"Esta democracia é uma miséria. Esta democracia é uma desgraça," ouvimos dizer por todo o lado.
Convém, contudo, não esquecer: nós todos, por acção, ou por inacção, também temos culpa.
A campanha eleitoral, que hoje termina, foi o que foi.
Má. Péssima. Um nojo.
Não teve política, luta ideológica, esclarecimento.
Quem anda na rua, e fala com as pessoas, verifica que a esmagadora maioria dos portugueses critica tudo e todos.
Mas, este estado pré-comatoso em que nos encontramos, não é uma fatalidade.
Domingo, temos uma excelente oportunidade para colectivamente demonstrarmos o nosso descontentamento, indo votar.
A abstenção, apenas demonstrará que as pessoas, por comodismo, se estão “nas tintas” para tudo.
Tomar posição, é ir à urna e exercer o direito de voto. Se não se concordar com nenhum projecto dos partidos e coligações, então que se vote em branco.
Desse modo, sim, fica patente o descontentamento.
Por mim, ninguém vai decidir.
Domingo, lá estarei a votar.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Cova-Gala/ Seixo de Mira vai ter relato em directo
quinta-feira, 4 de junho de 2009
ZONA LIVRE - Crónica de hoje no RCFM
A candidatura independente do eng. Daniel Santos, à Câmara, apresentada, na passada terça-feira, na Assembleia Figueirense, com sala cheia, “num ambiente de entusiasmo - para alguns, talvez até num registo excessivamente exaltante, gerador de perigosas expectativas”, é um facto politico importante, sobretudo, pelo sopro de esperança que o renovado empenhamento politico do antigo autarca da equipa de Santana Lopes, veio trazer aos desiludidos e desmotivados eleitores figueirenses.
O lotado salão nobre da Assembleia Figueirense é disso prova e ajudou a criar o clima, algo eufórico, em que decorreu a apresentação da candidatura.
Daniel Santos, segundo os jornais, comoveu-se logo à chegada, não só pelo elevado número de pessoas presentes, provenientes de diversos quadrantes políticos, mas, também, pela forma calorosa como foi recebido.
Porém, um politico já com alguma experiência, como o eng. Daniel Santos, sabe que, se vencer as eleições, a actual situação económica na autarquia figueirense não vai permitir grandes folias.
Daniel Santos sabe, igualmente, que a falta de coesão dos membros do executivo, ainda em funções, e a notória falta de liderança, têm sido responsáveis pela incapacidade de realização de tarefas, mínimas e obrigatórias, para a qualidade de vida na cidade.
Portanto, Daniel Santos tem obrigação de saber que, antes de tudo, tem de tentar constituir uma equipa composta de cidadãos interessados e capazes, dispostos a trabalhar de uma forma coesa para atingir os objectivos a que a sua candidatura se propõe.
É aqui, na constituição da equipa, que o Eng. Daniel Santos poderá fazer a diferença: caciques e carreiristas, que apenas se preocupam com a disputa de lugares, são de evitar - tenha isso o custo que tiver.
Os lugares deverão ser atribuídos, apenas, para reconhecer a competência, a seriedade e o trabalho.
A expectativa criada em torno da candidatura do eng. Daniel Santos, neste momento, é significativa.
Tão significativa, quanto a mim, como a sua responsabilidade em não desiludir, ainda mais, os desmoralizados e desmotivados cidadãos e eleitores figueirenses.
O lotado salão nobre da Assembleia Figueirense é disso prova e ajudou a criar o clima, algo eufórico, em que decorreu a apresentação da candidatura.
Daniel Santos, segundo os jornais, comoveu-se logo à chegada, não só pelo elevado número de pessoas presentes, provenientes de diversos quadrantes políticos, mas, também, pela forma calorosa como foi recebido.
Porém, um politico já com alguma experiência, como o eng. Daniel Santos, sabe que, se vencer as eleições, a actual situação económica na autarquia figueirense não vai permitir grandes folias.
Daniel Santos sabe, igualmente, que a falta de coesão dos membros do executivo, ainda em funções, e a notória falta de liderança, têm sido responsáveis pela incapacidade de realização de tarefas, mínimas e obrigatórias, para a qualidade de vida na cidade.
Portanto, Daniel Santos tem obrigação de saber que, antes de tudo, tem de tentar constituir uma equipa composta de cidadãos interessados e capazes, dispostos a trabalhar de uma forma coesa para atingir os objectivos a que a sua candidatura se propõe.
É aqui, na constituição da equipa, que o Eng. Daniel Santos poderá fazer a diferença: caciques e carreiristas, que apenas se preocupam com a disputa de lugares, são de evitar - tenha isso o custo que tiver.
Os lugares deverão ser atribuídos, apenas, para reconhecer a competência, a seriedade e o trabalho.
A expectativa criada em torno da candidatura do eng. Daniel Santos, neste momento, é significativa.
Tão significativa, quanto a mim, como a sua responsabilidade em não desiludir, ainda mais, os desmoralizados e desmotivados cidadãos e eleitores figueirenses.
Carlos Paredes
"Carlos Paredes era um génio. E tinha talento. Apenas um génio com talento seria capaz de tanger a alma com instrumento tão duvidoso."
Carlos Paredes é um artista que eu contínuo a admirar. Por isso, ao deparar-me com esta bela homenagem de outro talentoso artista atento ao rumor do mundo, não resisti a convidar-vos a partilharem também este belo post.
"qui ne dit mot, consent"...*
Casino da Figueira da Foz despede "quem mais protesta"
* "qui ne dit mot, consent" - frase histórica de Joana D'Arc
quarta-feira, 3 de junho de 2009
ZONA LIVRE, na antena do Foz do Mondego Rádio
Terças e quintas feiras é dia de ZONA LIVRE, um novo espaço de crónica no Foz do Mondego Rádio.
António Jorge Pedrosa, João Pedrosa Russo, Nogueira Santos e António Agostinho, são os nomes que assinam estas crónicas, de 15 em 15 dias.
Amanhã, pelas 9 horas da manhã, acontecerá a minha estreia. Mas, quem perder a essa hora, ainda poderá ouvir ás 15 ou às 19, horas a que ZONA LIVRE será repetida.
Vital...
José Sócrates, não é burro.
Contudo, como qualquer ser humano, pode ter os seus equívocos.
Perante o desastre político – e, presumivelmente, eleitoral – que se chama candidato Vital Moreira, embora publicamente creio que nunca o venha a confessar, Sócrates já deverá estar arrependido de ter escolhido este professor de Coimbra para cabeça de lista do PS.
Vendo, no terreno, a actuação dos dois, verificamos que no decorrer da campanha para estas europeias ficaram patentes inúmeros desencontros de opinião.
Sócrates, é um pragmático, sem preconceitos ideológicos.
Vital, é o seu contrário: tem preconceitos ideológicos, e muitos. Pode ser apelidado de tudo, menos de pragmático.
A questão “Durão Barroso”, o imposto europeu, as “roubalheiras”, a desconfiança pela iniciativa privada, a visão do Estado como centralizador do progresso económico, são exemplo do fosso ideológico que separa Sócrates de Vital.
Como foi então possível, por escolha de Sócrates, este PS, que se diz pragmático, moderno e europeu, que, presumo, sabia não ganhar nada em trazer ideologia para o discurso político, ter apresentado um erro de casting, como Vital Moreira, para cabeça de lista nestas eleições?
Seria para conquistar votos à esquerda?.. Se foi, não passou de santa ingenuidade…
Quem deve estar satisfeito é Paulo Rangel, que é muito capaz de vir a capitalizar, ao centro, este deslize de José Sócrates e do PS.
No próximo domingo veremos…
Contudo, como qualquer ser humano, pode ter os seus equívocos.
Perante o desastre político – e, presumivelmente, eleitoral – que se chama candidato Vital Moreira, embora publicamente creio que nunca o venha a confessar, Sócrates já deverá estar arrependido de ter escolhido este professor de Coimbra para cabeça de lista do PS.
Vendo, no terreno, a actuação dos dois, verificamos que no decorrer da campanha para estas europeias ficaram patentes inúmeros desencontros de opinião.
Sócrates, é um pragmático, sem preconceitos ideológicos.
Vital, é o seu contrário: tem preconceitos ideológicos, e muitos. Pode ser apelidado de tudo, menos de pragmático.
A questão “Durão Barroso”, o imposto europeu, as “roubalheiras”, a desconfiança pela iniciativa privada, a visão do Estado como centralizador do progresso económico, são exemplo do fosso ideológico que separa Sócrates de Vital.
Como foi então possível, por escolha de Sócrates, este PS, que se diz pragmático, moderno e europeu, que, presumo, sabia não ganhar nada em trazer ideologia para o discurso político, ter apresentado um erro de casting, como Vital Moreira, para cabeça de lista nestas eleições?
Seria para conquistar votos à esquerda?.. Se foi, não passou de santa ingenuidade…
Quem deve estar satisfeito é Paulo Rangel, que é muito capaz de vir a capitalizar, ao centro, este deslize de José Sócrates e do PS.
No próximo domingo veremos…
terça-feira, 2 de junho de 2009
Com sala cheia, Daniel Santos apresentou candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz
Perante dezenas de “amigos”, que encheram a sala da Assembleia Figueirense, o antigo vice-presidente da autarquia figueirense, Daniel Santos, anunciou os motivos que o levaram a concorrer ao lugar agora ocupado por Duarte Silva.
Dados os “efeitos negativos que a situação actual acarreta para uma boa qualidade de vida dos figueirenses”, para Daniel Santos, “tornou-se evidente, aos olhos de todos os munícipes, a incapacidade do actual executivo em realizar mesmo aquelas acções que não necessitam de recursos financeiros de fundo. É reconhecida por todos a falta de coesão dos membros do executivo, responsável pelo enfraquecimento da respectiva eficácia, revelando profunda falta de respeito pelos figueirenses”.
Criticou também “a notória falta de liderança do actual executivo” que, na sua opinião, “tem sido responsável pela incapacidade de realização de tarefas mínimas e obrigatórias para a qualidade de vida na cidade”. Como consequência, na sua opinião, “a imagem da Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, tem vindo a ser progressivamente degradada”.
“Falta de limpeza da cidade”, “o estado inacreditável dos arruamentos devido à falta de manutenção”, “a situação deplorável em que se encontram os equipamentos da praia”, “a falta de meios elementares a fornecer às Juntas de Freguesia”, “a falta de organização da estrutura camarária”, foram algumas das “falhas” apontadas. A revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da Figueira da Foz são outras medidas que Daniel Santos promete implementar caso vença as próximas autárquicas.
Daniel Santos disse ainda ser sua intenção analisar o real desempenho das empresas municipais. “Se for caso disse, não hesitaremos em encerrar algumas ou mesmo todas”.
Entretanto, segundo avança O Figueirense, o candidato pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas na Figueira da Foz, Ataíde das Neves, já tem "luz verde" para avançar com o processo.
Hoje, o Conselho Superior de Magistratura aprovou, por unanimidade, a licença solicitada pelo juiz desembargador.
Dados os “efeitos negativos que a situação actual acarreta para uma boa qualidade de vida dos figueirenses”, para Daniel Santos, “tornou-se evidente, aos olhos de todos os munícipes, a incapacidade do actual executivo em realizar mesmo aquelas acções que não necessitam de recursos financeiros de fundo. É reconhecida por todos a falta de coesão dos membros do executivo, responsável pelo enfraquecimento da respectiva eficácia, revelando profunda falta de respeito pelos figueirenses”.
Criticou também “a notória falta de liderança do actual executivo” que, na sua opinião, “tem sido responsável pela incapacidade de realização de tarefas mínimas e obrigatórias para a qualidade de vida na cidade”. Como consequência, na sua opinião, “a imagem da Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, tem vindo a ser progressivamente degradada”.
“Falta de limpeza da cidade”, “o estado inacreditável dos arruamentos devido à falta de manutenção”, “a situação deplorável em que se encontram os equipamentos da praia”, “a falta de meios elementares a fornecer às Juntas de Freguesia”, “a falta de organização da estrutura camarária”, foram algumas das “falhas” apontadas. A revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da Figueira da Foz são outras medidas que Daniel Santos promete implementar caso vença as próximas autárquicas.
Daniel Santos disse ainda ser sua intenção analisar o real desempenho das empresas municipais. “Se for caso disse, não hesitaremos em encerrar algumas ou mesmo todas”.
Entretanto, segundo avança O Figueirense, o candidato pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas na Figueira da Foz, Ataíde das Neves, já tem "luz verde" para avançar com o processo.
Hoje, o Conselho Superior de Magistratura aprovou, por unanimidade, a licença solicitada pelo juiz desembargador.
Votar, é uma escolha política
O dr. Santana Lopes, apesar de nesta altura do campeonato andar atarefadíssimo com a sua candidatura autárquica a Lisboa, lá arranjou um tempito para vir até á Figueira, “a única terra que neste o momento o faria sair da capital”, para vir encerrar o Encontro Cultural que debateu o tema “Descentralização da Cultura”, iniciativa integrada nas comemorações do sétimo aniversário do CAE.
À margem do móbil que o trouxe à Figueira, Pedro Santana Lopes não se escusou a opinar sobre as próximas eleições autárquicas nesta cidade.
Anunciados que já estão alguns dos candidatos, da CDU e do PS, e dando como certa a recandidatura de Duarte Silva, pelo PSD, e, tendo em conta ainda as candidaturas independentes, protagonizadas por Xavier Vigo e Daniel Santos, Santana Lopes comentou:
“António Duarte Silva, além de amigo pessoal, é o candidato do meu partido. Quanto a Daniel Santos, que foi meu vice-presidente na autarquia, é também um grande amigo”.
Perante este cenário, Pedro Santana Lopes concluiu, em jeito de desabafo: “Ainda bem que eu voto em Lisboa…”.
Eu voto na Figueira, mas não tenho problemas desses: para mim, uma escolha eleitoral nada tem a ver com amizades.
A Figueira, é uma terra de gajos porreiros, mas dar o voto é outra coisa, é uma escolha política.
E escolha politica, nestas eleições, é definir o que queremos para a nossa vida e para a vida da Figueira da Foz nos próximos 4 anos.
À margem do móbil que o trouxe à Figueira, Pedro Santana Lopes não se escusou a opinar sobre as próximas eleições autárquicas nesta cidade.
Anunciados que já estão alguns dos candidatos, da CDU e do PS, e dando como certa a recandidatura de Duarte Silva, pelo PSD, e, tendo em conta ainda as candidaturas independentes, protagonizadas por Xavier Vigo e Daniel Santos, Santana Lopes comentou:
“António Duarte Silva, além de amigo pessoal, é o candidato do meu partido. Quanto a Daniel Santos, que foi meu vice-presidente na autarquia, é também um grande amigo”.
Perante este cenário, Pedro Santana Lopes concluiu, em jeito de desabafo: “Ainda bem que eu voto em Lisboa…”.
Eu voto na Figueira, mas não tenho problemas desses: para mim, uma escolha eleitoral nada tem a ver com amizades.
A Figueira, é uma terra de gajos porreiros, mas dar o voto é outra coisa, é uma escolha política.
E escolha politica, nestas eleições, é definir o que queremos para a nossa vida e para a vida da Figueira da Foz nos próximos 4 anos.
No rescaldo do RACING FESTIVAL
Depois de um sábado desolador, em termos de afluência de publico, o domingo foi pelo mesmo caminho. Curiosamente, porém, ali bem perto, as praias estavam cheias de gente!..
Quem vai pagar a factura desta brincadeira?
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Cenário eleitoral autárquico ao rubro na Figueira...
Via Confraria das Bifanas, acabei de ficar a saber que o eng. Daniel Santos, que foi vereador e vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, entre 1998 e 2001, durante o mandato de Pedro Santana Lopes, vai fazer a apresentação da lista independente que vai liderar à autarquia nas próximas eleições, amanhã, terça-feira, cerca das 19 horas, na Assembleia Figueirense.
Está quase no fim o dia da criança…
Carlos Barbosa Oliveira, aqui, conta histórias de vidas, cujas personagens principais são crianças.
Vão lá e leiam.
Está quase no fim o dia da criança…
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