O Porto tem três tipos de campanha: as controladas, as mais humildes e a de Luís Filipe Menezes.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Que raio: mas o que é isto?..
Toca o telefone.
"Boa tarde", diz a voz de uma simpática menina do outro lado da linha, "fala de uma consultora. Importa-se de responder a um inquérito sobre a Câmara Municipal da Figueira da Foz?"
"Com certeza", respondo eu. "Mas, primeiro, pode dizer-me o nome da consultora?"
"De momento não posso", retorquiu do outro lado da linha a simpática menina.
"Então, assim sendo, não respondo. Se me informar para quem estou a prestar informações, terei todo o gosto em responder..."
"De momento não posso", foram as últimas palavras da simpática menina do outro lado da linha...
E desligou...
Aconteceu há pouco mais de 5 minutos...
Que estranho!..
"Boa tarde", diz a voz de uma simpática menina do outro lado da linha, "fala de uma consultora. Importa-se de responder a um inquérito sobre a Câmara Municipal da Figueira da Foz?"
"Com certeza", respondo eu. "Mas, primeiro, pode dizer-me o nome da consultora?"
"De momento não posso", retorquiu do outro lado da linha a simpática menina.
"Então, assim sendo, não respondo. Se me informar para quem estou a prestar informações, terei todo o gosto em responder..."
"De momento não posso", foram as últimas palavras da simpática menina do outro lado da linha...
E desligou...
Aconteceu há pouco mais de 5 minutos...
Que estranho!..
E se a democracia funcionasse?..
Andam para aí a espalhar que a democracia é cara.
Eu atrevo-me a dizer mais:
a democracia, além de cara, é complicada.
A democracia precisa
de pessoas conscientes, que sejam saudáveis, tenham passado pela escola e tenham trabalho.
Numa democracia ideal
(eu sei que não existe...), o cidadão com
direito ao voto, também deveria estar em condições de ser ele o eleito e poder estar à
frente dos destinos de uma freguesia, de um concelho ou mesmo do País.
Mas, para isso, era necessário vivermos numa sociedade onde
o direito à saúde, à educação e ao
trabalho fosse acessível a todos.
Só assim será talvez possível um dia termos cidadãos saudavelmente democratas e em condições de promoverem e defenderem a democracia.
Por isso, é preciso uma sociedade onde haja Liberdade a
sério (como disse o Sérgio Godinho: com paz, saúde, habitação, educação,
trabalho...)
Os grandes capitalistas nacionais e internacionais, latifundiários,
generais e ditadores não precisam da democracia para nada - só os atrapalha, prejudica e ameaça.
As sociedades pobres e miseráveis, como a que está a ser
reconstruída em Portugal por este governo - e isso é perigoso - não sabem
sequer para que serve a democracia.
Daí, como dá conta quem anda no dia a dia pela Aldeia e pela
cidade, os danos que todos os dias são infligidos à democracia no nosso país.
Algumas pessoas
chegam ao ponto de abominar a democracia...
Oxalá me engane, mas vamos todos ver os números da abstenção nas eleições de 29
de setembro próximo.
Este é um caminho perigoso. Cada vez os portugueses - nós todos – estamos mais à mercê dos
tiranos, dos brutamontes e dos
desesperados.
Todos os partidos políticos, a meu ver, têm culpas no cartório, pois nunca
se preocuparam em promover a pedagogia
do pensamento crítico no seu interior. Mais ainda: cedo fazem sentir a quem
ousar colocar “pedras na engrenagem da máquina partidária”, que esse produto (a
critica...) deve ser usado com muita moderação e parcimónia. Aliás, o mesmo se passa na
sociedade civil. Quem ousa promover o debate, colocar questões ou exprimir discordância com
o pensamento dominante não é lá muito
bem visto pelos poderes...
Aqui, convém colocar um ponto de ordem ao texto: uma democracia
precisa dos partidos.
Porém, o combate ao populismo, à demagogia, ao oportunismo, aos
aproveitamentos pessoais, enfim, tudo o que tem sido normal na vida política em
Portugal nas últimas duas décadas, pelo menos, combate-se com a limpeza e higiene intelectual em todos os partidos. Ser
inteligente não é ser da esquerda ou da direita...
Ser inteligente é tentar contribuir, dentro das suas
possibilidades e limitações, para que a democracia funcione o melhor possível.
Temos homem?
foto sacada daqui |
Não acredito no "pai natal", mas ainda não estou incrédulo de todo...
Mesmo um líder fraco, perante uma situação difícil, pode ver-se obrigado a
tomar medidas fortes, para não se mostrar fraco...
Vejamos o que Paulo Portas afirmou ontem.
Por outras palavras.
Querem ver que a “troika” que hoje aterra , mais uma
vez, em Portugal, dificilmente
terá possibilidade de escapar à fúria de Portas!..
Será que temos homem?
"A ver vamos", como diria o ceguinho...
"A ver vamos", como diria o ceguinho...
Idiotas úteis...
Este governo especializou-se na arte de declarar guerras aos portugueses, em nome da paz, bem estar e do progresso da Pátria.
Nem se enxergam...
Por enquanto ainda são os que fazem o turno de serviço como idiotas úteis...
São os que, no actual momento, fazem o trabalho sujo dos poderes ocultos.
Dentro em pouco, outros serão os escolhidos...
Faltam 13 dias para as autárquicas...
"PSD quer reforço de apoio social aos idosos"
- Marco António Costa, Vice-Presidente do partido que lidera a coligação que sustenta o actual governo!..
Aqui Sou Feliz!
“Figueira da Foz, Aqui Sou Feliz” é o tema da Exposição Coletiva de Fotografia que vai ser inaugurada sexta-feira, 20 de setembro, pelas 10:30, e que ficará patente até 20 de outubro no Mercado Municipal da Figueira da Foz.
A iniciativa de organizar esta exposição partiu da Página da Figueira da Foz no Facebook, com o apoio total da Divisão de Cultura da Câmara Municipal, tendo por objetivo reunir e promover num mesmo espaço, de forma despretensiosa, o trabalho fotográfico de diversos profissionais e amadores, verdadeiros embaixadores do concelho nas diversas redes sociais e mais relevantes sites especializados na área da fotografia.
Em exposição vão estar fotos de Bianca Nerlich, Celso Silva, Cíntia Sofia, Filipe Brás, Jaime Albarino, João Silva, Jorge Ribeiro, José Alberto Ferreira, Luís Cavaleiro, Luís Pessoa, Nestor Santos, Miguel Madureira, Paulo Madureira, Pedro Agostinho Cruz, Pedro Martins, Rui Paulo Gonçalves, Rui Santos, Sérgio Vieira, Susana Cardoso e Susana Monteiro.
Ordenamento da orla costeira
foto Pedro Agostinho Cruz |
Os trabalhos decorreram no Arquivo Biblioteca e Centro de Documentação do
CEMAR-Centro de Estudos do Mar, onde teve lugar uma sessão de trabalho e filmagem
para o canal de televisão franco-alemão ARTE (dir. Christina Dengen
[MedienKontor]), com a participação de vários intervenientes ligados ao
Património Natural e Ambiental, ao Surf, à Pesca, e à História e Cultura
Marítima, das regiões portuguesas da Beira Litoral, Foz do Mondego, Mira,
etc..,
Neste encontro, que o CEMAR teve muito gosto em albergar - no âmbito das suas colaborações especializadas, nesta área cultural e
científica, com todas as entidades locais, nacionais e internacionais -, marcaram
presença, nomeadamente, Sérgio Barroso (CEDRU), coordenador da revisão do POOC
- Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Ovar à Marinha Grande, José Vieira
(pescador da Praia de Mira), presidente da Associação Portuguesa de
Arte-Xávega, Miguel Figueira (O Mar à Cidade) e Eurico Gonçalves (SOS
Cabedelo), surfistas e ambientalistas da Figueira da Foz, Rosa Amélia, figura
da comunidade piscatória de Buarcos, Armando Caiano e outros elementos da
companha do "Voz do Mar", "Barco-da-Arte" da Costa de Lavos
(Figueira da Foz), Alfredo Pinheiro Marques (Centro de Estudos do Mar - CEMAR).
Os temas tratados foram, sobretudo, os sociais e históricos,
das condições actuais, e das dificuldades, das comunidades dos pescadores
dedicados à pesca de cerco e alar para terra (actualmente, em Portugal,
designada legalmente como "Arte-Xávega"), ou os ambientais, das
condições actuais, e das dificuldades, dos litorais arenosos onde na Beira
Litoral são praticadas as actividades marítimas como o Surf ou a Arte-Xávega
(as dificuldades devido à erosão do litoral e ao assoreamento que se estão a
avolumar cada vez mais). Afigurou-se portanto agora muito interessante, e
meritória, a oportunidade de contribuir para um espaço de diálogo, de
reconhecimento mútuo, de troca de experiências, e de divulgação pública dos
seus pontos de vista, entre quem planeia e ordena o "Mar Português" e
quem o utiliza nas actividades de ondas (como são o Surf e a Arte-Xávega). E
esse encontro e esse diálogo eram mais do que necessários, e já desde há muito
desejados, e por isso fazem-se votos de que dele possam sair frutos para o
futuro, e estas actividades venham a ser devidamente tidas em conta no Plano de
Ordenamento da Orla Costeira, e soluções possam ser encontradas para a
sustentabilidade dos litorais onde são praticadas.
domingo, 15 de setembro de 2013
Pronto...
No decorrer desta já minha longa vida, cruzei-me com pessoas que considero esforçadas,
dedicadas, trabalhadoras, mas que, por uma ou outra razão, seja ela do foro
intelectual, seja do foro emocional, considero não terem capacidade natural nem
competência para realizar determinadas tarefas, como o simples acto de conduzir
os destinos da minha Terra.
Não duvido que Miguel Almeida seja trabalhador, esforçado,
dedicado e que tenha uma enorme vontade de ser presidente de câmara e de conduzir a Figueira aos maiores sucessos.
Apenas, porque tenho acompanhado o seu percurso político e o conheço há longos
anos, sou de opinião que ele não tem capacidade para o fazer.
Mas, há quem pense o contrário. Como o Futre... Pronto.
sábado, 14 de setembro de 2013
Para mim o perdedor do debate foi Miguel Almeida
foto sacada daqui |
Sobre quem perdeu estava na disposição de fazer uma postagem mais fundamentada.
O Limonete evitou-me o trabalho...
"Miguel de Almeida falou e disse que falta tratar dos jardins, da cultura, das colectividades, do turismo... Só não disse que falta dinheiro e quem o gastou, porque nesse particular alguns presidentes de Câmara que o Miguel muito bem conhece(u) e ele próprio, enquanto vereador, esbanjaram e que agora faz falta. Estou a lembrar-me dos milhares de euros que custaram o pórtico da cidade, da compra do Convento de Seiça que continua em ruínas, do ruinoso negócio que foi a compra do Paço de Maiorca, das festas para vip's, onde com pompa e circunstância se evaporaram alguns milhares de euros.
Que me desculpe o mentor do "Somos Figueira" e putativo salvador do Concelho, mas depois do debate e da sua intervenção, ninguém de bom senso e conhecedor destas andanças, ficou convencido que valha a pena votar em quem já demonstrou tanta "habilidade" para desbaratar os dinheiros públicos com tão pouca parcimónia e tão pouco proveito para os figueirenses."
Miguel Almeida, neste debate, apesar da "ajuda" dos moderadores e dos convidados especiais para realizar as perguntas (escolhidos cirurgicamente...) limitou-se a estar igual a si próprio.
Por outras palavras: "parece caricatural, e dá vontade de rir, Miguel Almeida dar a entender que se afasta do seu próprio partido quando fala em investimento e criação de emprego, sabendo toda a gente a obsessão, doentia, que o seu governo tem pelo desemprego. Como quando fala em escola pública, sabendo toda a gente o ódio que o seu governo tem da "coisa pública", seja educação seja saúde".
Para mim o vencedor do debate foi João Paz Cardoso...
E ainda bem, pois
tive uma agradável surpresa...
Ah, mas vocês querem
é saber "quem venceu o debate".
Respondo sem
dificuldade, pois para mim foi tudo muito claro: foi este senhor quando falou
sobre o PDM...
“Não esqueço que parte da zona marítima da Figueira foi ocupada por casas. Zonas verdes? Isso não interessa para a Câmara. Interessa é descaracterizar o concelho, como tem vindo a acontecer nos últimos anos. Como o caso da Ponte do Galante”, ironizou João Paz Cardoso.
A CDU e o BE também poderiam ter dito isto... Já Miguel
Almeida teria muitas dificuldades em ser levado a sério se dissesse algo
semelhante... Ataíde também não estaria muito à vontade...
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