para a sua Aldeia com sobriedade, não embarca em modas.
No fundo, o covagalense que eu sou, é, filosoficamente, um aldeão, descendente de marítimos explorados e arruinados pela dureza das suas vidas, um aldeão desenganado, um anarquista desiludido com a cidade, mas acalentando sempre orgulho na sua ascendência.
E então, é um desconfiado do catano, quando vê espalhafato e grande aparato.
Esta foto do João Pita, fez-me pensar sobre o velho e sempre actual tema da mudança que foi feita na Aldeia a partir de 1993.
Esse tema, quanto a mim, de uma vez por todas, deveria vir para a ordem do dia.
Basta de descaracterizarem a Aldeia. Os covagalenses precisam de manter e preservar as poucas referências que ainda restam.
A importância desta Aldeia, só pode ser reconhecida depois de lhe conhecer a história e tudo que a envolve...
Não me canso de elogiar esta Aldeia: é um autêntico bálsamo deambularmos por aqui
A decrepitude é uma etapa da vida, que eu vou encarar com a naturalidade com que sempre encarei todo o meu percurso de vida.
Pelo meu aspecto, pelo meu interior e pelo meu pensamento, sinto-me tal quando tinha menos uns anos: continuo a ter quatro membros flexíveis e um duro.
Portanto, àqueles que sempre tiveram quatro duros e um flexível, aconselho que vão dar uma volta ao bilhar grande no próximo ano. E que façam uma boa viagem.
Bom 2017 para todos: os novos e os velhos.
Vistam sorrisos de palhaços. Esqueçam tristezas e cansaços; ...tragam todos os festejos. E ninguém se esqueça de beijos; ...tragam pendas de alegria.
E a festa dure até ser dia...
Mas que nenhum me dê conselhos!
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