quinta-feira, 14 de março de 2013
Uma boa semana para os autarcas figueirenses
A Câmara de Seia anunciou hoje que vai interpor uma
providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo para impugnar
juridicamente a aplicação da lei da reorganização administrativa, que prevê a
eliminação de sete das atuais 29 freguesias do concelho.
O presidente da autarquia, Carlos Filipe Camelo, disse à
agência Lusa que a decisão foi tomada na terça-feira, numa reunião realizada
com todas as juntas de freguesia do município.
“Ontem, tomámos a decisão definitiva de avançar [com a
providência cautelar], sendo as despesas repartidas, de forma solidária, entre
o município e as 29 freguesias”, embora a reforma administrativa apenas incida
sobre 15 freguesias, indicou.
Carlos Filipe Camelo referiu que a providência cautelar irá
ser entregue até ao dia 28 de abril e mostra-se “confiante” no sucesso da ação
jurídica.
Via AS BEIRAS
quarta-feira, 13 de março de 2013
Desgraçadamente…
Vivemos dias trágicos em Portugal.
Não me estou a referir
à política que tem sido executada
por Passos/Relvas/Gaspar/Portas &
Cª., porque no actual contexto europeu a
política está confinada à economia e finanças e, assim sendo, não há alternativa – a meu
ver, se Sócrates tivesse vencido as últimas legislativas, não haveria grandes
diferenças e quando, lá para 2015, Seguro (ou Costa…)
for primeiro-ministro irão ter a
confirmação… O que os partidos do arco do poder querem é salvar este sistema.
Ora, como foi este sistema que nos conduziu aqui, estamos conversados…
Refiro-me, às personagens, cinzentas, obscuras e pragmáticas de Passos/Relvas/Gaspar/Portas & Cª., e da
sua apetência para a banalidade.
Neste momento, tínhamos necessidade era de quem gostasse de falar para as pessoas e tivesse
coisas para dizer, mas, sobretudo, tínhamos
necessidade de quem gostasse genuinamente das pessoas.
Em vez disso, desgraçadamente para a maioria de nós, Passos/Relvas/Gaspar/Portas
& Cª., reconhecem-se no papel de alguém que está a cumprir uma “missão”.
A de, à maioria de nós, nos esfolar vivos…
Há sem duvida quem ame o infinito
foto: Pedro Agostinho Cruz |
Há sem dúvida quem deseje o impossível
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas e eu nenhum deles:
Porque eu amo o infinitamente finito
Porque desejo impossivelmente o possível
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser
Ou até se não puder ser.
Álvaro de Campos
Impostos de rico, impostos de pobre
“Uma empregada de limpeza, viúva há mais de 20 anos e com
dois filhos a seu cargo, foi a vencedora do concurso do euromilhões de
sexta-feira. Aos 51 milhões de euros que ganharia se tivesse registado a sua
aposta noutro país onde aquele concurso está isento de imposto de selo, como
esteve em Portugal até ao início deste ano, ao prémio há que subtrair os 10,2
milhões de euros correspondentes à nova tributação. Não sei se será o caso,
também não interessa, uma vez que todos eles têm muitas empregadas de limpeza
que trabalham nas suas empresas. Qualquer delas, caso ganhe um prémio superior
a 5 mil euros, pagará mais de imposto do que qualquer dos três homens mais
ricos de Portugal, Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos e Belmiro de
Azevedo, que puseram as suas empresas a
registar lucros em países com um regime fiscal mais favorável. Por exemplo, o
patrão do Pingo Doce, Alexandre Soares dos Santos, anunciou recentemente um
lucro de 360 milhões de euros, 7 vezes o prémio da vencedora de Sexta-feira
passada, pelos quais pagará zero. PSD,
PS e CDS usaram toda a sua responsabilidade e todo o seu sentido de Estado para
se oporem à criação de mecanismos fiscais propostos pela esquerda dita
"radical" no sentido de não
ser permitido aos mais ricos de Portugal que lhes saiba bem pagar tão pouco
pelos euromilhões que ganham todos os dias explorando empregadas de limpeza e
outros trabalhadores por si condenados a
passar uma vida inteira a empobrecer a trabalhar, ao mesmo tempo que sonham um
dia poder pagar um imposto de pobre muito maior do que o imposto de rico que
noutro dia o seu patrão decidiu deixar de pagar. Impostos de rico e impostos à
rico. Não são bem a mesma coisa.”
Pois...
No País, estamos na falência…
Na Figueira, estamos na falência…
No País e na Figueira, não há dinheiro para nada..
Entretanto, no País e na Figueira, apesar de toda a austeridade e planos que visavam esse desiderato, não conseguem corrigir os desequilíbrios financeiros e continua a não haver dinheiro para nada…
No País e na Figueira, estamos a pagar o preço da maioria dos que votam em Portugal e os que não votam, terem entregue o País e a Figueira a políticos da treta…
Na Figueira, estamos na falência…
No País e na Figueira, não há dinheiro para nada..
Entretanto, no País e na Figueira, apesar de toda a austeridade e planos que visavam esse desiderato, não conseguem corrigir os desequilíbrios financeiros e continua a não haver dinheiro para nada…
No País e na Figueira, estamos a pagar o preço da maioria dos que votam em Portugal e os que não votam, terem entregue o País e a Figueira a políticos da treta…
terça-feira, 12 de março de 2013
Uma placa com estória, para a história da freguesia de São Pedro…
Hoje de manhã, ao passar por esta placa, localizada no topo
norte da Rua 9 de Outubro, na Cova-Gala, recordei o meu passado e comparei o presente da reforma administrativa, ou
melhor, como aconteceu no caso da Figueira,
do conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feito à
medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento,
celebrado pelo estado português sob a batuta do governo socialista de Sócrates
com a Troika (FMI, CE e BCE), com o acordo do PSD e CDS-PP...
Mas, como estava a escrever, ao passar hoje por esta placa, a minha memória
recuou a 1986 do século passado, no tempo em que não havia dinheiro para obras nas
autarquias e havia que inventar...
Corria o ano de 1986 e a 5 de Janeiro desse ano havia tomado
posse o primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Havia uma Rua para dar nome, mas não havia dinheiro para mandar
fazer a placa. E foi aí que surgiu o espírito inventor, o engenho e arte de
Domingos São Marcos Laureano, o primeiro Presidente da freguesia de S. Pedro, e
apareceu a obra de arte que, felizmente, ainda está no local e a foto documenta
e vai perpetuar para sempre.
A Figueira da Foz...
O filósofo e vereador local António Tavares, na sua obra “Arquétipos e Mitos da psicologia social figueirense", publicada em Novembro de 2011, escreveu que “a Figueira da Foz está sempre à espera de algo que vem de fora”.
Criar riqueza é uma coisa que não os assiste. Preferem servir os que têm alguma.
Alugar-lhes quartos, por exemplo.
O desenho reproduzido à esquerda - de Cândido Costa Pinto, um figueirense - publicado no “Sempre Fixe” a 5/8/1937 (em plena guerra civil espanhola), de um humor negro talvez demasiado politicamente incorrecto para que hoje fosse sequer publicável, é um retrato impiedoso mas ainda fiel da mais perene mentalidade figueirinhas.
Via o sítio dos desenhos
Criar riqueza é uma coisa que não os assiste. Preferem servir os que têm alguma.
Alugar-lhes quartos, por exemplo.
O desenho reproduzido à esquerda - de Cândido Costa Pinto, um figueirense - publicado no “Sempre Fixe” a 5/8/1937 (em plena guerra civil espanhola), de um humor negro talvez demasiado politicamente incorrecto para que hoje fosse sequer publicável, é um retrato impiedoso mas ainda fiel da mais perene mentalidade figueirinhas.
Via o sítio dos desenhos
"Agora, a minha vida faz sentido. Eu nasci para isto"...
Novas formas de fazer
política, ainda nos vão proporcionar surpresas
de arrromba…
segunda-feira, 11 de março de 2013
“Vítor Gaspar ganha mais poder para limitar despesa…” *
Mesmo em tempo difícil, há sempre mais que um caminho.
Começa é a ficar tarde para encontrá-lo…
* Título daqui
Já não há respeito pela privacidade de cada um?..
Segundo o SOL, devido a um processo movido pelo senhorio de uma
empresa da qual o ex-deputado é um dos sócios e que não cumpriu o contrato de
arrendamento, “Duarte Lima foi alvo de
um arresto preventivo de bens, em sua casa, em Lisboa, entre os quais o órgão
que costuma tocar…”
A dívida em causa será de
montante pouco elevado…
Recorde-se, “que o ex-líder parlamentar do PSD está em
prisão domiciliária, aguardando com outros arguidos o julgamento, marcado para
28 de Maio, de uma burla ao BPN no valor de 50 milhões de euros, num negócio de
terrenos em Oeiras.”
É pá, qualquer dia ainda é
bem possível que apareça uma notícia no SOL a dizer que o homem anda a comer
fruta espanhola em casa!..
Com vento é que se iça a vela…
Em tempo…
Se a inauguração do "babilónico edifício da Ponte
Galante", desta vez, acontecer,
confesso que continuo curioso para saber quem vai estar presente...
domingo, 10 de março de 2013
FAÇAM FORÇA
O grande problema chama-se PSD, um depósito de gente
moralmente atrasada que confunde estratégia com motivação. Há naquele partido,
como de resto na boa parte do país que o inchou, a convicção parola de que “se
fizermos muita força”, “vamos conseguir”. Os equilíbrios complexos de que
depende o futuro de Portugal são assim enfrentados como se o mal do país fosse
uma prisão de ventre.
“Se fizermos muita força”, vamos “trabalhar mais”. “Se
fizerem muita força”, os meninos “vencerão o facilitismo” e educar-se-ão
sozinhos. Se os desempregados “fizerem muita força” irão encontrar “lá fora” o
posto que “merecem”. “Se fizermos muita força” esqueceremos as canalhices do
Relvas, a imbecilidade quase tocante do primeiro-ministro, os assessores de
vinte e dois anos da “jota” pagos a quatro mil euros por cabeça, os sonsos que
são contratados para vigiar e comentar na blogosfera tipos como eu, os
impropérios das cilinhas da “caridade” e os redondismos dos doutores do Porto
que pregam a “contenção” enquanto “apoiam” o Luís Filipe Menezes.
Se fizermos “muita força” pagaremos mais impostos com
alacridade para que um bando de filhos da puta nos aponte o dedo no final do
dia e “denuncie” os nossos hábitos de consumo, o nosso sarcasmo, as nossas
viagens e os pequenos prazeres que ainda nos restam para tentarmos esquecer que
esses filhos da puta existem.
Sim, façam força. Porque nunca uma gosma tão refinadamente
nojenta, uma merda tão difícil de extrair mandou em Portugal.
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