Abusar e optar: duas palavras.
Para mim, o seu significado diverge do entendimento que, julgo, ser o da maioria das pessoas.
Abusar, não tem de ser, necessariamente, exceder no uso que damos às coisas.
Abusar, do meu ponto de vista, tem a ver com usá-las mal, deteriorá-las, adulterá-las.
Optar, não tem de ser, exactamente, escolher de uma forma completamente livre e consciente.
Optar, do meu ponto de vista, é abdicar de algo de que gostamos muito.
Optar, é prescindir de grande parte do essencial e prosseguir por um outro trilho.
Como escrevi aqui, sempre pensei - e continuo a pensar - que era bom os políticos não confundirem o interesse público com o interesse do público!
É que, do meu ponto de vista, ao mesmo tempo que aumenta o interesse do público, diminuí o interesse público.
Há anos, tanto quanto me tem sido possível, tenho tentado não abusar - optando...
terça-feira, 9 de agosto de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
E se o Cabedelo tivesse acessos em condições?
foto António Agostinho |
Sou um privilegiado, tenho que o confessar!
Há coisas que não têm preço e eu, seja verão, outono, primavera ou verão, possuo esta maravilha mesmo defronte dos meus olhos...
O pior, mesmo de bicicleta, foi conseguir voltar à Gala na tarde de hoje!..
" Na Figueira da Foz, mesmo em agosto, existem milhares de alojamentos desocupados. Fazendo as contas a um valor de 100.000 euros, em média, por alojamento, e usando o valor do INE, temos 5200 alojamentos vagos; logo, são mais de 520 milhões de euros de investimento parado. Isto é, o capital que os portugueses pouparam, ou pediram emprestado a bancos estrangeiros, não é rentabilizado. Um pequeno desastre económico sobre o qual pouco reflectimos"...
"IMI – um imposto falhado", uma crónica de João Vaz, a ler clicando aqui.
Um diplomata no bordel do capitalismo internacional...
"Irrevogavelmente, uma missão e pêras"...
A ler, aqui.
A vidinha, sempre a vidinha...
A vidinha é um puzzle onde tudo se vai encaixando...
Dizem que é o destino...
Que tinha o seu destino traçado e que deus é que sabe!
A vidinha, sempre a vidinha...
A vidinha custa a todos.
A vidinha, sempre a vidinha...
A vidinha é um puzzle onde tudo se vai encaixando...
Dizem que é o destino...
Que tinha o seu destino traçado e que deus é que sabe!
A vidinha, sempre a vidinha...
A vidinha custa a todos.
GAU...
É óptimo ter fotos (memórias) para poder de novo passear por esses lugares lindos, que foram agradáveis e que não se apagarão de mim - e, espero, de vós.
Há quem ache bom, de vez em quando, voltar aos lugares de sempre...
Olhar, recordar, voltar a ver... E sorrir. Ou não! Eu continuo a sorrir.
Entretanto, apesar da recordação, virei essa página.
É verdade, que fez parte do meu percurso de vida.
Concordo e aceito, que reviver o passado através do presente, é uma forma de aprofundarmos as nossas raízes!
Mas, para mim, isso é apenas passado...
Este querer reviver pode ser salutar, já que nos transmite o sinal que esse tempo passado foi bem agradável.
As cicatrizes têm o condão de demonstrar que o passado foi real.
Impossível, portanto, viver sem ele.
Contudo, pelo menos para mim, voltar a ser é impossível...
Espero que me entendam.
Prefiro a recordação.
É que, do meu ponto de vista, na verdade, somos um todo não desligável em que os diversos compartimentos não são estanques.
O meu desejo mais profundo é que tenham tido um bom e salutar convívio.
Eu estive aí, com felicidade e alegria, mas da forma que escolhi: em pensamento.
Experimentar aquilo a que os ingleses chamam “historical sense” e os franceses “déjà vu”, é algo que, neste caso concreto, já não me atrai.
É verdade que, de tempos a tempos,continuo a gostar de ouvir o som de uma melodia do passado...
Dentro do que fui - e sou depositário -, julgo conter em mim próprio uma parte imensa de recordações e fundo, de lembranças, de memórias.
O GAU, para mim, passados todos estes anos, é a memória de uma ideia.
Mas, uma ideia especial.
Uma ideia colectiva que teve acção.
É assim que o quero recordar.
Há quem ache bom, de vez em quando, voltar aos lugares de sempre...
Olhar, recordar, voltar a ver... E sorrir. Ou não! Eu continuo a sorrir.
Entretanto, apesar da recordação, virei essa página.
É verdade, que fez parte do meu percurso de vida.
Concordo e aceito, que reviver o passado através do presente, é uma forma de aprofundarmos as nossas raízes!
Mas, para mim, isso é apenas passado...
Este querer reviver pode ser salutar, já que nos transmite o sinal que esse tempo passado foi bem agradável.
As cicatrizes têm o condão de demonstrar que o passado foi real.
Impossível, portanto, viver sem ele.
Contudo, pelo menos para mim, voltar a ser é impossível...
Espero que me entendam.
Prefiro a recordação.
É que, do meu ponto de vista, na verdade, somos um todo não desligável em que os diversos compartimentos não são estanques.
O meu desejo mais profundo é que tenham tido um bom e salutar convívio.
Eu estive aí, com felicidade e alegria, mas da forma que escolhi: em pensamento.
Experimentar aquilo a que os ingleses chamam “historical sense” e os franceses “déjà vu”, é algo que, neste caso concreto, já não me atrai.
É verdade que, de tempos a tempos,continuo a gostar de ouvir o som de uma melodia do passado...
Dentro do que fui - e sou depositário -, julgo conter em mim próprio uma parte imensa de recordações e fundo, de lembranças, de memórias.
O GAU, para mim, passados todos estes anos, é a memória de uma ideia.
Mas, uma ideia especial.
Uma ideia colectiva que teve acção.
É assim que o quero recordar.
A simplicidade autêntica de Peter Pereira
Na fotografia, o simples e o autêntico, normalmente, costumam dar um bom boneco.
É o que transparece desta entrevista do Peter Pereira.
Tal como ele certamente faz para conseguir as fotos que o caracterizam, é preciso reparar, ver, olhar e imaginar o enquadramento.
A autenticidade é a possibilidade de alguém ser capaz de revelar a sua realidade.
“As histórias mais importantes para mim são sobre a pobreza”, disse Peter Pereira na entrevista, que pode ser lida aqui. O vídeo foi sacado daqui.
O ser simples é sempre útil! Peter Pereira, nesta entrevista, revelou-se de uma simplicidade que roça a ternura.
Depois de ver os cerca de 36 minutos do vídeo, da entrevista dada por este fotojornalista nascido na Gala, multi premiado e reconhecido, quem pode esconder um sorriso e um olhar terno e comovido?
domingo, 7 de agosto de 2016
Portugal no seu melhor!
"Uma patrulha da GNR do Porto encontrou uma bolsa de senhora, perdida no meio da A42, entre Lousada e o Porto, que continha 990 euros. A proprietária da carteira já foi, entretanto, localizada e recebeu a carteira de volta."
Portugal está habituado ao discurso redondo de treinador de futebol, tipo:
"Estamos a trabalhar com dignidade, com humildade e de forma séria...
É um plantel muito sério, muito digno e muito humilde que trabalha com muita honra e profissionalismo e dignidade...
E, claro, seriedade também...
Os bons resultados vão aparecer".
Nota de rodapé.
"BRAVO!!!
Percebe-se que a fasquia da dignidade de um país desceu a um nível extremamente crítico de tão baixo… quando o facto de a polícia entregar à dona uma carteira perdida, contendo bastante dinheiro, em vez de a roubar… é notícia.
Mas pronto… se é assim um feito tão extraordinário… parabéns, senhores guardas da GNR!"
Samuel Quedas
Portugal está habituado ao discurso redondo de treinador de futebol, tipo:
"Estamos a trabalhar com dignidade, com humildade e de forma séria...
É um plantel muito sério, muito digno e muito humilde que trabalha com muita honra e profissionalismo e dignidade...
E, claro, seriedade também...
Os bons resultados vão aparecer".
Nota de rodapé.
"BRAVO!!!
Percebe-se que a fasquia da dignidade de um país desceu a um nível extremamente crítico de tão baixo… quando o facto de a polícia entregar à dona uma carteira perdida, contendo bastante dinheiro, em vez de a roubar… é notícia.
Mas pronto… se é assim um feito tão extraordinário… parabéns, senhores guardas da GNR!"
Samuel Quedas
Uma caricatura do concelho?.. Ou um concelho que é uma caricatura?..
"FIGUEIRA CHEIA...!", VIA LUÍS RIBEIRO!..
Nota de rodapé.
Estamos em Agosto!
Na Figueira, o ano devia terminar no fim de Agosto.
Na Figueira, o fim de Agosto é o fim de quase tudo e não é o começo de nada.
Fica um deserto para percorrer...
Nota de rodapé (2)
Actualização às 8 horas e 30 minutos:
E do meio dos "muitos" chorões sobressai Agosto, como sorriso tímido...
São estes momentos que dão o sinal que alguma esperança ainda é possível no desconsolo em que este concelho se tornou para quem nele habita!...
No Verão a Figueira fica maior.
No Verão o figueirense não que saber de nada.
No Verão o figueirinhas não teme nada.
No Verão dá para libertar a insinuação...
Eu gosto é do Verão.
Daqui a pouco ficam as saudades do Verão,
tempo em que o relógio era dispensado.
Fica a memória da descontracção.
Resta a saudade em imagem ao passado,
para o regresso ao passado no próximo Verão.
Eu gosto é do Verão...
No Verão a Figueira fica maior...
sábado, 6 de agosto de 2016
Ponte sobre o Tejo: 50 anos a facturar..
O sonho da Ponte sobre o Tejo concretizou-se a 6 de Agosto de 1966, sob o nome de Ponte Salazar.
Depois da benção do cardeal Cerejeira, a ponte foi inaugurada com pompa e circunstância.
Nesse dia e até às 02h30 da madrugada, hora a que começou a ser cobrada portagem (na altura o pagamento era feito no sentido Lisboa/Almada e contava com cinco cabines de portagem), milhares de portugueses fizeram questão de atravessar o Tejo pela nova ponte.
O nome actual só foi atribuído depois do 25 de Abril de 1974.
A atribuição oficial do nome actual aconteceu no dia 5 de Outubro de 1974, nas comemorações da implantação da República.
Ponte sobre o Tejo, 50 anos a facturar.
Com características que a tornam única no país, é desde a sua inauguração uma obra fundamental para o quotidiano de milhares de pessoas.
O tráfego médio rodoviário, actualmente, é de 140 mil veículos por dia e o tráfego ferrovário de 157 comboios, cerca de 85 mil passageiros por dia.
Depois da benção do cardeal Cerejeira, a ponte foi inaugurada com pompa e circunstância.
Nesse dia e até às 02h30 da madrugada, hora a que começou a ser cobrada portagem (na altura o pagamento era feito no sentido Lisboa/Almada e contava com cinco cabines de portagem), milhares de portugueses fizeram questão de atravessar o Tejo pela nova ponte.
O nome actual só foi atribuído depois do 25 de Abril de 1974.
A atribuição oficial do nome actual aconteceu no dia 5 de Outubro de 1974, nas comemorações da implantação da República.
Ponte sobre o Tejo, 50 anos a facturar.
Com características que a tornam única no país, é desde a sua inauguração uma obra fundamental para o quotidiano de milhares de pessoas.
O tráfego médio rodoviário, actualmente, é de 140 mil veículos por dia e o tráfego ferrovário de 157 comboios, cerca de 85 mil passageiros por dia.
Salvo in extremis, o 38.º Citemor começa esta sexta-feira...
“No limite”.
É assim, que a organização do Festival de Montemor-o-Velho afirma ter assegurado as condições para concretizar a sua 38.ª edição.
Ao mesmo tempo, os responsáveis pelo Citemor admitem “uma esperança renovada” e a “expectativa de estar perante um momento de viragem há muito desejado” para o festival que volta a Coimbra, a 5 e 6 de agosto, para apresentar a programação de abertura, a decorrer, com performance e música, respectivamente no Teatro da Cerca de São Bernardo e no Salão Brazil, em parceria com A Escola da Noite e o Jazz ao Centro Clube.
O Citemor esteve para não acontecer em 2016, mas o festival de teatro de Montemor-o-Velho e Coimbra, quase nos 40 anos, não quer abandonar (ainda) o barco.
É assim, que a organização do Festival de Montemor-o-Velho afirma ter assegurado as condições para concretizar a sua 38.ª edição.
Ao mesmo tempo, os responsáveis pelo Citemor admitem “uma esperança renovada” e a “expectativa de estar perante um momento de viragem há muito desejado” para o festival que volta a Coimbra, a 5 e 6 de agosto, para apresentar a programação de abertura, a decorrer, com performance e música, respectivamente no Teatro da Cerca de São Bernardo e no Salão Brazil, em parceria com A Escola da Noite e o Jazz ao Centro Clube.
O Citemor esteve para não acontecer em 2016, mas o festival de teatro de Montemor-o-Velho e Coimbra, quase nos 40 anos, não quer abandonar (ainda) o barco.
Festas...
imagem sacada daqui |
Mas, desde junho, tem sido imparável: festas, festarolas e festinhas por tudo quanto é canto e lado.
Pode-se dizer que o concelho está em festa...
Mas...
Por pouco tempo!
Nota de rodapé.
Acordai!
Força Brasil...
Chegou a hora dessa gente “bronzeada” mostrar seu valor...
Começa assim a letra de um histórico samba composto ainda nos anos 40 por Assis Valente. É um verdadeiro hino ao povo brasileiro e à sua cultura, um samba irresistível e genial...
Conseguir complicar o que devia ser simples, também é uma forma de arte...
Para ver melhor clicar na imagem |
A saber:
Desde logo, temos o trabalho que vai dar escrever código.
A seguir, mais trabalho para convencer os governantes a tomarem conhecimento do código.
A seguir, mais trabalho ainda para obrigá-los a ler o código.
A seguir, mais trabalho ainda para obrigá-los a cumprir o código.
Isto, sem esquecer, o trabalho que não dará fiscalizar os governantes para obrigá-los a cumprir código.
Resumindo:
Quem pode resolver o problema são os portugueses: era só escolherem melhor os governantes!
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