sábado, 26 de maio de 2018

Obras na baixa alvo de criticas do PSD/FIGUEIRA

A Câmara Municipal da Figueira da Foz vai iniciar a obra relativa à 1.ª Fase do que chamou “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”, com o objectivo principal, de acordo com o que publicitou, de “proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos”.
Esta fase do projeto, orçada em €3.721.966,58, tem um apoio financeiro da União Europeia (PEDU) de € 2.615.000,00, sendo a contrapartida municipal de €1.106.966,58, durando no mínimo, até maio de 2019 (dois anos de obras).
Ontem de manhã, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD, realizou uma conferência de imprensa na praça general Freire de Andrade.
O evento serviu para criticar o projecto de requalificação daquela zona do casco velho da baixa da cidade. 
Na opinião dos socialdemocratas, a intervenção urbanística que o executivo camarário socialista se prepara para iniciar naquele local, vai prejudicar o comércio tradicional e criar constrangimentos no trânsito. 
Ricardo Silva, presidente daquela estrutura partidária, Teotónio Cavaco, Rascão Marques e Antonino Oliveira, destacaram, por outro lado, que os lugares de estacionamento naquela zona da Baixa da cidade vão ser drasticamente reduzidos e que o parque de estacionamento que está a ser construído pela autarquia fica distante da praça e vai beneficiar, apenas, os moradores. 
Alertaram, também, que a alteração do sentido de trânsito na rua da República, até à rua 10 de Agosto, vai gerar “situações de conflitos”. “Algumas das alterações de trânsito, em vez de facilitarem o escoamento dos veículos, trarão mais zonas de conflito, nomeadamente com a criação de mais entroncamentos na avenida marginal”, pode ler-se num documento a que tivemos acesso. 
Os membros da oposição ontem presentes no encontro com os jornalistas, teceram também criticas por não ter havido consulta pública do projecto de requalificação das praças da Baixa figueirense e lembraram o facto da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz também não ter sido ouvida pela autarquia.
De harmonia com o que se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o  vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, que detém o pelouro das Obras Municipais, ouvido por este órgão de comunicação, disse que “os sentidos de trânsito nunca são definitivos”. Acerca da falta de consulta pública, o autarca do PS sustentou: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”

Na opinião do o PSD da Figueira da Foz,  esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Querem ver que a "múmia" vai votar no Partido Comunista!..

A crise do Sporting...

Ser católica e de esquerda

"Aquilo que move tanta gente de esquerda é o anseio por um modelo social justo, em que o Bem Comum seja preocupação de todos. Pode parecer uma utopia, mas não é mais utópico do que o sonho do Reino de Deus que mobiliza tantos cristãos."

Joana Rigato

E conseguiríamos viver sem o cheiro do petróleo?

Um dia vamos conseguir...
Ele vai acabar. 
Mas, entretanto, esgotaremos, até à última, a oportunidade de poluir...
Ao que parece, temos energia mais barata.
Somos absolutamente incorrigíveis.

Arquitectos portugueses em Veneza contra a descrença no edifício público

"Mesmo ao pé da Galeria da Academia, um dos mais importantes museus de Veneza, o Palácio Giustinian Lolin recebe este ano o Pavilhão de Portugal na Bienal de Arquitectura de Veneza, com uma exposição dedicada à encomenda pública completada nos anos da crise económica e financeira. Mostram-se 12 intervenções muito diferentes, desde o Metro de Nápoles, de Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura e Tiago Figueiredo, até aos pavilhões efémeros feitos para o Parque Serralves, no Porto, por uma brigada de jovens arquitectos (aquela geração nascida nos anos 80 que a crise quase apagou do mapa ou que teve de emigrar), a um hangar para canoas em Montemor-o-Velho, de Miguel Figueira, construído com muito poucos meios." 
Via jornal Público

A minha "sorte"...

Tal como toda a gente, na vida também já tive aqueles momentos a que costumamos designar como de "sorte" e de "azar"...
Afirmo, desde já, que não acredito muito na "sorte" e no "azar"...
Afinal, o que é a "sorte" ou o "azar"
Normalmente, é uma justificação que encontramos à posteriori para justificar as coisas que fazemos, ou deixamos de fazer.
A minha "sorte", ao longo da vida, não foi não ter tido "azares"...
A minha "sorte", foi, até hoje, ter conseguido esquecer todos os "azares"...
A minha "sorte" foi ter conseguido agarrar a vida.
E sorrir!.. 
Sorrir muito.
Gosto de ser assim: agarrado à vida! Não conheço outra coisa. E a morte dura que se farta...

quinta-feira, 24 de maio de 2018

O problema será a minha incompressão?..

"...  talvez o aspecto mais nefasto do desaparecimento de António Arnaut, é aquela sensação de que, na política, as gerações não se estão a substituir. Ou estão a substituir-se, mas os protagonistas vão perdendo “densidade”. Vão-se perdendo figuras desta envergadura e ganham-se, na melhor das hipóteses, bonitos narizes de cera que debitam umas frases previamente estudadas na televisão e, na pior, uns tipos para quem a política só parece servir (ou ter servido) para alimentar a vaidade e a conta bancária."
José Fernando Correia, hoje no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
António Arnaut, foi um homem bom, generoso, justo, combativo e sempre solidário.
Com a sua morte, Portugal perdeu uma das mais estimadas e admiradas figuras de referência da democracia pós 25 de Abril de 1974 e, também, da resistência à ditadura.
Foi um dos fundadores do PS, na Alemanha. Actualmente, era o seu presidente honorário, após a morte de António Almeida Santos.
É pacífico e consensual o reconhecimento pela sua  profunda convicção democrática, pelo seu apego  à cultura e a solidariedade que a sua intensa experiência maçónica acentuava e fortalecia. Foi grão-mestre do Grande Oriente Lusitano entre 2002 e 2005.
Sabe-se que deixou a vida partidária activa em 1983 e regressou à advocacia. Sabe-se, também, porque o fez...
António Arnaut, um dos fundadores do PS e seu militante de referência, fez tudo isto e muito mais.
Numa altura em que "muitos socialistas se esquecem do que é ser socialista", fica uma pergunta: o que é que os socialistas figueirenses, em geral, ressalvando as devidas excepções, fizeram do 25 de Abril para cá, para homenagear e honrar a  memória de António Arnaut?

Publicidade, jornais e blogues...

Na Figueira, os blogues continuam a ser uma vergonha. 
Porém, nem todos. 
Suspeito, no entanto, que os mais vergonhosos possam também ser os mais lidos por quem sente a vergonha na pele.

Quais serão os blogues vergonhosos? 
Presumo que sejam aqueles que incomodam os sem-vergonha...
Os que escrevem sobre os poderes de facto e de direito sobre a gestão da coisa pública e política.
Este espaço, não passa de um contributo, que apenas poderá acrescentar algo à noção de vergonha pública...

A Figueira, em 1997, não era a mesma cidade que é em 2018.
Quando se diz mesma cidade, quer dizer-se  com o mesmo grau de evolução cívica e democrática, o mesmo desenvolvimento económico e a mesma perspectiva geral quanto ao futuro.

Nessa altura, não havia Internet como agora, nem telemóveis ou outros modos generalizados, de simplificar a circulação da informação. O que se podia saber publicamente sobre acontecimentos ligados às coisas públicas da governação e administração geral da pólis, restringia-se à informação provinda de media tradicionais, com destaque para os jornais locais.
Havia 2 rádios - Foz do Mondego e Maiorca - mas completamente controladas:  na Figueira, os que detinham o poder de mandar nos outros, definiam as regras do jogo democrático, executando-as e controlando a sua execução.

As únicas vergonhas públicas expostas, nesse tempo, apareciam nos jornais. 
Melhor, num deles: no Linha do Oeste
Esta publicação, que teve como director o dr. António Tavares, destacou-se pela quantidade de histórias de imoralidades e escândalos que logrou apresentar à consideração pública figueirense. 
Na Figueira, o Linha do Oeste, foi, durante anos, antes do aparecimento da Internet, o veículo de denúncia de desmandos de governação pública e ainda o meio de ajustar contas, preferido, pelas oposições ao poder do momento. 
O Linha do Oeste, na altura, fez oposição política, evidente, através da contestação aos governantes, denunciando os escândalos e os abusos do poder.
Posteriormente, o director do jornal fez parte da classe política - foi vereador da situação e foi mais um, igual aos outros...

Actualmente, na Figueira, que eu saiba, não há, nos jornais, ninguém com interesse político em apear os "reizinhos", para lhes tomar o lugar. 
Há, como sempre houve, jornalistas e jornais com interesses em sobreviver, seja com a publicidade, institucional e privada, seja com as vendas, tendencialmente diminutivas.

Nenhum blogue, incluindo este, existente na Figueira, neste momento, cumpre a mesma função que o Linha do Oeste se propôs, desde o primeiro número. Nenhum blogue, neste momento, é a vergonha que foi o Linha do Oeste, para os poderes constituídos. Nesse jornal, notoriamente, juntava-se o útil da denúncia pública dos desmandos políticos, ao agradável de constituir uma reputação susceptível de encorpar um grupo ou partido político, pronto a disputar o poder executivo - como de facto aconteceu.

Na Figueira, as “campanhas” denunciadas pelos poderes políticos,  antes da Internet, começavam então, no Linha do Oeste, na sua maior parte e na parte mais dolorosa para os executivos da época.
Numa cidade pobre, em 2018, pobre do jornalista que se meta com os poderosos da política local, de modo a assustá-los de verdade... É frito, num instantinho, se tiver por onde possa ser pegado. E a maior parte tem...
O poder figueirinhas não perdoa afrontas, porque a perda do poder, é a perda da imunidade de facto. Trata-se por isso de luta pela sobrevivência em que só os animais ferozes e sem escrúpulos de maior, se safam impunes. Até ao dia em que são devorados pela imprevidência, porque a selva figueirense guarda segredos e, um deles, é a imprevisibilidade do tempo e do clima político.

Mas, voltando ao que interessa: o que continua a ser, na Figueira, em 2018, afinal, esta essência que faltará aos jornais e se pode ler na net, nos blogues que, na opinião do poder, continuam a ser uma vergonha?
Aquilo que diferencia os blogues, de qualidade e interesse, é a  franqueza e a sinceridade, o conteúdo e a utilidade, relevante e interessante para alguma coisa.

Parece-me bem que é isso que falta aos jornais figueirenses. Hoje, como dantes. 
Se formos analisar o passado,  jornais figueirenses que conheço bem - Barca Nova, na década de 70/80 do século passado, e mais recentemente o Linha do Oeste, tinham disso, um pouco mais do que outros. 
Um blogue que se preze, tem de ter disso tudo. O que lhe faltará - e por experiência própria o constato - é  uma equipa que pensa profissionalmente, organiza com meios e produz profissionalmente. 
Um blogue, como este OUTRA MARGEM, é um exercício de artesanato do interesse pessoal de quem o anima. 
Um jornal tem de ser outra coisa: uma obra do colectivo. 
Num jornal, o colectivo vive do que produz. 
Um blogue, produz aquilo de que vive... 

Parques Tejo multaram irregularmente em Oeiras durante 10 anos

Uma investigação da TVI apurou que só em 2014 é que os fiscais tiveram formação e certificação para autuar condutores ou bloquear viaturas. Os funcionários garantem também que para angariar dinheiro são pressionados a ignorar sinais para passar multas mais elevadas.

Os "notáveis" e os"intocáveis" da direita figueirense...

Um dos grandes problemas do PSD/Figueira são os "notáveis": tem "notáveis" a mais e políticos dispostos a trabalhar, a dar o corpo ao manifesto,  e a ir à luta, a menos. 
Recordemos o que se passou nas autárquicas de outubro passado...
Recordemos o que se passou nas eleições de 21 de Abril p.p., para escolher o presidente da concelhia figueirense...
O PSD/Figueira tem ainda outra classe que é perita em confundir-se com os "notáveis": os "intocáveis"
E é por isso, precisamente por isso, que os social-democratas figueirenses tão cedo não irão a lado nenhum...

quarta-feira, 23 de maio de 2018

BASTA!

Portugal não tem a gasolina mais cara da Europa
Também não faz parte da lista dos mais baratos. 
É o oitavo – leram bem: o oitavo – mais caro da Europa. 
Existem sete países onde a gasolina é mais cara.
Também não é verdade que o aumento dos combustíveis se repercute imediatamente no preço de todos os outros produtos. A fabricação desses produtos usa essencialmente electricidade, energia em que Portugal é praticamente auto-suficiente.
Os custos de transporte também não pesam assim tanto no custo final de um produto.
O aumento do preço dos combustíveis é um problema para as transportadoras rodoviárias e para o transporte individual, vulgo automobilista particular.
No primeiro caso, dado que existe imensa concorrência entre eles, o que acontece é um esmagamento das margens de lucro dos camionistas. Problema deles.
No segundo caso, dado que o mercado de combustíveis é livre, e o governo não intervém nele, só há uma solução: gastar menos gasolina. 
Se o consumo baixar muito talvez as gasolineiras baixem o preço para recuperar as vendas.
Encharcarem-me a caixa de mensagens privadas no facebook, além de me chatear, não resolve nada.
Posso solicitar que me deixem em paz?

Porque a quantidade de vida adicional não compensa a qualidade de vida perdida...

 “Neste mundo nada é garantido, excepto a morte e os impostos”
(… in this world, nothing can be said to be certain, except death and taxes),
é uma das frases mais conhecidas e irónicas de Benjamin Franklin


Alexandre Quintanilha: num texto exclusivo para o Expresso, o investigador justifica porque é a favor da eutanásia, cuja despenalização será discutida e votada na próxima terça-feira no Parlamento, que apreciará quatro projetos de lei.
Para ler, clicar aqui.

Depois de Alcochete, nada ficou igual...

"Mário Monteiro, preparador físico do Sporting, profissional no futebol há mais de um quarto de século e um dos agredidos na tarde de terror em Alcochete, abandona o clube: «Estou de rastos, sem condições psicológicas para voltar à Academia. Sinto-me inseguro e perseguido.» Há motivos para isso: foi atacado «nos pulsos e no tronco com uma tocha a arder a 240 graus centígrados». E pelo menos dezena e meia dos participantes nesta selvajaria andam por aí, à solta, sem terem sido incomodados pelas autoridades." 

Daqui

Nota de rodapé.
Ando preocupado. Ando muito preocupado.
Ando mesmo preocupadíssimo.
Por este andar, os leitores desta OUTRA MARGEM ainda me invadem a casa para me “motivar” a ganhar o prémio da FIGUEIRA/TV... 
Portugal, está a tornar-se um lugar perigoso...

Finalmente, alguém se preocupa de verdade!..

Assis não exclui ficar no Parlamento Europeu, voltar à Assembleia ou integrar um Governo de Costa, mas alerta que se se “projectar esta solução governativa no futuro”, terá de se “afastar de tudo”.

Nota de rodapé.
(À medida que se aproximam  as eleições surgem os candidatos aos bons lugares, primeiro foi a Ana Gomes, agora é o Francisco Assis. O deputado do Parlamento Europeu, que chegou a declarar-se como o verdadeiro representante dos eleitores do PS, organizando almoços de leitão assado que acabaram por se revelar indigestos, sempre achou que a Geringonça era uma espécie de diabo, vir agora dizer que é como um iogurte e tem prazo só merece uma gargalhada. E os políticos que falham sistematicamente e que apenas aparecem para defender alianças com a direita não ficam fora do prazo?
A verdade é que este é o prazo para darem nas vistas a fim de reivindicarem mais um mandato europeu com elevados rendimentos.)

terça-feira, 22 de maio de 2018

No dia em António Arnaut foi a enterrar


"Sobre as qualidades pessoais de António Arnaut muitos têm falado, mesmo aqueles que, no fundo, no fundo, não apreciavam o político, gostando ou não do homem, se é que é possível distinguir aquilo que somos daquilo que fazemos ou que fizemos.
António Arnaut está ligado (indissoluvelmente, claro) à criação do Serviço Nacional de Saúde. Se aquele é pai deste, o avô será o 25 de Abril, esse dia aparentado com o Robin dos Bosques, não tanto contra os ricos, mas a favor dos pobres. É verdade que as democracias nem sempre acertam, mas as ditaduras nunca falham. Por isso, antes um Serviço Nacional de Saúde com deficiências a um abandono dos desfavorecidos à sua sorte, ou seja, ao seu azar.
O caminho em direcção à memória que aponto no título serve para que não nos esqueçamos de que houve, na altura, muitos deputados que votaram contra a criação do Serviço Nacional de Saúde. Desde então, esses partidos, a que o PS se foi aliando, têm prosseguido um trabalho de destruição coerente com o voto inicial, como, aliás, continuam a destruir tudo o que possa cheirar a Estado Social (Pedro Mota Soares, então ministro – sem rir, agora – da Solidariedade Social, chegou a criticar as famílias – famílias! –  que recebiam cerca de 950 € de ajudas do Estado).  Essa destruição passa, até, pela substituição de palavras, como demonstrou o Bruno Santos.
Se, neste momento, lamentamos o falecimento do pai do SNS, a verdade é que há muita gente a querer matar o filho, o que é, também, uma traição ao país, ou seja, aos cidadãos."
Via Aventar

Morreu Júlio Pomar

A “Aldeia do Mar”, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso, publicada hoje no jornal AS BEIRAS

"O Mar, o maior recurso do País e da cidade! Este definiu parte da vocação económica da nossa cidade. Hoje já grande parte dos autarcas, felizmente, tem uma maior consciência da necessidade da dinamização económica das vilas e cidades e duma estruturação adequada do seu tecido económico. Adequada quero dizer adaptada às condições naturais e populacionais dos seus territórios, pois “ricos” não são apenas os que tem recursos naturais, mas sim os que os sabem explorar.

Digo isto pelas notícias que vieram a público sobre os Estaleiros Navais da Figueira. A sua periclitante e preocupante situação financeira e o problema de centenas de trabalhadores, que devia ter dado azo a uma afirmação mais assertiva do Município ao DB e não de “meias tintas” pela relevância que o sector tem para a Figueira…

Afinal os Autarcas eleitos afirmavam defender a economia do mar! A “Aldeia do Mar”, nome escolhido para expressar esse desígnio, nome pouco feliz até concordo…, mas, referia-se a um conceito alargado, válido, actual e pertinente.

Defendia-se um município “facilitador” da localização económica ligada ao mar, concertador entre os detentores públicos e privados dos espaços da margem sul para viabilizar as intervenções de requalificação, simultaneamente promotor dum ambiente de economia do mar em todas as suas vertentes propício a atrair estruturas científicas e tecnológica, ligadas à I&DT do mar… Era a especialização territorial que não se verificando faz com que os concelhos tendam naturalmente a definhar…" 

Via AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Tal como a Dona Isabel Maranha Cardoso, também não me canso de elogiar esta Aldeia, mas penso que os os figueirenses, a acreditar nas sucessivas maiorias alcançadas nos três últimos actos eleitorais autárquicos, não deixarão de estar de acordo!..
Para mim, tem sido um autêntico bálsamo deambular por aqui. Da margem
norte à margem sul: esta outra margem.

Aqui, as preocupações desaparecem e só há lugar para o encantamento que surge a cada dobrar de esquina desta Aldeia, que dá pelo nome de Figueira da Foz...
Porém, temos de entender o seguinte: a Aldeia é uma coisa. O mar é outra. Daí, ser normal, não termos ainda a certeza do que é (ou foi, ou ainda será...) a Aldeia do Mar.

O mar, porém, sabemos bem o que é...
Olhar o mar, aliás,  é uma atitude que faz parte da essência das gentes do mar!
Para nós, Aldeões,  a essência  continua a estar no mar...
Quase tudo se vê ao olhá-lo. Mesmo que esteja longe ou o tempo enevoado.
É um saber ancestral de experiências feito.
Quem percorrer a beira mar do nosso concelho, da Praia de Quiaios à Leirosa, pode verificá-lo, se estiver com atenção às conversas dos velhos "lobos do mar" que, agora, apenas o olham!..

A comer é que agente se entende...

"Até ao final do mês, a CIM Região de Coimbra tem de apresentar o dossier de candidatura ao Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo (IGCAT), que ontem esteve representado na sessão de assinatura do protocolo pela presidente Diane Dodd.
A aceitação da candidatura (ou não) será anunciada entre outubro e novembro, em Bruxelas, durante a Semana Europeia das Cidades e Regiões, depois de realizadas as peritagens exigidas pelo IGCAT às iniciativas que vão ser apresentadas.
“Achamos que temos condições para responder a este desafio. A região, pelas suas condições e caraterísticas, responde a vários níveis”, disse o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, João Ataíde, na sessão de assinatura, que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.
O autarca da Figueira da Foz reiterou que a região tem “caraterísticas muito próprias para este desafio” devido à sua diversidade, que percorre o litoral ao interior, destacando o peixe, ao cabrito, passando pela chanfana e lampantana e doces conventuais.
“Somos uma região que organiza muitos festivais à volta da gastronomia e saúde, com uma tradição e uma cultura muito arreigada aos costumes das suas terras”, frisou João Ataíde."

Via Notícias de Coimbra