Sobre o BPN, penso que nenhum de nós já tem ilusões...
Mas, será que o caso BES vai ficar resolvido antes do Sporting conseguir ser campeão de futebol?..
terça-feira, 15 de julho de 2014
Joaquim Namorado, O herói no "Neo-realismo mágico"
Quando entrou na sala e foi mandada sentar, mostrou estranheza pelo contraste entre os quadros, gravuras, pratos pintados e várias cerâmicas (Júlio Pomar, Resende, Mário Dionísio, Querubim Lapa, Cipriano Dourado, Rogério Ribeiro, Lima de Freitas, Vespeira...) e os sofás em napa, mas logo recebeu a explicação:
- "Cá em é assim, provas de afectos de muitos e bons amigos, mas coiros só de visita".
Do livro de Jaime Alberto do Couto Ferreira, publicado no centenário de Joaquim Namorado, O herói no "Neo-realismo mágico".
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Critérios
A escolha de notícias, o critério de fazer as primeiras páginas e o modo como se discutem na redacção, as imagens que se colocam, os temas que se abordam e os convidados para emitir opinião, tudo isso é matéria reservada a quem pontifica e manda nos jornais.
Como leitor, não devo ter direito a explicações. Todavia, gostaria de saber mais. Sem qualquer processo intencional, só para saber.
No passado fim de semana, na Figueira, aconteceram várias iniciativas que trouxeram até à urbe largos milhares de visitantes. Um exemplo: “O maior sunset de sempre” fez jus ao nome do evento da rádio RFM, levando à praia do Relógio mais de 60 mil pessoas, nos dois dias, segundo a organização avançou no Facebook.
Só um ingénuo é que acredita que os jornais regionais e particularmente as suas redacções, obedecem a critérios jornalísticos bacteriologicamente puros e sem interferências do mundo exterior, subtis ou à martelada.
Que falta faz à nossa cidade e aos nosso concelho um jornal diário feito na figueira - e por figueirenses...
Nota: para ver melhor as imagens é só clicar em cima.
Como leitor, não devo ter direito a explicações. Todavia, gostaria de saber mais. Sem qualquer processo intencional, só para saber.
No passado fim de semana, na Figueira, aconteceram várias iniciativas que trouxeram até à urbe largos milhares de visitantes. Um exemplo: “O maior sunset de sempre” fez jus ao nome do evento da rádio RFM, levando à praia do Relógio mais de 60 mil pessoas, nos dois dias, segundo a organização avançou no Facebook.
Só um ingénuo é que acredita que os jornais regionais e particularmente as suas redacções, obedecem a critérios jornalísticos bacteriologicamente puros e sem interferências do mundo exterior, subtis ou à martelada.
Que falta faz à nossa cidade e aos nosso concelho um jornal diário feito na figueira - e por figueirenses...
Nota: para ver melhor as imagens é só clicar em cima.
Mas, porque é que eu não acredito em milagres?..
O Governo retirou 161 868 portugueses às estatísticas do desemprego através destes planos de fomento do trabalho comparticipado.
A taxa de desemprego está oficialmente contabilizada em 15,1% da população activa. Se lhe adicionarmos os valores deste "emprego artificial", trepa imediatamente para 18,2%, valor que peca por defeito por excluir os 61.700 portugueses com menos de 34 anos que emigraram só nos primeiros três meses deste ano e as centenas de milhar de desencorajados que as estatísticas contabilizam como população inactiva.
A taxa de desemprego tem vindo a diminuir, pois tem. E somos todos nós, contribuintes e desempregados, que estamos a pagar o milagre...
Ou pensavam que existem milagres grátis?
A taxa de desemprego está oficialmente contabilizada em 15,1% da população activa. Se lhe adicionarmos os valores deste "emprego artificial", trepa imediatamente para 18,2%, valor que peca por defeito por excluir os 61.700 portugueses com menos de 34 anos que emigraram só nos primeiros três meses deste ano e as centenas de milhar de desencorajados que as estatísticas contabilizam como população inactiva.
A taxa de desemprego tem vindo a diminuir, pois tem. E somos todos nós, contribuintes e desempregados, que estamos a pagar o milagre...
Ou pensavam que existem milagres grátis?
“Ò Tó, sabes porque é que a Voz da Figueira traz tantas fotografias do Ataíde?..”
Esta
manhã, ao dar a habitual volta na minha velha pasteleira pela
Aldeia, tive uma agradável surpresa: reencontrei o meu velho Amigo
Manuel Luís Pata.
Ao
passar por mim, no seu automóvel – gostei de o tornar a ver a
conduzir, depois dos problemas de saúde que o apoquentaram
recentemente... - parou para me cumprimentar e estivémos largos minutos a colocar a conversa em dia...
Manuel
Luís Pata, apesar dos seus praticamente 90 anos, não é um Homem
confuso – continua lúcido e de uma simplicidade desarmante, como sempre.
Claro
que está velho. E,
como velho, deve soletrar, lá para dentro: "...já
nada é como era..”
Contudo,
é sempre interessante e gratificante reencontrá-lo.
Falámos
do habitual: do porto da Figueira, da estupidez dos 400 metros que
acrescentaram ao molhe norte, do livro que tem pronto para publicar
sobre a construção naval figueirense (e que continua sem apoios para
que venha a ver a luz do dia...), da actual situação política na
freguesia de S. Pedro...
De repente, Manuel Luís Pata quedou-se e coloca-me uma pergunta que me deixou verdadeiramente atrapalhado: ò Tó – é assim, que os que me conhecem desde miúdo me tratam... – diz-me porque é que a Voz da Figueira traz tantas fotografias do Ataíde?....
De repente, Manuel Luís Pata quedou-se e coloca-me uma pergunta que me deixou verdadeiramente atrapalhado: ò Tó – é assim, que os que me conhecem desde miúdo me tratam... – diz-me porque é que a Voz da Figueira traz tantas fotografias do Ataíde?....
Fiquei
sem saber o que dizer...
“Sei
lá Senhor Manel. Então não acha que é normal e justo?..”
Fiquei a pensar no assunto.
Fiquei a pensar no assunto.
Depois,
só depois, já em casa, percebi a que se referia...
Em
tempo.
A Voz da Figueira é um jornal interessante.
Contudo, é um órgão de informação - e não é o único jornal português... - da corrente do unanimisno de bloco central, embora já lá tenha lido crónicas de opinião contra o situacionismo vigente...
Este jornalismo apresenta, como a versão autêntica e verdadeira, os factos como os entendem.
É este o jornalismo que temos, que vemos, escutamos e lemos, hoje, nas rádios, televisões e jornais figueirenses e portugueses.
Alguém se lembra, por exemplo, do jornalismo de "O Jornal" de Joaquim Letria e de José Carlos de Vasconcelos?..
O modelo de jornalismo e jornalistas de há trinta anos, para não ir mais longe, acabou aparentemente, com os seus cultores e os seus símbolos.
Os jornalistas desse tempo – e havia bons e maus... - quando erravam, não estavam errados nos métodos.
Erravam porque é humano errar.
Actualmente, os jornalistas de tipo corrente (como dantes dizia todos os dias quando trabalhei numa empresa de seca e comercialização de bacalhau...), erram porque os métodos comportam fatalmente esse risco iminente e aceitam-no como modo de vida profissional.
Quanto a mim, reside nisso, um bom quinhão da razão essencial para a queda da venda de jornais.
Na Figueira e no País...
Os leitores têm poder de análise e observação...
Este jornalismo apresenta, como a versão autêntica e verdadeira, os factos como os entendem.
É este o jornalismo que temos, que vemos, escutamos e lemos, hoje, nas rádios, televisões e jornais figueirenses e portugueses.
Alguém se lembra, por exemplo, do jornalismo de "O Jornal" de Joaquim Letria e de José Carlos de Vasconcelos?..
O modelo de jornalismo e jornalistas de há trinta anos, para não ir mais longe, acabou aparentemente, com os seus cultores e os seus símbolos.
Os jornalistas desse tempo – e havia bons e maus... - quando erravam, não estavam errados nos métodos.
Erravam porque é humano errar.
Actualmente, os jornalistas de tipo corrente (como dantes dizia todos os dias quando trabalhei numa empresa de seca e comercialização de bacalhau...), erram porque os métodos comportam fatalmente esse risco iminente e aceitam-no como modo de vida profissional.
Quanto a mim, reside nisso, um bom quinhão da razão essencial para a queda da venda de jornais.
Na Figueira e no País...
Os leitores têm poder de análise e observação...
Um “olhar” breve para o PSD-Figueira
Uma foto esclarecedora de finais de maio passado, sacada daqui |
Tentar, no tempo que passa, "olhar" para o PSD figueirense é um desafio complexo.
Depois
do desvario atingido no fim do ciclo Lídio/Almeida, estou em
crer que,
desse partido a nível local, resta, para já, um amontoado de
escombros.
A
circunstância de a liderança, a seguir, ter sido ter sido disputada
por Teo Cavaco e por Manuel Domingues, com a vitória esmagadora do
segundo, nas circunstâncias em que aconteceu,
foi suficientemente esclarecedora.
O
anúncio da candidatura de Domingues foi feito
poucos dias antes das eleições, realizadas em maio. “A coisa não
estava bem e decidi avançar, após ouvir vários
militantes, que quase me obrigaram a avançar”, disse Manuel
Domingues, no programa “Câmara oculta”, da Foz do Mondego Rádio.
Aliás,
no mesmo programa, Manuel Domingues traçou como prioridade do PSD local o
regresso às bases, para reconquistar os militantes que se afastaram
do PSD, pois reconhece que “o partido estava numa situação
difícil. (…) Há necessidade de revitalizar o partido”, como pode
ler-se hoje no jornal AS BEIRAS, em nota onde dá conta de alguns pontos desta entrevista do presidente da concelhia do PSD à rádio figueirense.
Miguel
Almeida já percebeu o tremendo equívoco e enorme confusão que deve
grassar lá pelo
seu partido a nível local.
Espero, sinceramente, para bem do concelho, que
continue por estes lados a tentar "ensinar" e a fazer aquilo que ele sabe fazer melhor que ninguém na Figueira: oposição.
Como facilmente dá conta quem estiver minimamente atento ao que se passa na Figueira, o "tempo" da política de hoje é condescendente para com os
seus piores servidores.
De
besta a bestial e de bestial a besta, pode ser apenas a distância de um
editorial hebdomadário, como aliás reconhece o próprio Miguel
Almeida, na sua habitual crónica das segundas-feiras no jornal AS
BEIRAS.
“Em
Portugal é muito fácil
alguém passar de bestial a besta, e vice-versa.
Na
política, então, ninguém pode assumir que tem estatuto vitalício
de “besta” ou de “bestial”. Basta, em determinado momento, a
“clientela” não ser servida, para que se deixe de ser “bestial”.
Mas,
ainda assim, vale a pena convocar todos para uma reflexão sobre o
papel de cada um na vida em sociedade e
para a forma como todos nos devemos relacionar com os actores
políticos. Sou dos que acredita que a razão e a verdade vencem
sempre, ainda que seja necessário lutar contra tantos. Bem sei que
sou um optimista, serei por isso uma “besta”?”
Costa de Lavos está de parabéns
A "nova" Casa dos Pescadores, inaugurada no sábado passado, com fundos comunitários, é um orgulho para todos...
Segundo a Foz do Mondego Rádio, "muitas dezenas de pessoas partilharam o momento da bênção e corte da fita da "nova" Casa dos Pescadores, um projecto financiado a 100%, no âmbito do Eixo 4 (Desenvolvimento Sustentável das Zonas de Pesca) do PROMAR (Programa Operacional das Pescas integrado no Fundo Europeu das Pescas para o período de 2007-201, aprovado em Dezembro de 2007, pela Comissão Europeia que fixou um montante total de apoios públicos ao sector de 325 milhões de euros).
Na Figueira da Foz, os projectos aprovados foram a Construção de casa Típica de Pescadores (inaugurada o ano passado) e a construção de Espaço Cultural para os Pescadores de S. Pedro que, presume-se, será inaugurado em breve.
Segundo a Foz do Mondego Rádio, "muitas dezenas de pessoas partilharam o momento da bênção e corte da fita da "nova" Casa dos Pescadores, um projecto financiado a 100%, no âmbito do Eixo 4 (Desenvolvimento Sustentável das Zonas de Pesca) do PROMAR (Programa Operacional das Pescas integrado no Fundo Europeu das Pescas para o período de 2007-201, aprovado em Dezembro de 2007, pela Comissão Europeia que fixou um montante total de apoios públicos ao sector de 325 milhões de euros).
Na Figueira da Foz, os projectos aprovados foram a Construção de casa Típica de Pescadores (inaugurada o ano passado) e a construção de Espaço Cultural para os Pescadores de S. Pedro que, presume-se, será inaugurado em breve.
domingo, 13 de julho de 2014
Mundial 2014: Alemanha ganha à Argentina na final
A decisão parecia que ia para os penaltis, mas aos 7 minutos do segundo tempo, Götze aproveitou um cruzamento de Schurrle, "matou" no peito e rematou cruzado para o fundo das redes.
Estava feito o resultado e encontrado o vencedor.
Ganharam os boches da Merkel.
Antes que seja tarde (II)
Daqui
a dois meses, se tudo correr com normalidade, teremos eleições na Aldeia, para escolher quem nos
governará...
Eu,
por ter falta de jeito para a política (e o que é ter jeito? É ser
como Soares? Como Sócrates? Como Santana? Como Durão? Como Cavaco?
Como Portas? Como Coelho? Como Seguro? Como Costa?), porque andam
por aí umas ideias, declaro-me, mais uma vez, uma carta fora do baralho...
Por
muitas razões. Não percebo nada desta política. Depois, não
pertenço a nenhuma seita, confraria, clube de serviços, academia
do bacalhau ou grupo da sueca...
Pertencer
a uma organização destas é essencial para um presidente de junta
que pretenda lidar com empresários...
O comum dos empresários, mais do que ter lucro, quer um presidente que
conheça o presidente que pode dar benesses.
Tivesse
eu uma sólida e conceituada carreira almoçarista - digamos assim... - e outro galo cantaria.
Não estou para ter de aturar, um dia destes, referirem ad nauseam “a minha escassez de contactos ao mais alto nível concelhio e o meu profundo desconhecimento dos meandros do poder concelhio..."
Não estou para ter de aturar, um dia destes, referirem ad nauseam “a minha escassez de contactos ao mais alto nível concelhio e o meu profundo desconhecimento dos meandros do poder concelhio..."
Na
Aldeia, muito mudou nos últimos 20 anos: há 29 anos, o habitual era quando
havia um problema complicado, dormir sobre o assunto e tratá-lo no local certo; agora,
almoça-se sobre o assunto.
Eis
o que faz toda uma diferença!
Tá partido...
... O Bloco!
As pessoas de esquerda, já não vão em cantigas, querem resultados e evolução - não apenas adaptação às circunstâncias...
As pessoas de esquerda, já não vão em cantigas, querem resultados e evolução - não apenas adaptação às circunstâncias...
Demagogia, dita à maneira...
imagem sacada daqui |
Em tempo.
Isto, foi dito pelo presidente de um partido onde um deputado é deputado porque o pai foi deputado e o avô já era deputado, ainda no tempo em que não havia deputados...
Isto, foi dito pelo presidente de um partido onde o "pioneiro" jota vai trabalhar para a empresa, para o banco [e não é atrás do balcão a receber depósitos e pagar cheques], ou estagiar para o escritório de advogados por causa do mérito e das competências adquiridas pela militância na jota...
Isto, foi dito por Passos Coelho, um especialista em abertura de portas, mas do estado.
Lembram-se da Tecnoforma?
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Vendaval a soprar do norte..
O vento do norte,
esse vento tão forte
e tão frio
vai hoje por aqui animar tanta solidão...
Na Gala vai ser ser tal a animação,
que nem o rio
vai conseguir atenuar o xinfrim...zão...
Oxalá que a imensa praia
e a bravura do oceano
consigam que não dê raia...
Oxalá que por aqui... consiga aguentar o ouvido humano!
Em tempo.
(Por motivos óbvios, este blogue encontra-se em greve de protesto e de zelo até segunda-feira...
Quem foi a alminha que mandou calar este barulho à meia-noite?..
Assim, não há há condições...
No fim, como é que vai ficar aquilo que conta - a economia... )
esse vento tão forte
e tão frio
vai hoje por aqui animar tanta solidão...
Na Gala vai ser ser tal a animação,
que nem o rio
vai conseguir atenuar o xinfrim...zão...
Oxalá que a imensa praia
e a bravura do oceano
consigam que não dê raia...
Oxalá que por aqui... consiga aguentar o ouvido humano!
Em tempo.
(Por motivos óbvios, este blogue encontra-se em greve de protesto e de zelo até segunda-feira...
Quem foi a alminha que mandou calar este barulho à meia-noite?..
Assim, não há há condições...
No fim, como é que vai ficar aquilo que conta - a economia... )
"BES de barro"...
A história do maior conflito na cúpula do capitalismo português do pós-25 de Abril
... mais um banco que está prestes a ir pelo cano do acumulado de delitos dos seus administradores e ver como há tanta gente enredada na sua teia a tentar convencer-nos que não está a acontecer nada, desde Passos Coelho a Maria Luís Albuquerque, passando por Carlos Costa, António José Seguro e até pelo criadito Carlos Silva, o sindicalista bonzinho que se prestou ao papelaço de dizer que a família Espírito Santo, em especial o pater Ricardo, é tudo gente muito respeitável com um enorme prestígio internacional que está a ser vítima da comunicação social. As cotações das acções do grupo BES não estão em queda livre e continuam a ser negociadas em bolsa sem qualquer sobressalto, os juros da dívida portuguesa aceleraram as quedas em resultado dos sacrifícios que (quase) todos fizemos, não se fala em falência da sucursal do Luxemburgo, os clientes da gestora de fortunas da Suíça não estão prestes a apresentar queixa por falta de reembolso na data contratada, o BES não tem nada a temer com os mal-entendidos do grupo, a regulação funciona mesmo e não é um mito criado para nos ter à mercê da delinquência banqueira, o comunicado do FMI não fala em mais do que um banco a exigir "medidas correctivas".Nisto, tropeço neste artigo mordaz de José Miguel Tavares, que completa todo este mundo do faz de conta.
Via O País do Burro
Antes que seja tarde...
Daqui a dois meses, temos eleições na Aldeia, para escolher quem nos nos governará...
A escolha, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios dos partidos.
Neste momento, discute-se cá pela Aldeia a qualidade dos nossos políticos e das políticas...
Neste momento, é um lugar comum, dizer que na Aldeia os políticos são maus - como se a excelência, na Aldeia e no País, fosse regra...
Sejamos claros: uma reforma política profunda poderia dar uma certa saúde à democracia na Aldeia. Todavia, isso, nenhum partido quer porque trucidaria valores próprios dos partidos.
Como certamente terão ocasião de observar, as forças políticas só se preocupam com o bem do partido, ou seja, no seu bem próprio: como ganhar as eleições, como explorar as fraquezas alheias, etc.
Esse, tem sido o meu problema desde 1989. A meu ver, os partidos deviam pensar o que é que convém ao interesse da Aldeia e o que é que podemos fazer mais para corrigir o que antecessores fizeram!
Todavia, não é isso que, realmente, pretendem na prática...
O seu objectivo é ocupar os lugares deixados vagos e continuarem na mesma política rasteira...
Em conversas de café tenho tentado explicar que não basta fazer parte da "elite intelectual" da Aldeia para ter um papel de mudança mais activo...
É que o problema não é de pessoas, mas das instituições políticas – leia-se partidos - que promovem a escolha da mediocridade.
Estas instituições políticas ao não promoverem o mérito não conseguem atrair ninguém de qualidade.
Isto não é novo: já o Eça contava que em algumas casas da burguesia os políticos não eram recebidos porque as senhoras tinham nojo...
Na Aldeia, os líderes têm sido eleitos por pequenas maiorias, que não representam ninguém e não têm qualquer responsabilidade perante o eleitorado: estiveram lá para decidir que empreiteiro constrói a rotunda...
As pessoas foram eleitas por serem as melhores segundo os interesses das máquina partidárias...
Não são os melhores que são escolhidos para defender os interesses da Aldeia e esta situação repele as outras pessoas a entrarem na política.
Não estou, sinceramente, a ver como é que o PS e o PSD, num futuro próximo, vão mudar o ambiente político da Aldeia, expurgando-o dos espectros que empestaram o ar da Aldeia nos últimos 20 anos...
E, para fim de conversa, por agora: como ainda não será tempo de fazer entrar ar puro, não contem comigo...
A escolha, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios dos partidos.
Neste momento, discute-se cá pela Aldeia a qualidade dos nossos políticos e das políticas...
Neste momento, é um lugar comum, dizer que na Aldeia os políticos são maus - como se a excelência, na Aldeia e no País, fosse regra...
Sejamos claros: uma reforma política profunda poderia dar uma certa saúde à democracia na Aldeia. Todavia, isso, nenhum partido quer porque trucidaria valores próprios dos partidos.
Como certamente terão ocasião de observar, as forças políticas só se preocupam com o bem do partido, ou seja, no seu bem próprio: como ganhar as eleições, como explorar as fraquezas alheias, etc.
Esse, tem sido o meu problema desde 1989. A meu ver, os partidos deviam pensar o que é que convém ao interesse da Aldeia e o que é que podemos fazer mais para corrigir o que antecessores fizeram!
Todavia, não é isso que, realmente, pretendem na prática...
O seu objectivo é ocupar os lugares deixados vagos e continuarem na mesma política rasteira...
Em conversas de café tenho tentado explicar que não basta fazer parte da "elite intelectual" da Aldeia para ter um papel de mudança mais activo...
É que o problema não é de pessoas, mas das instituições políticas – leia-se partidos - que promovem a escolha da mediocridade.
Estas instituições políticas ao não promoverem o mérito não conseguem atrair ninguém de qualidade.
Isto não é novo: já o Eça contava que em algumas casas da burguesia os políticos não eram recebidos porque as senhoras tinham nojo...
Na Aldeia, os líderes têm sido eleitos por pequenas maiorias, que não representam ninguém e não têm qualquer responsabilidade perante o eleitorado: estiveram lá para decidir que empreiteiro constrói a rotunda...
As pessoas foram eleitas por serem as melhores segundo os interesses das máquina partidárias...
Não são os melhores que são escolhidos para defender os interesses da Aldeia e esta situação repele as outras pessoas a entrarem na política.
Não estou, sinceramente, a ver como é que o PS e o PSD, num futuro próximo, vão mudar o ambiente político da Aldeia, expurgando-o dos espectros que empestaram o ar da Aldeia nos últimos 20 anos...
E, para fim de conversa, por agora: como ainda não será tempo de fazer entrar ar puro, não contem comigo...
quinta-feira, 10 de julho de 2014
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