“Residir num país estrangeiro, sem os familiares mais chegados, os amigos que deixei e o mar que há três anos não vejo, não é fácil. A língua, apesar de tudo, não é assim um obstáculo tão grande, mas as pessoas, a cultura e o país em si, é muito diferente do nosso pequenino Portugal.Apesar de já me ter habituado a esta nova vida continuo a ter muitas saudades da minha Cova-Gala, do comer da minha mãe, de acordar e sentir o cheiro da terra molhada da manhã, de sair aos fins-de-semana e abanar o capacete nas pistas de dança, de dar as caminhadas pela praia... e da minha família, enfim, socializar mais...”
Este naco de prosa resume bem o que é a saudade, esse sentimento tão português.
Foi extraído do blog “There is a word”, da Covagalense Vanessa Reboca, jornalista nos EUA.
Para ler o texto na totalidade basta clicar
http://thereisaword.blogspot.com/2006/12/bye-2006-welcome-2007.html.
P.S. - Olá Vanessa:
O mar hoje aqui na tua praia está tranquilo.
O ar, apesar de tudo, continua puro e diáfano.
Por enquanto, sopra apenas uma leve aragem que encrespa suavemente a superfície das águas.
A ondas vêm espraiar-se preguiçosamente na areia da tua praia.
O sol ainda permanece envergonhado, mas hoje já nasceu para mim.
Em Junho cá estarás na tua Cova-Gala. Já falta pouco.
As paixões, ao contrário do que dizem, quando imensas, são eternas.
E o que é imenso é eterno.
Cova-Gala, sempre.
O Tio
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Conflitos
Quando os Homens se entenderem
e a Paz for um fruto maduro
ficará a guerra no escuro
sem futuro
Que haja gente que sonhe
falar não é nenhum muro
é sempre melhor que o barulho
com entulho
A cabeça é redonda
nela gira o pensamento
já houve tempo para o vazio
sem fundamento
A terra come a gente
em plena horizontal
é a sorte de qualquer mortal
da alvorada ao poente
Filipe Zau
(Poeta e investigador angolano. Do livro “Encanto do mar que eu canto”)
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Para que se saiba, para que conste
"A lista dos dez portugueses mais votados para principal figura da nossa História encerra uma dupla surpresa: a ausência de Mário Soares e a presença de Álvaro Cunhal."
(Octávio Ribeiro, Director-Adjunto do Correio da Manhã)
Para que se saiba, para que conste:
O OUTRA MARGEM NÃO TEVE NADA A VER COM O ASSUNTO.
Nem votámos.
(Octávio Ribeiro, Director-Adjunto do Correio da Manhã)
Para que se saiba, para que conste:
O OUTRA MARGEM NÃO TEVE NADA A VER COM O ASSUNTO.
Nem votámos.
domingo, 14 de janeiro de 2007
Cova-Gala 3 / Botafogo 1
Campo: Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Helder Medeiros
Auxiliares: Paulo Santos e Miguel Assis
Cova-Gala: Dias, Rafa, Copinho, Hugo, Rato (Alex 74 m), Pedro Mota, Dani, Lambreta, Mané, Rui Camarão (cap.) (João Tiago 84 m) e Ivo (Luisito 61 m)
Suplentes não utilizados: Bolas, Tó Jó, Fábio, Sérgio
Treinador: Carlos Silva
Botafogo: Carlos, Nuno Neves, Mário, Marques, Sérgio (cap,), Alexandre, Helder ( Nuno 66 m), Paulo Brás, Paulo, Filipe e Vítor (Babá 87 m)
Suplentes não utilizados: João, Nunito, Francisco e Daniel
Treinador: Carlos Candeira
Resultado ao intervalo: 1 – 0
Resultado final: 3 – 1
Golos: Mané (45 e 92 m) Hugo (76 m) Sérgio (86 m)
Disciplina:
Amarelos: Mário (22 m) Vítor (31 m)
Vermelhos: nada a registar
Comentário:
Num jogo correcto, vitória indiscutível da equipa da casa.Boa prestação do reforço de inverno Luisito, que entrou aos 61 minutos.
sábado, 13 de janeiro de 2007
Distrital de Infantis
Cova-Gala 8 / Marialvas “A” 0
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitra: Ana Pereira
Cova-Gala: Pedro Duarte; João Carlos; Pedro Almeida; Pedro (cap.); João Pedro; Paulito; Carlos Daniel; Zé Pedro; Fredy; Carlitos; Hugo e André
Treinador: João Camarão e Rui Camarão
Marialvas “A”: João Carlos; João Pinto (cap.); Mário; Ricardo; Daniel; Rafael; Pimentel; Rodrigo; Leandro; Carlos; Mossá e Dadive
Treinador: Isidro
Resultado ao intervalo: 5 – 0
Resultado final: 8 – 0
Golos: Paulito aos 3m; Carlos Daniel aos 17m; 22m e 30m; João Pedro aos 27m e 48m e Zé Pedro aos 37m e 54m
Escolas:
Os “escolinhas”, na deslocação a Cantanhede, foram derrotados por 3-1 perante o Marialvas “A”.
Pés na Terra!...
Quem der uma volta pela blogoesfera e passar os olhos pelas barbaridades que, por vezes, surgem nos comentários dos blogues (mau português, falta de nível, educação, tolerância e tentativas de vinganças pessoais), fica com um retracto dum País medíocre, mesquinho, arrivista – pequeno.
É um meio de acesso fácil para alguns trogloditas darem vazão à sua tacanhez de raciocino - em vez de debaterem insultam.
Seguramente, é por isso, que se refugiam no anonimato: mesmo para insultar e assinar por baixo, é necessário um mínimo de coragem.
Mesmo com compreensão por aqueles que temem represálias e, por isso, se escondem no anonimato para denunciarem situações que consideram injustas, não merecem o menor respeito aqueles que se refugiam no anonimato para tentar “minar”, “armadilhar”, insinuar ou difamar gratuitamente.
Na blogoesfera, os anónimos são uma praga.
Aqui, no outra margem, também temos tido “engraçadinhos”, com quem procuramos lidar com bom senso, ponderação e silêncio.
Sobretudo, temos tentado distinguir o que é anonimato instrumento de defesa, do que é anonimato de ataque e tentativa de destruição deste espaço de debate.
Tem sido trabalhoso, mas tem valido a pena...
A experiência tem fornecido óptimos ensinamentos a que, no futuro, iremos procurar dar a melhor utilidade, pois certos “meninos” e “senhoritos” definitivamente deficientemente formados e provocadores têm de ser constantemente alvos de marcação homem a homem.
Nada que nos assuste ou faça perder o sono...
Não há outra maneira: o caminho, faz-se caminhando.
A esses mabecos (como diria o saudoso Joaquim Namorado) anónimos, que se dedicam regularmente a caluniar e a tentar morder as canelas, em vez de criticarem ideias e refutarem argumentos, como não pretendo recorrer aos mesmos métodos, o melhor é ignorá-los.
Votá-los ao desprezo é a solução.
Temos de ter os pés na Terra.
António José de Jesus Agostinho
Portador do BI 4000108
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Jogos do Cova-Gala para o fim de semana
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
O que é que a Figueira tem contra a lampreia?
Janeiro a Abril são, por excelência, os meses da lampreia.
De captura e de degustação. Considerada uma praga nos Estados Unidos e Canadá, a lampreia é um dos petiscos mais caros e mais apreciados da gastronomia portuguesa.
É nas chamadas zonas tradicionais da pesca de lampreia, como o rio Mondego, que a podemos encontrar com facilidade e onde é consumida em doses consideradas “industriais”.Os empresários da restauração chegam a facturar, nesta altura, quase tanto como no resto do ano.
Curiosamente, porém, no concelho da Figueira e na Freguesia de São Pedro, onde algumas dezenas de pescadores se dedicam à sua captura, que saibamos, não existe nenhum restaurante especializado na confecção deste “petisco”.
Já Montemor-o-Velho, aqui mesmo ao lado, como se pode ver no site http://www.cm-montemorvelho.pt/, valoriza a lampreia.
A realização do “festival da lampreia” em Montemor-o-Velho, vai trazer ao Baixo Mondego no próximo mês de Março, entre os dias 2 e 11, milhares de visitantes.
A lampreia em Montemor, assume-se assim como um importante factor de desenvolvimento da economia local, numa altura do ano em que o turismo se encontra a viver a chamada “época baixa”.
E na Figueira, concelho onde na zona centro é pescada a maior quantidade do tão apreciado ciclóstomo, passa-se alguma coisa para tentar combater a sazonalidade turística?
Por cá, vamo-nos entretendo com algo que ainda não passa de um ideia do vereador Lídio Lopes, que “poderá ser parecido com a Europa dos Pequeninos, um projecto que, em tempos, a Fundação Bissaya Barreto tentou materializar em Aveiro, mas que caiu por terra devido a um conjunto de circunstâncias”...
Tenhamos confiança: a ideia está a ser analisada pelo presidente da câmara “com interesse”. “Estamos a pensar no assunto, sendo certo que há interesse em criar um parque temático que junte a vertente recreativa e o conhecimento”, disse Duarte Silva ao jornal as Beiras...
De recordar, que a Figueira da Foz, ainda no ano passado, foi palco do Festival de Peixes Tradicionais, certame esse que decorreu entre 16 e 27 de Março e contou com a participação de muitos restaurantes do concelho. O certame, organizado pela empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT) e pela delegação local da Associação de Restauração e Hotelaria do Centro (ARHC), teve por objectivo «divulgar a gastronomia regional e promover o consumo de peixe», numa zona em que a pesca representa uma importante actividade económica. Assim, os apreciadores puderam encontrar diversos pratos com base em peixe e outros produtos do mar, como solha, faneca, cação, chocos e lulas, acompanhados de iguarias como migas, arroz malandro, açorda ou feijão frade, entre outras. O festival pretendeu também contrariar os efeitos da época baixa, dinamizando a cidade e os restaurantes locais e contribuindo para afirmar a Figueira da Foz a nível gastronómico e da qualidade do peixe da zona.
O que é que a Figueira tem contra a lampreia?
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
O que vale é que o mercado está a funcionar!...
Nada como estar na oposição, por um período o mais prolongado possível, para "descobrir" o que se ignora quando se está no poder...
Temos é muita sorte por Francis Obikwuelu continuar a querer ser português!..
Um país, que nem lhe dá condições para treinar...
Um país, que fez estádios de futebol aos molhos, para as moscas e os mosquitos...
Francis Obikwuelu é que foi esperto: foi para Espanha.
Legal?...
terça-feira, 9 de janeiro de 2007
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Quem disse que não se deve sonhar com o impossível?
Não sei, se Maria José Morgado na coordenação dos processos que nasceram do "Apito Dourado", já tem resultados palpáveis!..
Sei, isso sim de ciência certa, que o FC Porto foi derrotado em casa pelo Atlético Clube de Portugal, (um clube da II B, de Lisboa, mais exactamente da freguesia de Alcântara, fundado em 18 de Setembro de 1942, em resultado da fusão de 2 clubes de Alcântara e Santo Amaro - o União Foot-ball Lisboa e o Carcavelinhos Football Clube), num jogo a contar para a Taça de Portugal...
Sei, também de ciência certa, que o Atlético Clube de Portugal não precisou de estágio, nem de outras "mordomias", para ir ao Dragão fazer o seu jogo e ganhar!...
Sei, ainda de ciência certa, que os jogadores do Atlético tiveram que sair da cama pelas 6 horas da manhã, meterem-se num autocarro que saiu de Lisboa às 7h00, e foram ao Porto vencer o campeão da I Liga e da Taça de Portugal do ano passado.
Quem disse que não se deve sonhar com o impossível?
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