Daqui a um ano (...e um ano passsa tão rapidamente...) já saberemos quem será o presidente de câmara da Figueira para os quatros anos a seguir a setembro de 2025.
No país em que já acreditei piamente, o poder local era a grande conquista da democracia. Depois, com o passar dos anos, fui verificando que os eleitores escolhiam mal os seus autarcas.
No país em que já acreditei piamente, o poder local era a grande conquista da democracia. Depois, com o passar dos anos, fui verificando que os eleitores escolhiam mal os seus autarcas.
Fátima Felgueiras. Imagem daqui |
E ainda temos o Isaltino de Morais.
À medida que o idealismo ia ficando pelo caminho, dei conta de várias poucas pouca-vergonhas pré-eleitorais: passeios oferecidos aos velhotes, toneladas de pólvora queimadas em festas populares abrilhantadas por musica pimba e grandes festarolas oferecidos pelos candidatos.
Muitas das nossas autarquias são verdadeiras escolas de manipulação eleitoral, recorrendo a métodos e truques próprios de uma qualquer ditadura rasca.
Há pouco tempo assistimos à discussão dos pacotes fiscais a vigorar na Figueira em 2025. Independentemente do presidente de câmara ser Santana Lopes ou outro qualquer, a meu ver, é urgente uma mudança profunda do modelo de financiamento das autarquias, limitando o despesismo e condicionando os investimentos em função das prioridades nacionais, regionais e locais.
Todos nos lembramos na gestão socialista de João Ataíde e Carlos Monteiro das atrocidades urbanísticas cometidas no Cabebedelo e em Buarcos, só porque havia milhões da europa para gastar.
Isto anda tudo ligado. Muitos dos nossos políticos subiram nos seus partidos graças aos apoios locais e regionais.
Portanto, ficaram reféns e credores dos esquemas alimentados pelo poder autárquico.
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