domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
Coitado!.. Coitado!.. Ele só descobriu agora!..
imagem sacada daqui |
Finalmente, entra em cena um homem encharcado quase até ao pescoço, vestido apenas com uma fralda Dodot e com umas asinhas meio derretidas presas nas costas.
“Ângelo Correia diz que PSD não se preparou para ser Governo”...
Nem escrever sabem!..
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Morreu mais um bombeiro
Segundo o que acabei de ler aqui, o bombeiro de 25 anos da corporação de Miranda do Douro que
estava internado no Hospital da Prelada, no Porto, morreu hoje, mais de um mês
depois do internamento, confirmou à agência Lusa o director de comunicação da
unidade.
De acordo com Luís Pedro Martins, o bombeiro gravemente
ferido no incêndio de Miranda do Douro (distrito de Bragança) do dia 01 de
agosto não resistiu às queimaduras de segundo e terceiro grau que lhe afetaram
entre 70 a 80% da superfície corporal.
Daniel Falcão acabou por falecer hoje ao início da noite por
falência multiorgânica, o que eleva para oito o número de bombeiros que
morreram na sequência do combate aos incêndios florestais este ano.
Em tempo.
Uma pergunta que pode parecer bizarra...
"... quantas vezes, no último ano, Passos Coelho esteve na mesma sala com Arménio Carlos da CGTP ou com Carlos Silva da UGT, ou Bettencourt Picanço, que é um militante do PSD, e quantas vezes esteve com Ricardo Salgado, Fernando Ulrich, Nuno Amado, Jorge Tomé, Luís Amado, Mira Amaral, etc. Quantas vezes esteve com banqueiros, ou gente da banca e quantas vezes esteve com sindicalistas?"
Para continuar a ler clicar aqui.
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Graçola de oportunidade local?..
Hoje de manhã, quando fui tomar
café, ouvi dizer que alguém sugeriu o
Desportivo Clube Marítimo da Gala como o local mais apropriado para realizar a votação para as
autárquicas de 29 de setembro, em S. Pedro!..
Ora, como um dos candidatos, por mero acaso, é o Presidente
do Marítimo da Gala, se
eu acreditasse em teorias da conspiração, escreveria mais alguma coisa...
Como não acredito, tenho a certeza que aquilo que ouvi hoje, logo de manhã, não vai acontecer...
Mais: tudo isto que hoje de manhã era comentado na vila, apenas não passou
de uma graçola de oportunidade local...
Em tempo.
1. Que felicidade não é viver na
Cova-Gala, uma Terra onde os temas, mesmo os da actualidade política em tempo de eleições, são debatidos com um refinadíssimo nível de humor e elevação cívica e democrática a toda a prova...
2. Sei que este post se afasta ligeiramente da linha editorial deste blogue. Aos que aqui procuram diariamente algum sal e pimenta para os seus dias, as minhas desculpas. De vez em quando dá-me para "avariar".
Os autarcas modelo estão salvos...
Limitação de mandatos é territorial, dizem os juízes. Fernando Seara e Luís Filipe Menezes, entre outros, podem candidatar-se. Tribunal Constitucional criticou Parlamento e na dúvida optou pela interpretação menos restritiva.
Em tempo: alguém sabe informar para que hora está marcada a reacção de Passos Coelho sobre os insensatos juízes do Tribunal Constitucional...
Mais uma ilusão...
E assim chegámos ao que
interessava: «ao desvio de verbas do ensino público para subsidiar - em nome de
uma pretensa
«liberdade de escolha» - escolas privadas e colégios, massivamente
frequentados pelos filhos das elites.»
Bem-vindos ao «cheque-ensino»...
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
O crime, a notícia no jornal e os papalvos...
O crime dá emprego e ocupação a muito boa gente, como, num raro momento de ironia, lembrou o mais insuspeito dos autores...
(“Um filósofo produz ideias, um poeta poemas, um padre sermões, um professor tratados, etc. Um criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto para a relação deste último ramo da produção com a sociedade como um todo, libertar-nos-emos de muitos preconceitos. O criminoso não produz apenas crimes, mas também o direito penal e, por conseguinte, o professor que dá cursos de direito penal e o inevitável tratado, graças ao qual o dito professor lança as suas conferências no mercado geral como uma “mercadoria”. Verifica-se assim um aumento da riqueza nacional, abstracção feita do prazer que – como nos assevera uma testemunha competente, o professor Rocher – o manuscrito do tratado proporciona ao seu autor. Por outro lado, o criminoso produz toda a polícia e a justiça criminal, os esbirros, juízes, carrascos, jurados, etc, e todas estas diferentes ocupações, que constituem outras tantas categorias da divisão social do trabalho, desenvolvem as diferentes capacidades do espírito humano e criam novas necessidades e novas maneiras de as fazer. Foi assim que a tortura deu lugar às mais fecundas invenções mecânicas e ocupou muitos e honestos artesãos na produção dos seus instrumentos. O criminoso produz um efeito ora moral ora trágico, consoante os casos, “servindo” assim os sentimentos morais e estéticos do público. Não se limita a produzir tratado de direito penal e códigos penais, com os seus respectivos legisladores; produz também arte, literatura e até tragédias, como o provam o Schuld de Mullner, Die Rauber de Schiller e mesmo o Édipo [de Sófocles] e o Richard the Third [de Shakespeare]. O criminoso quebra a monotonia e a segurança quotidiana e banais da vida burguesa. Impede a estagnação e suscita aquela tensão e aquela mobilidade inquietas sem as quais o próprio aguilhão da concorrência se embotaria. Estimula assim as forças produtivas. Enquanto o crime elimina uma parte excedentária do mercado de trabalho, diminuindo assim a concorrência entre os operários e, até certo ponto, impedindo que os salários caiam abaixo do mínimo, a luta conta o crime absorve outra parte dessa mesma população. O criminoso desempenha assim o papel de uma dessas “compensações” naturais que conduzem a um adequado nivelamento e abrem vastas perspectivas e profissões “úteis”.)
Karl Marx, “Matériaux pour l´économie”, in Économie II, La Plêiade, Paris, pp. 399-400
P.S. -
No tempo que passa, o crime serve também para vender jornais...
(“Um filósofo produz ideias, um poeta poemas, um padre sermões, um professor tratados, etc. Um criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto para a relação deste último ramo da produção com a sociedade como um todo, libertar-nos-emos de muitos preconceitos. O criminoso não produz apenas crimes, mas também o direito penal e, por conseguinte, o professor que dá cursos de direito penal e o inevitável tratado, graças ao qual o dito professor lança as suas conferências no mercado geral como uma “mercadoria”. Verifica-se assim um aumento da riqueza nacional, abstracção feita do prazer que – como nos assevera uma testemunha competente, o professor Rocher – o manuscrito do tratado proporciona ao seu autor. Por outro lado, o criminoso produz toda a polícia e a justiça criminal, os esbirros, juízes, carrascos, jurados, etc, e todas estas diferentes ocupações, que constituem outras tantas categorias da divisão social do trabalho, desenvolvem as diferentes capacidades do espírito humano e criam novas necessidades e novas maneiras de as fazer. Foi assim que a tortura deu lugar às mais fecundas invenções mecânicas e ocupou muitos e honestos artesãos na produção dos seus instrumentos. O criminoso produz um efeito ora moral ora trágico, consoante os casos, “servindo” assim os sentimentos morais e estéticos do público. Não se limita a produzir tratado de direito penal e códigos penais, com os seus respectivos legisladores; produz também arte, literatura e até tragédias, como o provam o Schuld de Mullner, Die Rauber de Schiller e mesmo o Édipo [de Sófocles] e o Richard the Third [de Shakespeare]. O criminoso quebra a monotonia e a segurança quotidiana e banais da vida burguesa. Impede a estagnação e suscita aquela tensão e aquela mobilidade inquietas sem as quais o próprio aguilhão da concorrência se embotaria. Estimula assim as forças produtivas. Enquanto o crime elimina uma parte excedentária do mercado de trabalho, diminuindo assim a concorrência entre os operários e, até certo ponto, impedindo que os salários caiam abaixo do mínimo, a luta conta o crime absorve outra parte dessa mesma população. O criminoso desempenha assim o papel de uma dessas “compensações” naturais que conduzem a um adequado nivelamento e abrem vastas perspectivas e profissões “úteis”.)
Karl Marx, “Matériaux pour l´économie”, in Économie II, La Plêiade, Paris, pp. 399-400
P.S. -
No tempo que passa, o crime serve também para vender jornais...
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