quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Solidariedade quebrada


“Os presidentes das 18 juntas do concelho da Figueira da Foz sempre foram solidários uns com os outros quando estavam em causa situações que afectassem o conjunto ou alguns dos seus elementos. Na sessão da Assembleia Municipal da passada segunda-feira, porém, essa solidariedade foi quebrada, quando os autarcas do PSD e da Figueira 100% mais os independentes José Elísio (Lavos) e Carlos Simão (S. Pedro) se colocaram ao lado dos sociais-democratas e do movimento independente.

Jot´Alves,  no Diário AS BEIRAS de hoje (edição impressa)

Marcha contra o desemprego passou pela nossa cidade


A Marcha contra o desemprego (que pode ser acompanhada clicando aqui), tem vivido momentos emocionantes.
Da parte da tarde, na Figueira da Foz, às 14.30 horas, Arménio Carlos proferiu uma intervenção. A Marcha teve um percurso pela cidade, com passagem pela Câmara Municipal até à Doca Pesca (17.00 horas) onde houve encontros com os trabalhadores da COFISA (conservas de peixe) e dos estaleiros Navais do Mondego.
Antes, porém, nos Carritos, os trabalhadores da Unitefi, que estão neste momento a atravessar graves dificuldades, com salários de vários meses em atraso, bem como os seus subsídios de férias, recebem de forma emocionada a Marcha da CGTP. 
Um momento que marca indelevelmente a história desta Marcha Contra o Desemprego e que o vídeo acima dá conta.

Se um ano e sete meses de governação de Passos Coelho, dá para aprender alguma coisa, essa coisa é que Passos Coelho não pára de nos surpreender...


Segundo o jornal, “Correio da Manhã”,  a empresa “polémica” em que
 Pedro Passos Coelho trabalhou, a Tecnoforma, está praticamente falida…

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Terá sido um "man" chamado Vitor Gaspar?...

"Detido um dos maiores carteiristas de Lisboa"...

Não percebo nada de política, mas…

Conforme já disse, escrevi e repito, não percebo nada de política. 
Mas, confesso, perturba-me esta história,  que nos querem impingir, dos partidos da governação, os chamados “partidos do arco do poder”, leia-se PS, PSD e CDS. 
A ver se nos entendemos: os auto intitulados partidos do "arco do poder" explicam-nos que devemos continuar a votar neles porque são eles que têm governado o país, e votar noutros partidos é um voto desperdiçado, sem utilidade. 
Nós chegámos onde chegámos, porque estes partidos nos governaram de tal forma mal que voltámos a estender a mão ao FMI (pela terceira vez desde que nos governam), mas devemos voltar a votar neles porque são eles que nos têm governado e que estão em melhores condições de o continuar a fazer. 
Simples: na sua douta opinião,  os portugueses devem votar nas mesmas políticas que nos levaram ao actual buraco, porque são precisamente elas que nos vão voltar a fazer sair dele!..
Este “arco”, “da governação” ou da “governabilidade” – que sendo conceitos diferentes tendem a ser amalgamados no mais extremista – pretende estabelecer a fronteira intransponível entre os partidos agraciados com o poder de governar e os outros, ditos de “contestação” e que servirão para assegurar o pluralismo formal assim se respeitando, para descanso das consciências, o funcionamento da democracia.
Percorrendo este caminho autoritário, os políticos que mandam enchem a boca com a palavra democracia,  aviltando a democracia.
Pelos resultados concretos obtidos nos últimos 37 anos, quanto a mim, que como já escrevi e repito, não percebo nada de política, mais do que partidos da governação, PS, PSD e CDS foram e são, partidos da desgovernação.
O que divide os blocos que formam o “arco”?
As designações, os passados, divergências tácticas dependendo das situações de governo e oposição.
O  que os une?
O sistema de alternância e de convergência governamental quando esta é necessária, a subserviência em relação às “leis do mercado” e a prática económica e política neoliberal, realidade cada vez mais óbvia quando observamos como a austeridade, uma política intocável independentemente dos rótulos de quem governa, vai liquidando os Estados Sociais, ou o que deles resta.
Este é o “arco da governação” ou da “governabilidade”.
Conclusão e moral da história para os portugueses (se é que esta história tem moral!...): quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga…
Para mim, que repito e confesso, não percebo nada de política, o “arco” “da governação” ou “da governabilidade”  não passa de  uma versão mitigada da mentalidade de partido único.

E de manhã, ao acordar...

Todos os membros do governo telefonam às suas secretárias e perguntam... 
"Onde é que é hoje a vaia?

Daqui

Portugal é uma espécie de magazine da semana passada: austeridade, austeridade, austeridade...


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Para já, o "negócio" funcionou...

foto sacada daqui

Os votos do PSD, Movimento Figueira 100% e os presidentes de junta independentes (Lavos e S. Pedro) chumbaram a única proposta apresentada hoje na Assembleia Municipal da Figueira da Foz…
Sexta-feira alguém se vai tramar…
Lá estaremos para assistir… 
Esperemos que, desta vez, existam condições para o povo poder estar presente e acompanhar os trabalhos em condições minimamente dignas…

«MARCHA CONTRA O DESEMPREGO – TRABALHO COM DIREITOS - PORTUGAL COM FUTURO» passa amanhã pela Figueira da Foz

* 14h30 – Plenário de trabalhadores junto às instalações da Unitefi (Carritos), com intervenção de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN
* 15h00 – Marcha até C. Municipal Figueira da Foz
* 15h30 – Tribuna pública junto à C. Municipal
* 16h00 – Encontro com Prés.. Câmara – entrega de dossier c/situação social do Distrito/Concelho
* 16h15 – Marcha até Doca Pesca
* 17h00 – Doca Pesca
– encontro com trabalhadores da COFISA (conservas de peixe)
– encontro com trabalhadores do ex-Estaleiros Navais do Mondego
* 17h15 – Conferência de imprensa 


Via O Figueirense

Chávez...


...  lá ganhou!..

Alguém se vai tramar...


Apesar de ter deixado de ligar muito ao poder local na Figueira, estou algo curioso quanto à sua putativa mudança de formato.
Logo mais, sem que os figueirenses ou os fregueses de cada freguesia dessem por isso, o concelho da Figueira pode perder 6 freguesias.
Como habitualmente, tudo foi feito nas costas do povo. 
Que eu tenha conhecimento, não houve uma autarquia figueirense que tenha feito uma reunião para esclarecer, alertar e mobilizar a população...
Ok... Eu sei que isso teria a ver com a democracia participativa e eles lá estão no seu pedestal para decidir e tomar conta de nós...
Pronto...
Vamos ver, daqui a umas horas, quem se vai lixar com os arranjinhos feitos no segredo dos gabinetes,  entre as forças políticas representadas na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.

Enfim...

Segundo o jornal Público “a Tecnoforma, uma empresa de que Passos Coelho foi consultor e administrador, dominou por completo, na região Centro, um programa de formação profissional destinado a funcionários das autarquias que era tutelado por Miguel Relvas, então Secretário de Estado da Administração Local.
Os números são esmagadores: só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. E entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa.
Ao nível do país, no mesmo período, 26% das candidaturas privadas que foram viabilizadas foram também subscritas pela Tecnoforma.”
Mais um caso...
E é esta rapaziada, sem memória, nem passado, o que dá imenso jeito, pois dá para esquecer o que se fez e como se governou a vidinha, que tem o supremo topete de acusar, quem toda a vida trabalhou honradamente para sobreviver, que viveu acima das suas possibilidades e agora o caminho único é empobrecer…
É nosso dever, enquanto cidadãos, questioná-los e exigir explicações. 
Este Jornalismo faz falta..

domingo, 7 de outubro de 2012

O truque de Seguro...

"A redução de deputados, proposta por Seguro, é aquilo que se pode chamar um prémio para o prevaricador. Aproveitando o enorme desapontamento dos portugueses com os políticos, os partidos do centrão - que mais responsabilidades têm por esse desapontamento - pretendem garantir o quase monopólio da representação parlamentar, livrando-se de concorrentes à esquerda e à direita. É o dois em um. Isto, graças ao ambiente de desconfiança que eles próprios criaram. Uma boa lição para quem acha que o "combate aos políticos" é um bom caminho. Os do costume agradecem. Acrescente-se uma nota: não deixa de ser curioso que, num momento em que cada vez mais gente pede entendimentos à esquerda, Seguro escolha uma proposta que tem como principal alvo os partidos à sua esquerda. Sectários há-os em todo o lado. E nunca duvidei que Seguro, mais interessado em blocos centrais, fosse um deles."
Daniel Oliveira

Há quem diga que neste vídeo Passos está a gozar com Portas...

PS...

A nível nacional

A nível local
Em tempo.
imagem sacada daqui
Em termos nacionais, o PS prepara-se para propor a redução do número de deputados na Assembleia da República.
Com isso, visa piorar, ainda mais,  a já desequilibrada proporcional representação democrática do parlamento nacional.
Mas visa mais: é óbvio que António José Seguro tem em mente reduzir não o número total de deputados mas o número dos que se sentam à sua esquerda.
De forma clara, o PS assume a deriva fascista e populista anti-partidos que tantos cavalgam e alimentam!..
A nível local, o PS, igualmente de forma clara, cavalga e alimenta a deriva populista, em versão figueirense, ao propor deixar tudo como está…
De forma clara, o PS figueirense assume uma posição de completo imobilismo!..
Quem quiser desfrutar deste PS que desfrute. Bom proveito...

Bom domingo

sábado, 6 de outubro de 2012

O melhor barbeiro do mundo...


Olímpio Fernandes, o barbeiro da Cova-Gala, caricaturado pelo Fernando Campos.

AJS atrofiado?..

A ideia de através de engenharia eleitoral encolher a representação parlamentar das minorias, lançada em dia de República, só poderia vir da cabeça de quem anda nas nuvens.
Faz parte da demagogia nacional mandar para cima do número de deputados a responsabilidade de se eleger gente que ninguém conhece e só ficará a conhecer quando ocasionalmente abrir a boca e sair grossa asneira.
Que S. Bento está cheia de inúteis é um facto, sentados nos grupos parlamentares do PS e do PSD, colocados ali por quem vota neles.
É óbvio que António José Seguro tem em mente reduzir não o número total de deputados mas o número dos que se sentam à sua esquerda. Entendi-te. Só que nos tempos que correm bem se poderia lembrar do que aconteceu ao partido irmão do PS na Grécia. Com tanta abstenção ainda vai buscar lã e sai tosquiado.