Em comunicado divulgado na quarta-feira à noite, depois da
aprovação do pagamento da nova tranche, o FMI considerou que as perspetivas
externas e o desemprego em Portugal dificultam o cumprimento dos objetivos do
programa de ajustamento, sublinhando que "são precisos esforços adicionais" para consolidar as contas e impulsionar o crescimento.
"As fracas perspetivas externas e o aumento do desemprego aumentaram os riscos ao cumprimento dos objetivos do programa. São necessários esforços adicionais, com o apoio dos parceiros da zona euro, para fazer avançar a consolidação orçamental e impulsionar o crescimento de longo prazo", afirmou Nemat Shafik, director do Fundo, citado na nota.
Como se pode inferir, nem o FMI, dá crédito às medidas contidas no OE2013 para
atingir os objectivos anunciados por Vitor Gaspar, “o tal que explica devagar”.
Ontem, no Parlamento, Vítor Gaspar, “o tal que explica devagar”, admitiu que o
governo de que faz parte subestimou, durante mais de um ano, os efeitos
recessivos da austeridade.
Isto não é nada de novo: muita gente alertou, desde o início
desta governação PPD/PSD/CDS, para os perigos das medidas tomadas sobre a
evolução da economia portuguesa…
Não vos parece estranho e grave que um ministro das finanças, como
Vitor Gaspar, “o tal que explica devagar”, só agora venha admitir o erro?..
Não vos parece ainda mais estranho e grave que um ministro das
finanças, como Vitor Gaspar, “o tal que explica devagar”, continuar a insistir que não há outra saída e insiste e reforça a
dose, sempre com mais do mesmo?..
Leia-se, mais austeridade...
Leia-se, mais austeridade...
Que objectivos estarão por detrás de tudo isto?..