quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Para - e pela - memória futura

𝐎 𝐃𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐓𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐨 
𝗨𝗺 𝗽𝗲𝗾𝘂𝗲𝗻𝗼 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝗼𝗻𝗵𝗼𝘀 𝗲𝗻𝗼𝗿𝗺𝗲𝘀, 𝗮̀ 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗹𝗶𝗱𝗼 

Encontra-se já à venda, na Biblioteca e Museu Municipais, a mais recente edição municipal. 
“O Dia de Todos os Sonhos do Mundo”, da autoria do blogger e ex-jornalista António Agostinho, é uma reflexão sobre a Revolução dos Cravos, a partir da experiência de vida do Autor, antes e depois de 1974, e insere-se nas comemorações dos 50 anos daquele “dia inicial inteiro e limpo”. 

"Em 2024, 50 anos depois de Abril, a criança protagonista desta história, agora com 70 anos, quer acreditar que não é o 25 de Abril que está em causa. A seu ver, o que está em causa é o retrocesso de quase todos os valores de Abril. Em nome de um economicismo balofo que despreza as pessoas, estão a descaracterizar tudo o que de positivo, a nível social e laboral, foi conquistado nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Assiste-se ao esvaziamento de conquistas fundamentais da revolução, como o SNS e o direito à educação e à habitação."

Nota de rodapé.
As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril atingiram uma amplitude, tiveram uma participação e revestiram-se de um alto significado que se impõe sublinhar. Refiro-me ao conjunto das comemorações já concretizadas – e muitas mais há em curso. 
Quer a nível nacional, quer a nível local – estas, menos visíveis nos media, foram (são) imensas por todo o país, em particular por iniciativa das autarquias.
Como é o caso da Figueira da Foz, que tem um prograa que se vai estender durante um ano.

Para todos, e cada um de nós, as memórias são diferentes.
Cada um de nós tem muitas memórias. 
Todas essas memória constituem a história e reforçam as raízes de um País, de uma Cidade e de uma Aldeia.
Um País, uma Cidade e uma Aldeia, tem também muitas memórias.
Cada um de nós, tem muitas memórias.
A partir de hoje com a divulgação pública desta  pequena publicação, muitas das minhas memórias ficam diluídas na memória colectiva de quem a ler.
Há memórias individuais, que ao tornarem-se memórias colectivas podem contribuir para partilharmos com alguns experiências que nos ajudam a perceber de onde viemos e que somos.

Sem comentários: