sábado, 10 de janeiro de 2009

Fala

(Alexandre O´Neill)
Fala a sério e fala no gozo
Fá-la p'la calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá-la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu-béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância - muito e devagar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Subida espectacular da Figueira da Foz no ranking nacional...

Para aumentar e ler melhor
clicar em cima da foto da notícia

... do custo da água!...

... de 56º., em 2004, a 6º, na actualidade...
“Desde 2004 a tarifa da água a 120m3 aumentou 64% e a tarifa de saneamento 67,3%.”

Coimbra deve roer-se de inveja: “o consumidor doméstico figueirense paga pela água e pela recolha de resíduos sete vezes mais que o de Coimbra”!...

Na reunião de Câmara realizada no passado dia 5 do corrente, "o presidente da autarquia da Figueira da Foz assumiu a existência de um «engano» no novo tarifário de água, que aumentou 5,4 por cento, depois de a oposição socialista no executivo ter contestado os novos valores."

"Segundo os números hoje divulgados, que têm por base dados de 2008 do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), o aumento da tarifa de água na Figueira da Foz cifrou-se em 70 por cento entre 2004 e 2007, sete vezes mais do que municípios como a Nazaré, Leiria ou Viseu."

Figueirense sofre e assiste, impávido e sereno, ao circo...

X&Q556

Frio

Foto Pedro Cruz
Todos os anos, mais ou menos por esta altura, faz frio a valer...
Mas, “Portugal continua sem estar preparado para dar resposta a fenómenos extremos, como muito frio ou muito calor...”
E as perspectivas, mesmo lá para o Verão, não são as melhores... O “forte crescimento do número de desempregados até já está a alarmar o Governo de José Sócrates”!..

Entretanto, na noite gelada, o frio deixa-me completamente enregelado.
Mesmo assim, não desgosto estes dias frios
Falta é uma lareira para aproveitar da melhor forma este frio gelado.
Que bom que seria: frio gelado, lá fora. Lareira bem quente, cá dentro. E um sofá e um cobertor, suave, para me enroscar e perder no mundo dos sonhos...
Mas nem tudo corre mal. Há pouco, o Benfica deu um pontapé na crise ao ir ganhar a Guimarães. “Foi o regresso às vitórias depois de quatro partidas em vencer.”

Continuando a sonhar...
Portugal, continua uma Terra de “pessoas respeitáveis”.
O “Banco de Portugal, BPN e empresas de auditoria escudaram-se atrás do confortável chapéu do sigilo profissional para se recusarem a prestar a informação solicitada pela comissão parlamentar de inquérito ao BPN. Entre a informação “sigilosa” estavam os secretíssimas relatórios de auditoria e a troca de correspondência entre o Banco de Portugal e o banco de Oliveira e Costa. Uma das auditoras, a Ernst & Young, chegou mesmo ao desplante de dizer que “não tem em arquivo a informação solicitada”.

Em Portugal, só mesmo uma vaga de frio, para acontecerem medidas de emergência!...

Os botes da minha Terra

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

X&Q553


Ontem foi um dia sereno



Ontem, como desejei, tive um dia sereno.
Diria mais, absolutamente sereno.
Fiz anos. E houve alguém que me cantou os parabéns...
Tinha um dia completamente preenchido, entre trabalho, aulas, uma tomada de posse - mas, vivi-o só para mim.
Nesta altura da vida já não se volta atrás, já não se emenda um erro, já não se altera o passado, já não se faz bem o que se fez mal.
Vive-se o que resta.
Mais vale uma vida de sucessão de falhas, do que uma repetição de enganos.
Até me passou ao lado esta amena conversa de três amigos...
O que está feito, bem ou mal, fez-se. Pronto.

Os botes da minha Terra

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pimenta no cú dos outros....

"O que vou escrever vai por os cabelos em pé a muita gente. Mas nestes dias de crise mais vale ter emprego, mesmo que mau, desprotegido, sem direitos, precário, do que não ter emprego nenhum. E é por isso que o reforço dos direitos laborais, o aumento das contribuições sociais, a dificuldade de contratar a recibo verde, a penalização do trabalho “negro”, têm um enorme preço em deixar mais gente na miséria."

José Pacheco Pereira, SOCIAL-DEMOCRATA, no ABRUPTO