segunda-feira, 19 de julho de 2010
Manuel Luís Pata, um exemplo de perseverança...
Manuel Luís Pata nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924.
Tal como eu, é filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.
Já na reforma, contra tudo e contra todos, como é “a sua imagem de marca”, dedicou-se à escrita e publica 4 livros. Três sobre “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau - Achegas para a sua História - Vol. I, II e III, dados à estampa em 1997, 2000 e 2003. Em 2005, publica a quarta obra : “Memórias de Moçambique”.
Apesar dos quase 86 anos e algumas maleitas físicas, ainda não parou. Conforme me confessou há meia dúzia de dias atrás, enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, tem pronto outro livro. Este, sobre a construção naval na foz do Mondego.
Já contactou algumas entidades para tentar obter ajuda para a sua publicação, mas não está a ser fácil. Como ele próprio diz: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, talvez há uma década, numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...
Tal como eu, é filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.
Apesar dos quase 86 anos e algumas maleitas físicas, ainda não parou. Conforme me confessou há meia dúzia de dias atrás, enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, tem pronto outro livro. Este, sobre a construção naval na foz do Mondego.
Já contactou algumas entidades para tentar obter ajuda para a sua publicação, mas não está a ser fácil. Como ele próprio diz: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, talvez há uma década, numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...
A coerência...
Por aquilo que tenho observado ao longo de quase 40 anos, ainda está para nascer o político que depois de ascender ao poder seja coerente com aquilo que andou a apregoar enquanto esteve na oposição!..
Podia dar vários exemplos actuais, mesmo a nível local, mas não vou por aí, pois isso, no tempo que passa, é demasiado óbvio e fácil.
Vou tentar a futurologia, o que é sempre um exercício mais estimulante, por conter um pouco de risco...
Alguém acredita, que Pedro Passos Coelho, quando e se for PM, manterá a sua coerência em relação à intervenção do Estado na economia e recusará o apoio a bancos e instituições financeiras em risco?
Alguém acredita, que Pedro Passos Coelho, quando e se for PM, manterá a sua coerência em relação à intervenção do Estado na economia e recusará o apoio a bancos e instituições financeiras em risco?
domingo, 18 de julho de 2010
Será do verão?..
Gosto de dias como o de hoje: silenciosos.
Sou um apreciador do silêncio.
Em casa, no campo, nas ruas da aldeia ou da cidade, junto ao mar, perto dos rios.
Detesto o mundo poluído de sons. Como as vuvuzelas...
Estranho é este silêncio resignado das pessoas em Portugal...
E na Figueira...
Bom, isto pode ser apenas do pico do verão...
O silêncio também pode ser entendido como um alerta para ainda virmos a ouvir outros sons da vida.
Por outras palavras: o silêncio poder ser apenas uma pausa para mudar a vida!
Em casa, no campo, nas ruas da aldeia ou da cidade, junto ao mar, perto dos rios.
Detesto o mundo poluído de sons. Como as vuvuzelas...
Estranho é este silêncio resignado das pessoas em Portugal...
E na Figueira...
Bom, isto pode ser apenas do pico do verão...
O silêncio também pode ser entendido como um alerta para ainda virmos a ouvir outros sons da vida.
Por outras palavras: o silêncio poder ser apenas uma pausa para mudar a vida!
Jovem de 22 anos desaparece no mar da Cova-Gala
Encontra-se desaparecido um jovem de 22 anos na praia da Cova Gala, desde as 12h30, altura em que foram accionado os meios de busca e salvamento.
O rapaz estava com amigos numa zona não vigiada.
No local está uma patrulha da Polícia Marítima, apoiada por duas motas de água, uma lancha da GNR, um salva-vidas e um helicóptero.
O rapaz estava com amigos numa zona não vigiada.
No local está uma patrulha da Polícia Marítima, apoiada por duas motas de água, uma lancha da GNR, um salva-vidas e um helicóptero.
92 anos de vida de um lutador
A vida é assim: a verdade, na História, chega sempre tarde...
Contudo, a verdade é como o azeite: mais cedo ou mais tarde, vem sempre à tona.
Do mal, o menos...
Mandela, que hoje completa 92 anos de vida – e que vida! - esteve 27 anos preso por lutar contra o apartheid!..
Contudo, a verdade é como o azeite: mais cedo ou mais tarde, vem sempre à tona.
Do mal, o menos...
Mandela, que hoje completa 92 anos de vida – e que vida! - esteve 27 anos preso por lutar contra o apartheid!..
Mais tarde a gente há-de conversar...
Poderia resumir o problema essencial deste executivo camarário local numa palavra: aflição.
Já que estamos em maré de síntese, lá vai mais uma: erros do passado, têm continuado neste presente e vão continuar como as soluções para este futuro.
Lá mais para e frente, a gente há-de conversar...
Já que estamos em maré de síntese, lá vai mais uma: erros do passado, têm continuado neste presente e vão continuar como as soluções para este futuro.
Lá mais para e frente, a gente há-de conversar...
sábado, 17 de julho de 2010
Ainda bem que isto é lá por Lisboa...
foto sacada daqui
Imaginem que isto acontecia na Figueira, com a sensibilidade que por aí anda!...
No mínimo, vinha abaixo o Castelo Eng. Silva!
No mínimo, vinha abaixo o Castelo Eng. Silva!
Quando o Mondego fazia parte da cidade...
Foto de Manuel Santos(Para ver melhor clicar em cima da foto)
Regatas de remo no estuário do Mondego, em 10 de Junho de 1942.
Público. Cerca de 60 mil pessoas.
Regatas de remo no estuário do Mondego, em 10 de Junho de 1942.
Público. Cerca de 60 mil pessoas.
Via Figueira Olhar
Desenrascanço não leva a nada...
Um cidadão, “usava as saídas precárias da prisão para assaltar bancos”.
Segundo o Diário de Coimbra, “em Abril assaltou a agência da Caixa Geral de Depósitos de Santa Clara. Ao final do dia regressou, tranquilo, ao Estabelecimento Prisional de Coimbra!..”
Portugal é mesmo assim. Um cidadão, já preso, continua preso por assaltar um banco, quando existem tantos outros ladrões à solta que assaltaram bancos e o estado em valores incomparavelmente superiores!..
O desenrascanço não leva a nada!..
Isto, está bom é para os profissionais...
Segundo o Diário de Coimbra, “em Abril assaltou a agência da Caixa Geral de Depósitos de Santa Clara. Ao final do dia regressou, tranquilo, ao Estabelecimento Prisional de Coimbra!..”
Portugal é mesmo assim. Um cidadão, já preso, continua preso por assaltar um banco, quando existem tantos outros ladrões à solta que assaltaram bancos e o estado em valores incomparavelmente superiores!..
O desenrascanço não leva a nada!..
Isto, está bom é para os profissionais...
“Os bloguinhos”...
... Eu também acho que a blogosfera tem uma importância residual...
Mas, também acho, que o que é verdade para a blogo, é igual para os jornais ...
Também para a Cultura, nomeadamente para a dança, mesmo que não custe “um tostão aos cofres dos munícipes figueirenses”!..
Contudo, há uma coisa que ainda não entendi, pois a Companhia não está na Figueira de borla!..
Não existe parceria de qualquer matriz (pública ou privada) para gerir o “elefante branco” CAE, portanto, são os contribuintes portugueses que pagam, incluindo, presumo eu, os figueirenses!..
Isto, evidentemente, na melhor das hipóteses...
Nota de rodapé -
Já agora, fica a minha opinião, de valor residual e iletrada, logo irrelevante, sobre aquilo que acho sobre a gestão pública e política da vida colectiva figueirense, nos últimos 7 meses.
Eu acho que o que se tem passado, de Janeiro para cá, na Figueira, não é culpa total do actual executivo da Câmara.
Aquilo que eu acho, é que um executivo com maioria relativa, tem de ter em conta uma estratégia na acção, que um executivo de maioria absoluta podia ignorar.
Aquilo que continuo a achar é que, assim, há menos margem de manobra.
Daí achar que, desta maneira, existe dependência em relação às outras forças da oposição na gestão dos interesses instalados – nomeadamente, os imobiliários.
Acho que este executivo camarário, não tem a margem de manobra que teve Duarte Silva, pelo menos até certo momento do seu segundo mandato.
Acho que a situação, política, financeira e funcional, vivida pelo actual executivo camarário é uma chatice do caraças...
Sobre os políticos: acho, cada vez com maior convicção, que quando lá chegam são todos iguais.
Eu acho que o que se tem passado, de Janeiro para cá, na Figueira, não é culpa total do actual executivo da Câmara.
Aquilo que eu acho, é que um executivo com maioria relativa, tem de ter em conta uma estratégia na acção, que um executivo de maioria absoluta podia ignorar.
Aquilo que continuo a achar é que, assim, há menos margem de manobra.
Daí achar que, desta maneira, existe dependência em relação às outras forças da oposição na gestão dos interesses instalados – nomeadamente, os imobiliários.
Acho que este executivo camarário, não tem a margem de manobra que teve Duarte Silva, pelo menos até certo momento do seu segundo mandato.
Acho que a situação, política, financeira e funcional, vivida pelo actual executivo camarário é uma chatice do caraças...
Sobre os políticos: acho, cada vez com maior convicção, que quando lá chegam são todos iguais.
E pronto...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Que falta me está a fazer hoje o optimismo de Sócrates...
1. Foi aprovado na Assembleia da República o corte em 5% aos salários dos assessores de gabinete, governadores civis e autarcas.
“A proposta do CDS/PP foi aprovada com os votos a favor do PSD, BE e PCP e o voto contra do PS”.
2. Os cortes, contudo, não abrangeram a Presidência da República nem os grupos parlamentares.
3. Os funcionários do Banco de Portugal vão ser aumentados.
Nota pessoal:
2. Os cortes, contudo, não abrangeram a Presidência da República nem os grupos parlamentares.
3. Os funcionários do Banco de Portugal vão ser aumentados.
Nota pessoal:
Se o arrependimento matasse, a esta hora, eu já estava morto!..
Como estou arrependido de ter passado ao lado do discurso de ontem do primeiro-ministro!
Não ouvi, mas estou a imaginar, as maravilhas que devem ter sido ditas!..
Bem vistas as coisas, isso até é positivo...
Para falar sobre o horror, que é a realidade que temos, já nos bastam estas oposições. Que pobreza de imaginação tem esta gente!..
Que falta me está a fazer hoje o optimismo do eng. Sócrates...
Não ouvi, mas estou a imaginar, as maravilhas que devem ter sido ditas!..
Bem vistas as coisas, isso até é positivo...
Para falar sobre o horror, que é a realidade que temos, já nos bastam estas oposições. Que pobreza de imaginação tem esta gente!..
Que falta me está a fazer hoje o optimismo do eng. Sócrates...
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