quarta-feira, 21 de novembro de 2007
O Portugal europeu!...
“Logo no início da rua Candido Reis, sobre o passeio, quase encostada à parede sul do Casino, estava descaradamente estacionada uma negra e imponente viatura. Um Mercedes C220, de matrícula 50-EM-20...
... Fosse outra a sua marca, a sua categoria e a sua aparência, fosse um velho Renault 5, por exemplo, e outro galo cantaria. Quiçá logo a ele acorressem os diligentes guardas da PSP, e quiçá logo fosse chamado um reboque.”
Pois é: desde 1976 que há eleições livres em Portugal. A seguir a cada acto eleitoral o País fica assim.
(Ensinaram-nos a ter orgulho em ser portugueses...
Já me tenho interrogado porquê? Pela nossa História? Pelo legado dos nossos antepassados?
O que vale é que o nosso País é lindo e está à beira-mar plantado!...Pobres de espírito é que não somos, certamente!..)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Lá e cá
Lá “estão a cair os primeiros flocos de neve”.
Lá, “o Inverno chegou, sem sombra de dúvida, mais cedo este ano”.
Cá, depois de uma seca longa e penosa, temos o segundo dia de Inverno, com frio, vento e chuva.
Cá, o Inverno parece ter chegado, mas, sem sombra de dúvida, atrasado.
Lá, “a semana vai ser mais curta”.
Cá, vai ser uma semana normal.
Visão da semana passada
Nestes dias climatericamente de “alerta laranja” (devido aos ventos fortes que se fazem sentir, aconselha-se a todos os bloggers que fechem as janelas dos respectivos blogs a fim de evitarem possíveis acidentes), que bem que sabe recordar esta visão da semana passada, fixada pela máquina do Pedro Cruz.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Seniores do Cova-Gala foram eliminados da Taça da AFC...
E a culpa é dele?...
Segundo o Insurgente:
“Sócrates chegou ao poder com propaganda, iludindo os eleitores com palavras bonitas e promessas irrealistas.”
Como diria o João:
"Sócrates chegaria ao poder com ou sem promessas. Poderemos até dizer que Sócrates chegou ao poder apesar das promessas. Ninguém no seu perfeito juízo iria votar na continuidade do governo anterior, que em 2005 era a alternativa ao governo Sócrates.
“Sócrates chegou ao poder com propaganda, iludindo os eleitores com palavras bonitas e promessas irrealistas.”
Como diria o João:
"Sócrates chegaria ao poder com ou sem promessas. Poderemos até dizer que Sócrates chegou ao poder apesar das promessas. Ninguém no seu perfeito juízo iria votar na continuidade do governo anterior, que em 2005 era a alternativa ao governo Sócrates.
domingo, 18 de novembro de 2007
Ginjinha do Rossio!...
Já era ...
"... standartizar , burocratizar, regulamentar, em suma tornar este mundo mais chato e cinzento...", é o que está a dar.
Como diria o Zé da Aldeia: "Porra, quem é que merece tanta higiene".
"Há notícia de algum internamento ou morte de algum consumidor da Ginjinha do Rossio nos últimos cem anos?
Pior que a falta de higiene na confecção da ginjinha é a falta de higiene mental."
O "feioso"
Que exibição tão mazinha!...
Esta selecção está a precisar de um murro do Scolari...
“Só se salvaram os três pontos”...
Para desanuviar, porque vale a pena, leia a crónica “E Scolari ficou no meio da ponte”, escrita por João Pereira Coutinho, na Folha de S. Paulo.
“NÃO SOU herói. Não sou covarde. Sou um meio-termo. É a minha desgraça. Certo dia, tinha uns 14 ou 15 anos, envolvi-me em cena de pancadaria nas ruas. Para defender a honra de uma fêmea, levei de um macho. Barbaramente. Cheguei em casa e, com os olhos fora das órbitas, o meu pai, que Deus o tenha, deixou-me a lição de uma vida: quando bateres, bate para acertar. Caso contrário, o melhor é estares quieto. Quem fica no meio da ponte leva de todos os lados.
Foi impossível não lembrar estas sábias palavras quando Luiz Felipe Scolari partiu para um jogador sérvio com o propósito de lhe assentar os cinco mandamentos. Ponto prévio: sempre defendi Scolari. Quando o homem chegou a Portugal, o preconceito antibrasileiro, típico de selvagens com complexos de culpa colonial, crucificaram o homem nos jornais. Comigo não, violão. Comigo não, Felipão. Arregacei as mangas e lembrei uns fatos: o homem era campeão do mundo; o homem era bom; o homem, a prazo, conseguiria proezas que nenhum português conseguiu em cem anos de futebol.
Falei e disse. O homem não foi campeão do mundo, mas quase. Quarto lugar na última Copa do Mundo, um feito só igualado em 1966 (com o lendário Eusébio). E, quando Portugal organizou o torneio europeu em 2004, a equipe chegou à final, coisa nunca vista pelos patrícios. Perdeu para a Grécia, sim, mas perdeu bem. Felipão fizera o possível e o impossível para espremer leite de tetas secas.
O último jogo contra a Sérvia alterou tudo. Um empate nos últimos minutos, com gol miseravelmente ilegal. E, quando o sérvio -Dragutinovic, eis o nome- avançou sobre Scolari, as palavras do meu pai voltaram a ouvir-se do Além: quando bateres, bate para acertar. Caso contrário, o melhor é estares quieto.
Scolari não esteve quieto. Mas também não bateu para acertar. Ficou no meio da ponte e levou de todos os lados. Da Uefa, da torcida. Do presidente da República, do primeiro-ministro. Do açougueiro, do taxista. Só não levou do próprio sérvio, porque alguém o agarrou. Haverá perdão para tamanho fracasso?
Não creio. Fecho os olhos e a triste seqüência ainda hoje me assalta durante o sono. Scolari avança para o bicho. Avança trêmulo. Tenta um jab de esquerda, na melhor tradição do pugilismo clássico. Mas o movimento é tão denunciado, tão lento e tão fraco que o sérvio se esquiva com arrepiante facilidade. Pior: depois do falhanço, Scolari recua. Arrepende-se. Foge. O meu pesadelo termina com a bandeira de Portugal atirada para a lixeira. Às vezes, termina rasgada. Ou em chamas. Desperto da cama com um grito, ofegante e lavado em suor. E agora?
Agora, a Federação Portuguesa de Futebol já avisou que não tenciona demitir Scolari. Que pena. Que vergonha. Que miséria. Scolari desonrou Portugal. Não falo do empate. Não falo da agressão. Falo da ausência de agressão. Ou, se preferirem, de uma agressão iniciada e falhada. Ao não acertar no sérvio como ele merecia, Scolari mostrou uma falta de fibra que, mais cedo ou mais tarde, acabará por contaminar a equipe. Quem viver verá.”
sábado, 17 de novembro de 2007
Quem sabe, sabe. Quem manda pode. Ponto final.
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