quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Governo, quer todo o peixe em paz...

É preciso que os portugueses sigam o exemplo do governo,  que há muito deixou o peixe graúdo em paz…
O governo quer  que os portugueses vivam  no Portugal do futuro: sem luz, sem água e sem peixe, mesmo que  abaixo da dimensão mínima

Sempre fiel a si próprio...

Pedro Santana Lopes anunciou hoje que vai suspender o cargo de 
vereador na Câmara de Lisboa, por três meses, por "falta de tempo"...

Continuo fascinado com Portugal. Não por estar na moda. Mas, por querer continuar na merda!..

De acordo com os resultados do Barómetro Político Marktest de Janeiro, o PS lidera com 32.6% de intenções de voto, seguido do PSD com 27.9%, gerando uma situação próxima do empate técnico entre estas duas forças políticas. O BE atinge 13.3% e a coligação CDU (PCP/PEV) obtém 12.4%. O CDS é o partido com assento parlamentar com a percentagem de intenções de voto mais baixa: 5.2%. 
Visto de outra forma, se as eleições fossem hoje, os três partidos pró-troika obteriam aproximadamente 3 em cada 4 votos e as duas forças partidárias alter-troika aproximadamente 1 em cada 4...
Portugal ainda não regista níveis de desemprego e de miséria suficientes para que a maioria dos portugueses manifeste uma vontade inequívoca de mudança... 

Fisco vende bens de presidente da Naval...

 Leia a história no CM.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Vai acabar o carnaval camarário...

foto Pedro Agostinho Cruz

Em tempo.
Há mais de uma década, o Carnaval de Buarcos era promovido por uma comissão constituída por elementos daquela freguesia, tendo a organização passado para a Figueira Grande Turismo, entretanto criada.

Neste país, quem é burro vai para pedreiro...

"Era uma vez um Álvaro e o seu delinquente de estimação"... Leia a história, aqui.
"O caso mudou de figura. Já não se trata apenas da escolha para o Governo de um esperto que singrou na vida à custa de uma série de falcatruas que custaram milhares de milhões de euros aos portugueses. Agora há também um ministro a mentir deliberadamente com base numa operação mediática previamente preparada para lhe dar suporte material. Ficam a faltar as demissões dos dois mentirosos desta história. E, se não for pedir muito, continua a faltar o julgamento de alguém que conscientemente validou contas fraudulentas no banco para o qual trabalhava. Isto só não será crime se quem tem o poder de alterar as leis tiver a habilidade suficiente para conferir ao acto a impunidade por si desejada."

Costa de Lavos esta manhã...

foto de Pedro Agostinho Cruz

O que é que terá ficado mais ainda no bolso de certos vereadores de Santana Lopes?..

No final dos jogos, há treinadores que aconselham os seus jogadores a rebuscarem bem os bolsos, para verificarem se deixaram lá alguma coisa…
Não sei se Santana Lopes fez essa pergunta aos seus vereadores no final do mandato que completou na Figueira…
Atenção:  não estou a afirmar que os vereadores santanistas não se esforçaram...
Mas, volvidos cerca de 10 anos, ao ler hoje isto, fico com a sensação  de que alguns poderiam ter feito melhor.
O que terá faltado então?..
Pois, essa é uma interrogação que me tem perseguido…
E não é que agora, finalmente,  estou a encontrar a resposta!..
Faltou, na altura, possivelmente,  a cada um de nós, figueirenses,  acreditar que é melhor.
Sem medo nem vergonha do passado de uma cidade como a Figueira...
Sem medo nem vergonha do orgulho que devemos ter nela...
Antes do mais, porque não somos menores que ninguém.

Em tempo.
Uuma citação de Santana Lopes...

zétó & tózé


A reportagem da SIC sobre o BPN

O caso do BPN é a todos os títulos paradigmático: Oliveira e Costa, o banqueiro, já tinha pertencido à supervisão do Banco de Portugal e Constâncio, o regulador, era e é um homem desde sempre ligado ao capital financeiro...

No caso BPN - e isso não deveria dar lugar a dúvidas - não há maus e bons. São todos iguais: os que o geriram, os que o fiscalizaram, os que o nacionalizaram e os que o venderam. 

O grande erro foi ter-se começado a dizer que o BPN era um “caso de polícia”. Não é isso o que o distingue. O que o distingue é a incompetência dos seus gestores, que não souberam apresentar como um “negócio financeiro normal” a actividade do banco e a voracidade de um conjunto de ladrões recém-saídos da pobreza ou de uma situação remediada que quiseram em muito pouco tempo acumular grandes fortunas pessoais, coisa que nos bancos com tradição tem outro ritmo e outro tempo de concretização. Essa a especificidade do BPN. 

Via Politeia

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um verdadeiro candidato a ir para o céu...

Ulrich recusa pedir desculpas sobre sem-abrigo:
“Não recebo lições de sensibilidade social dos outros. Essas lições tive-as em casa, na escola e na religião católica”. 

A sesta do barbeiro da Aldeia


Este Olímpio não perdoa. Sempre que pode dorme a sesta, por muito curta que seja.
Possivelmente, para quase todos nós, o  momento a seguir ao almoço,  é quando  o sono aperta mais, excluindo a noite, como é óbvio.
Há quem defenda que uma  pequena sesta durante o dia seria benéfica para a produtividade.
Como o Olímpio não é empregado, na sua qualidade de patrão, para ultrapassar a “moleza”, em vez  de após o almoço  caminhar um pouco,  de maneira a afastar a sonolência, senta-se na cadeira e pimba: ferra o galho.
Passados uns  minutos, já com o corpo recomposto, as energias voltam.
Entretanto, como o cérebro e o corpo já descansaram um pouco, fica novamente apto a dar o seu melhor.
Só que hoje teve azar: o Pedro foi acordá-lo.

Já chega...

A situação financeira da câmara municipal da Figueira da Foz...


O Município da Figueira da Foz, à semelhança de muitos outros por este país,  está sufocado financeiramente.
Em 2011, contraiu junto da banca, um empréstimo de 31 milhões de Euros para pagamento de dívidas a fornecedores, numa operação designada como “saneamento financeiro”.
No final de 2011, a sua dívida total (sem considerar as dívidas das empresas municipais) atingia um valor de 60 milhões de Euros. Contando com as empresas municipais, esse valor deveria rondar os 90 milhões de euros.
Em 2012,  contraiu um novo empréstimo de mais um milhão de Euros. 
Não é preciso ser muito perspicaz,  para saber que isso compromete o nosso futuro.  
A despesa do serviço da dívida,  em 2012,  atingia um valor à roda de 7, 5 Milhões de Euros. A partir de 2014, o serviço da dívida deverá  chegar a  um valor superior a 9,0 milhões de Euros por ano, quando tiver que começar a amortizar o atrás mencionado empréstimo de 31 milhões. 
Para se ter uma ideia de quanto isto pesa e pesará no Orçamento municipal, refira-se que, sem contar com eventuais fundos comunitários disponíveis, o Município da Figueira tem  (e deverá ter no futuro), capacidade para arrecadar uma receita anual total à volta de 32 a 33 milhões de Euros.
Como todos sabemos, a responsabilidade da governação do município,  entre 1996 e 2009,  pertenceu ao PSD/PPD. 
Primeiro com Santana Lopes (um mandato) e depois com o eng. Duarte Silva (dois mandatos)
Antes e depois, nestes 39 anos de regime democrático, a gestão pertenceu ao PS...

Em tempo.
Toda a gente sabe que um colectivo é um grupo de pessoas que pensam pela sua própria cabeça.
Um colectivo é  expressão de cidadania, de exigência, de participação.
Toda a gente sabe que um rebanho é um bando que segue o primeiro -  não forçosamente um líder  não uma ideia, apenas o primeiro que lhe calhou em sorte. Em  rebanho não se pensa, não se decide, não se exige, não se questiona - segue-se ao sabor do acaso, ou então da vontade daquele que vai à frente.
Os colectivos defendem-se, porque sabem que sua força reside no número e sabem também que se algum cair, outro ocupará o seu lugar, os colectivos existem porque a união dá força às ideias e as ideias com força, dão razão de ser aos actos que fazem da vida a verdadeira luta.
Os rebanhos têm pastores que os guiam. Outros que os guardem. Num rebanho se algum cai os outros fogem e abandonam-no  à sua sorte.
Um colectivo alimenta a sua própria vida, um rebanho apenas alimenta a vida dos seus predadores.
Um rebanho é a preguiçosa estupidez que se desloca sem nexo, ao sabor das circunstâncias.
A sua pequenez é insuportável, o seu alheamento imperdoável, os seus malefícios irrecuperáveis.
Espero que a  Figueira deixe de ser um rebanho e se aproxime mais de ser um colectivo...

X&Q1162


Mais uma banalidade



Sempre tive, alguma dificuldade em distinguir deslize de erro, até que, hoje, li isto no jornal i..
Franquelim Alves, afirma que trabalhar na SLN “foi o grande erro da sua vida” profissional.
Compreendo agora, finalmente,  o deslize de Franquelim Alves, que ao que consta tem um passado profissional de se lhe tirar o chapéu, quando omitiu a sua passagem pelo grupo SLN/BPN e as imparidades no Banco Insular - no currículo oficial divulgado pelo Governo…
Tudo isto, pelos vistos, nos dias que correm, é banal.…
Portanto, nem sequer há com que fazer um relatório.