Um dia destes, referi aqui a escrita do Pedro Rodrigues, que conheço, pois sou leitor e admirador do seu blogue Os Filhos do Mondego, desde 2010, um blogue que foi "criado com o intuito de expor textos da sua autoria".
Já comprei e comecei a ler o primeiro livro do Pedro em papel que, no próximo dia 29 vai ser apresentado na Galeria do Casino.
Hoje, a provar que nossa Terra tem jovens que se interessam pela Cultura, permitam que chame a vossa atenção para a Poesia de Eunice Pimentel.
Estamos numa cidade sede do concelho onde a cultura anda associada a uma certa pomposidade e snobismo. Já na Aldeia, salvo raríssimas excepções, tem feito caminho o popularucho pimba... Mas, se estivermos atentos, verificamos, felizmente, que, por cá, vão surgindo pequenos focos de luz culturais.
Não é o suficiente, mas dá para ir mantendo a esperança...
domingo, 9 de novembro de 2014
Nesta Aldeia de analfabetos, o maior número é de primatas e são eles que mandam...
«O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática de vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»
Valha-nos a Misericórdia, uma Santa Casa!
sábado, 8 de novembro de 2014
Crónica algo pecaminosa...
Neste país de meias tintas, apregoando o bem, barafusta-se, perde-se a paciência com o mal, perde-se o verniz democrático, insulta-se, injuria-se, amedronta-se, mas esquece-se que o mal, que o mesmo é dizer, os verdadeiros valores democráticos, não são dados de mão beijada pelo bem, que são os mesmos de sempre, mas antes são valores conquistados pelo património cultural, por lutas de dezenas de anos, de séculos, lutas onde os mesmos de sempre não estavam.
Mal, para os mesmos de sempre, é tudo e são todos os que os que preferem, por exemplo, ler, ir ao cinema, ir ao teatro, ir a manifestações ou colocar questões (por exemplo em blogues), em vez de se limitarem ao futebol...
Mal, para os mesmos de sempre, é tudo e são todos os que os que preferem, por exemplo, ler, ir ao cinema, ir ao teatro, ir a manifestações ou colocar questões (por exemplo em blogues), em vez de se limitarem ao futebol...
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O desemprego...
«As estatísticas são como o biquíni: o que revelam, é interessante. Mas o que ocultam, é essencial.»
- Roberto Campos (1917-2001), economista e ministro brasileiro nos anos 60
- Roberto Campos (1917-2001), economista e ministro brasileiro nos anos 60
Amanhã, 8 de novembro, pelas 16h00, no CAE...
...apresentação do livro “Obra Escrita 1”, de João César Monteiro, com a presença de Vitor Silva Tavares (coordenador da colecção), Margarida Gil e Eduardo de Sousa, em representação da editora Letra Livre.
Esta apresentação será seguida pela exibição do filme “Recordações da Casa Amarela” (1989), Leão de Prata do Festival de Veneza.
Entrada gratuita.
Mais pormenores aqui.
Esta apresentação será seguida pela exibição do filme “Recordações da Casa Amarela” (1989), Leão de Prata do Festival de Veneza.
Entrada gratuita.
Mais pormenores aqui.
Ainda Pires de Lima, porque um momento único e insólito, daqueles que é mesmo preciso ver e ouvir, não vai lá com palavras e descrições...
Presumo que a minha opinião sobre este governo é a da maioria dos portugueses: que é constituído, maioritariamente, por gente desqualificada, impreparada e incompetente. Alguns, parecem-me mesmo destituídos de capacidades intelectuais.
Recuemos
e recordemos, para comparar os objectivos acordados no memorando da
troika com o que se atingiu após os 3 anos de castigo a que quase
todos fomos severamente sujeitos.
Havia
um remédio a tomar e deram-nos um dose de cavalo e descuraram parte
das medidas complementares.
Ficámos
quase em estado vegetativo.
Temos
uma economia arrasada, a dívida cresceu e o povo ficou cada vez com
mais dificuldades e quase desistimos de ter filhos. Milhares – já li algures, que mais de 300 mil mil - foi para outros países.
Passos
Coelho já mostrou a sua raça, quando contrariado: aquela da enxada mostrou o estilo...
Paulo
Portas é o que é: a política para ele é um palco e faz de tudo para poder ter um lugar
na peça em cartaz. Vende
a alma a deus ou ao diabo, diz-se e desdiz-se, efabula, inventa,
aumenta, empola, volta atrás, passa ao lado, passeia, diverte-se,
vai à boleia, tira partido do que outros fizeram, congemina,
conjura, intriga - um verdadeiro artista; um actor.
Em vez de ter seguido
uma carreira no mundo do espectáculo, para desgraça nossa, foi para
a política (e o país deixou...)
Mais recentemente, veio o Pires de Lima, um homem de acção e do terreno e um empresário de sucesso.
Porém, desde que foi para o governo, deve
ter sido contagiado e começou a estragar a imagem que andou a
construir durante tantos anos.
Manipulou
números (mas, isso todos têm feito ao longo dos anos...) e ontem protagonizou na Assembleia da República o número que pode ser visto no
vídeo.
Não percebi, ao certo o que aconteceu: fiquei na dúvida se quis, apenas, fazer um número
engraçado e perdeu o controle, se estava com os copos, ou se é mesmo assim, e não se sabia...
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Pires de Lima...
O ministro da Economia foi hoje o protagonista de um momento insólito no Parlamento. Pires de Lima estava a explicar à oposição as medidas que o Governo tomou para reduzir as taxas no turismo e no sector dos bens e serviços quando decidiu ironizar com António Costa, futuro líder do PS.
Foi um espectáculo!..
Foi um espectáculo!..
Propaganda para iniciados...
Com aquela cara de quem engoliu um supositório estragado, Mota Soares montou a Vespa e afirmou, com o desplante dos pulhas, que o despedimento de 697 funcionários da Segurança Social é uma oportunidade.
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