sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Vitor Sarmento demitiu-se

Para ler clicar em cima da imagem






Ao Diário de Coimbra de hoje, o "PS diz que Sar­men­to“pres­tou um bom ser­vi­ço". Car­los Mon­tei­ro, recor­dou que o vere­a­dor demis­sio­ná­rio «mani­fes­tou von­ta­de de sair por ques­tões pes­so­ais», uma deci­são que «res­pei­ta­mos total­men­te», e consideraou que «enquan­to este­ve e foi can­di­da­to desem­pe­nhou um papel impor­tan­te para o PS e para a Figuei­ra e, como mili­tan­te soci­a­lis­ta, pres­tou um bom ser­vi­ço, lutou e deu a cara e só temos que o lou­var».

Enquanto por cá o poder político diz: "o mar leva o mar repõe..."


Segundo o jornal Público, de hoje, o "Instituto da Água iniciou intervenção para travar avanço do mar na praia da Barra.


O Presidente do Inag esteve ontem em Ílhavo, Vagos e também na Praia da Granja, já em Vila Nova de Gaia, para verificar os efeitos da erosão na costa."

Ontem mesmo, "teve início a operação do Instituto Nacional da Água (Inag) para tentar travar o avanço do mar na praia da Barra, no concelho de Ílhavo, que tem estado a sofrer um problema de erosão costeira como já não vivia há cerca de três décadas. A intervenção prevê a movimentação de cerca de 50 mil metros cúbicos de areias e irá prolongar-se entre duas a três semanas, estando orçada em 60 mil euros. Trata-se de uma acção "pontual", segundo reconheceu o próprio presidente do Inag, Orlando Borges, uma vez que uma intervenção mais determinante terá que passar por uma concertação com as obras previstas para a barra do porto de Aveiro.
Para já, e com a movimentação de areias agora em curso, o Inag acredita estar a "minimizar aquilo que possam ser os ataques do mar" àquela que é uma das praias mais concorridas da região de Aveiro, de forma a acautelar "o futuro da próxima época balnear, como para salvaguardar os equipamentos e os bens nela existentes", sublinhou Orlando Borges, que acompanhou no terreno o início dos trabalhos.
O responsável máximo do Inag reconheceu que nas últimas semanas a costa portuguesa sofreu um cenário de "excepção", por força dos temporais registados. Refira-se que, ao contrário do que vai sendo comum nalgumas praias vizinhas, como Esmoriz e Vagueira, a praia da Barra há muito que não era ameaçada pelo avanço do mar.
Nas últimas semanas, ficou com o seu areal bastante reduzido, o que levou a Câmara de Ílhavo a reclamar uma intervenção urgente por parte das autoridades competentes.
Confirmado o início das obras, Ribau Esteves, o líder da autarquia, não deixou de se congratular com a resposta do Inag."

A comparação não pode deixar de ser feita, até porque se trata de autarcas do mesmo partido, o PSD: em Ílhavo, Ribau Esteves mexeu-se e teve resultados. Na Figueira, Duarte Silva, não se mexeu e não teve resultados.
Resta-nos aguardar que "o mar tire e o mar reponha"?...

Porque estou na blogosfera ….


Sei que desde o passado dia 25 de Abril de 2006, existe gente inquietada com a minha entrada na blogosfera ….
Para sossegar os espíritos mais inquietos, esclareço que a razão é a mais simples e prosaica possível: para guardar para a posteridade, uma pequena imagem do Portugal, do concelho e da minha Terra.
Porque a memória é importante…

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Á procura de poços perdidos nas dunas da Cova-Gala…

Numa altura em que a preocupação principal das gentes de São Pedro é a erosão costeira, há quem ande à procura de poços perdidos.
Não vamos falar, aqui e agora, do poço mais emblemático da Freguesia de São Pedro, vamos falar do que interessa, porque ao contrário do que alguns pensam, é verdade que em tempos idos “o mar tirava, o mar repunha", mas, desde a construção dos molhes da barra da Figueira, o mar continua a tirar, mas já não repõe. Simplesmente, porque o que havia para repor já lá não está: ficou retido na praia da Figueira, está na Morraceira ou foi para as praias espanholas.

A foto acima, tirada a sul da freguesia, onde o mar já entra, prova isso mesmo: “o mar tira mas o mar já não repõe”.
Ao contrário do que diz hoje ao Diário de Coimbra o presidente da junta de freguesia de São Pedro, o poço que parece que vai dar nome à praia (se ainda houver praia…) não “foi encontrado há nove ou dez anos, no âmbito das obras de beneficiação do molhe”.
Quem lida com as pessoas da Cova-Gala, especialmente os mais antigos, sabe da existência deste poço há muito...
E existem mais poços nas dunas da Cova-Gala.

Este, da foto abaixo, encontra-se a cerca de 200, 300 metros a sul do da chamada praia do Orbitur, local hoje fotografado pelo Pedro Cruz.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

È altura dos covagalenses saberem estar na linha da frente

O momento que a nossa Terra vive, com a erosão da orla costeira da nossa Freguesia a agravar-se dia a dia, é um momento grave, que exige de todos nós lucidez para ver o que é essencial.
E, no momento presente, o que é essencial, do meu ponto de vista, é exigir de quem de direito que faça o que tem o que tem de ser feito – e urgentemente: defender os covagalenses e os seus haveres.
O momento não é para politiquices.
No entanto, é bom não esquecer que o que está a acontecer tem responsáveis.
Ainda ontem, com pompa e circunstância, esteve na nossa Terra um membro do Governo.
Nas cerimónias a que a Senhora secretária de estado presidiu, estiveram presentes autoridades autárquicas locais - nomeadamente o senhor presidente da Câmara da Figueira e o presidente da junta de freguesia de São Pedro.
Oxalá, alguém tenha tido a lucidez de alertar a Senhora secretária de estado para a gravidade do momento que se vive aqui pela margem sul.

O passadiço está suspenso

Foto de hoje Foto de ontem
O mar continua a “comer” a areia das praias da Cova-Gala.
Neste espaço e em outros meios de comunicação social local, regional e nacional, muito já foi escrito.
Neste momento, apenas solicito que comparem a foto que podem ver clicando aqui e a que está por cima destas indignadas linhas.
Repetimos o que escrevemos no passado dia 7 do corrente: “Medidas urgentes para atacar o problema exigem-se a quem de direito. Já passou tempo de mais.”
Entretanto, a erosão a sul do molhe sul continua a avançar. O tempo passa e ninguém de direito faz nada que se veja.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais um projecto de sucesso na Figueira….

Segundo o JN de hoje, "o porto da Figueira da Foz deve aumentar em 50% o volume de carga movimentada no prazo de seis anos, assim como apresentar resultados operacionais positivos. O desafio/alerta foi lançado, esta segunda-feira, pela secretária de Estado dos Transportes.

"Acreditamos ser possível até 2015 passar do actual cerca de milhão e duzentas mil toneladas por ano [cerca de 2,5 milhões de euros de proveitos], para um milhão e oitocentas", disse ontem Ana Paula Vitorino, na cerimónia de apresentação pública da nova administração do porto da Figueira da Foz (APFF)."

Mas, no meio de todo este frenesim em busca de objectivos, alguém parou para pensar no que pode acontecer às pessoas do litoral sul do concelho da Figueira da Foz?...
Será que quando visitaram o molhe sul, alguém sugeriu à Secretária de Estado para olhar para a orla costeira da freguesia de São Pedro para ver, ao vivo, a preocupante erosão?..


Notícia completa do acontecimento no Jornal de Notícias de hoje. Ver aqui.

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Na ignorância é que poderá estar o ganho

Foto sacada daqui

Pessoalmente, não me espanta, antes me encanta, a candura e a cega boa fé de certa gente para com “um Plano de Urbanização que é um sério risco para a qualidade de vida dos figueirenses”, em geral, e dos covagalenses, em particular.
Nomeadamente, de autoridades autárquicas com responsabilidades de gestão.
Esta complacência, melhor esta confiança cega, existe, porventura, porque ninguém ao certo percebe um chavelho de ecologia e muito menos de Planos de Urbanização!...
É nesta ignorância colectiva que poderia resultar o sucesso destas “QUIMÉRICAS ILUSÕES E PESADELOS IMOBILIÁRIOS”.
Eu, ignorante, perante tal realidade, se tivesse responsabilidades de decisão, o mínimo que faria era tentar esclarecer-me e não apontar isso para aprovar tudo o que o Poder acima desejava.
Ou aqui, como sempre, o que conta são as bandeiras hasteadas e os fins proclamados, que tudo justificam…
A única forma eficaz de lidar com estas “QUIMÉRICAS ILUSÕES E PESADELOS IMOBILIÁRIOS” é democratizar o conhecimento dos fenómenos ecológicos, torná-los acessíveis, debatê-los, conhecê-los.Importa retirá-los da exclusividade de iluminados que, sentados em cima de uma alegada sapiência, produzem juízos e emitem sentenças.
Naturalmente, em favor dos seus próprios interesses.

À atenção do Senhor deputado Miguel Almeida

Foto sacada daqui
As empresas são importantes, os agentes, públicos e privados que directa ou indirectamente inter-agem com o Porto da Figueira da Foz são importantes, a operacionalidade é importante, a nova dinâmica e competitividade da Figueira é importante…
Mas,Senhor deputado Miguel Almeida, não haverá nada a propor pelas populações da margem sul do Mondego para tentar atenuar os efeitos da erosão que os tais 400 metros de prolongamento do molhe norte vão acentuar e agravar?...
Isso, não será, pelo menos, igualmente importante?...

Adenda: Recomendo a leitura deste texto e a visão deste vídeo.

Deserto na Morrceira?...

Esta foto de Pedro Cruz, sacada daqui, impressiona: faz lembrar um deserto.
Contudo, esta paisagem está perto de nós.
Pode ser vista na Morraceira, São Pedro, um freguesia que tem vindo ultimamente nos jornais pelos piores motivos: a erosão da sua orla costeira tem-se agravado no último mês e meio, o que é uma ameaça para as gentes da Cova-Gala.
E ninguém – quem de direito, entenda-se – faz nada. Recorde-se, que já em Outubro de 2008, “o Instituto Portuário dos Transportes Marítimos (IPTM) assumiu a responsabilidade de fazer recargas de areia nas praia da Cova-Gala.” Promessa essa reforçada ontem ao jornal Sol pelo Presidente do INAG, Orlando Borges, conforme pode ver clicando aqui.
No entanto, até hoje, nada.
Mas o deserto da Morraceira existe. E as areias ali depositadas resultam de dragagens realizadas no leito do Rio Mondego….

X&Q583


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Erosão agrava-se nas praias de São Pedro

A areia da das praias da freguesia de São Pedro continua a desaparecer, o que agrava a erosão costeira na Cova-Gala.
Não somos sensacionalistas. Muito menos, pretendemos ser alarmistas, mas a foto obtida pelo Pedro Cruz há pouco a norte do parque de estacionamento do Hospital, fala por ela própria.
Medidas urgentes para atacar o problema exigem-se a quem de direito. Já passou tempo de mais.