segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
O cenário do voto "útil"...
Nesta fase já terminal da campanha para as eleições do próximo dia 4, os maiores partidos tentam apelar ao voto útil em nome da "estabilidade".
Até eu, já sofri o assédio do voto "útil" à esquerda!..
Respigo do Público de hoje.
"Se o leitor é um eleitor indeciso, saiba que os apelos das últimas horas são para si. A "maioria absoluta" e a "estabilidade" são a forma como a coligação PSD/CDS e o PS pretendem, cada um com os seus argumentos, garantir o seu voto, no próximo domingo, 4 de Outubro."
Mais, a pressão sobre os eleitores vai intensificar-se: "A questão da governabilidade vai ser dominante nesta última semana de campanha", antecipa Pedro Adão e Silva. "Os dois blocos pretendem atrair votos com o argumento da estabilidade, mas a maioria absoluta é uma miragem", descodifica Nuno Garoupa.
Quem, como eu, nada percebe de política, pensa que a confirmarem-se as sondagens, a coligação PAF irá desfazer-se na própria noite das eleições.
"Sentido de Estado", "responsabilidade", "interesse nacional" e outras vacuidades do género serão a justificação.
Assim, haverá maioria absoluta PS-PSD, se as urnas lhes derem um resultado pior e apenas o número de deputados do PSD for suficiente para atingir a soma necessária.
Teremos uma maioria absoluta PS-CDS, se o PS conseguir um resultado melhor e o número de deputados eleitos do CDS bastar para garantir essa mesma soma.
Os votos "úteis", sim ou sim, produzirão uma maioria absoluta.
Não será a maioria absoluta que a actual maioria deseja, mas isso pouco lhes interessa.
Eles sabem como a memória dos eleitorados nos partidos do chamado "arco do poder" é curta. E duas semanitas de comícios e arruadas com gaiteiros e bandeirinhas ainda a encurtam mais.
De hoje a 8 dias, terão mais quatro anos pela frente, completamente à vontade, para darem cabo do que ainda resta escavacar.
Portanto, não se esqueçam de votar "útil"...
Continuando a citar o jornal Público.
“Depois de o doutor António Costa ter prometido chumbar o nosso Orçamento a seguir às eleições, nada o impedirá de dizer que chumbará o nosso programa, porque não há peça mais importante de um programa do governo que não seja o seu Orçamento”, lamentou-se Passos Coelho.
Ora, o programa do Governo não é votado no Parlamento - pode é ser alvo de uma moção de rejeição.
Até agora a coligação ainda só se imaginou no papel de "vítima".
O CDS ainda não explicou se viabiliza um Governo minoritário do PS...
Até eu, já sofri o assédio do voto "útil" à esquerda!..
Respigo do Público de hoje.
"Se o leitor é um eleitor indeciso, saiba que os apelos das últimas horas são para si. A "maioria absoluta" e a "estabilidade" são a forma como a coligação PSD/CDS e o PS pretendem, cada um com os seus argumentos, garantir o seu voto, no próximo domingo, 4 de Outubro."
Mais, a pressão sobre os eleitores vai intensificar-se: "A questão da governabilidade vai ser dominante nesta última semana de campanha", antecipa Pedro Adão e Silva. "Os dois blocos pretendem atrair votos com o argumento da estabilidade, mas a maioria absoluta é uma miragem", descodifica Nuno Garoupa.
Quem, como eu, nada percebe de política, pensa que a confirmarem-se as sondagens, a coligação PAF irá desfazer-se na própria noite das eleições.
"Sentido de Estado", "responsabilidade", "interesse nacional" e outras vacuidades do género serão a justificação.
Assim, haverá maioria absoluta PS-PSD, se as urnas lhes derem um resultado pior e apenas o número de deputados do PSD for suficiente para atingir a soma necessária.
Teremos uma maioria absoluta PS-CDS, se o PS conseguir um resultado melhor e o número de deputados eleitos do CDS bastar para garantir essa mesma soma.
Os votos "úteis", sim ou sim, produzirão uma maioria absoluta.
Não será a maioria absoluta que a actual maioria deseja, mas isso pouco lhes interessa.
Eles sabem como a memória dos eleitorados nos partidos do chamado "arco do poder" é curta. E duas semanitas de comícios e arruadas com gaiteiros e bandeirinhas ainda a encurtam mais.
De hoje a 8 dias, terão mais quatro anos pela frente, completamente à vontade, para darem cabo do que ainda resta escavacar.
Portanto, não se esqueçam de votar "útil"...
Continuando a citar o jornal Público.
“Depois de o doutor António Costa ter prometido chumbar o nosso Orçamento a seguir às eleições, nada o impedirá de dizer que chumbará o nosso programa, porque não há peça mais importante de um programa do governo que não seja o seu Orçamento”, lamentou-se Passos Coelho.
Ora, o programa do Governo não é votado no Parlamento - pode é ser alvo de uma moção de rejeição.
Até agora a coligação ainda só se imaginou no papel de "vítima".
O CDS ainda não explicou se viabiliza um Governo minoritário do PS...
Sondagens: não vos parece que andam a tentar fazer-nos o ninho atrás da orelha?..
Com olhos de ver, atentem na imagem.
Olhemos com atenção para a Eurosondagem para o Expresso e a SIC divulgada na passada quinta-feira.
Será que os portugueses são assim tão masoquistas?
A acreditar nos dados revelados no estudo, potenciais eleitores da CDU, do BE, do PDR, do LIVRE e de OUTROS partidos, resolveram mudar-se para a PAF!.. Não vos parece cómico?
Olhemos com atenção para a Eurosondagem para o Expresso e a SIC divulgada na passada quinta-feira.
Será que os portugueses são assim tão masoquistas?
A acreditar nos dados revelados no estudo, potenciais eleitores da CDU, do BE, do PDR, do LIVRE e de OUTROS partidos, resolveram mudar-se para a PAF!.. Não vos parece cómico?
Eleições e manipulação...
Estamos, mais uma vez, a ser manipulados nas escolhas que teremos de fazer - indo votar ou não - no próximo domingo.
Habituaram-nos, quando ouvimos falar em eleições legislativas, como sendo aquele momento em que somos chamados a eleger um Governo e não os deputados que irão representá-nos nessa escolha que se faz no Parlamento.
A comunicação social, de maneira pouco ou nada inocente, refere-se apenas a dois (Passos e Costa) como “candidatos a Primeiro-ministro”. Contudo, isso é uma completa mentira: são 17 as escolhas que estão ao nosso dispor nestas legislativas.
Isto, porém, entranha-se nos eleitores, o que é um manifesto benefícios para alguns (os tais dois...) e o consequente prejuízo de todos os outros e da própria democracia.
Uns - os tais dois - são os “candidatos”, os outros são os “irrealistas”, os "utópicos", os que "não querem governar".
Colocadas as coisas assim, a escolha torna-se simples e óbvia.
Passos Coelho e Paulo Portas deram-se ao luxo de se apresentarem nesta campanha a eleições com um programa sem números e António Costa com um com uma série de números mal fundamentada.
Contudo, por toda a máquina de propaganda que nos abafa e limita nas nossas escolhas, são apenas eles os “candidatos a Primeiro-ministro”.
Os outros só estão no processo eleitoral para atrapalhar: não querem governar, acusam os partidos do actual governo e os socialistas.
Os portugueses são todos os dias pressionados e motivados para votar num partido que seja Governo- que o mesmo é dizer, na bipolarização dos sistema político português.
Aí, deparam-se com um problema: se se limitarem a fazer a escolha entre o mau e o péssimo, podem vir a permitir que um Governo que passou quatro anos a chamar poupanças aos cortes sucessivos desferidos sobre as suas vidas, seja considerado os “bons” - e continue a governar para acabar a "obra".
No próximo domingo vamos a votos. Entretanto, o assunto vai continuar na ordem do dia.
Já por cá ando ando há uns anitos. Depois do 25 de Abril de 1974 não falhei uma votação: votei Referendos, Legislativas, Autárquicas, Presidenciais.
Com a passagem do tempo evoluímos e vamos apurando ideais.
Daqui a 8 dias, ao fim do dia, já saberemos quem ganhou as eleições.
Veremos se os partidos do chamado arco do poder conseguem a tal maioria qualificada que lhes permitiria eliminar o Tribunal Constitucional - o obstáculo que constitui um espinho encravado na garganta do ainda actual primeiro-ministro.
Habituaram-nos, quando ouvimos falar em eleições legislativas, como sendo aquele momento em que somos chamados a eleger um Governo e não os deputados que irão representá-nos nessa escolha que se faz no Parlamento.
A comunicação social, de maneira pouco ou nada inocente, refere-se apenas a dois (Passos e Costa) como “candidatos a Primeiro-ministro”. Contudo, isso é uma completa mentira: são 17 as escolhas que estão ao nosso dispor nestas legislativas.
Isto, porém, entranha-se nos eleitores, o que é um manifesto benefícios para alguns (os tais dois...) e o consequente prejuízo de todos os outros e da própria democracia.
Uns - os tais dois - são os “candidatos”, os outros são os “irrealistas”, os "utópicos", os que "não querem governar".
Colocadas as coisas assim, a escolha torna-se simples e óbvia.
Passos Coelho e Paulo Portas deram-se ao luxo de se apresentarem nesta campanha a eleições com um programa sem números e António Costa com um com uma série de números mal fundamentada.
Contudo, por toda a máquina de propaganda que nos abafa e limita nas nossas escolhas, são apenas eles os “candidatos a Primeiro-ministro”.
Os outros só estão no processo eleitoral para atrapalhar: não querem governar, acusam os partidos do actual governo e os socialistas.
Os portugueses são todos os dias pressionados e motivados para votar num partido que seja Governo- que o mesmo é dizer, na bipolarização dos sistema político português.
Aí, deparam-se com um problema: se se limitarem a fazer a escolha entre o mau e o péssimo, podem vir a permitir que um Governo que passou quatro anos a chamar poupanças aos cortes sucessivos desferidos sobre as suas vidas, seja considerado os “bons” - e continue a governar para acabar a "obra".
No próximo domingo vamos a votos. Entretanto, o assunto vai continuar na ordem do dia.
Já por cá ando ando há uns anitos. Depois do 25 de Abril de 1974 não falhei uma votação: votei Referendos, Legislativas, Autárquicas, Presidenciais.
Com a passagem do tempo evoluímos e vamos apurando ideais.
Daqui a 8 dias, ao fim do dia, já saberemos quem ganhou as eleições.
Veremos se os partidos do chamado arco do poder conseguem a tal maioria qualificada que lhes permitiria eliminar o Tribunal Constitucional - o obstáculo que constitui um espinho encravado na garganta do ainda actual primeiro-ministro.
sábado, 26 de setembro de 2015
Cuidado...
Pouco antes do início da arruada de ontem do PàF em Espinho, um homem que por ali estava terá alegadamente gritado “corruptos” – e, convenhamos, que a probabilidade de ali estarem alguns era elevada – e, segundo o repórter da CMTV no local, atirado algumas bandeiras da coligação para o chão. O que se seguiu, e que de resto surgiu nos telejornais, foram apoiantes/militantes do PSD ou do CDS-PP que agrediram de forma, vá lá, “enérgica”, o indivíduo em questão. Num dos momentos da cena, existe um PàF que segura o homem e outros dois que lhe batem em simultâneo. No final, e após a evacuação do agredido, surge uma PàF de bandeira na mão que, num momento pedagogia parola, lhe diz “você veio para aqui provocar“. E como veio provocar é merecedor de uma série de socos, pontapés e joelhadas sem que se tenha visto uma única agressão do anónimo revoltado.
Cuidado: como já dizia o Zeca Mendonça, "quem se mete com o PàF leva!"
Fica o alerta, via Aventar, para que tenha cuidado da próxima vez que se cruzar com uma caravana do PàF.
E, entretanto, não acredite em tudo o que vê na CMTV e na RTP.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Palhaçada...
"O presidente do PSD declarou-se hoje disponível para compromissos com todos os partidos com assento parlamentar, após as legislativas, e desafiou todas as candidaturas a deixarem de lado o insulto e mostrarem-se disponíveis para o país."
Em tempo.
Chamar o Presidente do PSD de palhaço e isso ser considerado um insulto, seria um insulto, não a ele, mas aos palhaços, que não devem de maneira alguma serem associados a algo pejorativo.
E mais não escrevo, porque parece que alguns defendem que usar a palavra palhaço na mesma frase que Presidente do PSD pode ter consequências complicadas...
Em tempo.
Chamar o Presidente do PSD de palhaço e isso ser considerado um insulto, seria um insulto, não a ele, mas aos palhaços, que não devem de maneira alguma serem associados a algo pejorativo.
E mais não escrevo, porque parece que alguns defendem que usar a palavra palhaço na mesma frase que Presidente do PSD pode ter consequências complicadas...
Para quê usar o punho se tenho as palavras?..
Gosto de andar por aqui.
Confesso que, quase dez anos depois, esta já é quase uma necessidade artificialmente criada.
Este blogue tornou-se num instrumento para resolver um problema individual e de simulacro que se me colocou depois de me embrenhar na blogoesfera: agradar - em primeiro lugar - a mim mesmo; depois - a quem, porventura, venha a ler o que por aqui debito quase todos os dias.
Na blogoesfera figueirense já se produziu mais. Muito do que deixou de ser produzido era muito bom - e faz falta.
Este blogue tem continuado - e é o que é.
Tal como eu, é frontal, mas não tem potencial revolucionário.
Gosto de esgrimir: para quê usar os punhos se tenho as palavras para utilizar?..
É só isso que me move: o gosto pela vida e pelas palavras.
O tempo que assim for, sem ilusões, vou continuar com uma certeza: a revolução não é feita pelo proletário e escrever num blogue.
Confesso que, quase dez anos depois, esta já é quase uma necessidade artificialmente criada.
Este blogue tornou-se num instrumento para resolver um problema individual e de simulacro que se me colocou depois de me embrenhar na blogoesfera: agradar - em primeiro lugar - a mim mesmo; depois - a quem, porventura, venha a ler o que por aqui debito quase todos os dias.
Na blogoesfera figueirense já se produziu mais. Muito do que deixou de ser produzido era muito bom - e faz falta.
Este blogue tem continuado - e é o que é.
Tal como eu, é frontal, mas não tem potencial revolucionário.
Gosto de esgrimir: para quê usar os punhos se tenho as palavras para utilizar?..
É só isso que me move: o gosto pela vida e pelas palavras.
O tempo que assim for, sem ilusões, vou continuar com uma certeza: a revolução não é feita pelo proletário e escrever num blogue.
Frase de efeito
Via jornal AS BEIRAS |
António Costa, ontem no Paião:
“A coligação pensa que está a uma mentira de ganhar as
“A coligação pensa que está a uma mentira de ganhar as
eleições mas está a 10 dias de sofrer a mais pesada derrota”.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Puta que pariu as sondagens...
Sondagens são sondagens.
Nos dias que passam são um assunto muito batido.
Quem as faz factura o que tem a facturar - e não deve ser pouco...
Depois, os média divulgam as sondagens que compram e os políticos sofrem com os efeitos na opinião pública, mais do que com as previsões das ditas.
Faltam poucos dias para o dia do voto nestas legislativas.
A partir daqui vale tudo para formar opinião a favor dos nossos e tudo vale para descredibilizar os outros - tornando-os, aos olhos da opinião, como adversários vencidos.
Cada vez estou mais crente que as sondagens - pelo menos uma boa parte delas - nas suas diversas versões, e formatos, associadas aos meios que as compram, como aconteceu noutros sufrágios, estão descredibilizadas.
Seja como for, por causa das sondagens, este blogue por unanimidade e aclamação resolveu apoiar a CDU.
Nos dias que passam são um assunto muito batido.
Quem as faz factura o que tem a facturar - e não deve ser pouco...
Depois, os média divulgam as sondagens que compram e os políticos sofrem com os efeitos na opinião pública, mais do que com as previsões das ditas.
Faltam poucos dias para o dia do voto nestas legislativas.
A partir daqui vale tudo para formar opinião a favor dos nossos e tudo vale para descredibilizar os outros - tornando-os, aos olhos da opinião, como adversários vencidos.
Cada vez estou mais crente que as sondagens - pelo menos uma boa parte delas - nas suas diversas versões, e formatos, associadas aos meios que as compram, como aconteceu noutros sufrágios, estão descredibilizadas.
Seja como for, por causa das sondagens, este blogue por unanimidade e aclamação resolveu apoiar a CDU.
The old man's in town...
Em tempo.
Quando o homem morrer (oxalá que seja daqui por muitos anos e bons...), espero que, nos jornais, não se esqueçam de fazer referência ao candidato PSD, por Coimbra, de profissão "comendador público"!..
Sondagens...
"Coligação com vantagem de cinco pontos na sondagem diária da RTP"...
Entrámos no campo da pura manipulação canalha.
Por favor...
Tenho coisas mais interessantes para fazer na minha vida.
Falem-me de futebol, falem-me do tempo, ou do raio que vos parta...
Mas deixem a aldrabice pura para quem tenha paciência para vos aturar...
Entrámos no campo da pura manipulação canalha.
Por favor...
Tenho coisas mais interessantes para fazer na minha vida.
Falem-me de futebol, falem-me do tempo, ou do raio que vos parta...
Mas deixem a aldrabice pura para quem tenha paciência para vos aturar...
7,2%
"Andamos há anos a penar, a pagar e a minguar pelo défice orçamental.
É por ele que pagamos mais impostos (por ele e pela dívida, que é um somatório de défices anuais), é por causa dele que se corta despesa na Saúde, na Educação, na Cultura, em tudo. Mas depois, quando um défice é revisto, dizem-nos que não, que é passado, que é só contabilidade, coisa de estatística, matemática driblada.
Hoje o défice de 2014 passou de 4,5% para 7,2%.
E depois?"
PEDRO SANTOS GUERREIRO
Em tempo.
Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska, poetisa polaca (1923-2012)
É por ele que pagamos mais impostos (por ele e pela dívida, que é um somatório de défices anuais), é por causa dele que se corta despesa na Saúde, na Educação, na Cultura, em tudo. Mas depois, quando um défice é revisto, dizem-nos que não, que é passado, que é só contabilidade, coisa de estatística, matemática driblada.
Hoje o défice de 2014 passou de 4,5% para 7,2%.
E depois?"
PEDRO SANTOS GUERREIRO
Em tempo.
Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska, poetisa polaca (1923-2012)
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