O Algarve não se safou!... Construção a mais, desorganizada e sem regras nem limites, deram cabo daquilo quase tudo. Gente a mais, betão por todo o lado e as árvores e o verde a deixar de ter sítio, completou o quadro...
Por aqui, quem nos visita no Verão, prefere este cantinho da costa portuguesa, por ainda ser tão naturalmente bonito e “desabitado”.
No entanto, se se cumprir o previsto, vêm aí casas, muitas casas. Condomínios fechados, ou coisa parecida, que nem vão ter quem os habite!... Ou, não é verdade, que a população portuguesa está a diminuir?
O momento, este momento que vivemos, é decisivo para o que ainda resta da Cova-Gala. A prosseguir este caminho, um dia destes, ninguém vai reconhecer o monte de betão em que estão a transformar uma aldeia piscatória numa aldeia/cidade/dormitório, virada para o imobiliário...
Num Portugal mergulhado no maior caos urbanístico de sempre, com um ordenamento do território há muito mandado ás urtigas, será isso que nós queremos para a nossa Terra?
No futuro, quem é que irá querer passar férias num local sobrelotado e com a linha costeira destruída por prédios a chegar quase à beira mar?
Daqui a pouco, se não se arrepiar caminho, vai ser tarde. Iremos verificar que a Terra (a nossa Terra) vai ser a única coisa impossível de reconstruir.
È ainda possível impedir que a especulação imobiliária e os interesses económicos se sobreponham aos verdadeiros interesses da Terra (a nossa Terra).
Mas, é isso que verdadeiramente queremos?
quinta-feira, 14 de junho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
No ano do centenário do nascimento de Agostinho da Silva
PR nos EUA
Haja momentos de alegria....
Momentos simples
Usando o OUTRA MARGEM como montra, aqui deixo um pedido: não estraguem as dunas.
Uma duna pode demorar 50 anos a recuperar de uma só passagem de uma moto 4 ou jipe.
Não estraguem as dunas. Até porque há “erosão em São Pedro”.
terça-feira, 12 de junho de 2007
Momentos simples
Usando o OUTRA MARGEM como montra, aqui deixo uma visão dos campos do Baixo Mondego, com Verride em fundo, obtida no dia 10 de Junho de 2007, a partir do alto do Castelo de Montemor, um local mítico e onde tanta gente já foi tão feliz....
Embora já haja referências à sua existência na Alta Idade Média, o que hoje resta deste monumento data do finais do séc. XIV .
O castelo poderá ter sido edificado durante o século X, ainda antes do nascimento da nacionalidade. Supõe-se que o pai de D. Teresa, D. Afonso VI de Castela, o terá restaurado, modificado e ampliado. No século XIV o edifício sofreu uma grande reforma que o transformou no monumento que chegou aos nossos dias.
Embora já haja referências à sua existência na Alta Idade Média, o que hoje resta deste monumento data do finais do séc. XIV .
O castelo poderá ter sido edificado durante o século X, ainda antes do nascimento da nacionalidade. Supõe-se que o pai de D. Teresa, D. Afonso VI de Castela, o terá restaurado, modificado e ampliado. No século XIV o edifício sofreu uma grande reforma que o transformou no monumento que chegou aos nossos dias.
Casa velha de madeira
Sempre é melhor abrir um Museu do que uma suinicultura. A catástrofe ambiental nunca é tão grande.
Esta casa de madeira, mais ou menos a meio da Remígio Falcão Barreto, está no estado que a foto documenta. Certamente que não vai para Museu - para isso lá está a casa de madeira da Praia da Cova...
Espera-se que não vá para suinicultura...
Mas, agora, parece que reganhou nova utilidade: um local apropriado para afixar cartazes.
Da Imobiliária. E da Festa, pois claro.
Esta casa de madeira, mais ou menos a meio da Remígio Falcão Barreto, está no estado que a foto documenta. Certamente que não vai para Museu - para isso lá está a casa de madeira da Praia da Cova...
Espera-se que não vá para suinicultura...
Mas, agora, parece que reganhou nova utilidade: um local apropriado para afixar cartazes.
Da Imobiliária. E da Festa, pois claro.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Jamé!... Jamé!...
Só há, mesmo, que tirar o chapéu.
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, anunciou hoje no Parlamento que o Governo vai fazer estudos comparativos entre a Ota e Alcochete para saber qual destes é o melhor local para construir o novo aeroporto internacional de Lisboa.
Jamé!.. Jamé!...
Alcochete não é na margem sul?
Momentos simples
Continuidade
Em Assembleia Geral realizada na sede da Colectividade, ontem à tarde, o Cova-Gala elegeu novos Corpos Gerentes.
Pelos nomes que continuam a gerir os destinos do Clube, tudo leva a crer que o trabalho da Direcção anterior vai ter continuidade. Assim, como Presidente da Direcção continua Fábio Silva e na Assembleia Geral José Vidal. No Conselho Fiscal aconteceu a única mudança a nível da presidência: saiu Artur Ferreira (que continua, mas como 1º. Secretário da Direcção) e entrou Miguel Costa (que na anterior Direcção era o Tesoureiro).
Na Figueira, não há lugar para amanhãs que cantam...
Presumo, que ninguém minimamente informado, desconhece que a crise que se vive na Câmara Municipal se reflecte na vida dos cidadãos. Isto é, na minha, na sua e de todos nós.
Apesar de estarmos em Junho, mês por excelência virado para o aparato folclórico, nota-se que a Figueira está parada...
É certo que vem aí o verão, com o tal mês e meio de “época alta”, mas isso não vai branquear o essencial: a crise é profunda e já não é só financeira.
Todavia, também é financeira: não há dinheiro e sobram as dívidas.
O problema é pertinente. Como resolvê-lo?
Aumentando os impostos municipais? Vendendo património? Reestruturando ou extinguindo empresas municipais? Reduzindo o quadro de pessoal?
Se calhar, vai ser preciso isto e muito mais... Mas, neste momento, a crise na Câmara da Figueira já não é só financeira. Também já é de outros valores.
É sabido, que quem ganhou as últimas eleições autárquicas na Figueira não foi o PSD. Muito menos, a lista de vereadores deste partido. Quem foi decisivo para a conquista da Câmara foi o eng. Duarte Silva.
Mas voltemos à crise de outros valores...
É claro, que a questão deve ter contornos ainda desconhecidos do vulgar cidadão, mas, o que veio a público sobre o que se passou na reunião camarária da semana passada, deu para perceber que o eng. Duarte Silva, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, viu a sua dignidade como político posta em causa pelos “seus” vereadores Paulo Pereira Coelho e José Elísio Oliveira.
O primeiro, votou com a oposição, logo contra o Presidente; o segundo, de forma estratégica, faltou è sessão camarária...
Logo a seguir, Jaime Soares, o Presidente da Distrital, nas páginas do Diário as Beiras ajudou à festa...
Marques Mendes se a Figueira fosse Lisboa, certamente que já tinha posto um ponto de ordem... Mas, a Figueira é província!...
Contudo, venha a ter este estranho caso político o desfecho que tiver, serviu para colocar duas questões pertinentes e fundamentais aos cidadãos:
1 – A possibilidade, que neste caso seria um abuso, de uma estrutura partidária sob controle de determinada facção, poder fazer cair um autarca eleito pela população da Figueira.
2 – Que certas personagens foram eleitas, apenas porque fizeram parte de uma lista partidária.
Entretanto, vamos ver o efeito que virão a ter no futuro do poder local em Portugal, as eleições intercalares em Lisboa. Vamos observar o que se vai passar com as listas independentes...
Numa altura, em que, na Figueira, parecem esgotadas as últimas utopias a nível do poder local, vamos tentar continuar a sobreviver à ressaca!...
Não é necessário que todos nos convertamos (vendamos), apesar de sabermos que na Figueira não há lugar para amanhãs que cantam...
domingo, 10 de junho de 2007
Segunda edição do Naval Cup Simões de Oliveira foi vencida pelas formações do Clube Organizador
No escalão de escolas, os três primeiros classificados foram Naval A, União de Leiria e CADE (Entroncamento).
Já em infantis, os três primeiros classificados foram Naval, União de Leiria e Beira-Mar.
Leonardo Martins, do Beira-Mar, em escolas, foi considerado o melhor jogador.
Em infantis, João Saltão, do Esperança, foi considerado o melhor atleta.
Os prémios “fair-play” foram atribuídos à VATECA (escolas) e à União de Leiria (infantis).
Veja os pormenores e as contas finais deste convívio do futebol jovem aqui.
Já em infantis, os três primeiros classificados foram Naval, União de Leiria e Beira-Mar.
Leonardo Martins, do Beira-Mar, em escolas, foi considerado o melhor jogador.
Em infantis, João Saltão, do Esperança, foi considerado o melhor atleta.
Os prémios “fair-play” foram atribuídos à VATECA (escolas) e à União de Leiria (infantis).
Veja os pormenores e as contas finais deste convívio do futebol jovem aqui.
Este Canal do Baixo Mondego...
Este canal abastece de água a agricultura do Baixo Mondego,as indústrias de
celulose (Celbi e Soporcel) e o Município da Figueira da Foz
A construção do Canal Condutor Geral e do Canal de Lares permitiram o abastecimento de água às diversas actividades económicas e às populações, mesmo não tendo sido feita a sua regulação.
O aproveitamento hidroagrícola do Baixo Mondego teve início em 1978.
De então para cá, muita água correu no Baixo Mondego. E, este Canal, na sua aparente transparência, não deixa de esconder muito mistério, muita intriga, muito fascínio!..
Muitas histórias estão por contar, muitos interesses estão por desvendar, muita “água turva” por aqui correu!...
A “água turva” continua a ser tanta, tanta, que é perigoso dizer seja o que for...
Um canal, um simples canal, porque o que está em causa é o bem e mal, pode revelar o que de pior há no ser humano!...
E, nos dias de hoje, o que de pior há em alguma gente, é o que costuma interessar a toda a gente: histórias de dinheiro, sexo, inveja e intriga – isto é, a luta pelo poder...
Ficção?...
Não, realidade.
Bom, mas o melhor é olhar para a frente...
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