quarta-feira, 16 de março de 2016

A "geringonça" continua a funcionar e a "caranguejola" da direita a desconjuntar-se...

Orçamento do Estado, acaba de ser aprovado com os votos a favor do PS, do BE, do PCP e do PEV. PSD e CDS votaram contra. PAN absteve-se.
(Rocha Andrade, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, disse que o debate do Orçamento do Estado na especialidade é como “pão”, porque o Governo e os partidos de esquerda discutem medidas concretas, e também “circo”, pelas críticas “estéreis” da oposição...)

Os “mistérios” de Gaia...

... Visão.

Cristas, resumida numa frase por Semedo...

Nuno Trovão, novo seleccionador nacional de bodyboard

"O treinador e presidente da Associação de Bodyboard Foz do Mondego, Nuno Trovão, é o novo seleccionador nacional de bodyboard. 
O figueirense, de 41 anos, vai substituir o técnico Duda Birra, que terminou a sua ligação de mais de 20 anos com a Federação Portuguesa de Surf (FPS).
Nomeado para “Melhor Treinador” em 2014 para os Prémios da Confederação do Desporto de Portugal, Nuno Trovão tem um currículo que fala por si. Formou atletas como Ana Adão (campeã europeia júnior em 2010), Miguel Adão (vice-campeão europeu sub-16 em 2012) e Luís Pereira (medalha de “bronze” no mundial de selecções em 2011).
O técnico deve acertar hoje o contrato com a FPS." 

Via AS BEIRAS

... continuamos na “na roça com os tachos”...

Em tempo.
Casos na Jota Laranja...
Os cidadãos não se afastam da política por acaso...

Naval


O clube da Figueira da Foz tem mais de 50 credores e uma dívida entre os oito e os nove milhões de euros.
Tem 60 dias para apresentar o PER (Plano de Recuperação Económica)...
Dentro de dois meses os credores voltam a reunir em assembleia, no tribunal de Montemor-o-Velho, para se pronunciarem sobre o plano de recuperação da Naval 1.º de Maio.

Daqui

É jovem, mas tem de começar a pensar...

A irresponsabilidade de Cristas

No discurso de encerramento do congresso que a coroou, Assunção Cristas disse (e cito a TSF): "Sabemos que o sistema de pensões irá falhar".

É uma afirmação profundamente irresponsável, por dois motivos. 
Primeiro, porque não existe fundamento para uma afirmação desta natureza, pelo contrário: o recente relatório sobre o envelhecimento nos países da UE estima que, mesmo sem qualquer alteração de regras e assumindo um cenário económico e demográfico pessimista, a despesa com pensões em percentagem do PIB em 2060 será inferior em Portugal ao que é na actualidade (e muito próxima da média europeia - ver gráfico abaixo). Isto não diz tudo sobre o sistema, mas seguramente não sugere que estamos perante o colapso do sistema de pensões. 

Segundo, o único efeito que pode ter uma tal afirmação é fazer aumentar a desconfiança em relação ao sistema público de pensões, sugerindo aos actuais contribuintes que não faz sentido pagar se no futuro não vão beneficiar (e há alguns que caem na esparrela). O resultado pode ser uma deterioração das receitas da segurança social pública - será este o resultado pretendido?

Mas a irresponsabilidade de Cristas vai mais longe: logo a seguir acrescentou que "vai estudar" o "problema"
O que me leva a perguntar: não seria melhor guardar a afirmação bombástica que fez até ter estudado o dito problema?
RICARDO PAES MAMEDE

terça-feira, 15 de março de 2016

Quem tem telhados de vidro, tem de ter cuidado com as pedras que atira para o ar...

O ex-Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, terá aceitado um convite de Dilma Rousseff para se tornar ministro do governo da actual Presidente, com membros do Partido dos Trabalhadores (PT), no poder, a dizerem que a sua nomeação irá reforçar a administração actualmente em estado de sítio.
"No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia; quando um rico rouba, vira ministro” -  Lula, 1988

A cobertura amovível do Coliseu Figueirense (II)

O Coliseu Figueirense apresentou, recentemente, o anteprojeto da cobertura da praça de touros. 
Na altura, ficou claro que a obra só avançará se a autarquia apoiar a candidatura a fundos europeus.
“Posso tentar integrar, e apoiar, essa questão nos fundos europeus, mais do que isso não. É uma empresa privada, terá os seus recursos. Obviamente que é sempre interesse da cidade a valorização daquele espaço”, declarou João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, ao DIÁRIO AS BEIRAS
“Congratulo-me com esta posição”, reagiu, por sua vez, Miguel Amaral, presidente do conselho de administração da empresa.

Em tempo.
Esta gente sabe o que faz. 
Não desiste, insiste, vai atirando o barro à parede.
As coisas fazem-se assim, atirando o barro à parede...
Esta administração camarária, ao longo de 6 anos,  já mostrou ter falta de ideias... 
E, algumas das ideias que tem tido, era bem melhor que não as tivesse tido.
Poupem-nos: não lhes deem mais ideias, já está tudo a correr tão bem...
Nós temos um vereador da cultura culto, vereadores hábeis e um presidente politicamente competente. 
Abreviando, autarcas de esquerda, que mais parecem de direita... 
Agora a sério: este executivo camarário presidido por João Ataíde não foi, nem é, nem nunca virá a ser nada de especial...
Poupem-nos: não lhes deem mais ideias, já está tudo a correr tão bem...

Se fosse só uma andorinha...

Isabel Maranha Cardoso
Na edição de hoje do jornal AS Beiras, li a crónica que passo a transcrever: 
"Vivemos um momento em que a crença nos políticos é baixa.
Generaliza-se a ideia de que os políticos não cumprem o prometido e que se movem apenas pelos seus interesses próprios.
Acho que sempre que se generalizam comportamentos individuais, corre-se o risco de sermos injustos, sobretudo para com aqueles e que considero serem a maioria fazem do exercício da política uma verdadeira devoção à causa pública, sem que com outros fins o exerçam. Esses enobrecem-na!
Também não acho que pelo facto de se exercerem cargos políticos e de grande responsabilidade, os que deles foram titulares devam ser cerceados de novos desafios, em que lhes é valorizada a prática exercida na política e o acumular de experiências que os qualificam para novas funções. Antes pelo contrário! Há todavia algo que se impõe, o sentido do limite entre o legalmente permitido e o eticamente aceitável.
Assistimos recentemente a um exemplo polémico do exercício de um cargo público de alta responsabilidade, pela ex-ministra das Finanças, e a sua aceitação de um cargo de directora não executiva na Arrow Global, empresa internacional de gestão de crédito mal parado. Este trouxe à tona a frágil fronteira entre a legalidade na política e a ética.
Bem sei que uma andorinha não faz a Primavera mas ajuda a pensar que esta está a chegar…"

Em tempo.
Infelizmente, Maria Luís Albuquerque não é uma andorinha solitária. Na primavera dela existem muitas andorinhas e outros passarões iguais a ela.
E a Figueira, como a senhora Isabel Maranha Cardoso sabe muito melhor do que este pobre escriba, não é excepção...
Pois é: a "legalidade instalada", aquilo a que chamamos “legal”, isto é o que está dentro da lei, portanto permitido, quando aplicado, por exemplo, numa cidade como a Figueira também serve para travar o progresso...
Mais grave ainda: talvez estejamos apenas a contribuir para manter um privilégio que alguns, poucos, conseguem impor à maioria. 

O que é legal, não raras vezes, está em contradição com o que é ético. 
Há pouco mais de cem anos a escravatura era “legal”
Foram os padrões éticos que impuseram a mudança da lei.
Mais recentemente, na Alemanha nazista, há pouco mais de 60 anos, era “legal”, ficar com a propriedade, os direitos e a vida dos judeus e de outros indesejáveis ao nazismo. 
Se colocamos a lei acima da ética,  o nazismo é inquestionável, uma vez que, na Alemanha e nos países por ela conquistados, isso fazia parte da lei.

Num país pobre como Portugal, pode ser legal os políticos e os legisladores terem salários obscenos e grandes privilégios, mas de ético não tem nada.
A cobiça não é ilegal!..
Ética, é outra coisa:  é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. 
A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao carácter.
Portanto, para ter ética, no mínimo é necessário ter carácter...

"... é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato." (Marilyn Monroe)


"Chefe" Assunção Cristas, a nova "Boss AC"...
Adolfo Mesquita Nunes citou o rapper, cujo nome artístico coincide com as iniciais de Cristas, para lhe dizer que "tem o mundo a seus pés"...

As lágrimas de Paulo Portas

"À saída do congresso do CDS, Paulo Portas não conteve as lágrimas. Se a genuinidade do choro levanta algumas dúvidas, poucos acreditarão que a despedida  seja irrevogável.

Os últimos quatro anos deitaram por terra a credibilidade de um político que renegou todos os compromissos para repartir o pote com Passos Coelho, revelando quão cínicas eram as efabulações do "partido dos reformados" e do "partido dos contribuintes" com que enganou os portugueses.

Se fosse pessoa de bem, Paulo Portas deveria pedir desculpa e chorar baba e ranho, não por deixar de ser líder do CDS, mas por ter participado no pior governo do Portugal democrático, por ter cortado salários e pensões e por ser cúmplice do maior aumento de impostos de que há memória.

Se fosse pessoa de bem."

Via A FORMA E O CONTEÚDO

segunda-feira, 14 de março de 2016

Todos o sabemos: a morte não é surpresa nenhuma, mas surpreende sempre...

Mais do mesmo: em Portugal, só dão demasiada importância às pessoas na morte.
Quando estamos vivos e enquanto vamos pagando todas as contas, ninguém nos liga... 
Esta tarde, na televisão, em todos os canais, incluindo os  informativos, o tema é o mesmo.
O clima está pesado. 
Como pensaria, talvez, o Nicolau, está a ser "Um triste adeus ao Sr. Contente".
"Nicolau, o Sr. Contente, teve uma vida cheia, repleta de episódios que dariam para vários livros e muitos filmes. Partiu hoje sem avisar, como por vezes lhe sucedeu em vida quando decidia pôr fim a uma etapa e iniciar outra. Para ele o tédio era uma espécie de pecado mortal."

Somos um povo sem palavras, por tantos séculos de miséria e analfabetismo?

Rentes de Carvalho, escritor 
"Somos, e por isso queremos ter coisas. 
De preferência coisas caras que preencham esse vazio, que dêem um sentido aparente ao caos interior. 
Por exemplo, na Holanda não há carros de luxo. Quem tem carros de luxo são os traficantes de droga e as prostitutas e os parolos. As pessoas normais têm um utilitário. 
Aqui essa necessidade de mostrar, de exibir, esse parolismo começa logo nos políticos. 
Ser político à portuguesa implica logo ter um carro de luxo. 
É uma coisa triste mas que depois só me dá vontade de rir."

Oremos...

Parece que o Miguel anda sem inspiração para as crónicas...
Hoje, no jornal AS BEIRAS, repete um artigo que tem um ano...
O que não é mau de todo, sublinhe-se. 
As carreiras fazem-se ignorando certos assuntos... 

Já o Sócrates dizia que a sua sabedoria era limitada pela sua própria ignorância...

As discussões sobre moralidade pública na comunicação social abundam.
Existem notícias, contra-contra notícias, e fala-se da lentidão da justiça em Portugal. 
No entanto ignora-se o óbvio! 
Os nossos políticos, os dirigentes desportivos, os jornalistas, etc., são o espelho de uma cultura de pequena corrupção que abunda neste pais. 
Este jornal, em vez de me tentar manipular também a mim, com faz a milhares de portugueses todos os dias,  o que me preocupa, o que me ofende e choca, devia era cultivar  os mais altos valores morais que tanto defende para alguns. Apenas para alguns...
O ambiente está propício a aventuras noticiosas, ao boato sob a forma de «notícia». A bagunça tem-se vindo a agravar.
O CM abandonou definitivamente o território da discussão das ideias e da política, onde se sente pouco à vontade, porque obriga a  pensar. 
Como sempre fez, agora a par com a CMTV, age como o Hammas: atira bombas para cima dos portugueses indefesos. 
Mas, atenção, muita atenção, com uma diferença significativa: o CM atira as bombas ciente da impunidade que a lei, a Justiça e o povo lhes garante.
Lá na Palestina, quem transporta a bomba também morre...

Cristas...

Proposta de logo actualizado para o CDS... Foto sacada daqui.
Fazer do CDS-PP a "primeira escolha" do eleitorado, ao cabo de uma maratona, por oposição a "corridas de 100 metros", foi o propósito assumido por Assunção Cristas no discurso que culminou o XXVI Congresso do partido, em Gondomar.