sexta-feira, 12 de março de 2010

Sondagens...

Apesar do “CDS de Portas em alta”, de harmonia com as sondagens, Portugal continua a ser um paraíso rosa...
Que felicidade não é verificar que, em em Portugal, “o povo, apesar de cada vez mais pobrete, continua alegrete”!..

Onda...

Foto: Pedro Cruz

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Saudades do Março marçagão

Segunda-feira passada foi um dia terrível.
Nesse dia, fez frio a sério e choveu diluvianamente.
Foi um dia horrível: tive de ir buscar a minha Mãe ao hospital, que teve alta nesse dia.
Com as obras em curso, neste momento, é um tormento para quem tem dificuldades em locomover-se, entrar ou sair de uma viatura, exposta à intempérie, para ir às consultas ou aos tratamentos.
Nos últimos 4 meses, sei bem a falta que tem feito uma protecção para quem tem de utilizar os serviços do hospital Distrital da Figueira da Foz pela entrada provisória do Hospital de dia. É certo que tudo vai melhorar com as obras em curso, mas este ano o clima especialmente agreste, tem castigado duramente os doentes, em especial os idosos.
Felizmente, que a partir de terça-feira tenho podido suspirar de alívio.
Apesar do frio, que tem continuado intenso, temos tido dias de sol e de luz. Vamos ver se é para continuar.
Estamos quase em meados de Março, mas com o frio que tem feito mais parece Dezembro, Janeiro ou Fevereiro.
Que saudades tenho tido do “Março marçagão, de manha inverno, de tarde verão”.

Leão

Em defesa dos presidentes de Junta

Admito que existam alguns presidentes de Junta que são “boys”!..
Mas, aceitar que as remunerações de presidentes de junta sejam apelidadas como “money for the boys” (dinheiro para os rapazes), quando se permaneceu mudo e quedo perante a nomeação de uma catrefada de assessores para os gabinetes governamentais, ao mesmo tempo que se exige aos portugueses que apertem o cinto, no mínimo, é muito difícil de entender!..

quinta-feira, 11 de março de 2010

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A realidade


"Cinco meses e dez dias depois", aí está a realidade, nua e crua, que hoje vivemos. Uma realidade que não fazia parte das realidades previstas pelo Sócrates em campanha eleitoral?...

Grande poeta é o Zé...

O BPP fez batota;

Bcp batota fez;

Bpn sumiu com a “nota”!..

Foi-se a confiança de vez!

A propósito da dívida da Câmara da Figueira: o problema já não é o ontem, o hoje ou o amanhã - é o depois ...

O executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz parece que decidiu encomendar a realização da prometida auditoria às suas contas e à sua situação financeira. Mesmo ainda sem os resultados da auditoria, há já quem estime a divida em mais de 100 milhões de euros!...
A confirmar-se este quadro, o problema já não é só o dia de ontem, hoje, ou amanhã: é o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, etc.

Quando Cavaco foi primeiro-ministro Portugal já era assim


Li aqui, que “as medidas de contenção avançadas pelo actual Governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. De acordo com «O Correio da Manhã», Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres. Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. É pena que milhares de jovens deste País continuem a ser, para sempre, filhos do infortúnio.”

Como eu entendo bem a situação porque os jovens de hoje passam. Nos anos 80 do século passado, depois de ter feito um concurso externo para a EDP, onde fiquei em terceiro lugar, entre mais de 7500 concorrentes, admitiram-me para escriturário com contrato a prazo, quando o concurso havia sido para entrada no quadro. Estive nessa situação, contratado a prazo, 5 ou seis anos. Entretanto, como era necessário encaixar um filho de um sub-director, precisamente o sub-director dos recursos humanos da DODC, que trabalhava numa empresa em dificuldades – a Estaco - foi feito um concurso à la carte, e o menino entrou. Houve contestação, a admissão foi anulada, mas entretanto foi dada a volta por dentro e o menino lá reentrou e, tanto quanto sei, ainda lá está... Nesse tempo, era primeiro ministro o Professor Aníbal Cavaco Silva e a situação política então era em tudo semelhante ao que se passa na actualidade. Na ordem do dia estavam as privatizações, o congelamento dos ordenados, a contenção na admissão de pessoal, a subida dos impostos e dos juros bancários, o corte no investimento público, etc. Uma “cunha”, então, como agora, valia muito mais que a competência. Por isso, é que estamos na fossa irrespirável que Portugal, este cantinho à beira mar plantado cada vez mais mal frequentado, se tornou.
“Filhos do infortúnio, somos nós”, os que nascemos desprotegidos da sorte, isto, é das cunhas!.. Porca miséria!...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pescadores queixam-se do mau estado das instalações no porto de pesca

foto Pedro CruzVia Marcha do Vapor, fiquei a saber que os os pescadores ameaçam "agir judicialmente", caso não haja obras nos armazéns e casas de banho que dão lhes apoio no porto de pesca da Figueira da Foz, sito no Cabedelo.
José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, disse à agência Lusa que os pescadores guardam os seus aprestos "em armazéns podres e sem portas, as instalações elétricas são deficitárias, as casas de banho estão partidas e os ratos comem as redes".
Ainda de acordo com José Festas, "o escandaloso desta situação, é que os pescadores pagam rendas, que rondam os 200 euros, por armazéns que não têm condições”.
Os pescadores pretendem chamar a atenção do ministro das Obras Públicas para este caso, que apelidam de "vergonha nacional".
José Festas "exige" que o Governo "tome medidas em relação à administração do porto da Figueira da Foz, que não está a zelar pelos interesses dos homens do mar".
"O ministro, que é uma pessoa de bem, tem que tomar uma posição acerca deste assunto", disse ainda José Festas, lamentando o facto de os pescadores andarem "há um ano nesta luta".
O também armador alega ainda que os pescadores, "apesar das dificuldades económicas que atravessam, não se importam de pagar rendas, mas os espaços têm que ter condições".
Contactado pela Agência Lusa, Luís Cacho, presidente do conselho de administração do porto da Figueira da Foz, disse estar a par da situação e avançou que "estão previstas obras para aquela área" onde estão instalados os armazéns.
"Estão a ser feitas outras intervenções naquela zona marítima e os pescadores têm de entender que não podemos fazer as obras todas em simultâneo. Estão em causa verbas muito elevadas"
, disse.
Luís Cacho lamentou, no entanto, esta posição dos pescadores, uma vez que "usaram os armazéns nos últimos 10 ou 20 anos e nunca se queixaram. Só agora, nestes últimos meses, começaram a reclamar".

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