quinta-feira, 6 de junho de 2013

Lembram-se de Jacques Delors?..

Jacques Delors esteve  ontem em  Lisboa.
Referiu-se criticamente à  subserviência dos nossos ministros perante Bruxelas.
Como o assunto, ao que me apercebi, não teve grande divulgação, quem estiver interessado na opinião deste europeísta pode  ver e ouvir, clicando aqui.

Somos Figueira. Mas, também Fomos Figueira...

A vertigem actual da sociedade figueirense consubstancia-se na forma, conteúdo e frequência com que toda a gente, vai recordar  o passado de Santana Lopes.
Sem surpresa, a atenção dos figueirenses vai ser orientada para se fixar  maioritariamente em Santana Lopes.
Neste momento, é  preciso que eu clarifique que não tenho qualquer especial simpatia - política, evidentemente… - por Santana Lopes e também acho que não foi um bom presidente de câmara,  em nenhum caso – na Figueira e em Lisboa.
Mas, isso, é uma mera opinião - como outra qualquer, vale o que vale.
A direita não é racionalmente argumentativa. Porventura, porque lhe escasseiam os argumentos. Daí,  pontilhar a sua intervenção política, com a calúnia,  a insolência e a má-criação. 
Mas, isso, é o que menos me interessa, pois ser insolente ou malcriado não requer grande preparação - basta sê-lo.
A verdade e o que importa trazer à colacção,  é que se hoje somos Figueira – e somos – também fomos Figueira – e fomos – como muito bem,  a meu ver,  recorda Rui Curado da Silva, na crónica que, com a devida vénia, publico.

Bombeiros Municipais da Figueira vão ter novo quartel

As obras para a construção já começaram. A infraestrutura ficará situada na Estrada 109, junto à Escola Secundária Cristina Torres.
Via AS BEIRAS

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O estado a que isto chegou...


O País chegou a um Governo que tem medo de sair à rua.

Há oportunidades para todos os gostos...


Estamos feitos ao bife...

Foram destruídos mais de 100 mil empregos nos primeiros três meses do ano. 
Economia portuguesa recua 4% e perde quase 50 empregos por hora

Em tempo. 
Será que só  pode ser assim?..
Não poderia ser de outra maneira?..
Dois anos é muito tempo!

Será que o senhor ministro sabe do que fala?..

Álvaro Santos Pereira: "Portugal fez reformas mais ambiciosas na Europa desde era Thatcher"!..
Em tempo.
E diz isto com orgulho… Dou-lhe o benefício da dúvida, não sabe do que fala...
"As pessoas votaram em Margaret Thatcher porque estavam descontentes com o desmesurado poder dos sindicatos, com a tributação excessiva, com serviços públicos ineficientes e que mais pareciam ser feitos por medida para aqueles que neles trabalhavam. Receberam de volta uma desigualdade crescente, o declínio do papel do Estado, a desregulação total, o afastamento da participação cívica. O sentido da vida era ficar rico e o governo existia para o facilitar. As desigualdades aumentaram, os ricos ficaram mais ricos, os pobres ficaram mais pobres, enquanto os gastos públicos com apoios, subsídios e serviços, dispararam para níveis nunca antes atingidos, na exacta proporção à queda da sua qualidade e ineficiência."

A comunicação social figueirense

A  discussão  acéfala e descontextualizada do que passa nas redes sociais,  é mais um passo para o abismo do que ainda resta da autonomia, identidade e credibilidade da comunicação social figueirense.

Ainda a propósito dos pobrezinhos que andam a roubar o Estado

A história das listas públicas dos beneficiários dos bairros sociais são mesmo para entreter o pagode. Para fomentar aquela coisa sinistra da pequena inveja e da desconfiança do outro. Para distrair aqueles que estão sempre prontos à conversa do "vão mas é trabalhar", do "anda na droga", do "cigano a viver à conta", do "preto vai mas é para a tua terra que lá é que é bom", do "é artista e nunca quis fazer nada na vida". 

A ideia que está por trás de tais medidas tem tanto que ver com transparência como eu sou a encarnação da Virgem. 

A ideia é tão simplesmente pôr os pobres contra os miseráveis e os remediados contra os pobres. Enquanto isso, os Vara, os Machado, os Salgado, os Relvas e tutti quanti passeiam-se impunemente porque têm dinheiro para pagar advogado(s). 

O problema da Justiça em Portugal não deriva certamente dos leitores do CM que gostam de ver como vivem os ricos, e ficam felizes quando se lhes rebenta o cano da retrete, nem dos cidadãos que gostam de ouvir o ministro dizer caralhadas ao telefone para sentirem que não são os únicos que a Justiça entala. 
O problema da Justiça é de quem a exerce e da merda das leis, escritas propositadamente para serem incompreensíveis por quem as faz.

O direito a uma casa social é um direito que ainda bem que existe. O processo de atribuição das casas deve ser claro e transparente. Controle-se. Quem lá mora é porque precisa. Ponto. Isto é que é um Estado de Direito. E não um Estado torto que fomenta a intriga, a inveja e a mesquinhez. 

A Beleza bateu nos médicos, porque é mais fácil bater nos médicos do que na Indústria Farmacêutica. A Maria de Lurdes bateu nos professores porque é mais fácil bater nos professores do que questionar um mundo que lança as crianças aos bichos. 

Este governo começou por bater na classe média e já vai nos desgraçados dos pobres. Puta que pariu as listas, ninguém se orgulha de ser pobre e ninguém gosta que lhe ponham uma estrela ao peito para que o reconheçam como tal - isso é coisa do Salazar e de gente ainda menos recomendável. 
 

Sacado daqui

Opinião – as coisas são como são

É uma Senhora  letrada.
Ontem,  publicou uma crónica no jornal com um cheirinho à Margarida Rebelo Pinto...
“As coisas são como são”

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cães de fila


Existe uma comunidade em franco crescimento na Figueira da Foz que segue atentamente as actividades de exibições caninas e afins.Esta semana ter-se-á realizado um certame (virtual) de grande exposição mediática, com a presença de belos espécimes a concurso.

Uma crónica de Pedro Daniel Santos, sacada daqui 

Miguel Almeida vai apresentar candidatura


Isto não está a correr nada bem…

Recordam-se  de já em 2011, durante a campanha eleitoral, Cavaco Silva ter dito que tinha pesadelos a pensar na desgraça que seria Portugal aparecer nas primeiras páginas da grande imprensa mundial?..

Festas da cidade 2013

As festividades têm início com a Feira de São João que se realiza entre os dias 19 e 30 de junho no Parque de Estacionamento da Av. de Espanha.
O programa continua no dia 23 de junho, com a Noite de São João, o ponto alto da animação das Festas da Cidade, que atrai milhares de pessoas às ruas, enchendo de tradição cada recanto da Figueira da Foz. Esta Noite começa com o 1º desfile das Marchas Populares, pelas 22H00, na Av. 25 de Abril. A abrir o desfile vem a Imperial Neptuna da Figueira da Foz, seguida da participação especial da Marcha do Grupo Instrução e Recreio Quiaense, que comemora este ano o seu centenário. A concurso desfilam 04 Marchas: Grupo Instrução e Sport (GIS), Marcha da Paróquia de Tavarede, Quiaios Clube e Sociedade Filarmónica Paionense. Num total de 400 participantes.
Após o desfile tem lugar o espetáculo piromusical, que durante 10 minutos vai iluminar a praia da Figueira da Foz e dar o pontapé de saída para a Noite mais longa do ano. A festa prolonga-se até ao nascer do dia 24 com o Banho Santo e o Dj Eduardo Patrão a animar a praia, onde os mais corajosos podem ainda saltar as quentes fogueiras de São João.
Ainda nesta noite mágica a tradição mantém-se na Rua de São Lourenço que acolhe, mais uma vez, o típico Arraial Popular.
No dia 24 de Junho realizam-se as cerimónias oficiais destas Festas. Pelas 10H30 horas tem início a respetiva Sessão Solene, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz (CAE).
Pelas 12H30 tem lugar a inauguração do Mercado Eng. Silva, que após 12 meses de trabalhos de remodelação apresenta-se com uma estrutura remodelada, mais moderna e mais adequada às necessidades do público. A inauguração culmina num almoço aberto à população no Jardim Municipal, acompanhada de vários momentos de animação.
Pelas 16H00 têm início as cerimónias religiosas com a celebração da Missa Solene, na Igreja Matriz, seguida da Procissão e a Bênção de Mar junto à Praça da Europa.
Pelas 22H00 realiza-se o 2º desfile das Marchas Populares no Coliseu Figueirense, onde são apuradas as classificações gerais das Marchas a Concurso e a Marcha eleita pelo Público. A encerrar o desfile temos mais um momento de animação com a Bruna Tuna Universitária da Figueira da Foz. O preço do bilhete é de €3,00 e a entrada é gratuita até aos 12 anos.
No encerramento do programa das Festas da Cidade / São João 2013 temos uma forte componente gastronómica. São dois os certames nos quais os pratos típicos portugueses e sobretudo da Figueira da Foz podem ser degustados:
A Feira das Freguesias reúne a oferta gastronómica das 18 freguesias do concelho no pavilhão multiusos instalado no Parque de Estacionamento da Av. de Espanha. Este ano a Feira divide-se nos seguintes momentos momentos:
- 26 a 30 de junho estão presentes as freguesias oriundas da zona Norte: Brenha / Moinhos Gândara / Quiaios / Santana; da zona Sul: Alqueidão / Borda Campo / Lavos; e da zona Urbana: São Julião / Vila Verde
- 01 e 02 de julho a Feira encerra para substituição das freguesias patentes
- 03 a 07 de julho estão presentes as freguesias oriundas da zona Norte: Alhadas / Bom Sucesso / Ferreira Nova / Maiorca; da zona Sul: Marinha das Ondas / Paião; da zona Urbana: Buarcos / São Pedro / Tavarede.
- A animação vem das freguesias, desde os ranchos, às filarmónicas, passando pelos grupos de dança e grupos etnográficos.
Nos dias 27, 28 e 29 temos a Festa da Sardinha do Coliseu Figueirense, organizada pela Malta do Viso, na qual se degusta o menu mais típico de Portugal: sardinha assada, broa e caldo verde.

Escolhas...

Sou uma pessoa de paz e gosto  de ver  as pessoas fazerem as pazes.
Para isso, é,  portanto, de toda a conveniência  que, antes,  tenham a capacidade de se  zangarem a sério…
Passos e a sua equipa já fez mais uma  escolha para mais uma zanga: “Governo quer divulgar nomes de quem mora em habitação social”…
Eu, por acaso, preferia (mas, preferia mesmo...), por exemplo,  que tivesse feito esta escolha: “gostava de saber quem são os cavalheiros  que têm dinheiro em offshores”…

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Como a Figueira não é futebol…

… custa aceitar uma derrota na recta final…
Todo o amor deixa depósito em camadas visíveis e invisíveis…
Há belos desgastes de amor sem ser de amores desgastados.
Contudo…
... ainda há quem pense que todos os figueirenses têm esferovite na cabeça e gelatina na coluna vertebral.

As próximas autárquicas na Figueira: já deu para perceber que será mais do mesmo…

Até pelas redes sociais se notam as movimentações dos  candidatos à  Câmara da Figueira e  às juntas de freguesia…
O que não admira, pois temos eleições autárquicas no próximo outono. Dentro de três meses e picos, portanto.
Como manda a tradição, uns meses  antes começaram as lutas  dentro dos partidos para encabeçar as listas e ocupar os lugares cimeiros.
Pelo andar da carruagem,  já deu para perceber  que o  fundamental continua a ser ganhar as eleições!
Conquistar o poder. Custe o que custar...
Uma dúzia, duas ou, no máximo,  três,  de dirigentes e militantes dos  partidos do chamado arco do poder,  todos “muito bem na vida”, com muitos anos de experiência “politica-estomacal” (essa é que é essa, como diria o  Eça), devem-se ter reunido, já há meses,  para decidir  os sujeitos  a encabeçar as ditas listas concelhias e o mais necessário para ganhar as eleições - que é o que verdadeiramente lhes interessa…
Não estive em nenhuma dessas reuniões, como é mais que óbvio, mas não é difícil advinhar o que lá deve ter acontecido: discutiu-se como “ganhar a Câmara  e as juntas  para o partido”.
No fundo: que métodos e meios  usar para ganhar, pois só isso interessa.
Que procissões incorporar e festas populares não deixar  perder,  que actividades e visitas efectuar  na hora das missas, que feiras não deixar escapar, em que iniciativas de massas participar, sem esquecer, apesar da crise, de  prometer, em devido tempo,  algumas obras na área do desporto, melhorias nas escolas e promessas avulsas afins…
Enfim, continuamos no mesmo do costume, quando o essencial deveria ser  querer  ganhar eleições para mudar,  para melhor, a vida dos que vivem na nossa freguesia e no nosso concelho.
Mas, não vai acontecer nada disso. Vamos ter mais do mesmo.
Eu sei que não  percebo nada disto e que a política não é coisa para gente fraca.
Mas também sei,  que tentar mudar alguma coisa,  nunca vai ser a partir do topo, terá que ser a partir da base.
“Nos momentos de crises só a imaginação é mais importante que o conhecimento” -  Albert Einstein.

Nota explicativa: no post acima só estão as fotos de João Ataíde, candidato do PS e Miguel Almeida, candidato do PSD, porque são os únicos que assumiram as candidaturas até ao momento. 

X&Q1173