Os reais efeitos da crise em lume brando que vivemos de há uns anos a esta
parte na Figueira da Foz, designadamente ao nível “do estrangulamento provocado pelo Plano Director”, são muito piores do que tinha imaginado!..
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Que esteve a fazer 12 anos no poder o PSD na Figueira da Foz?..
Vi hoje confirmado aquilo de que suspeitava há anos.
O seguro morreu de velho...
Costa, o seguro deles... |
Na reunião, os homens fortes da Finança terão mostrado preocupação com o actual rumo da oposição e, sabendo que o Governo pode estar por um fio, num cenário de crise política, temem a falta de "alternativa credível", por, alegadamente, "faltar experiência" à actual liderança do PS.
Franquelim...
Jerónimo considera a sua nomeação «um escândalo»...
Manuel Alegre, «uma vergonha»...
O BE está «escandalizado»...
Seguro acha que «está a tardar declaração de Passos sobre Franquelim».
Marcelo Rebelo de Sousa quer que ele «explique todas as dúvidas»...
O CDS está «incrédulo»...
Álvaro Pereira tem «total confiança»...
Franquelim está «perfeitamente tranquilo»...
Vendo bem, vendo bem, o homem até fez umas coisas jeitosas...
Se vier a confirmar-se o que é noticiado, neste momento, é a decisão acertada…
Durante o dia de ontem, foi alcançado um princípio de acordo
entre os órgãos sociais do Sporting (Conselho Diretivo, presidido por Godinho
Lopes, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral) para eleições gerais no
clube. O cenário de renúncia do Conselho Diretivo (CD) foi ontem profundamente
equacionado e acabou por se chegar a um consenso, que evitará a realização da
assembleia geral (AG) de sábado, em que seria votada a destituição do Conselho
Diretivo, apurou o CM. As demissões serão apresentadas esta semana. Hoje há
plenário dos órgãos sociais, onde será selado o acordo estabelecido ontem.
Via Correio da Manhã
Ponto de ordem
Duas perguntas
A economia já está a crescer?
O desemprego já está a diminuir?
Penso que todos sabemos que não…
Então calminha, que o caminho ainda vai ser muito longo e muito penoso...
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Ele há dias assim…
foto Jorge Lemos |
Só um instante breve, para vos dar conta de mais um número da grande
produção em cartaz Carnaval Figueira 2013, da nossa brincalhona autarquia, através desse gigante da organização de eventos em final de
carreira, que sustentámos ao longo dos anos, que se designa por Figueira Grande Turismo.
Lembremo-nos sempre de que o povo é quem mais
ordena, e a maioria “corre” para lá
sempre que há Carnaval.
O mesmo povo que vai a correr aos Carnavais, para
o mês que aí vem, Março, primeiro, vai abrir a boca, tal o espanto, e a seguir, lamentar-se, pela conta do IMI que lhe vai aparecer na caixa do correio…
Mas não vai fazer mais que isso...
Lá mais para o fim do ano, vai votar nos mesmos do costume.
Por estes lados, vota-se por fé, pura, autêntica, mais divina do que
aquela que leva os crentes à igreja. Personalidades ou projectos, são irrelevantes,
se não mesmo um problema, porque dão que pensar, e isto de pensar, já se sabe,
pode provocar dores de cabeça ou, coisa pior, em cabeças que cultivam a
felicidade que provém da ignorância e do comodismo.
Em tempo.
Há poucas coisas em que sou realmente bom. Uma delas, ao que dizem, é a dizer mal de quase tudo e mais alguma
coisa...
Sou incapaz de me calar. Não tenho noção de timing, etiqueta,
conveniência que me sustenha…
Acho que está mal: não gosto - é na hora, logo, sem paninhos
quentes, pimba.
Esta minha – digamos assim -, para alguns, “anomalia comportamental”, a que eu prefiro
chamar frontalidade e coerência, já me “lixou”
a carreira várias vezes.
Na opinião de alguns, não sou realista, não sou razoável, espero o impossível...
No entanto, apesar de todo este radicalismo fundamentalista
- sim, também há muita boa gente que me acha um fundamentalista - há uma coisa de que
eu me recuso a dizer mal como um todo: da Figueira.
Para quem conhece a Figueira há muito, é líquido que nos últimos anos a degradação da
classe política, a mediocratização das elites influentes e o progressivo abandalhamento
dos diversos poderes, são factos indesmentíveis.
Do meu ponto de vista, constitui um erro de análise julgar o todo por aquilo que
se vê.
Aquilo que se vê - que não é a realidade - é o que a comunicação
social publica.
Aquilo que a Figueira tem realmente de importante, não é o
passado, não é o presente - é o futuro.
E, essa, é uma luta que tem de ser travada.
Há lutas e causas que eu não sei, sinceramente, se podem ser ganhas, mas também há lutas e
causas que não podem deixar de ser lutadas…
Eu, o tal que alguns dizem, dizer mal de tudo e mais alguma coisa, acredito
que a Figueira ainda tem ponta por onde se lhe pegue!..
Os anos estão a passar. Já tenho alguns cabelos brancos…
Se calhar, continuo o mesmo ingénuo e lírico de sempre...
Se calhar, continuo o mesmo ingénuo e lírico de sempre...
Voto da semana
Que no programa TV Rural - que a maioria aprovou sexta-feira na AR- ensinem a capar coelhos, a cortar relva, a podar pereiras e a fazer estrume com laranjas.
Via Crónicas do Rochedo
Via Crónicas do Rochedo
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Filinto Viana...
... vai inaugurar uma exposição de pintura no Tubo d’Ensaio d’Artes, no número 1A da Rua do Pinhal, na Figueira da Foz, hoje, Sábado, às 16 horas.
Via o sítio dos desenhos
Via o sítio dos desenhos
G.D.COVA-GALA 4 - NAVAL 0
À atenção da maioria paralamentar (PSD/CDS)...
Agora que já não estamos na era do preto e branco, embora a
nostalgia continue a estar presente, e depois dos excelentes resultados obtidos com o regresso da "TV Rural", espero que não se esqueçam do "Museu do Cinema"?..
Boa noite senhores telespectadores...
Oh Melo diz boa noite...
Boa “noote”…
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Regresso da "TV Rural"...
(Cerca de 30 deputados do PS votaram contra a resolução da maioria, enquanto o líder parlamentar, Carlos Zorrinho, e o secretário-geral António José Seguro, se abstiveram.)
Fechou a velha Nau
A Figueira teve cafés míticos, ao mesmo tempo espaços do património cultural e da
história da cidade, que, ao longo doas anos, foram frequentados e coabitados por muitas
gerações ligadas a diversas actividades profissionais: operários, homens do
mar, intelectuais, personalidades de diversas artes, gráficos, sindicalistas, políticos
e de muita outra gente que, apesar de anónima, se deleitava com o prazer dos
convívios e das conversas - as famosas e proveitosas tertúlias.
Entretanto, as coisas foram mudando. A chamada vida moderna
trouxe transformações profundas. Dos
hábitos coloquiais, vividos à volta da mesa do café, acabámos por chegar às patéticas práticas de vida individualista e
solitária dos dias que correm.
Hoje, nos balcões dos cafés, e não nas mesas, mulheres e homens, limitam-se a engolir, o mais rápido possível, tostas
mistas, sandes de ovo com alface, pastéis de bacalhau, folhados - a chamada comida rápida que apenas serve para
enganar o estomago, acompanhada de uma bebida ou de um café.
As poucas palavras
são para a empregada ou o empregado, para fazer o pedido e, antes de se irem
embora, pedir a conta.
Sem capacidade de resistir a esta desumana forma de vida, grande
parte dos cafés da Figueira, mesmo os mais históricos, foram ao longo dos últimos
anos encerrando as portas.
Hoje, chegou a vez do velho café Nau, um espaço que, nos anos exaltantes do prec
fervilhava de vida.
A partir da segunda
metade dos anos setenta, tive o prazer de conviver, nas mesas do café
Nau, na minha opinião, com a nata da
inteligência figueirense de então – Joaquim Namorado, Mário Neto, António
Alves, Cerqueira da Rocha, José Martins, Gilberto Vasco, etc. …
Sou, em muito, um produto desses convívios nas mesas da velha
Nau, com a “malta” que pensava e fazia o
Barca Nova, jornal onde comecei a dar os primeiros e titubeantes passos no
mundo fascinante da escrita…
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