“O primeiro-ministro fez com Portas o que está a fazer com o
país inteiro: fez-nos reféns. Escavacou o que sobrava das finanças públicas
(défice, dívida pública, desemprego – tudo partido), deu cabo de qualquer
espécie de diálogo com os sindicatos, desfez toda a confiança e, no fim desta
tragédia, achou que seria precisamente a tragédia a amarrar-nos uns aos outros.
Portas não aguentou e será julgado politicamente por isso,
mas não podemos inverter a realidade. Passos Coelho, com aquele ar de Ken
infeliz e sofrido, levou-nos ao abismo por incompetência e arrogância.”