terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Que artista!..

"O presidente do CDS, Paulo Portas, vai apresentar ao Conselho Nacional do partido uma proposta para a reposição do feriado do 1.º Dezembro, suspenso pelo actual governo desde 2012 com a alteração ao Código do Trabalho."

As coisas complicaram-se...

"Os casinos do Algarve, Póvoa de Varzim e Figueira da Foz têm sido as salas de jogo portuguesas mais penalizadas pela crise que assola o país desde 2008. As receitas com a exploração do jogo têm caído sistematicamente e os impostos têm vindo a aumentar. Os primeiros casinos a sentirem o aumento da tributação foram os do Algarve, cujo contrato de concessão estabelecia o pagamento anual de 35% sobre as receitas brutas. Este ano, a Solverde (que detém a exploração dessas salas) irá pagar ao Estado 60% sobre as receitas, revelou fonte oficial da Associação Portuguesa de Casinos (APC). 
O casino da Póvoa deverá pagar 70%, quando a concessão estabelecia 50%. Já o da Figueira da Foz deverá pagar 43%, quando a taxa inicial era de 30%"...
Via Económico Digital

Mas que raio de intervenções públicas são estas?..

"Gente crescida, gente preparada"!..

A corda a esticar para o lado da Ponte, ou o Governo a preparar, com todo o requinte, o ano eleitoral que se avizinha?..

“Administração da RTP arrisca destituição por causa da Liga dos Campeões”...

«Burro» velho?...

"O PS não aprende."

Costa, mantém a iniciativa e vai a Évora....

“Vai dar dois abraços ao homem. O homem que é teu amigo e camarada. E o homem que é teu camarada e amigo. Um abraço à chegada e outro à partida. Como fazem os amigos e os camaradas. Costa, vai a Évora. 

São 133 quilómetros entre o Largo do Rato e a Rua Horta da Capela, nº 20, indo pela A6 e A2. 1 hora e 22 minutos, diz o Google como se soubesse a que velocidade rasgarás o asfalto. E se fores nesta terça, e nesta terça deves ir, apanharás um céu pouco nublado com 15º de máxima e 6º de mínima. Leva um bom casaco e volta em paz.”

Este “socialismo” é por definição aquilo que tem corrido mal e não tem acabado bem...

Já que hoje estamos numa de “socialismo”...
Joana Amaral Dias
“Há muitos anos que o PS ganha eleições com o voto ao centro. Mas agora o vento mudou e Costa sabe que só as vencerá com o voto de protesto." 

“As esquerdas”, o PS e o socialismo...

para ler melhor clicar na imagem
Dado que o tema da crónica do vereador PS António Tavares, apesar de não ter sido aquele que eu esperava para esta terça-feira,  é interessante, recorde-se um passo do discurso de 14 de Março de 1976, proferido por Mário Soares no Porto no decurso da cimeira de dirigentes de partidos europeus integrados na Internacional Socialista, da própria Internacional Socialista e da Confederação Internacional dos Sindicatos Livres, reunida sob o lema «A Europa connosco!»:

“O Partido Socialista teve ocasião, em diversas oportunidades, de afirmar a necessidade de transformar a Europa – de forma a que deixe de ser a Europa dos trusts e passe a ser a Europa dos trabalhadores. Hoje esta tomada de posição de princípio tem urgência em ser reafirmada, na medida em que certas forças políticas em Portugal se encaminham para defender a aproximação de Portugal às Comunidades Europeias numa perspectiva puramente capitalista que não corresponde aos verdadeiros interesses do povo português e se afasta dos imperativos de uma verdadeira independência nacional condicionando a transformação da sociedade portuguesa a caminho do socialismo.” 

Em 28 de Março de 1977 — um ano depois — Soares formalizava o pedido de Adesão à CEE. 
Das duas, uma:
1. Ou, nesta data, a «Europa» deixara de ser «a Europa dos trusts»
2. Ou, O PS, nesta data, DEIXARA DE SER DE ESQUERDA E SOCIALISTA...

A expressão de que devem abandonar o “conforto do protesto” é feliz e desafiante... Mas, como podem "ser parte da solução" com o PS num futuro governo?..

"O desafio de António Costa às esquerdas portuguesas".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Vamos então aguardar pela definição e concretização dos detalhes...


Baralhações

Gosto da Aldeia porque, apesar de muita coisa que lhe aconteceu nos últimos 25 anos, para mim, continua um lugar maravilhoso. 
Baralhou-se, quando quem mandou, julgou que a Aldeia podia ser o que não é
Daí em diante, algures num passado que remonta a 2009, vivemos numa selva ligeiramente racional...  

A vila do remedeio

Como se diz na Aldeia, “o futuro a Deus pertence”
Quer isto dizer, no fundo, que nada estará certo para amanhã. 
Como dizia Joaquim Namorado, devemos estar preparados para tudo, “até para comer merda com colheres de chá”
Nunca fui rico, também nunca passei fome – felizmente, como diria o velho Inácio da minha Aldeia, “a fome  também nunca passou por mim”
Portanto, o segredo tem sido encarar a vida de frente.
Sobretudo, acreditar e nunca desistir de lutar.
Saber viver, na abundância e na penúria, ser feliz com sol, frio ou com chuva, porque a felicidade não depende disso: a felicidade depende, a meu ver, da paz interior e do que fazemos da nossa vida
Como dizem na minha Aldeia, há aqueles que "só se lembram de S. Bárbara quando faz trovões"
Por isso é que a minha Aldeia não passou da cepa torta, pois tem sido uma vila de remedeio.

domingo, 30 de novembro de 2014

Parabéns Pedro

foto Foz Mondego Rádio
Ontem estive lá. 
Sobre o evento, só me apetece escrever: tomem lá este primoroso naco de texto. 
Este bichinho da escrita e da poesia não é recente. Desde menino que me sinto preso a este mundo e não tenho vontade de lhe escapar. 
Lembro-me de ter um poema exposto na escola. Poema esse que se encontra emoldurado e que ainda hoje me intriga. Tinha dez anos e vivia entre dois mundos, os mesmo em que vivo ainda hoje - embora hoje já as maçãs estejam maduras e eu já as tenha provado e o céu por vezes se vista de cinzento. Lembro-me da minha primeira carta de amor ( ou de ódio ). No meu sétimo ano, fui rejeitado pela rapariga de quem gostava. Eis o impulso de escrever para ela. O bicho a puxar-me a mão para a caneta. Escrevi palavras de amor e de ódio. Palavras das quais hoje não me lembro. Mas, escrevi... Já nessa altura falava em amor. Não sabia o que era o amor. Imaginava. Ainda hoje não sei o que é o amor. Continuo a imaginar.”
Pedro Rodrigues, um jovem natural da Cova Gala, nascido a um de março de 1987, um puto que vi crescer e cuja escrita admiro desde 2010, lançou ontem o seu primeiro livro “Eu hei-de amar uma puta” no Casino Figueira”, com a presença de dezenas de pessoas.
Parabéns Pedro.
E olha que também tens muito jeito para o marketing... O título do primeiro livro ai está para o provar. 
Como viste, funciona perfeitamente e, a meu ver, é  primoroso...

Coisas que estou a aprender com os casos mediáticos dos políticos...

A televisão é um filtro, não mostra a realidade toda.
Mas, aquilo que exclui, existe...