quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A democracia, não raras vezes, tem destas coisas: coloca o poder nas mãos de uma maioria absoluta incompetente...

«... olhando a Figueira percepciona-se uma cidade que continua apática e incapaz de incapaz de reinventar as suas novas funções. Na ausência de uma comunicação política objectiva e capaz, que nos mostre mais do que os olhos de qualquer cidadão Figueirense vê, o que salta à vista são “enfeites urbanos” de gosto duvidoso, estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária, ajardinamentos “démodé” e passadiços luminosos…
A participação democrática dos cidadãos na vida das suas comunidades legitima as escolhas das equipas autárquicas e as políticas públicas implementadas por elas. É preciso mais pois o que se vê …“É muito poucochinho!”»
- Isabel Maranha Cardoso, economista, via o jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Resumindo e concluindo. Nestes 40 anos de poder local, a Figueira e o seu concelho, infelizmente por culpa da maioria dos figueirenses - os que votaram sempre nos mesmos e os que se abstiveram -, é a demonstração viva de que democracia também pode ser um sistema que garante que  podemos escolher não sermos governados melhor do que merecemos!..
Que o mesmo é dizer: "é muito poucochinho"...
Se a política na Figueira é sempre mais do mesmo, isto é, eleição após eleição, o esperado sempre acontece, o que é falta ao figueirense para conseguir fazer aquilo que qualquer ser humano consegue fazer com facilidade?..
Ser capaz de aprender algo com a experiência!..
Tal como sabe que fazer amor não se pode confinar a escrever uma carta, o figueirense também tem de aprender que para fazer música não se pode limitar à leitura da  teoria musical...
Mas, digo eu, nunca é tarde para o figueirense aprender...

Abraham Lincoln: A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo...


Hoje, dia 15 de dezembro de 2016, pelas 15 horas, 
realiza-se uma sessão da Assembleia Municipal.

A América não pára de nos surpreender!

DETALHE DE VISUALIZAÇÃO DO MAPA DAS ÁRVORES DE NOVA YORK
Nova York mapeou todas as suas árvores. E é possível saber a importância de cada uma delas...
Projecto mostra arborização das ruas da cidade em detalhes e calcula seus benefícios ecológicos e económicos.
Na avenida Sheffield, no Brooklyn, em Nova York, existe uma árvore da espécie Fraxinus (freixo, em português, ou ash, em inglês). Só ela retém 3,7 mil galões de água de chuva anualmente - e poupa aos cofres municipais, por ano, US$ 348 dólares ao reduzir a emissão de gases poluentes.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Figueira, entre o mito e a realidade... (III)

Neste espaço, já abordámos este assunto: aqui e aqui.

Portugal, a velha virgem?..

Nunca, como ontem, os portugueses tiveram tantas razões para estarem de bem com a vida e gozarem com uma intensidade despreocupada o dia! 
Até eu, que sou contido, venho aqui exibir uma certa felicidade que me contagiou.

Porém, tive a sorte de ter aprendido o que devia ver além da realidade, isto é, além daquilo que nos é permitido que vejamos... 
E, graças a isso, tenho tido a felicidade de ter conseguido alguns momentos fantásticos!

Como ontem, por exemplo!
Num só dia, Portugal teve um Secretário Geral da ONU e um Bola de Ouro!
E a cereja em cima do bolo: um PR e um PM, imensamente felizes!

Portugal, ontem, vá lá saber-se porquê, lembrou-me uma velha virgem, que é aquela mulher que viveu já muitos Natais, mas nenhuma Noite Feliz!

Que saudades já começo a ter do Portugal pessimista!
Pelo menos, o pessimista vive sempre feliz: quando acerta e quando erra.

Praia: for ever.

VIVA A SARDINHA
Oh cais
onde estais? 
Ainda não foste?
Mas vais. Ou se vais!

Vai o cais
fica a praia!..
Vereador: deu raia!
Tu é que vais. Vais, vais: ou se vais!

O (verdadeiro) poder...

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Xuxialistas figueirenses: estão a começar a perceber?..

Ao menos, finjam que dão «ouvidos» à oposição, ainda que não lhe dêem mais nada!..
Na Figueira, já vi anteriores executivos, de maioria absoluta, perderem eleições e não uma oposição alternativa a ganhá-las!..

Durão




Indiferente ao que o pode aprisionar, a postura guerreira mostra a vontade de superar as dificuldades com determinação natural. 

Não existem barreiras que o possam tolher. 
E vai crescer. 
E vai soltar-se... 
E vai  combater... 
E vai vencer... 
Superando-se!..

A força, temporariamente, pode vencer, mas nada consegue, a longo prazo, contra um durão.




Nota de rodapé.
Foto sacada daqui.

A vida, para um político de topo, também se pode tornar cruel...

A solução para Passos Coelho: emigra!
"O cerco". Uma análise de Pedro Correia, publicada no Delito de Opinião, que ajuda a entender o "colete de forças" em que Passos Coelho se deixou aprisionar.
A vida partidária, em Portugal, sempre foi feita  de contrastes e de aniquilações! 
Sempre foi assim. E assim continuará a ser...

Gostava que o País funcionasse como o meu computador: é só procurar pelo ícone da lixeira para mandar alguma coisa fora...

Conheço 4 tipos de sorriso: o largo, o superior, o fechado e o deste cara... 
Detido o ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro na operação "O Negativo"
Mais de 30 locais estão a ser alvo de buscas em Lisboa, Porto e na Suíça. Alegado esquema de corrupção terá lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros.

Quem não souber ler, fique a olhar para a fotografia...

Foto e legenda: Luís Manuel Ribeiro
"Sendo assim, então.... Rápidas Melhoras !"

E chegámos a um Portugal cada vez mais desigual, em que a noção da decência e eticidade comportamental ficou pelo caminho

Segundo dados revelados ontem pelo Eurostat, referentes a 2014, Portugal é o país da União Europeia onde o fosso entre os salários mais altos e a média é maior. Em sentido inverso, ocupamos o topo da lista no que diz respeito à diferença entre a média e os salários mais baixos, a par dos países escandinavos e de potencias como Itália e França.
Olhando para o segundo indicador, onde nos encontramos lado a lado com algumas das mais robustas economias da UE, poderemos ser induzidos no erro de achar que afinal estamos melhor do que pensávamos. Não estamos. Apesar da inexistência de um salário mínimo fixado por lei na maioria dos países ao lado dos quais surgimos – Dinamarca, Suécia, Finlândia e Itália – se olharmos para os salários médios destes países, aos quais se juntam França e Bélgica, com salários mínimos de 1457,52€ e 1559,38€ respectivamente, verificamos que, em todos eles, o salário médio é superior a 2 mil euros (oscila entre os 2017€ em Itália e os 3553€ na Dinamarca), ao passo que o salário médio em Portugal é de 968€.
Via Aventar

Hoje, não é dia de enganos...

Parabéns Cristiano Ronaldo

IMI

Gostavam de saber se a Figueira é um dos municípios que vai baixar o IMI em 2017? 
Nada mais fácil, cliquem aqui.

Felizmente, que há quem tenha a coragem de olhar de outra forma aquilo que vamos vendo...

Crónica de João Vaz, publicada no jornal AS BEIRAS. Edição de sábado passado.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Agostinho. Grande nome... Viva o bolo rei!

"PARABÉNS FAMÍLIA AGOSTINHO".

Eu sei que sou um eterno insatisfeito... Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!

Crónica de Teotónio Cavaco, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
"Era uma vez uma cidade na qual, sobretudo em duas épocas do ano, os fenómenos de luz provocada pelos homens com intenções metafísicas (o foguetório nos “santos populares” e os anjinhos e estrelinhas pelo Natal) provocavam invariavelmente avaliações bem mais prosaicas, ao nível do “gostei/não gostei – no ano passado é que foi bom/este ano está melhor – deviam era usar o dinheiro para os pobres/é desta que se vende mais qualquer coisa no comércio – já vi mais carros estacionados na relva/nunca me lembro de ver tanta gente na rua”.
Ainda mais curioso era observar que as opiniões eram defendidas, não com base em qualquer estudo ou análise sistemática, mas por simpatia ou antipatia ao Grande Líder, ou aos seus regedores, ou ao(s) Partido(s) que o apoiavam cegamente.
Nessa cidade, ainda havia quem lembrasse que a luz, associada ao uso da razão, tinha como raiz histórica o Iluminismo, movimento intelectual que surgiu durante o séc. XVIII na cidade-luz (Paris), o qual defendia a necessidade de mudanças políticas, económicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, bem como na prática da tolerância religiosa.
A essa cidade chegaram um dia notícias de que um grande construtor mundial de carros (eléctricos) e de baterias Li-Ion (iões de lítio) queria investir numa zona com grande quantidade de horas de sol anuais. E o que se fez nessa cidade? Iluminaram-se os anjinhos e as estrelinhas…"

Moral da «estória», se esta «estória» tivesse moral: na Figueira é sempre carnaval!
O limite, na Figueira, não é o céu.
Pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.

Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário - na minha modesta opinião, o pior executivo camarário que geriu os destinos da Figueira da Foz, desde que tenho memória -   se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável.
A ele, ao carnaval permanente...

E ainda bem que assim pensa quem de direito. 
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

Viva o carnaval!
A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade...