terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Boas entradas (VII)
Nem no primeiro dia vamos estar em paz: "Presidente fala quarta-feira aos portugueses"...
Boas entradas (VI)
foto Pedro Agostinho Cruz |
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes neste final de 2013 e vão acompanhar-nos em 2014 e seguintes...
Silvina Queirós, da CDU, na sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, mostrou-se preocupada com o futuro dos Estaleiros Navais do Mondego; na mesma ocasião, João Ataíde, presidente da câmara, mostrou-se preocupado
sobretudo com a actividade piscatória.
A deputada municipal Silvina Queirós, da CDU, afirmou, "que um navio de grande porte não pôde ser
reparado nos estaleiros navais da Figueira da Foz devido ao assoreamento da barra e estuário do Mondego". A autarca comunista disse ainda "que o barco teve de dar meia volta, partindo
com destino à Grécia, onde acabaria por ser reparado".
Silvina Queirós, manifestou-se "preocupada com o futuro dos antigos
Estaleiros Navais do Mondego, se o assoreamento provocado pela areia se mantiver".
Por sua vez, o presidente da câmara, dr. João Ataíde disse
que “também nos preocupa a questão da barra, sobretudo pela atividade
piscatória, e preocupa-nos toda a questão do assoreamento”. Segundo o edil
figueirense, “é urgente que a Secretaria
de Estado tome conhecimento deste problema e que tome em conta também a
comunidade piscatória”.
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se
dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR
Ontem, em Coimbra, nas instalações
da Presidência do IPC, teve lugar a assinatura do Protocolo de Cooperação entre
o Instituto Politécnico de Coimbra e o Centro de Estudos do Mar e das
Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (Figueira da Foz e Praia de
Mira). Assinaram, em representação das duas entidades, o Prof. Doutor Rui
Antunes, Presidente do IPC-Instituto Politécnico de Coimbra e o Prof. Dr.
Alfredo Pinheiro Marques, Presidente da Direcção do CEMAR-Centro de Estudos do
Mar.
Este instrumento de cooperação consagra as primeiras colaborações, já
desenvolvidas, e estabelece um quadro geral, mais amplo, para o estreitamento
de relações futuras e para a prossecução dos projectos que estão neste
momento em estudo e que as duas entidades pretenderão levar a cabo de
seguida, em parceria, no horizonte geográfico da Beira Litoral (e, sobretudo,
da cidade e da região da Figueira da Foz em particular).
Há dois meses, em 23 de outubro, foi o historiador Alfredo Pinheiro
Marques, director do CEMAR, que teve a honra de proferir a Lição
Inaugural da cerimónia da Abertura das Aulas do Ano Lectivo 2013-2014 da
Coimbra Business School - Instituto Superior de Contabilidade e Administração
(uma das diversas Escolas do Ensino Superior de Coimbra que, todas reunidas,
constituem o IPC).
O Instituto Politécnico de Coimbra, cujas diversas valências abrangem
áreas tão multifacetadas como as da Educação, Administração e Negócios,
Engenharia, Agronomia, Tecnologias da Saúde, etc., é uma das maiores e mais significativas
instituições públicas do Ensino Superior Politécnico de Portugal, cujo
alargamento das actividades à vizinha cidade da Figueira da Foz se espera que
possa vir a ser feito num futuro muito próximo; e o CEMAR-Centro de Estudos do
Mar, cujas actividades, locais, regionais e internacionais têm sido
desenvolvidas desde há cerca de dezanove anos a partir da Figueira da Foz e da
Praia de Mira, é uma associação científica privada, sem fins lucrativos, dotada
de estatuto de Utilidade Pública.
As parcerias IPC/CEMAR que, para futuro, se pretenderão desenvolver (e,
também, em possível articulação com outras mais entidades pertinentes, públicas
e privadas, a nível local, regional, nacional e internacional) serão
parcerias em áreas, muito vastas, no campo das Ciências Humanas e do Património
Cultural e Histórico (e, sobretudo, do Património Marítimo): áreas
de Formação e Ensino; de Investigação e Desenvolvimento; de co-edição de
publicações culturais e científicas; de iniciativas expositivas e
museológicas; de organização de encontros, eventos, seminários,
conferências e outros tipos de reuniões científicas; enfim, de articulação
destas dimensões culturais e identitárias com as dimensões da actividade
produtiva, da economia, do turismo e da identidade social local.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Boas entradas (V)
Uma democracia saudável, na Figueira ou em qualquer lugar no
mundo, necessita de projectos
alternativos, sob pena de cair naquilo em que caímos, (depois de um breve interregno de 4 anos...), pós 29 de setembro, p.p. — numa
nova ditadura da maioria, agora rosa, 16
depois da ditadura laranja do dr.
Santana (continuada pelo eng. Duarte
Silva...) que, por sua vez, tinha sucedido à ditadura rosa do eng. Aguiar
de Carvalho...
Boas entradas...
Sobre mim, que eu saiba, há quem pense:
«gosta demasiado das pessoas».
Apenas tenho a dizer: todos têm razão.
Como diria o Solnado: façam o favor de ser felizes.
Todos.
domingo, 29 de dezembro de 2013
"Vistos Gold"
Ao abrigo do programa – que, segundo Portas, excedeu largamente os objectivos – foram concedidos 471 vistos gold, que se traduziram
em mais de 300 milhões de euros investidos na compra de casas, que animaram o
segmento de luxo do imobiliário.
Isso deixou Portas
entusiasmado e feliz: “é um sinal muito prático de que Portugal está de volta ao 'GPS' dos países em que é interessante investir"…
E eu que pensava que
isto é simplesmente um sinal de que o país se transformou numa república das
bananas, que o quer é dinheiro, venha ele donde vier.
Cresci num Portugal onde o dinheiro tudo comprava.
Depois, veio o 25 de Abril de 1974 e comecei a pensar que passávamos
a ser um país com valores, onde não seria fácil, por exemplo, lavar dinheiro.
Mas, agora temos os Vistos Gold.
Eles são a aceitação, por parte do Estado, de que há
cidadãos de primeira e de segunda: aqueles que podem residir em Portugal, apenas
e só, porque têm dinheiro para o fazer – seja através da compra de um imóvel de
meio milhão de euros ou de um depósito bancário de um milhão – e aqueles que
não o têm e, por isso, não podem ficar cá.
Os primeiros, os ricos, podem até nem cá viver. Têm apenas
que passar um determinado número de dias por ano em Portugal. Mas podem trazer
a família com eles e viajar livremente pela União Europeia. Os segundos, os
pobres ou remediados, até podem querer viver realmente em Portugal. Podem ter
planos para trabalhar, criar empresas e emprego, casar, ter filhos e ajudar o
país a crescer. Mas não têm automaticamente direito a um visto. Seja gold ou de
latão.
Nesta contabilidade há maioritariamente chineses. Mas,
também, vieram da Rússia, Brasil, Angola
e África do Sul.
Todos têm uma coisa em comum: nenhum deles obteve o visto
gold através da criação de emprego em Portugal. Só um, que se saiba, terá investido realmente num projecto
hoteleiro (que já tinha adquirido anteriormente). Os restantes, obtiveram-no
graças à compra de imóveis (a maioria) ou ao depósito bancário de um milhão de
euros. Grande parte procura em Portugal um ponto de abrigo para o caso de as
coisas lhes correrem mal nos seus países.
Claro que isto beneficia alguma gente: as imobiliárias, os
construtores civis, os escritórios de advogados que servem de intermediários,
os bancos que vêem os seus depósitos aumentar, o Estado que, indirectamente,
recolhe benefícios e a própria economia.
Numa época de crise, os
investimentos são bem-vindos. Mas isso não significa que a forma como estes são
captados seja aceitável, sem discussão.
Pelo menos por enquanto...
sábado, 28 de dezembro de 2013
Rápidas melhoras...
Em 27 Junho 2010, estádio
novo e academia eram as prioridades de Aprígio...
|
O jogo, que estava agendado para as 15h00 de amanhã, domingo, dia 29 de dezembro, era referente à 16.º jornada do Campeonato Nacional de Seniores.
A Naval 1.º de Maio justificou a opção pela falta de comparência devido ao avultado número de jogadores indisponíveis devido a lesão, facto que impossibilitou apresentação de uma equipa com atletas suficientes para entrar em campo neste fim de semana.
Assim sendo, a Naval 1.º de Maio será punida com uma derrota por 3-0 frente à AD Manteigas, pena que terá ainda de ser ratificada pelo CD da FPF.
“Mensagem de Natal atrasada e para atrasados”...
Divisão de Desenvolvimento Económico e de Turismo, Serviços Municipalizados de Turismo, João Portugal, João Ataíde, PS Figueira...
foto sacada daqui |
A criação da Divisão de Desenvolvimento Económico e de
Turismo, afastou, definitivamente, a constituição dos Serviços Municipalizados
de Turismo.
Recentemente, a coligação que concorreu à Câmara nas últimas
eleições autárquicas, liderada pelo PSD Figueira, veio lembrar que João
Portugal, líder local do PS desde há quatro anos e vereador desde setembro, mudou
de opinião, pois defendia a segunda
solução, questionando as razões da mudança.
Eis a resposta de João Portugal, que li no Diário As Beiras, publicado no
dia de Natal: “Durante o processo eleitoral tive uma conversa com o presidente
da câmara sobre o assunto e ele pediu a minha compreensão. Quem integra uma equipa,
tem de saber respeitar a vontade do colectivo”.
Agora mesmo, via Andreia Gouveia facebook, fiquei a saber que na Assembleia de Freguesia de
Buarcos “foi aprovado, com uma abstenção da bancada socialista e nenhum voto
contra, o protesto - apresentado por Carlos Tenreiro em nome da bancada do
movimento Somos Figueira - relativamente à intenção da autarquia de não concretizar
a criação dos Serviços Municipalizados de Turismo, optando por uma divisão, sem
autonomia administrativa. Recorde-se que os Serviços Municipalizados de
Turismo, aprovados no anterior mandato de João Ataíde, então sem maioria
absoluta no executivo, deveriam suceder à empresa municipal Figueira Grande
Turismo, extinta por imperativo legal. A entidade agora rejeitada pelo
executivo, maioritário, de João Ataíde, contou, à época, com o aval e a defesa
da então vereadora pelo PS, Isabel Cardoso, ex- administradora da FGT e actual
presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos. Do protesto será dado
conhecimento à Câmara Municipal da Figueira da Foz e à Assembleia Municipal da
Figueira da Foz.”
Tentar compreender a
existência do dia a dia de um partido como o PS Figueira, é como tentar compreender a
contabilidade de uma empresa mal organizada...
A meu ver, para tentar colocar alguma ordem na casa, seria assim...
O PS, sensível e vivo, deveria ser registado nas
contas do activo imobilizado corpóreo (contas 42 do POC); por sua vez, o PS, carreirista e inanimado, seria registado
no activo circulante (contas 31); a alma, se porventura ainda existe no PS
Figueira, ficaria registada nas imobilizações incorpóreas (contas 43);
finalmente, as ideias – partindo do
princípio que existem - nas
disponibilidades (contas 15).
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Olhem que crítica mais fofinha!..
Caso TAP...
Em tempo.
Sim senhor... Com que
então, "Cavaco precipitado e infantil"!...
E, eu, já naquela
fase em que a segunda coisa para onde
olho numa mulher é para o dedo anelar da mão esquerda, e começo a sentir que o
melhor é esperar pela "segunda ou terceira vaga", porque, nesta, as
melhores já foram...
O Natal trouxe uma promoção nos preços de estacionamento do HDFF...
Publicidade & Marketing mad in Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, (HDFF) e o Conselho de Administração da Figueira Parques – Empresa Municipal de Estacionamento (FP)...
E tudo por causa «do uso indevido da via de acesso ao
hospital bem como da utilização da zona de estacionamento hospitalar por não
utentes, designadamente por utilizadores das praias próximas»!..
Como prova a foto acima, desde 4 de novembro passado, o parque que serve a praia próxima tem tido esta utilização...
Mesmo em dias de rigoroso e genuíno inverno, como o de hoje!..
Não levem a mal, estamos em Portugal...
O ano de 2013 registou a criação de 21,8 mil empregos líquidos entre Janeiro e Setembro, segundo os dados disponíveis mais recentes. O valor fica bem longe dos "120 mil novos empregos líquidos" que Passos Coelho garantiu terem sido criados até Setembro deste ano na mensagem de Natal desta semana. Para o valor do primeiro-ministro ser correcto, o ano de 2013 teria de ter começado em Março, ignorando-se assim a sua parte mais negativa: entre Janeiro e Março perderam-se 100 mil empregos.
Para que o valor de Passos Coelho batesse certo com a
realidade, Portugal teria de ter chegado ao final de Setembro com 4,65 milhões
de pessoas empregadas, o que significaria que teríamos menos 98 mil
desempregados que aqueles que existem hoje em Portugal.
Jornal i
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