A política figueirense, “é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a respública uma espécie de “cosa nostra”.
Ao deparar com esta postagem do “o sítio dos desenhos” não pude deixar de me lembrar deste post, publicado pelo Aldeia Olímpica em 7 de Agosto passado: “Adalberto Carvalho e Augusto Alberto, duas grandes referências do desporto figueirense, são candidatos pela CDU à Câmara Municipal.”
Esta postageu, mereceu este destemperado comentário de um anónimo:
“São sempre os mesmos... A grande família Carvalho (irmãos, irmãs, sobrinhos e cunhados) tem elementos que dão para formar umas 3 listas ! O Batista leninista não podia estar ausente ! Não está o Francisco Guerreiro mas lá está, inevitavelmente, a sua mulher. Estará, também, o Quim João Monteiro ? Quantos da familia Vaco de Vila Verde ? Não dá para pensar o porquê de tão pouca capacidade de renovação e de atracção de novos quadros ????? Não vos salta à vista o enconchamento sectário ?”
O meu Amigo Alexandre Campos, igualmente de forma destemperada, respondeu:
“Palhacito, dá a cara.Ou o ps paga-te bem?”
Até hoje, o anónimo (pensa ele), permaneceu no anonimato.
Mas, pensando bem, em parte, o anónimo tem alguma razão, pois “a política figueirense, “é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a respública uma espécie de “cosa nostra”.
Apesar de “algo ir mudando, isto é visível na entrada de novos nomes sem quaisquer pergaminhos para as listas de candidatos à Assembleia Municipal pelos partidos do poder, segundo a velha máxima siciliana enunciada por Giuseppe Tomasi di Lampedusa, o que muda é apenas o bastante para que tudo permaneça igual”, atente-se no PS, onde “ainda não foi desta que o mais discreto de todos, aquele a quem chamam “o senador”; a eterna promessa adiada do “socialismo empresarial“ figueirinhas; a “eminência parda”, enfim, o verdadeiro “cappo dei tutti cappi”, Fernando Cardoso, avançou.”
Mas, nesta vida, nada acontece por acaso. “Talvez este facto se explique porque a esposa, (de quem, à semelhança de Joana Aguiar de Carvalho, ninguém conhece qualquer tomada de posição política pública) já conquistou, à outrance, um invejável lugar elegível, na mesma lista.”
Não está lá o “senador”, mas está a mulher…
Aguardam-se comentários do anónimo do Aldeia Olímpica… Só que aqui, terá que assinar com nome. Isto, não é local para anónimos asilados.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Envergonha e deveria fazer pensar
Duarte Silva, a cerca de mês e meio do final do segundo mandato à frente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, encontra-se claramente em dificuldades.
Sem Paulo Pereira Coelho e sem José Elísio, perdeu a maioria de que dispunha.
Como se vê, maioria absoluta, não é garantia de estabilidade governativa.
Verdadeiramente chocante, em mais este caso da maioria PSD, é que, casos destes, já não chocam ninguém. Nem quem os perpetra , como desta vez, Duarte Silva e José Elísio, nem quem deles tem conhecimento – o concelho.
Todavia, isto é grave, e é o resultado de um sentimento instalado por um executivo e por um Partido que, continuadamente durante quatro anos, não respeitou os seus eleitores e os habitantes do concelho da Figueira da Foz, não se respeitou a si próprio, patrocinando e avalizando episódios, mais ou menos burlescos, que de tantos e tão absurdos, acabaram por enformar a razão plausível daqueles que hoje dizem, à boca cheia, que a Figueira é um concelho desgovernado.
Este lamentável episódio poderá passar rapidamente ao esquecimento. Mas que envergonha e deveria fazer pensar, lá isso é verdade.
Estes últimos quatro anos de presidência do eng. Duarte Silva, mais do que um revés para o PSD local, constituíram um revés para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Sem Paulo Pereira Coelho e sem José Elísio, perdeu a maioria de que dispunha.
Como se vê, maioria absoluta, não é garantia de estabilidade governativa.
Verdadeiramente chocante, em mais este caso da maioria PSD, é que, casos destes, já não chocam ninguém. Nem quem os perpetra , como desta vez, Duarte Silva e José Elísio, nem quem deles tem conhecimento – o concelho.
Todavia, isto é grave, e é o resultado de um sentimento instalado por um executivo e por um Partido que, continuadamente durante quatro anos, não respeitou os seus eleitores e os habitantes do concelho da Figueira da Foz, não se respeitou a si próprio, patrocinando e avalizando episódios, mais ou menos burlescos, que de tantos e tão absurdos, acabaram por enformar a razão plausível daqueles que hoje dizem, à boca cheia, que a Figueira é um concelho desgovernado.
Este lamentável episódio poderá passar rapidamente ao esquecimento. Mas que envergonha e deveria fazer pensar, lá isso é verdade.
Estes últimos quatro anos de presidência do eng. Duarte Silva, mais do que um revés para o PSD local, constituíram um revés para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Dia mundial da fotografia
A fotografia é um fragmento “recorte” da realidade. Esta implica sempre uma selecção, ou seja, existe sempre uma parte incluída e excluída.
O meu maior desafio na arte de fotografar tem por base o olhar, isto é, tento quebrar com as percepções solidificadas pelo constante contacto visual do meio envolvente, seguindo a velha máxima de Henri Cartier- Bresson “Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração”.
Só isso…
O meu maior desafio na arte de fotografar tem por base o olhar, isto é, tento quebrar com as percepções solidificadas pelo constante contacto visual do meio envolvente, seguindo a velha máxima de Henri Cartier- Bresson “Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração”.
Só isso…
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Mosteiro de Seiça
Ontem, em plena reunião camarária, foi entregue na câmara, uma petição popular em defesa do mosteiro de Seiça com 1.218 assinaturas.
Duarte Silva, na oportunidade, disse que não consegue encontrar investidores. “Temos tentado encontrar pessoas interessadas em recuperar o imóvel, mas ainda não encontrámos um projecto que vá de encontro ao que se pretende”, declarou o presidente da câmara.
A oposição discorda que o edifício, anterior à nacionalidade, possa vir a ter uma utilização comercial, como admite Duarte Silva.
Perante mais esta visão economicista de Duarte Silva, concordo com Fernando Campos: “mal por mal, deixem os vestígios do passado entregues ao tempo e ao seu labor competente.”
Pois, “são as obras que fazemos”!... (II)
Quem, como o eng. Duarte Silva, afirma ter lutado tanto pela obra de prolongamento do molhe norte, bem podia ter feito mais um esforço, para tentar prevenir os “efeitos negativos que a obra está a ter na onda do Cabedelo” e na “erosão costeira da margem sul do Mondego” .
Pior, teria sido possível?
“O PSD perdeu ontem a maioria na autarquia da Figueira da Foz, após o vereador e ex-presidente da concelhia social-democrata José Elísio Oliveira ter entregue os pelouros que detinha, por solicitação do presidente da Câmara, Duarte Silva.”
Em 2005, o PSD consegui cinco mandatos e o PS quatro. Maioria absoluta do PSD, portanto.
A cerca de mês e meio de novo acto eleitoral, “o PSD tem apenas três vereadores contra quatro do PS, face à passagem a independente de José Elísio Oliveira e à continuada ausência de Paulo Pereira Coelho a quem Duarte Silva retirou pelouros e a vice-presidência no início do mandato.”
Em 2005, o PSD consegui cinco mandatos e o PS quatro. Maioria absoluta do PSD, portanto.
A cerca de mês e meio de novo acto eleitoral, “o PSD tem apenas três vereadores contra quatro do PS, face à passagem a independente de José Elísio Oliveira e à continuada ausência de Paulo Pereira Coelho a quem Duarte Silva retirou pelouros e a vice-presidência no início do mandato.”
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Daniel Santos oficializou candidatura
"O movimento "Figueira 100%" formalizou hoje, segunda-feira, 17 de Agosto, pelas 15 horas, a sua candidatura com a entrega das listas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e 11 Assembleias de Freguesia do Concelho".
Amanhã, terça-feira, 18 de Agosto, pelas 18 horas, vai realizar-se uma conferência de imprensa no recém inaugurado "Espaço 100%", sito no Picadeiro, Bairro Novo, para fazer o ponto da situação das actividades desenvolvidas pelo movimento e dar conta do percurso percorrido até ao momento."
(Foto e informação sacada daqui)
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