Está a acontecer há alguns anos, em silêncio, um brutal aumento do preço dos bens alimentares no nosso país.
Sem primeiras páginas e sem especialistas das televisões, este será brevemente o maior desafio de Portugal: a fome.
Neste momento, curiosamente, na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia...
Anda no ar qualquer coisa de muito estranho...
Não esquecer: dois dos portugueses mais ricos, são merceeiros...
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
Taça de Portugal de Surfing 2016/2017
Associação Surf Costa De Caparica é a grande vencedora da Taça de Portugal de Surfing 2016/2017.
Destaque para os figueirenses Jaime Jesus e Tomás Silva que venceram a Taça de Portugal nas suas categorias, Bodyboard Open e Bodyboard Junior respectivamente.
A ABFM - Associação de Bodyboard Foz do Mondego sagrou-se vice campeã da Taça de Portugal na Categoria de Bodyboard, titulo que foi ganho pelos atletas de Carcavelos.
Na classificação geral a ABFM alcançou o 5º lugar e a Associação Surf Figueira Foz o 6º.
Via Pedro Agostinho Cruz
Destaque para os figueirenses Jaime Jesus e Tomás Silva que venceram a Taça de Portugal nas suas categorias, Bodyboard Open e Bodyboard Junior respectivamente.
A ABFM - Associação de Bodyboard Foz do Mondego sagrou-se vice campeã da Taça de Portugal na Categoria de Bodyboard, titulo que foi ganho pelos atletas de Carcavelos.
Na classificação geral a ABFM alcançou o 5º lugar e a Associação Surf Figueira Foz o 6º.
Via Pedro Agostinho Cruz
Hoje, a título excepcional, vou falar de mim e do meu objectivo de vida
Imagino, o quanto isso não será complicado de compreender para certas pessoas que, nos dias de hoje, vivem na Aldeia!..
O meu berço foi pobre e as fraldinhas eram de pano.
A minha saudosa avó Rosa Maia e a minha mãe lavavam as fraldas que me acolhiam os sobejos do corpo, com a água do poço, o recordado poço do Tzé Maia, num tanque ao lado e com a ajuda do sol, que as corava.
Não havia casa de banho na minha casa.
Para me darem banho na cozinha, a minha mãe e a minha avó aqueciam, em lume de lenha, uma panela de água.
O gás era caríssimo e a energia eléctrica ainda não tinha chegado à minha casa...
Sou do tempo do candeeiro a petróleo.
Entretanto, o tempo foi passando e as condições melhoraram.
O meu pai até ser vivo (morreu em junho de 1974), a minha mãe e a minha avó, sacrificaram as vidas para darem o melhor que puderam à família.
E, por isso, conseguimos melhorar, apesar de todos os que vieram a seguir, vivam e continuem a andar na vida a pulso.
Isto é: conforme podemos.
Umas vezes de lado, outras a subir, muitas delas a descer, mas vamos sempre para algum lado.
Viver assim assim nem sempre é fácil e muito menos simpático ou sedutor.
A sociedade não facilita o percurso de quem escolhe viver com dignidade e independência. Nesta sociedade que vive de aparências, a linha do equilíbrio é ténue. Todos sabemos isso.
Mas, isso é óbvio, é aquilo que que nos querem obrigar, é o que esperam de nós, é o que os outros esperam das nossas acções, dos nossos sonhos e das nossas projecções.
Mas nem todos somos iguais. Ao longo da vida, sempre procurei trabalhar com a conta, o peso e a medida que me permitiu não necessitar de favores, mas procurei fazê-lo sempre sem exageros que me perturbassem o equilíbrio para viver a vida da forma que optei por viver: com responsabilidade mas independência.
Tenho uma vida simples, equilibrada, transparente e translúcida.
Isto, claro, tirando as noites de prazer, óbvio, quando toda a barraca tem o direito de abanar e a cama de ranger...
Chegado aqui, passado o tempo em que exigi a mim próprio ser profissional e competente, posso garantir que me estou marimbando que as pessoas pensem se sou eu que valho pouco, ou se eram os outros que queriam mais de mim.
Na minha juventude os tempos eram outros, mas ao menos sabia, porque estava bem explicito e definido, que não havia liberdade.
Hoje, a maioria, vive numa prisão disfarçada de espaços abertos, habilmente mantida, numa movimentação repleta de espartilhos, vivendo numa luz a fingir que brilha ao sol, mas, na realidade, secando devagarinho, até morrer totalmente exaurida, seca e gasta.
É disso que sempre tentei fugir ao longo da vida...
Será que vou consegui-lo até ao fim?
Porque hoje é domingo, música de dança pela Orquestra Broadway...
A dança, formalmente, é uma manifestação artística que não prescinde de uma outra arte: a música.
Ver a dança, porém, apenas dessa forma é profundamente redutor.
A dança é um acto complexo e significativo.
Nomeadamente, é a expressão de múltiplos sentimentos que nela se sublimam...
Oiçam o vídeo e imaginem o que quiserem...
Por mim, de entre as diversas danças, a que prefiro é um Tango dançado com sentimento.
A sua graciosidade impetuosa, o seu ritmo e volteios imprevistos, o encontro puro e duro dos corpos, tudo isso prende e encanta.
Há quem diga que o Tango simboliza a vida...
sábado, 10 de setembro de 2016
Morreu Mário Silva
Aos 86 anos de idade, faleceu hoje em Coimbra, no Lar Domus Vitae, o artista plástico Mário Silva.
A cremação será no Complexo Funerário da Figueira da Foz.
Mário Silva, escreveu quem o conheceu e percebe do assunto, "foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!
Fora disso, foi uma espécie de duende folgazão.
Gostava de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não necessariamente por esta ordem."
Condolências à família.
A cremação será no Complexo Funerário da Figueira da Foz.
Mário Silva, escreveu quem o conheceu e percebe do assunto, "foi um dos maiores artistas portugueses do século XX e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar” - o que, neste país, é obra!
Fora disso, foi uma espécie de duende folgazão.
Gostava de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não necessariamente por esta ordem."
Condolências à família.
Gestão do campo de futebol sintético da freguesia de S. Pedro: uma pergunta a quem de direito
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
1.Este campo de futebol sintético, como sabe muito melhor do que eu, foi feito com dinheiros públicos pelo executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, no final do último mandato de Carlos Simão.
2.Este campo de futebol sintético, neste momento, como sabe muito melhor do que eu, com dinheiros públicos, está a sofrer obras para passar a ter iluminação e a poder ser utilizado em horários nocturnos, que é quando as crianças estão disponíveis para a prática desportiva extra escolar.
3.Este campo de futebol sintético é propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Pergunto ao Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
Vai a Junta de Freguesia de S. Pedro, numa estrutura desportiva, de que foi a única empreendedora e de que é a única proprietária, permitir e autorizar que uma sociedade desportiva, com objectivos puramente comerciais (o pagamento de uma jóia de inscrição e 40 euros mensais não está ao alcance de muitas bolsas dos pais na Cova e Gala...), passe a explorar esta estrutura, criada e financiada por dinheiros públicos, para em primeiro lugar, fomentar o desenvolvimento físico e desportivo da juventude covagalense?
Nota de rodapé.
A Junta de Freguesia de S. Pedro é a única entidade que, neste momento, pode ainda evitar hipotecar o futuro que esta mais valia - que é esta infra-estrutura desportiva - representa para juventude covagalense.
A cedência, a concretizar-se, entre o Grupo Desportivo Cova-Gala, a sociedade comercial desportiva que vai explorar as instalações da Junta de Freguesia de S. Pedro, necessariamente, só poderá acontecer com a anuência e autorização da entidade pública que é a autarquia de S. Pedro.
Como é claro, a Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala, a não ser que Junta de Freguesia de S. Pedro assim o autorize, não tem competência para ceder umas instalações que não são sua propriedade, por cinco anos, a uma entidade privada.
Aqui, como é óbvio, há um problema de legalidade, com o conceito desta parceria pública local, e não apenas dificuldades contornáveis de gestão e implementação.
A meu ver, a Direcção do Grupo Desportivo, legalmente não tem competência para assinar um contrato de cedência dumas instalações que são propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro, que o mesmo é dizer da população da Cova e Gala.
1.Este campo de futebol sintético, como sabe muito melhor do que eu, foi feito com dinheiros públicos pelo executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, no final do último mandato de Carlos Simão.
2.Este campo de futebol sintético, neste momento, como sabe muito melhor do que eu, com dinheiros públicos, está a sofrer obras para passar a ter iluminação e a poder ser utilizado em horários nocturnos, que é quando as crianças estão disponíveis para a prática desportiva extra escolar.
3.Este campo de futebol sintético é propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Pergunto ao Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro:
Vai a Junta de Freguesia de S. Pedro, numa estrutura desportiva, de que foi a única empreendedora e de que é a única proprietária, permitir e autorizar que uma sociedade desportiva, com objectivos puramente comerciais (o pagamento de uma jóia de inscrição e 40 euros mensais não está ao alcance de muitas bolsas dos pais na Cova e Gala...), passe a explorar esta estrutura, criada e financiada por dinheiros públicos, para em primeiro lugar, fomentar o desenvolvimento físico e desportivo da juventude covagalense?
Nota de rodapé.
A Junta de Freguesia de S. Pedro é a única entidade que, neste momento, pode ainda evitar hipotecar o futuro que esta mais valia - que é esta infra-estrutura desportiva - representa para juventude covagalense.
A cedência, a concretizar-se, entre o Grupo Desportivo Cova-Gala, a sociedade comercial desportiva que vai explorar as instalações da Junta de Freguesia de S. Pedro, necessariamente, só poderá acontecer com a anuência e autorização da entidade pública que é a autarquia de S. Pedro.
Como é claro, a Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala, a não ser que Junta de Freguesia de S. Pedro assim o autorize, não tem competência para ceder umas instalações que não são sua propriedade, por cinco anos, a uma entidade privada.
Aqui, como é óbvio, há um problema de legalidade, com o conceito desta parceria pública local, e não apenas dificuldades contornáveis de gestão e implementação.
A meu ver, a Direcção do Grupo Desportivo, legalmente não tem competência para assinar um contrato de cedência dumas instalações que são propriedade da Junta de Freguesia de S. Pedro, que o mesmo é dizer da população da Cova e Gala.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
A "velhinha" Ponte dos Arcos...
A ponte já não existe. Mas, continua a ser uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malfadada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos ainda não estrangulava o trânsito.
Porém, isso na altura já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na ainda mais “velhinha” e já também demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai!..).
Depois, veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – Junho, Julho e Agosto... – e nos dias de peregrinação a Fátima, eram filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
Não podemos, porém, é esquecer os altos serviços prestados pela desaparecida Ponte dos Arcos, que continua na memória de muitos covagalenses como um dos ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego, naquele local, um toque de especial beleza, qual moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, que tantas saudades deixou naqueles que viam nela uma importante referência paisagística.
A foto, do meu ponto de vista, dá uma ideia precisa que ilustra esta mensagem de saudade de quem, ao longo de várias décadas, todos os dias, teve de fazer a travessia do Mondego pela Ponte dos Arcos.
No envelhecimento há coisas que custam. Vermos desaparecer locais e coisas onde fomos felizes, que marcaram o percurso já percorrido, dói no mais fundo de nós. Arranha-nos a alma.
Este assomo de nostalgia tem a ver com o desaparecimento da Ponte dos Arcos. Mas, não só...
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malfadada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos ainda não estrangulava o trânsito.
Porém, isso na altura já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na ainda mais “velhinha” e já também demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai!..).
Depois, veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – Junho, Julho e Agosto... – e nos dias de peregrinação a Fátima, eram filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
Não podemos, porém, é esquecer os altos serviços prestados pela desaparecida Ponte dos Arcos, que continua na memória de muitos covagalenses como um dos ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego, naquele local, um toque de especial beleza, qual moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, que tantas saudades deixou naqueles que viam nela uma importante referência paisagística.
A foto, do meu ponto de vista, dá uma ideia precisa que ilustra esta mensagem de saudade de quem, ao longo de várias décadas, todos os dias, teve de fazer a travessia do Mondego pela Ponte dos Arcos.
No envelhecimento há coisas que custam. Vermos desaparecer locais e coisas onde fomos felizes, que marcaram o percurso já percorrido, dói no mais fundo de nós. Arranha-nos a alma.
Este assomo de nostalgia tem a ver com o desaparecimento da Ponte dos Arcos. Mas, não só...
Os transportes colectivos na Figueira...
Dizem que Ingvar Kamprad, fundador do IKEA, se desloca de autocarro sempre que pode e dorme em pensões quando viaja para negócios.
Nos Estados Unidos não é incomum vermos celebridades no metropolitano.
Vários políticos europeus lideram pelo exemplo, na bicicleta ou no eléctrico.
Na Figueira anda-se de popó...
Os políticos figueirenses, responsáveis pelo assunto, devem ter tanta vontade de conhecer "in loco" o serviço público de transportes que prestam aos habitantes como de embarcar num vagão de gado a caminho de Auschwitz.
O que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo nos próprios transportes em que é largado ao abandono.
Porque não se fala disto no facebook?..
Nos Estados Unidos não é incomum vermos celebridades no metropolitano.
Vários políticos europeus lideram pelo exemplo, na bicicleta ou no eléctrico.
Na Figueira anda-se de popó...
Os políticos figueirenses, responsáveis pelo assunto, devem ter tanta vontade de conhecer "in loco" o serviço público de transportes que prestam aos habitantes como de embarcar num vagão de gado a caminho de Auschwitz.
O que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo nos próprios transportes em que é largado ao abandono.
Porque não se fala disto no facebook?..
Um juiz do país real...
![]() |
| imagem sacada daqui |
Nota de rodapé.
Não tem nada que saber: o "saloio de Mação" a Presidente!"
Evidentemente, que depois de Marcelo...
Temos que nos consciencializar, de uma vez por todas, que a poluição deu cabo da qualidade de vida na nossa cidade...
Conforme pode ser lido hoje no jornal AS BEIRAS, com chamada de primeira página e tudo, dando voz à concessionária de água e saneamento do concelho, Águas da Figueira, os "odores de esgotos na Ponte do Galante vão ser eliminados"...
Tarefa muito difícil, digo eu...
A não esquecer a fita que continua em exibição no mesmo local: Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística.
Há imagens que ficam para sempre.
E fica-nos na memória porque são de uma subtileza enorme. Tudo sugerem...
E é precisamente aí que reside o enorme poder de fixação que provocam em todos os que recordam esta fita.
Na verdade, para quem costuma estar atento ao pulsar da Figueira ao longo dos tempos, impossível esquecer esta imagem.
Tornou-se numa imagem de marca da Figueira, pós 25 de Abril, a que não podemos fugir, pois ela impõe-se-nos de uma forma incontornável...
Seria imperdoável não lhe prestarmos a atenção devida.
Tarefa muito difícil, digo eu...
A não esquecer a fita que continua em exibição no mesmo local: Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística.
Há imagens que ficam para sempre.
E fica-nos na memória porque são de uma subtileza enorme. Tudo sugerem...
E é precisamente aí que reside o enorme poder de fixação que provocam em todos os que recordam esta fita.
Na verdade, para quem costuma estar atento ao pulsar da Figueira ao longo dos tempos, impossível esquecer esta imagem.
Tornou-se numa imagem de marca da Figueira, pós 25 de Abril, a que não podemos fugir, pois ela impõe-se-nos de uma forma incontornável...
Seria imperdoável não lhe prestarmos a atenção devida.
Respeitosamente...
Anónimo, nessa condição, não esperes diálogo...
O teu comentário foi apagado, porque isto não é uma espelunca...
Queres comentar, faz favor de ser educado. E se o alvo da tua falta de educação for o dono do blogue, pior ainda.
A casa é minha e todos estão convidados, mas quem vem aqui para insultar anonimamente o dono da casa é posto na rua.
Queres insultar-me, és livre de o fazer... Claro que, para isso tens que deixar de te esconder por trás dessa cobarde capa do anonimato.
Aplicam-se aqui as mesmas regras de civilidade do mundo real. Se não as aprendeste, não vou ser eu que tas vou ensinar. Limito-me a não publicar os teus comentários.
Quero, portanto, e cordialmente que vás dar uma volta ao bilhar grande...
Lembra-te: o tempo e a objectividade são um bem escasso.
E, a verdade, é que a maior parte do que por aí se escreve, como comentário anónimo, é puro lixo e desinteressante...
Portanto, não dá para perder tempo...
O teu comentário foi apagado, porque isto não é uma espelunca...
Queres comentar, faz favor de ser educado. E se o alvo da tua falta de educação for o dono do blogue, pior ainda.
A casa é minha e todos estão convidados, mas quem vem aqui para insultar anonimamente o dono da casa é posto na rua.
Queres insultar-me, és livre de o fazer... Claro que, para isso tens que deixar de te esconder por trás dessa cobarde capa do anonimato.
Aplicam-se aqui as mesmas regras de civilidade do mundo real. Se não as aprendeste, não vou ser eu que tas vou ensinar. Limito-me a não publicar os teus comentários.
Quero, portanto, e cordialmente que vás dar uma volta ao bilhar grande...
Lembra-te: o tempo e a objectividade são um bem escasso.
E, a verdade, é que a maior parte do que por aí se escreve, como comentário anónimo, é puro lixo e desinteressante...
Portanto, não dá para perder tempo...
A cidadania promovida na Madeira pela JSD não é pouco ambiciosa...
Se calhar, no entanto, pensando melhor, talvez o melhor seja mesmo chorar...
Vejamos...
A JSD de Santana, na Madeira, na sua primeira actividade do novo mandato, organizou-se para escolher os "Miss e Mister Santana"....
O primeiro evento, patrocinado pela casa de chá do Faial, do novo mandato dos jovens líderes da concelhia madeirense não escolheu só o "casal JSD" - Bruno Caldeira e Andreia Oliveira - como ainda entregou prémios noutras categorias. Segundo noticia o JM-Madeira, foram atribuídos as distinções "do Público" e "Simpatia"...
Nota de rodapé.
Já agora: porque é que não lhes mudam as fraldas e não lhes dão de mamar?..
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O feice e o martelo
«As redes sociais são a grande vitória ideológica e a grande derrota comercial das revistas cor-de-rosa.
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou.
(…) Não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque.»
Ricardo Araújo Pereira, revista na Visão, de hoje.
Via Entre os textos da memória
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou.
(…) Não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque.»
Ricardo Araújo Pereira, revista na Visão, de hoje.
Via Entre os textos da memória
"Obras no areal da praia vão entrar na fase de acabamento" e "de um modo geral as pessoas gostam", disse o vereador Carlos Monteiro...
Com o fim à vista da época balnear, os trabalhos de intervenção no areal da praia vão recomeçar, com «a continuação das passagens pendentes, - já que alguma madeira não chegou em tempo útil -, acabar os passadiços e iniciar as plantações», explicou ao Diário de Coimbra, o vereador das obras municipais, admitindo que a fase da vegetação «poderá ser mais tarde, dependendo das condições do clima». Carlos Monteiro adianta que «estamos a entrar na fase de acabamentos. Está tudo a decorrer como o previsto», frisou o autarca, que diz compreender que seja «uma intervenção que pode não agradar a todos, mas de um modo geral, as pessoas gostam», disse, apesar de admitir que existem «coisas a afinar», mas que só serão detectadas «com o uso». As obras no areal da praia ascendem aos 2 milhões de euros, comparticipados em 74% por fundos do Turismo (contrapartidas de jogo).
Nota de rodapé.
Senhor vereador Carlos Monteiro, permita que lhe diga, que ao contrário do que afirma no jornal acima citado, isto não está a decorrer como o previsto.
O previsto, já em 1958, antes do início das obras dos molhes, era que o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme aumento da praia da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este fenómeno de assoreamento do estuário é facilmente compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia a sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto).
Na enchente as areias entram dentro do estuário donde são em parte ou na totalidade expelidas na vazante para fora do estuário depositando-se a uma distância maior ou menor consoante o coeficiente da maré e a amplitude da vaga. Só após o banco da barra ter atingido uma certa cota é que se começa a dar a passagem para as praias a sul. Neste caso, as areias expelidas pela vazante para o banco da barra caminham sob a acção das correntes de maré e da vaga para a praia a sul.
Uma vez que a areia tenha contornado a testa do molhe norte começará a caminhar ao longo da face interior do molhe. Forma-se, assim, um princípio de cabedelo que se vai pouco a pouco desenvolvendo até que as correntes de vazante começam a erodi-lo e a transportar o material arrancado para fora das testas do molhes depositando-o na zona do futuro banco da barra.
Por razões desconhecidas para Manuel Traveira (tive acesso a uns sub- capítulos duma tese do arquitecto figueirense Manuel Traveira, sobre a questão dos molhes...), eventualmente explicadas pelo conteúdo de outros estudos aos quais não teve acesso, a construção dos molhes não seguiu importantes recomendações apontadas pelo LNEC.
A saber: o traçado curvo do molhe norte com a sua testa no alinhamento do antigo molhe sul (molhe velho), possibilitando uma maior protecção do estuário contra a penetração da vaga no seu interior; o molhe sul recuado (250 metros) em relação ao molhe norte com vista a facilitar a transposição natural das aluviões da margem norte do rio para as praias a sul; a construção de uma guia submersa no prolongamento do molhe velho, a fim de assegurar um traçado mais regular e com melhores profundidades.
Portanto, a barra e a praia da Figueira estão assim por vontade dos homens.
Basta de tanta mentira.
É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução.
"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".
Nota de rodapé.
Senhor vereador Carlos Monteiro, permita que lhe diga, que ao contrário do que afirma no jornal acima citado, isto não está a decorrer como o previsto.
O previsto, já em 1958, antes do início das obras dos molhes, era que o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme aumento da praia da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este fenómeno de assoreamento do estuário é facilmente compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia a sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto).
Na enchente as areias entram dentro do estuário donde são em parte ou na totalidade expelidas na vazante para fora do estuário depositando-se a uma distância maior ou menor consoante o coeficiente da maré e a amplitude da vaga. Só após o banco da barra ter atingido uma certa cota é que se começa a dar a passagem para as praias a sul. Neste caso, as areias expelidas pela vazante para o banco da barra caminham sob a acção das correntes de maré e da vaga para a praia a sul.
Uma vez que a areia tenha contornado a testa do molhe norte começará a caminhar ao longo da face interior do molhe. Forma-se, assim, um princípio de cabedelo que se vai pouco a pouco desenvolvendo até que as correntes de vazante começam a erodi-lo e a transportar o material arrancado para fora das testas do molhes depositando-o na zona do futuro banco da barra.
Por razões desconhecidas para Manuel Traveira (tive acesso a uns sub- capítulos duma tese do arquitecto figueirense Manuel Traveira, sobre a questão dos molhes...), eventualmente explicadas pelo conteúdo de outros estudos aos quais não teve acesso, a construção dos molhes não seguiu importantes recomendações apontadas pelo LNEC.
A saber: o traçado curvo do molhe norte com a sua testa no alinhamento do antigo molhe sul (molhe velho), possibilitando uma maior protecção do estuário contra a penetração da vaga no seu interior; o molhe sul recuado (250 metros) em relação ao molhe norte com vista a facilitar a transposição natural das aluviões da margem norte do rio para as praias a sul; a construção de uma guia submersa no prolongamento do molhe velho, a fim de assegurar um traçado mais regular e com melhores profundidades.
Portanto, a barra e a praia da Figueira estão assim por vontade dos homens.
Basta de tanta mentira.
É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução.
"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".
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