segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Sambar na Figueira, em Fevereiro, num descampado como é aquela Avenida, é uma anormalidade...

Via AS BEIRAS. Mais fotos aqui.
Todos os anos é a mesma coisa. 
Pelo andar da carruagem, ainda vai tornar-se um costume. 
Pelo menos, parece já ter o efeito de habituar os figueirenses a qualquer coisa!  
Bom, ainda sobram alguns resistentes a isto, a que não se habituam: refiro-me ao Carnaval brasileiro que se faz na Figueira
Ver aquelas jovens com trajes generosos a sambar, não raras vezes à chuva e ao frio, para meia dúzia de dúzias de assistentes, agasalhados até às orelhas, faz vir ao de cima pensamentos nada abonatórios: aquilo é estúpido, visto de qualquer ângulo, por mais curvas que as bailarinas tenham.
Só aceito uma razão para sair à rua em trajes menores com um frio destes: é se alguém tiver de sair pela janela, porque, entretanto, alguém antecipou a hora de regresso a casa...
A meu ver, sambar na Figueira, em Fevereiro, num descampado como é aquela Avenida, é uma anormalidade. 
Ou vocês acham normal, um homem pagar 3 € para poder ver mulheres descascadas com as legítimas ao lado?..

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Bom domingo de carnaval, com muito pão e muito circo...

A política do pão e circo, que os políticos promovem desde Roma, está hoje, mais uma vez,  em exibição na nossa cidade. 
Mais uma vez, o investimento público vai substituir o investimentos privado na realização do carnaval Figueira 2016.
Há muito que está provado que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada teria deixado de ser assunto há anos. 
Mas voltando a Roma antiga, a política do pão e circo consistia em oferecer aos romanos alimentação, vinho e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos e vinho. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida real, diminuindo assim as hipóteses de revolta.
A partir de quarta-feira na Figueira retomamos a normalidade do carnaval quotidiano deste concelho ...
Os actores políticos que temos, no momento, por cá,  são muito parecidos com os demais que tivemos nos últimos 20 e tal anos... 

Em tempo.
Não é, não foi e nunca será  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos. O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais, como é o caso da recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo, e queime  o guito em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Não tenho problemas de ansiedade e os meus abdominais com as caminhadas estão a ficar óptimos...


A propósito desta equipa autárquica...
O poder local figueirense nunca foi a pior coisa do mundo...
Mas, ao longo dos anos, tem tido demasiados dos nossos defeitos.
E continua a ter...
Mais do mesmo, portanto...
Enfim, a oeste nada de novo...

A eternidade para Santana Lopes na Figueira!..

Na Figueira é sempre carnaval...

" O trio eléctrico está de volta à Figueira da Foz, 12 anos depois da última vez em que animação desfilou sobre rodas na marginal da cidade. Desta vez, porém, a moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes faz-se no inverno, nos dois corsos do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, e não nas noites cálidas de verão, como aconteceu naquela altura. A outra novidade é que em vez do samba é o zumba, a dança da moda, que vai animar a pista da viatura descoberta com 30 metros de comprimento. A sugestão partiu do professor figueirense de zumba Luís Paulo, que a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que este ano organiza a festa carnavalesca, acolheu de imediato. O mentor da ideia adiantou aos jornalistas que quem quiser pode juntar-se ao trio eléctrico, formando um grupo de foliões ao ritmo do zumba. 
Na conferência de imprensa, Luís Paulo fez-se acompanhar por Adelino Vaz (organização do Carnaval), Rui Duarte (Junta de Buarcos) e Rosa Amélia, a peixeira mais conhecida de Portugal. “A peixeira do povo”, como gosta de ser conhecida, revelou que vai subir ao último andar do trio elétrico para dançar com “o fato mais descascado” que encontrar no seu roupeiro. A empresária apresentou-se como fã do trio eléctrico. Esta paixão nasceu na Figueira da Foz, quando, nos primeiros anos do actual século o músico brasileiro Netinho espalhou o ritmo baiano pela marginal. A carismática Rosa Amélia aproveitou a ocasião para defender o regresso do Carnaval de verão à Figueira da Foz. O trio elétrico vai abrir os desfiles de domingo e terça-feira, com cerca de uma centena de foliões a bordo e todos os quiserem acompanhá-lo. " 
Via AS BEIRAS

Em tempo.
Coerência, é, 12 depois, no inverno, esta maioria absoluta que está no poder autárquico figueirense, contribuir para fazer reviver uma moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes...
Será que estes, que tanto quanto sei, nunca pertenceram à elite cultural lisboeta, acreditam que a Figueira continua a ter tudo para estar na moda?..
Se isto constitui eternidade na Figueira para Santana Lopes, não sei!..
Aquilo que constato é que esta elite, que é eleita pelo povo, sabe que "o povo" é povo porque não percebe uma carrada de coisas. 
Há muitas razões para "o povo" ser tratado por “o povo” e não por outro nome qualquer que lhe desse mais dignidade do que aquela que merece por parte de quem o governa
Podia passar a listar essas razões, numa lista ordenada, ou numa lista desordenada, mas seria desnecessário, por irrelevante.
A esmagadora maioria de quem passa por aqui, para ler, não é "o povo"...
E, quem me lê, sabe do que eu estou a falar...

PS Coimbra

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Fico com o pobre coração em fanicos e aperta-se-me a alma quando olho para palermas...

Em tempo
Não regressa à social-democracia porque nunca de lá saiu...nem ele, nem o PSD. Passos diz que se recandidata "em coerência" e sem "mudanças artificiais" de rumo no discurso do partido. 
 "Não vou andar pelo país com ideias transvestidas"...

Um assunto pouco focado...

Cavaco...

Aníbal Cavaco Silva e António Costa. Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA 
O Presidente da República disse que se vai reunir hoje com o primeiro-ministro e espera que este lhe traga "boas notícias".
"É muito importante que se chegue a um entendimento com a Comissão Europeia sobre o próximo Orçamento por uma razão fundamental: porque Portugal é um país que depende muito do estrangeiro..."
Todos sabemos que é muito mais confortável negar a justeza de uma causa para justificar indiferença, do que ter a coragem de assumir indiferença perante a justeza da causa. 
Agora: se não é para ajudar, ao menos podia não ser empata...

Se a falta de vergonha na cara pagasse imposto, tínhamos o problema resolvido....

CDS preocupado com aumento de impostos para a classe média...

E, no fim, nada...

Já falta pouco para só restar o oblívio...

Fiquem com música...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Cá está algo que explica muita coisa...

José Rodrigues dos Santos é considerado pelos portugueses o melhor escritor nacional.

EM TEMPO.
Tal como Tony Carreira e Anselmo Ralph são os melhores compositores e intérpretes... 
E Joana Vasconcelos é a melhor artista plástica.

Mensagem para as novas gerações? Puta que os pariu! *

"Missão técnica da Comissão Europeia que se deslocou a Lisboa já aprovou a última versão do OE, depois da introdução de novas medidas de austeridade. Europa também cedeu - nas metas e nalgumas reivindicações do Governo"...

* Luiz Pacheco.
 Isto só me tem dado chatices - entrevista por João Paulo Cotrim para a revista Ler, 1995, em O Crocodilo Que Voa, Tinta-da-China.

Uma sugestão a equacionar...

Via eng. Daniel Santos

No aproveitar é que estaria o ganho...

O BE e o PCP não deviam deixar a oportunidade que resulta das pressões da Comissão Europeia, para impor ao PS a exigência da tributação efectiva de quem mais possui e mais pode
Haja vontade política... 

Banco Efisa, Miguel Relvas e os “nossos” 90 milhões de euros

Foto: António Cotrim/Lusa@Esquerda.net
"... o negócio opaco da venda do Banco Efisa já vem de trás. No final de Julho passado, com a campanha para as Legislativas a ocupar todo o espaço mediático, o Diário Económico dava conta da venda do Banco Efisa à Pivot SGPS, mas pouco ou nada se falou sobre o tema. Os momentos pré-eleitorais são sempre ideais para abafar este tipo de esquemas.
Agora as novidades: em primeiro lugar, ficamos a saber que o Estado português injectou cerca de 90 milhões de euros num banco que vendeu por 38 milhões. Dinheiro para aumentar o salário mínimo tem o condão de chocar a nossa moralíssima direita mas quando chega a hora de despejar 90 milhões de euros num descendente do BPN não se passa nada. Em segundo lugar Miguel Relvas, sempre no sítio certo, à hora certa. O ex-ministro e homem forte de Pedro Passos Coelho integra a Pivot SGPS e, coincidência das coincidências, o governo do qual fez parte não só lhe vendeu o Efisa por meia dúzia de tostões como ainda lá injectou mais do dobro daquilo que recebeu por ele. Um caso em que, bem vistas as coisas, acabamos por pagar 52 milhões de euros à Pivot SGPS para ficar com o banco, livre de encargos adicionais. Como é belo o liberalismo privatizador da direita nacional."
João Mendes, via Aventar

Uma foto, um pormenor: Guterres e Cavaco riem da mesma forma...