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sexta-feira, 6 de maio de 2016
Não me esqueço o que é andar na Aldeia. Ando por cá todos os dias...
Nós últimos 30 dias registámos 25 473 visualizações.
Prova evidente da importância deste blogue no dia a dia de inúmeras pessoas. Entre covagalenses, figueirenses, portugueses e não só.
Agradeço a todos aqueles que, estejam onde estiverem, não dispensam um dia sem vir cá.
Não são números, são pessoas únicas, dignas e, sobretudo, gente.
Aqui no Outra Margem, não consideramos ninguém como um número, como mais um que pode ser utilizado à vontade, como mais um autómato sem vontade própria, que só tem direitos porque é consumidor.
Aqui no Outra Margem somos todos pessoas e seres humanos.
Prova evidente da importância deste blogue no dia a dia de inúmeras pessoas. Entre covagalenses, figueirenses, portugueses e não só.
Agradeço a todos aqueles que, estejam onde estiverem, não dispensam um dia sem vir cá.
Não são números, são pessoas únicas, dignas e, sobretudo, gente.
Aqui no Outra Margem, não consideramos ninguém como um número, como mais um que pode ser utilizado à vontade, como mais um autómato sem vontade própria, que só tem direitos porque é consumidor.
Aqui no Outra Margem somos todos pessoas e seres humanos.
Encerramento dos Postos Médicos da Marinha e Cova e Gala: com a honrosa excepção do PCP, onde é que estão os outros partidos?
Em democracia há Partidos.
Na Figueira, que eu saiba, existem o CDS-PP, o PSD-PPD, o PS, o BE e o PCP.
Os partidos têm gente lá dentro — homens e mulheres que têm os mesmos problemas da restante população.
Numa Figueira, transformada, há anos, em terra do faz-de-conta, onde as palavras já não têm o significado original, os "ajustadores" apresentam-se como a única escolha a ter direito a voz.
Os políticos e os tecnacratas vendem as mensagens que lhes interessam, a cada momento, e é isso que passa na comunicação social. Verdade é mentira. Excelência, na prática, quer dizer empobrecimento. Direitos há muito conquistados pelas populações nas suas Aldeias, agora passam a ser luxo.
E tudo é apresentado, por quem decidiu sem ter em conta toda a abragência das consequências das alterações que se pretendem introduzir no dia a dia das pessoas, como se viu neste caso do acesso aos cuidados médicos de proximidade de uma população envelhecida.
O que passou na comunicação social, como se não houvese alternativa, é que é assim e nada pode ser de outra maneira.
As poucas vozes que discordaram foram ostracizadas e silenciadas.
Contudo, logo que quem esteve na origem deste problema, nomeadamente o presidente da câmara da Figueira ou o Director-Executivo da ACES, António Morais, queriam passar a mensagem que lhes interessava, no momento, surgiam logo os "pés de microfone" oficiosos, saídos lá dos buracos onde estão atentos às ousadias da malta que só serve para colocar pedrinhas na engrenagem, para darem o amém da divulgação aos recados do "poder instalado".
Mas os partidos também ficaram chamuscados neste processo. A imagem que anexo, foi a única tomada de posição partidária de que tive conhecimento. CDS-PP, o PSD-PPD, o PS e o BE, até ao momento, a avaliar por este caso, parece que não existem na Figueira...
Uma clarificação: apesar de não pertencer a nenhum Partido, não considero os cidadãos sem filiação partidária melhores do que os partidariamente inscritos.
Tenho, desde sempre, uma discordância em relação ao funcionamento normal dos Partidos, que neste caso, ficou perfeitamente visível: protestar contra a política do facto consumado não serve para nada.
O meu comité central é funcional, expedito e tem tido alguma eficácia: sou apenas eu.
Em 42 anos de democracia, também no meu concelho, dois partidos, tal como na política nacional, dois partidos, dois, alternaram no poder, sem que se veja qualquer alternativa política.
O que eu não estaria ainda disposto a dar - essa tem sido, no essencial, a luta da minha vida... - para que o ditado popular "mudam as moscas, mas...", não se aplicasse também a esta minha encantadora Figueira da Foz, uma cidade tradicional, demasiadamente hierarquizada, em que as coisas acontecem quando podem acontecer, e sempre obediente a quem sempre quis que ela se mantivesse assim...
Na Figueira, que eu saiba, existem o CDS-PP, o PSD-PPD, o PS, o BE e o PCP.
Os partidos têm gente lá dentro — homens e mulheres que têm os mesmos problemas da restante população.
Numa Figueira, transformada, há anos, em terra do faz-de-conta, onde as palavras já não têm o significado original, os "ajustadores" apresentam-se como a única escolha a ter direito a voz.
Os políticos e os tecnacratas vendem as mensagens que lhes interessam, a cada momento, e é isso que passa na comunicação social. Verdade é mentira. Excelência, na prática, quer dizer empobrecimento. Direitos há muito conquistados pelas populações nas suas Aldeias, agora passam a ser luxo.
E tudo é apresentado, por quem decidiu sem ter em conta toda a abragência das consequências das alterações que se pretendem introduzir no dia a dia das pessoas, como se viu neste caso do acesso aos cuidados médicos de proximidade de uma população envelhecida.
O que passou na comunicação social, como se não houvese alternativa, é que é assim e nada pode ser de outra maneira.
As poucas vozes que discordaram foram ostracizadas e silenciadas.
Contudo, logo que quem esteve na origem deste problema, nomeadamente o presidente da câmara da Figueira ou o Director-Executivo da ACES, António Morais, queriam passar a mensagem que lhes interessava, no momento, surgiam logo os "pés de microfone" oficiosos, saídos lá dos buracos onde estão atentos às ousadias da malta que só serve para colocar pedrinhas na engrenagem, para darem o amém da divulgação aos recados do "poder instalado".
Mas os partidos também ficaram chamuscados neste processo. A imagem que anexo, foi a única tomada de posição partidária de que tive conhecimento. CDS-PP, o PSD-PPD, o PS e o BE, até ao momento, a avaliar por este caso, parece que não existem na Figueira...
Uma clarificação: apesar de não pertencer a nenhum Partido, não considero os cidadãos sem filiação partidária melhores do que os partidariamente inscritos.
Tenho, desde sempre, uma discordância em relação ao funcionamento normal dos Partidos, que neste caso, ficou perfeitamente visível: protestar contra a política do facto consumado não serve para nada.
O meu comité central é funcional, expedito e tem tido alguma eficácia: sou apenas eu.
Em 42 anos de democracia, também no meu concelho, dois partidos, tal como na política nacional, dois partidos, dois, alternaram no poder, sem que se veja qualquer alternativa política.
O que eu não estaria ainda disposto a dar - essa tem sido, no essencial, a luta da minha vida... - para que o ditado popular "mudam as moscas, mas...", não se aplicasse também a esta minha encantadora Figueira da Foz, uma cidade tradicional, demasiadamente hierarquizada, em que as coisas acontecem quando podem acontecer, e sempre obediente a quem sempre quis que ela se mantivesse assim...
Parabéns Rui...
Os meus parabéns não são dados apenas por o
Rui defender a transparência e por o dizer claramente.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Transparência e saúde, uma crónica de Rui Curado da Silva.
“A reorganização dos serviços do
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego gerou
receios e protestos em São Pedro e na Marinha
das Ondas que são perfeitamente legítimos por dois
motivos.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em segundo lugar, é obrigação de
organismos públicos, como o ACES, a implementação processos
totalmente transparentes quando se altera a qualidade ou a
organização dos serviços prestados às populações, especialmente
em regiões onde existem problemas de mobilidade, isolamento ou
envelhecimento populacional.
Hoje em dia já não há desculpas para
não comunicar claramente com as populações.
Existem assembleias municipais e de
freguesia onde o contacto com os representantes eleitos e com as
populações pode ser directo, a prática de sessões de esclarecimento também ajuda muito a melhorar a transparência e as
redes sociais são hoje um eficiente complemento de comunicação.
Se não é de encerramento de que se
trata, o ACES não deve recear o contacto com populações e
eleitos.”
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Música: junta e câmara levam «puxão de orelhas» e arquive-se!..
É sempre o mesmo, passam a vida a dar-nos música.
Quando se telefona para qualquer sítio, metem uma musiquinha, só para queimar tempo. Um gajo apanha sempre música clássica ou os últimos êxitos da música portuguesa.
Não haverá resposta para esta chaga que afecta a nossa democracia?..
Quando se telefona para qualquer sítio, metem uma musiquinha, só para queimar tempo. Um gajo apanha sempre música clássica ou os últimos êxitos da música portuguesa.
Não haverá resposta para esta chaga que afecta a nossa democracia?..
Cá está um anúncio que pode aumentar a venda de chapéus na Figueira: «João Ataíde abre as portas à sua recandidatura»...
Todas
as carreiras, incluindo a carreira do pénis, têm semelhanças com
a carreira de um ascensorista: têm um percurso de altos e baixos...
João
Ataíde, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações
da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do
encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos
Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da
população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma
população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e
desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não
tem custos acrescidos».
Ontem,
ficaram aqui registadas, para memória futura, as palavras do dr.
João Ataíde.
Outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro
e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não
está assim tão longínquo.
Vivemos
em democracia. E a democracia tem regras. São as regras
democráticas.
Como
escreveu Mia Couto: «há quem tenha medo que o medo acabe»...
Esta,
era, ontem a minha leitura política do que esteve na base do recuo que aconteceu no estranho caso do encerramento dos Postos Médicos da Marinha e da Cova e Gala.
Não podemos, como é o meu caso, perceber nada de política, mas todos
temos algo de adivinho e de cusco...
O que não é necessariamente mau. Se o formos numa dose q.b., não é daí que virá mal, neste caso,
ao nosso concelho e, muito menos, à Marinha e à Cova e Gala. É sempre através do gosto pelo conhecimento que
nos vamos munindo de meios de defesa para o porvir...
O povo
costuma dizer que a vida dá muita volta.
Numas
alturas desejamos isso... Noutras nem por isso!..
O
importante, é estar no lugar certo à hora certa!
Uma
coisa é certa: sem visibilidade não há notoriedade.
E não é que hoje, no jornal As Beiras, com chamada de primeira página e tudo, o presidente da Câmara da Figueira da Foz admite candidatar-se ao terceiro mandato consecutivo, “se for útil”. A “utilidade” da recandidatura obedece a “um conjunto de interesses” e “um conjunto de projectos que possam estar pendentes”.
Indagado acerca da vontade de entrar na corrida, nas eleições autárquicas de 2017, João Ataíde respondeu assim: “Isto é um trabalho muito exigente mas tem algumas gratificações: ver as pessoas satisfeitas ou ver que concluímos projectos e atingimos objectivos e metas, é razão suficientemente para estimular querer continuar”.
E não é que hoje, no jornal As Beiras, com chamada de primeira página e tudo, o presidente da Câmara da Figueira da Foz admite candidatar-se ao terceiro mandato consecutivo, “se for útil”. A “utilidade” da recandidatura obedece a “um conjunto de interesses” e “um conjunto de projectos que possam estar pendentes”.
Indagado acerca da vontade de entrar na corrida, nas eleições autárquicas de 2017, João Ataíde respondeu assim: “Isto é um trabalho muito exigente mas tem algumas gratificações: ver as pessoas satisfeitas ou ver que concluímos projectos e atingimos objectivos e metas, é razão suficientemente para estimular querer continuar”.
O espectáculo alegra o povo.
E certos senhores jornalistas, como é o caso do Jot´Alves, só se preocupam com a alegria do povo.
Já um gajo como eu, são estas coisas que tem para contar, com aquele ar triste de quem falhou na vida.
"Erra aquele que não principia a aprender por supor que já é tarde" (Séneca)
"Equipamentos públicos", uma crónica do Engº. Daniel Santos
"Um dos dramas do urbanismo é o facto da decisão de edificar afectar o território e os habitantes de forma irreversível durante gerações, razão pela qual deve ser tomada de forma ponderada.
Esta conclusão é válida para a construção privada e, por maioria de razão, quando se trata de construir novos equipamentos públicos, levando em conta as projecções demográficas, as necessidades das populações ou, como como diz a lei de bases da política pública de solos, ordenamento e do urbanismo, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos.
A falta de visão estratégica, no que à distribuição territorial dos equipamentos de saúde concelhios respeita, foi a responsável pelos recentes episódios ocorridos com os postos de saúde de São Pedro e Marinha das Ondas, cujo desenvolvimento deixa vários problemas por resolver.
O Plano Estratégico de 2014 refere: “… o aumento da população idosa, apresentado pelo concelho em 2011, reflecte a necessidade de definir políticas activas, nomeadamente na área social, com principal enfoque para o grupo da população idosa.
A perda de mobilidade e a diminuição aos espaços do quotidiano tornam esta população mais vulnerável, na medida em que o isolamento promove a diminuição do contacto social, para além da perda de acesso a um conjunto de serviços fundamentais (com particular atenção para os serviços de saúde)”.
Identificado o problema, qual o caminho a seguir?"
Nota de rodapé.
É sempre tempo para pormos em causa o que até aqui fizemos.
É sempre tempo para fazer o balanço.
É sempre tempo de ponderar, para perceber como chegámos aqui.
É sempre tempo de arrependimentos.
É sempre tempo de olhar a vida de frente...
"Um dos dramas do urbanismo é o facto da decisão de edificar afectar o território e os habitantes de forma irreversível durante gerações, razão pela qual deve ser tomada de forma ponderada.
Esta conclusão é válida para a construção privada e, por maioria de razão, quando se trata de construir novos equipamentos públicos, levando em conta as projecções demográficas, as necessidades das populações ou, como como diz a lei de bases da política pública de solos, ordenamento e do urbanismo, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos.
A falta de visão estratégica, no que à distribuição territorial dos equipamentos de saúde concelhios respeita, foi a responsável pelos recentes episódios ocorridos com os postos de saúde de São Pedro e Marinha das Ondas, cujo desenvolvimento deixa vários problemas por resolver.
O Plano Estratégico de 2014 refere: “… o aumento da população idosa, apresentado pelo concelho em 2011, reflecte a necessidade de definir políticas activas, nomeadamente na área social, com principal enfoque para o grupo da população idosa.
A perda de mobilidade e a diminuição aos espaços do quotidiano tornam esta população mais vulnerável, na medida em que o isolamento promove a diminuição do contacto social, para além da perda de acesso a um conjunto de serviços fundamentais (com particular atenção para os serviços de saúde)”.
Identificado o problema, qual o caminho a seguir?"
Nota de rodapé.
É sempre tempo para pormos em causa o que até aqui fizemos.
É sempre tempo para fazer o balanço.
É sempre tempo de ponderar, para perceber como chegámos aqui.
É sempre tempo de arrependimentos.
É sempre tempo de olhar a vida de frente...
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Fumo sem fogo?..
Na passada sexta-feira a Assembleia de Freguesia de Quiaios aprovou uma moção de censura ao executivo da Junta de Freguesia de Quiaios.
Em comunicado, segundo o Partido Social Democrata local, «em causa estão as deliberações do Tribunal Administrativo após análise dos contractos para manutenção das Piscinas e execução de uma esplanada panorâmica».
De harmonia com o documento, «o Tribunal arquivou um processo relativo à contratação do pai da presidente da Junta, Fernanda Lorigo, alegando que houve anulação dos contractos por iniciativa própria, sem que tenham dado origem a quaisquer pagamentos e não sem antes informar que havia lugar a perda de mandato, numa deliberação que teceu duras críticas ao executivo”. Instaurou ainda duas acções administrativas para declaração de nulidade dos contractos celebrados com as empresas envolvidas na manutenção e execução da esplanada, por violação ao Código de Contractos Públicos. Segundo o PSD, «o executivo assumiu a sua culpa na elaboração destes contractos mas mesmo assim decidiu recorrer da decisão».
Perante estes factos, os elementos eleitos pelo PSD (António Marinheiro, Carlos Rabadão, Aldina Sá e Victor Cabete) apresentaram uma moção de censura à acção do executivo que consideram «ter sido incompetente, com uma gestão que tem prejudicado a freguesia».
Esta moção foi aprovada por maioria - PSD e CDU - e teve os votos contra do PS.
No comunicado que tem estado a ser citado, os social-democratas recomendam ao executivo que «assuma as consequências políticas da moção aprovada».
Em tempo.
Será que o presidente da câmara da Figueira, neste caso, não tem nada para dizer?..
Será que o edil figueirense, neste caso, não defende que estas condutas são censuráveis, apesar de poder considerar que a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta?..
Penso que todos nos recordamos do que aconteceu no passado recente...
Em comunicado, segundo o Partido Social Democrata local, «em causa estão as deliberações do Tribunal Administrativo após análise dos contractos para manutenção das Piscinas e execução de uma esplanada panorâmica».
De harmonia com o documento, «o Tribunal arquivou um processo relativo à contratação do pai da presidente da Junta, Fernanda Lorigo, alegando que houve anulação dos contractos por iniciativa própria, sem que tenham dado origem a quaisquer pagamentos e não sem antes informar que havia lugar a perda de mandato, numa deliberação que teceu duras críticas ao executivo”. Instaurou ainda duas acções administrativas para declaração de nulidade dos contractos celebrados com as empresas envolvidas na manutenção e execução da esplanada, por violação ao Código de Contractos Públicos. Segundo o PSD, «o executivo assumiu a sua culpa na elaboração destes contractos mas mesmo assim decidiu recorrer da decisão».
Perante estes factos, os elementos eleitos pelo PSD (António Marinheiro, Carlos Rabadão, Aldina Sá e Victor Cabete) apresentaram uma moção de censura à acção do executivo que consideram «ter sido incompetente, com uma gestão que tem prejudicado a freguesia».
Esta moção foi aprovada por maioria - PSD e CDU - e teve os votos contra do PS.
Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT’ALVES, sacada daqui |
Será que o presidente da câmara da Figueira, neste caso, não tem nada para dizer?..
Será que o edil figueirense, neste caso, não defende que estas condutas são censuráveis, apesar de poder considerar que a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta?..
Penso que todos nos recordamos do que aconteceu no passado recente...
O vereador invisível...
Eu sei que o vereador do pelouro da saúde da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. António Tavares, invisível, desde 18 do passado mês de Abril, esteve sempre aqui!
Por quê?
Porque estive sempre a topá-lo!
Até na Assembleia Municipal de 29 de abril p.p., não foi visto, mas foi notado!..
Por quê?
Porque estive sempre a topá-lo!
Até na Assembleia Municipal de 29 de abril p.p., não foi visto, mas foi notado!..
João Ataíde: «manter os Postos Médicos da Marinha das Ondas e Cova e Gala abertos não tem custos acrescidos»
Para já, o posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Segundo declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, hoje publicadas num jornal, "foi afastada a ameaça de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala."
Por enquanto, vão manter-se as valências, que não foram transferidas a partir de 2 de maio de 2016, e ficou a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
António Morais, o mesmo Director Executivo do ACES, que em 19 de de Abril tinha mandado afixar um comunicado a determinar que os doentes dos dois médicos que aqui prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio mantinham o mesmo médico de família, mas tinham de se deslocar a Lavos, em declarações ontem prestadas ao Diário de Coimbra, sublinhou o «esforço significativo» para manter os dois postos (Cova e Gala e Marinha das Ondas) a funcionar, mas também afirmou que tem de haver «reorganização». E acrescentou: «Lavos tem todas as condições e temos de as rentabilizar»...
João Ataíde, por sua vez, também ontem, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não tem custos acrescidos».
Ficam registadas, para memória futura, as palavras do dr. João Ataíde.
É que outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não está assim tão longínquo.
Vivemos em democracia. E a democracia tem regras. São as regras democráticas.
Como escreveu Mia Couto: "há quem tenha medo que o medo acabe"...
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Segundo declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, hoje publicadas num jornal, "foi afastada a ameaça de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala."
Por enquanto, vão manter-se as valências, que não foram transferidas a partir de 2 de maio de 2016, e ficou a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
António Morais, o mesmo Director Executivo do ACES, que em 19 de de Abril tinha mandado afixar um comunicado a determinar que os doentes dos dois médicos que aqui prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio mantinham o mesmo médico de família, mas tinham de se deslocar a Lavos, em declarações ontem prestadas ao Diário de Coimbra, sublinhou o «esforço significativo» para manter os dois postos (Cova e Gala e Marinha das Ondas) a funcionar, mas também afirmou que tem de haver «reorganização». E acrescentou: «Lavos tem todas as condições e temos de as rentabilizar»...
João Ataíde, por sua vez, também ontem, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não tem custos acrescidos».
Ficam registadas, para memória futura, as palavras do dr. João Ataíde.
É que outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não está assim tão longínquo.
Vivemos em democracia. E a democracia tem regras. São as regras democráticas.
Como escreveu Mia Couto: "há quem tenha medo que o medo acabe"...
E, como dizia, Vinicius de Morais na sua canção, “(…) é melhor ser alegre que ser triste (…)”
Na opinião publicada na Figueira, ontem no jornal AS BEIRAS, Isabel Cardoso, escreveu uma crónica para informar que temos "Um Presidente Feliz"!..
O que não escreveria de mim esta senhora se alguma vez me tivesse conhecido?!..
Um dia, em Janeiro de 1983, já lá vão muitos anos, ajudei a plantar uma árvore nas Abadias...
Já imaginaram quantos cães, durante estes anos todos, foram felizes à minha custa, sem o saberem?
Claro que ninguém pensou nisso...
Também, até até agora, ninguém tinha escrito sobre isso!..
O que não escreveria de mim esta senhora se alguma vez me tivesse conhecido?!..
Um dia, em Janeiro de 1983, já lá vão muitos anos, ajudei a plantar uma árvore nas Abadias...
Já imaginaram quantos cães, durante estes anos todos, foram felizes à minha custa, sem o saberem?
Claro que ninguém pensou nisso...
Também, até até agora, ninguém tinha escrito sobre isso!..
A mesa é fundamental à vida...
Na foto de José Santos, sacada do Figueira na Hora, temos Margarida Perrolas, João Ataíde, Isabel João e José Esteves |
Lembro-me de ter estudado o sistema de vasos comunicantes! Isto é porreiro, pá!..
Pelo 2.º ano consecutivo, a Associação Figueira com Sabor a Mar, vai realizar de 6 a 8 de maio, no Pavilhão Multiusos, a Feira de Sabores Terra e Mar, que envolve os associados e patrocinadores, mas também todos aqueles que estão ligados ao sector da restauração, hotelaria, pastelarias e similares.
Todos os espaços (stands) estão preenchidos, marcando presença três restaurantes (Caçarola Dois, Ratolas e A Cantarinha) que vão servir refeições (menus com três espécies de peixes 7,50 euros e sopa de peixe 2 euros) com bebidas e sobremesas à parte.
A feira que tem entrada livre, será inaugurada às 17h00 do dia 6, encerrando às 24h00; no dia 7 reabre às 12h00 até às 24h00 e no domingo reabre às 12h00 estando o encerramento marcado para as 19h00.
Na apresentação do evento, feita pela presidente do Figueira com Sabor a Mar, Isabel João, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, congratulou-se com a realização desta iniciativa que considera importante para o conceito turístico da cidade “porque é bom para quem nos visita” e a cidade só tem a ganhar “com a afirmação da gastronomia e com todo este trabalho integrado”!
terça-feira, 3 de maio de 2016
A vida custa a todos. Mas, especialmente a alguns...
Foto sacada daqui |
De acordo com os termos do documento, assinado entre o município e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), o valor total de investimento camarário ascende a mais de 850 mil euros na construção e equipamento do novo edifício, cuja utilização será depois cedida à ARSC por um prazo de 20 anos, renovável.
A autarquia vai candidatar o investimento a fundos europeus do quadro Portugal 2020, que têm um teto máximo de 520 mil euros, sendo o restante coberto por fundos municipais.
Nesta fase, José Tereso, presidente da ARSC, não garantiu a criação de uma USF na freguesia de Alhadas, argumentando que cabe aos profissionais – médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar – a criação de equipas nesse âmbito. Porém, é intenção da tutela aumentar o número daquelas unidades no concelho.
À margem da sessão, António Morais, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, disse que a intenção é vir a criar mais três USF no município da Figueira da Foz (uma na cidade, outra na freguesia de Alhadas e outra em Lavos, a sul), a juntar às duas que já existem na zona urbana.
O projecto da nova unidade de saúde é camarário e será agora candidatado aos fundos europeus e objecto de concurso público de construção. Segundo João Ataíde, a obra deverá iniciar-se em setembro e estar concluída nove meses mais tarde, em finais de junho de 2017."
Via Figueira TV
Há dias assim. Em que me sinto bem, mesmo com pouca claridade...
Há dias assim. Em que apesar da penumbra, tenho algum sossego...
Há dias assim. Em que dispenso som de fundo, basta-me o silêncio e a luz coada.
Nestes dias, consigo discorrer comigo longamente.
A pensar nunca estamos sós...
Há dias assim, de um aparente sossego em que sobrevalorizamos o silêncio.
Silêncio, não é sinónimo de isolamento...
Pode ser desejado!
E, hoje, depois destes dias inquietos e atarefados, o silêncio assenta lindamente!
Pode ser por pouco tempo, mas gozêmo-lo...
Praias de São Pedro, esta tarde...
Cabedelinho... |
... e Cabedelo. |
Aquele andar despreocupado em que se vai pensando nisto ou naquilo, um voejar de assuntos que se encadeiam com naturalidade, com a cadência das ondas do mar a enrolar na areia, vai embalando os pensamentos enquanto caminhamos.
Durante o percurso não devia haver lugar para preocupações.
A paz do lugar devia conseguir afastá-las por completo.
Todavia, olhamos em redor e a paisagem é desoladora.
Eis um bom exemplo do desleixo dos poderes públicos figueirenses...
Mais tarde ou mais cedo, somos nós que pagamos caro o amadorismo dos políticos ...
Na altura, João Ataíde das Neves, que vinha da magistratura, politicamente era um neófito que conquistou a câmara da Figueira da Foz para o PS, mas em minoria.
O PS conquistou quatro eleitos, mas a oposição elegeu cinco. O PSD, que tinha o poder desde 1998, teve três vereadores e o movimento de cidadãos "Figueira 100 por cento", encabeçado por Daniel Santos, antigo vice-presidente "laranja", conseguiu eleger dois membros para o executivo.
Foi neste cenário, que um inexperiente e imberbe, politicamente falando, executivo minoritário teve de "encontrar consensos" para governar o município.
Desencantado com a política partidária, José Elísio Oliveira, então com 61 anos, vereador do PSD na Figueira da Foz e antigo presidente da concelhia social-democrata fundou o movimento "ou vai ou racha", candidatou-se à junta de freguesia de Lavos - e ganhou.
Político experiente e sagaz, avisado e conhecedor do que estava preparado e em andamento pelo anterior executivo (de que fazia parte como vereador), na área da saúde, e prevendo por antecipação o que daí poderia resultar antecipou-se e tentou pescar junto de João Ataíde, um então novato e inexperiente presidente de câmara.
João Ataíde engoliu o anzol (na totalidade...) e José Elísio fez a pescaria política da sua vida: conquistou, na área da saúde, a excelência para os seus fregueses - os lavoenses.
Todos os outros habitantes da margem esquerda do Mondego, que pertencem a um concelho governado por João Ataíde, desde 2009, é que vão ter de pagar o erro estratégico cometido por aquele responsável político figueirense ao construir um "elefante branco". Já sabemos o que se passou na Costa de Lavos, na Leirosa, o que se está a passar na Marinha das Ondas e em S. Pedro e o futuro, prevejo eu, ainda virá trazer outras surpresas...
Atenção, que isto não é crítica nenhuma ao José Elísio, que como autarca de proximidade fez o que tinha a fazer pela sua Terra.
Como acredito em tudo o que os políticos dizem, principalmente o que eles dizem uns dos outros, cito mais uma vez o que disse o autarca de Lavos na última Assembleia Municipal: enquanto os outros presidentes de junta do concelho andaram a dormir, ele, José Elísio, político avisado, traquejado e informado fez aquilo que tinha que fazer pelos lavoenses.
Mais uma vez, chapeau, caro José Elísio...
Em 2009, na hora do PS a comemorar a sua minoritária vitória, no calor da festa, perante o cenário político que o aguardava, disse João Ataíde: "não há problema" . "Nas eleições autárquicas os concorrentes têm por objectivo primordial servir o seu município. Vamos encontrar consensos", garantiu.
Recordo, que nessa noite, desde a sede de campanha, a festa do PS percorreu a cidade e a marginal da Figueira da Foz durante mais de um hora, naquilo que o presidente eleito chamou de "volta da retribuição e agradecimento ao figueirenses".
"Sentia-se que a Figueira da Foz precisava de uma mudança. Havia muita indecisão e as grandes opções estavam por tomar. Agora está afirmado o sentido de mudança", sublinhou na altura.
Recorde-se: em 2009, Duarte Silva, o candidato PSD derrotado, recandidatava-se a um terceiro mandato. Tinha vivido últimos quatro anos do segundo mandato marcados por divergências internas no executivo, no qual os sociais-democratas detinham a maioria, com cinco vereadores contra quatro do PS.
Em Agosto de 2009, o PSD perdeu a maioria na autarquia da Figueira da Foz, após o vereador e ex-presidente da concelhia social-democrata, José Elísio Oliveira ter entregue os pelouros que detinha, por solicitação do presidente da Câmara, Duarte Silva.
Foi assim, num cenário conturbado e de "faca na liga" que o então "tenrinho", politicamente falando, João Ataíde começou a carreira política...
Há muito que não acredito em milagres. Há muito que deixei de acreditar no pai natal concebido pela coca-cola.
Governar um concelho, não é como estar num tribunal, ou governar a nossa casa.
Há muito que sei, que os políticos, mesmo os do mesmo partido, não são todos iguais — a História prova-nos que existem diferenças substanciais...
Quem, como eu, já anda por aqui há tanto tempo, já o sabia...
Recuso-me a aceitar, que o maior defeito da democracia seja que só quando não se está no poder se têm as boas ideias e se sabe governar...
Assumir, defender e escrever sobre a verdade, mesmo na Figueira, é difícil e é perigoso...
"Participar é preciso", uma crónica do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida.
"Todos os cidadãos em geral desempenham um papel fundamental no quotidiano da gestão concelhia, nomeadamente através da denúncia de situações que carecem de intervenção das Juntas de Freguesia ou da Câmara Municipal.
Os cidadãos têm o direito e a possibilidade de exporem as suas preocupações e reclamações, mas também os seus elogios, aos órgãos autárquicos, tanto através da participação nas reuniões públicas dos respectivos órgãos, como por escrito, junto dos serviços. Não basta a crítica fácil em conversa de café e depois esperar que outros façam o papel que cabe a cada um de nós.
A Figueira, que é um exemplo a nível nacional pela participação de tantas mulheres e homens na vida associativa, carece de uma maior cooperação entre eleitos e eleitores. Falta capacidade reivindicativa aos figueirenses e, vontade de ouvir a quem gere os destinos do concelho.
A participação cívica, que aqui reclamo, nada tem a ver com actividade política e por isso deverá estar despida de qualquer preconceito Ideológico, apenas de uma genuína vontade de poder ajudar a traçar os destinos do concelho.
As sociedades modernas constroem-se na partilha de opiniões e agregando vontades em que ninguém se deve sentir a mais ou com receio que a sua participação seja mal interpretada pelo poder vigente."
Em tempo.
Disse um dia, algures por 2007, José Pacheco Pereira: “…os blogues serão apenas mais uma câmara de ressonância da pobreza da nossa vida cívica”.
Passados cerca de 9 anos, olhando globalmente para a blogosfera figueirense, Pacheco Pereira continua a ter alguma razão.
Contudo, não tem a razão toda.
Mesmo a blogosfera figueirense acrescentou e mudou qualquer coisa no debate dos problemas que afectam os nossos dias.
Para o bem e para o mal, por aqui, resistem ainda alguns espaços pessoais.
A importância que merecem da sociedade figueirense, é pessoal, e depende de opções e gostos.
Salazar, se vivesse nos dias de hoje, mesmo que não conseguisse impedir esta modernice, não teria paciência para estes perturbadores do porreirismo instalado.
A Figueira política ainda é assim. Mesmo dentro dos partidos, quando não os deixam mandar, os dirigentes, borrifam-se para a estrutura partidária e vão dar uma volta...
Depois, é o habitual: ficam independentes.
Os resultados são conhecidos. Há alguns exemplo por aí...
É mal do sistema democrático?
Se calhar é, mas não há outro melhor.
Escrito isto, acrescento que não tenho filiação partidária.
Voto em quem me apetece. Mas nunca me apeteceu votar em qualquer um.
"Todos os cidadãos em geral desempenham um papel fundamental no quotidiano da gestão concelhia, nomeadamente através da denúncia de situações que carecem de intervenção das Juntas de Freguesia ou da Câmara Municipal.
Os cidadãos têm o direito e a possibilidade de exporem as suas preocupações e reclamações, mas também os seus elogios, aos órgãos autárquicos, tanto através da participação nas reuniões públicas dos respectivos órgãos, como por escrito, junto dos serviços. Não basta a crítica fácil em conversa de café e depois esperar que outros façam o papel que cabe a cada um de nós.
A Figueira, que é um exemplo a nível nacional pela participação de tantas mulheres e homens na vida associativa, carece de uma maior cooperação entre eleitos e eleitores. Falta capacidade reivindicativa aos figueirenses e, vontade de ouvir a quem gere os destinos do concelho.
A participação cívica, que aqui reclamo, nada tem a ver com actividade política e por isso deverá estar despida de qualquer preconceito Ideológico, apenas de uma genuína vontade de poder ajudar a traçar os destinos do concelho.
As sociedades modernas constroem-se na partilha de opiniões e agregando vontades em que ninguém se deve sentir a mais ou com receio que a sua participação seja mal interpretada pelo poder vigente."
Em tempo.
Disse um dia, algures por 2007, José Pacheco Pereira: “…os blogues serão apenas mais uma câmara de ressonância da pobreza da nossa vida cívica”.
Passados cerca de 9 anos, olhando globalmente para a blogosfera figueirense, Pacheco Pereira continua a ter alguma razão.
Contudo, não tem a razão toda.
Mesmo a blogosfera figueirense acrescentou e mudou qualquer coisa no debate dos problemas que afectam os nossos dias.
Para o bem e para o mal, por aqui, resistem ainda alguns espaços pessoais.
A importância que merecem da sociedade figueirense, é pessoal, e depende de opções e gostos.
Salazar, se vivesse nos dias de hoje, mesmo que não conseguisse impedir esta modernice, não teria paciência para estes perturbadores do porreirismo instalado.
A Figueira política ainda é assim. Mesmo dentro dos partidos, quando não os deixam mandar, os dirigentes, borrifam-se para a estrutura partidária e vão dar uma volta...
Depois, é o habitual: ficam independentes.
Os resultados são conhecidos. Há alguns exemplo por aí...
É mal do sistema democrático?
Se calhar é, mas não há outro melhor.
Escrito isto, acrescento que não tenho filiação partidária.
Voto em quem me apetece. Mas nunca me apeteceu votar em qualquer um.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Gosto da nudez, na medida em que ela representa a verdade!
FREGUESIA
DE MARINHA DAS ONDAS E DE S. PEDRO (Prefiro dizer, COVA/GALA) – A
MESMA LUTA PELOS RESPECTIVOS POSTOS MÉDICOS.
Nunca
tive dúvidas sobre o principal responsável do que se está a passar
– o Dr. João Ataíde, Presidente da Câmara Municipal da Figueira
da Foz!
Deixo aqui o excelente artigo de opinião do meu amigo, António Agostinho,
Covagalense dos sete costados, ambos colaboradores no antigo jornal
regional figueirense, BARCA NOVA, nos anos 70.
Com
este artigo do nosso amigo António Agostinho, não haverá dúvidas
quanto ao epicentro do problema, apontando como principal responsável
o actual Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A
solução, claro, estará na emenda da política de saúde para o
concelho nos moldes da CARTA ABERTA que anteriormente publiquei aqui
no Facebook e que enviei ontem para os jornais diários e não
diários.
Em tempo.
Esta postagem é, especialmente, dedicada a quem tem andado por aí a espalhar calúnias, bocas de escárnio e mal dizer, boatos e mentiras.
Coitados e coitadinhas: eles, e elas, não sabem que a fofoca é a nova pornografia!..
Mentir às pessoas para conseguir dinheiro, é fraude.
Mentir às pessoas para conseguir votos, é política.
Este processo, se não fosse triste, tinha-me divertido imenso...
Faz-me lembrar a velha história do aldeão que desceu à cidade e foi apanhado pela "ronda" numa casa de passe...
Uma das meninas disse que era manicure; a outra que era massagista; e assim por diante.
Perante isto, o aldeão, confrontado pela polícia, respondeu: "querem ver que a puta sou eu!"...
Mentir às pessoas para conseguir dinheiro, é fraude.
Mentir às pessoas para conseguir votos, é política.
Este processo, se não fosse triste, tinha-me divertido imenso...
Faz-me lembrar a velha história do aldeão que desceu à cidade e foi apanhado pela "ronda" numa casa de passe...
Uma das meninas disse que era manicure; a outra que era massagista; e assim por diante.
Perante isto, o aldeão, confrontado pela polícia, respondeu: "querem ver que a puta sou eu!"...
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