terça-feira, 9 de agosto de 2016

MOMENTO DE ANTOLOGIA DO DISPARATE PRESIDENCIAL FIGUEIRENSE... (II)

Abusar e optar: duas palavras.
Para mim, o seu significado diverge do entendimento que, julgo, ser o da maioria das pessoas.
Abusar,  não  tem de ser, necessariamente, exceder no uso que damos às coisas. 
Abusar, do meu ponto de vista, tem a ver com usá-las mal, deteriorá-las, adulterá-las.
Optar,  não tem de ser, exactamente, escolher de uma forma completamente livre e consciente. 
Optar, do meu ponto de vista, é abdicar de algo de que gostamos muito. 
Optar, é prescindir de grande parte do essencial e prosseguir por um outro trilho.

Como escrevi aqui, sempre pensei - e continuo a pensar - que era bom os políticos não confundirem o interesse público com o interesse do público!
É que, do meu ponto de vista, ao mesmo tempo que aumenta o interesse do público, diminuí o interesse público.
Há anos, tanto quanto me tem sido possível, tenho tentado não abusar - optando...

Aí está a primeira medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

E se o Cabedelo tivesse acessos em condições?

foto António Agostinho
Na  tarde de hoje, era esta a imagem, vista da melhor esplanada do concelho da Figueira da Foz, da minha praia favorita, de areias douradas por um sol lindo... 
Sou um privilegiado, tenho que o confessar! 
Há coisas que não têm preço e eu, seja verão, outono, primavera ou verão, possuo esta maravilha mesmo defronte dos meus olhos...
O pior, mesmo de bicicleta, foi conseguir voltar à Gala na tarde de hoje!..

De tempos a tempos, continuo a gostar de ouvir o som de uma melodia do passado...

À atenção da elite cultural figueirense...

PRÉMIO LITERÁRIO JOÃO GASPAR SIMÕES
DATA LIMITE PARA ENTREGA DE PROPOSTAS ATÉ 31 DE DEZEMBRO 2016.

" Na Figueira da Foz, mesmo em agosto, existem milhares de alojamentos desocupados. Fazendo as contas a um valor de 100.000 euros, em média, por alojamento, e usando o valor do INE, temos 5200 alojamentos vagos; logo, são mais de 520 milhões de euros de investimento parado. Isto é, o capital que os portugueses pouparam, ou pediram emprestado a bancos estrangeiros, não é rentabilizado. Um pequeno desastre económico sobre o qual pouco reflectimos"...

"IMI – um imposto falhado", uma crónica de João Vaz, a ler clicando aqui.

Um diplomata no bordel do capitalismo internacional...

"Irrevogavelmente, uma missão e pêras"... 
A ler, aqui.

A vidinha, sempre a vidinha... 
A vidinha é um puzzle onde tudo se vai encaixando... 
Dizem que é o destino... 
Que tinha o seu destino traçado e que deus é que sabe!
A vidinha, sempre a vidinha...  

A  vidinha custa a todos.

GAU...

É óptimo ter fotos (memórias) para poder de novo passear por esses lugares lindos, que foram agradáveis e que não se apagarão de mim - e, espero, de vós. 
Há quem ache bom, de vez em quando, voltar aos lugares de sempre... 
Olhar, recordar, voltar a ver... E sorrir. Ou não! Eu continuo a sorrir.

Entretanto,  apesar da recordação,  virei essa página.
É verdade, que fez parte do meu percurso de vida. 
Concordo e aceito, que reviver o passado através do presente, é uma forma de aprofundarmos as nossas raízes!
Mas, para mim, isso é apenas passado...

Este querer reviver pode ser salutar, já que nos transmite o sinal que esse tempo passado foi bem agradável. 
As cicatrizes têm o condão de demonstrar que o  passado foi real. 
Impossível, portanto, viver sem ele. 
Contudo, pelo menos para mim, voltar a ser é impossível...

Espero que me entendam.
Prefiro a recordação.
É que, do meu ponto de vista, na verdade, somos um todo não desligável em que os diversos compartimentos não são estanques.

O meu desejo mais profundo é que tenham tido um bom e salutar convívio.
Eu estive aí, com felicidade e alegria, mas da forma que escolhi: em pensamento.
Experimentar aquilo a que os ingleses chamam “historical sense” e os franceses “déjà vu”, é algo que, neste caso concreto, já não me atrai.

É verdade que,  de tempos a tempos,continuo a gostar de ouvir o som de uma melodia do passado...
Dentro do que fui - e sou depositário -, julgo conter  em mim próprio uma parte imensa de recordações e fundo, de lembranças, de memórias.
O GAU, para mim, passados todos estes anos, é a memória de uma ideia. 
Mas, uma ideia especial.
Uma ideia colectiva que teve acção.
É assim que o quero recordar. 

A simplicidade autêntica de Peter Pereira



Na fotografia, o simples e o autêntico, normalmente, costumam dar um bom boneco. 
É o que transparece desta entrevista do Peter Pereira.
Tal como ele certamente faz para conseguir as fotos que o caracterizam, é preciso reparar, ver, olhar e imaginar o enquadramento.
A autenticidade é a possibilidade de alguém ser capaz de revelar a sua realidade.
“As histórias mais importantes para mim são sobre a pobreza”, disse Peter Pereira na entrevista, que pode ser lida aqui. O vídeo foi sacado daqui.
O ser simples é sempre útil! Peter Pereira, nesta entrevista, revelou-se de uma simplicidade que roça a ternura. 
Depois de ver os cerca de 36 minutos do vídeo, da entrevista dada por este fotojornalista nascido na Gala, multi premiado e reconhecido, quem pode esconder um sorriso e um olhar terno e comovido?

domingo, 7 de agosto de 2016

É um olhar lindo, à primeira vista. Porém, se repararmos melhor há um sentimento de tristeza e de alguma angústia que nos assalta.


Descobre a Figueira da Foz (Video promocional da Figueira da Foz) from GhostMaster on Vimeo.

Portugal no seu melhor!

"Uma patrulha da GNR do Porto encontrou uma bolsa de senhora, perdida no meio da A42, entre Lousada e o Porto, que continha 990 euros. A proprietária da carteira já foi, entretanto, localizada e recebeu a carteira de volta."
Portugal está habituado ao discurso redondo de treinador de futebol, tipo:
"Estamos a trabalhar com dignidade, com humildade e de forma séria... 
É um plantel muito sério, muito digno e muito humilde que trabalha com muita honra e profissionalismo e dignidade... 
E, claro, seriedade também...
Os bons resultados vão aparecer".

Nota de rodapé.
"BRAVO!!!
Percebe-se que a fasquia da dignidade de um país desceu a um nível extremamente crítico de tão baixo… quando o facto de a polícia entregar à dona uma carteira perdida, contendo bastante dinheiro, em vez de a roubar… é notícia.
Mas pronto… se é assim um feito tão extraordinário… parabéns, senhores guardas da GNR!"
Samuel Quedas

Uma caricatura do concelho?.. Ou um concelho que é uma caricatura?..

"FIGUEIRA CHEIA...!", VIA LUÍS RIBEIRO!..

Nota de rodapé.
Estamos em Agosto!
Na Figueira, o ano devia terminar no fim de Agosto. 
Na Figueira, o fim de Agosto é o fim de quase tudo e não é o começo de nada. 
Fica um deserto para percorrer...

Nota de rodapé (2)
Actualização às 8 horas e 30 minutos:

E do meio dos "muitos" chorões sobressai Agosto, como sorriso tímido... 
São estes momentos que dão o sinal que alguma esperança ainda é possível no desconsolo em que este concelho se tornou para quem nele habita!...

No Verão a Figueira fica maior.
No Verão o figueirense não que saber de nada.
No Verão o figueirinhas não teme nada. 
No Verão dá para libertar a insinuação... 
Eu gosto é do Verão.

Daqui a pouco ficam as saudades do Verão,

tempo em que o relógio era dispensado. 
Fica a memória da descontracção. 
Resta a saudade em imagem ao passado,
para o regresso ao passado no próximo Verão.
Eu gosto é do Verão...

No Verão a Figueira fica maior...

Uma viagem no José Alberto em 1967: um documentário com cerca de 50 minutos a não perder...

sábado, 6 de agosto de 2016

Ponte sobre o Tejo: 50 anos a facturar..

O sonho da Ponte sobre o Tejo concretizou-se a 6 de Agosto de 1966, sob o nome de Ponte Salazar. 
Depois da benção do cardeal Cerejeira, a ponte foi inaugurada com pompa e circunstância.  

Nesse dia e até às 02h30 da madrugada, hora a que começou a ser cobrada portagem (na altura o pagamento era feito no sentido Lisboa/Almada e contava com cinco cabines de portagem), milhares de portugueses fizeram questão de atravessar o Tejo pela nova ponte. 

O nome actual só foi atribuído depois do 25 de Abril de 1974. 
A atribuição oficial do nome actual aconteceu no dia 5 de Outubro de 1974, nas comemorações da implantação da República.

Ponte sobre o Tejo, 50 anos a facturar.
Com características que a tornam única no país, é desde a sua inauguração uma obra fundamental para o quotidiano de milhares de pessoas. 
O tráfego médio rodoviário, actualmente, é de 140 mil veículos por dia e o tráfego ferrovário de 157 comboios, cerca de 85 mil passageiros por dia.

Salvo in extremis, o 38.º Citemor começa esta sexta-feira...

“No limite”
É assim,  que a organização do Festival de Montemor-o-Velho afirma ter assegurado as condições para concretizar a sua 38.ª edição. 
Ao mesmo tempo, os responsáveis pelo Citemor admitem “uma esperança renovada” e a “expectativa de estar perante um momento de viragem há muito desejado” para o festival que volta a Coimbra, a 5 e 6 de agosto, para apresentar a programação de abertura, a decorrer, com performance e música, respectivamente no Teatro da Cerca de São Bernardo e no Salão Brazil, em parceria com A Escola da Noite e o Jazz ao Centro Clube.
O Citemor esteve para não acontecer em 2016, mas o festival de teatro de Montemor-o-Velho e Coimbra, quase nos 40 anos, não quer abandonar (ainda) o barco.

Festas...

imagem sacada daqui
Na Figueira é sempre carnaval.
Mas, desde junho, tem sido imparável: festas, festarolas e festinhas por tudo quanto é canto e lado. 

Pode-se dizer que o concelho está em festa... 
Mas... 
Por pouco tempo!

Nota de rodapé.
Acordai!

Força Brasil...

           
Chegou a hora dessa gente “bronzeada” mostrar seu valor...
Começa assim a letra de um histórico samba composto ainda nos anos 40 por Assis Valente. É um verdadeiro hino ao povo brasileiro e à sua cultura, um samba irresistível e genial...

Conseguir complicar o que devia ser simples, também é uma forma de arte...

Para ver melhor clicar na imagem
Isto do código de conduta é uma ideia gira, mas é capaz de vir a dar muito trabalho. 

A saber:
Desde logo, temos o trabalho que vai dar escrever código. 
A seguir, mais trabalho para convencer os governantes a tomarem conhecimento do código.
A seguir,  mais trabalho ainda para obrigá-los a ler o código.
A seguir, mais trabalho ainda para obrigá-los a cumprir o código.
Isto, sem esquecer, o trabalho que não dará fiscalizar os governantes para obrigá-los a cumprir código. 

Resumindo:
Quem pode resolver o problema são os portugueses: era só escolherem melhor os governantes!